Fanfics Brasil - 27 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 27

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 —Quero você, Dulce. Cheirando a encrenca ou não, não consigo evitar.


 Estava inteiramente grudada nele, sentindo cada pedacinho do seu corpo gostoso.


Eu o beijava como se fosse comê-lo vivo. Minha pele estava úmida e hipersensível, meus seios pareciam mais pesados e receptivos ao toque. Meu clitóris implorava por atenção, pulsando ao ritmo da minha respiração acelerada.


 Sem que eu me desse conta, já estava deitada no sofá. Uckermann estava inclinado sobre mim, com um dos joelhos apoiado no estofamento e o outro pé no chão. O peso da parte superior de seu corpo estava apoiado sobre seu braço esquerdo, enquanto ele agarrava a parte de trás do meu joelho com a mão direita, subindo para a minha coxa em uma carícia firme e possessiva.


 Uckermann expirou com força quando chegou ao ponto em que minha cinta-liga se prendia à parte de cima da meia de seda. Ele desviou o olhar de mim e o direcionou para baixo, puxando minha saia para tirá-la.


 —Minha nossa, Dulce.— Um gemido grave reverberou em seu peito, uma emissão sonora primitiva que fez minha pele inteira se arrepiar. —Sorte do seu chefe que ele é gay.


 De relance, vi a parte inferior do corpo de Uckermann contra o meu, minhas pernas abertas para acolher a amplitude de seus quadris. Meus músculos queimavam de vontade de me encostar toda nele, de apressar o contato que eu desejava desde a primeira vez que o vi.


Baixando um pouco a cabeça, ele atacou minha boca de novo, ferindo um pouco os meus lábios com sua impetuosidade levemente violenta.


 Mas, de um momento para o outro, ele se afastou de mim, ficando em pé imediatamente.


 Eu permaneci lá, ofegante e molhada, pronta e desejosa. Foi quando percebi por que Uckermann havia reagido de maneira tão abrupta.


 Havia alguém atrás dele.   Horrorizada com a súbita intromissão na nossa privacidade, eu me sentei apressadamente no braço do sofá, ajeitando minha saia enquanto isso.


 —... da reunião das duas horas está aqui.


 Precisei de alguns segundos intermináveis de pânico para perceber que Uckermann e eu ainda estávamos sozinhos na sala, que a voz que eu tinha ouvido vinha de um alto-falante.


Uckermann se sentou na outra ponta do sofá, parecendo irritado, com a respiração ofegante. A braguilha da calça ostentava o volume de uma ereção impressionante.


 Apavorada, imaginei com que aparência eu deveria estar. E já tinha passado da hora de voltar ao trabalho.


 —Meu Deus.— Uckermann passou as mãos pelo cabelo. —Estamos no meio do expediente. E na porra do meu escritório!


 Eu me levantei e tentei me recompor.


 —Espere.— Ele veio até mim e levantou minha saia de novo.


 Furiosa com o que quase havia acontecido quando eu deveria estar trabalhando, dei um tapa nas mãos dele.


—Pare com isso. Me deixe.


 —Fique quieta, Dulce—, ele disse com um sorriso, pegando nas mãos a barra da minha blusa de seda preta e a recolocando no lugar, de modo que ficasse ajustada e que os botões formassem de novo um arco perfeito em torno dos seios. Depois ele abaixou minha saia de volta, alisando-a com suas mãos seguras e competentes.


—Prenda direito o cabelo.


 Uckermann vestiu o paletó, acomodando-se dentro dele antes de ajustar a gravata.


Chegamos à porta no mesmo instante e, quando me abaixei para apanhar minha bolsa, ele me acompanhou no mesmo movimento.


 Então pegou meu queixo e fez com que eu olhasse para ele. —Ei—, ele disse com uma voz suave. —Está tudo bem?


 Minha garganta queimava. Eu estava excitada, irritada e morrendo de vergonha.


Nunca tinha perdido a cabeça dessa forma antes. E detestava o fato de isso ter acontecido com ele, um homem cuja noção de intimidade sexual era tão asséptica que me deixava deprimida só de pensar.


 Livrei meu queixo do seu toque.


—Eu pareço estar bem?


 —Você está linda e louca para trepar. Me deixou com tanto tesão que até dói. Estou a ponto de voltar para aquele sofá e fazer você gozar até não aguentar mais.


 —Não dá pra acusar você de não ser direto—, resmunguei, deixando claro que não estava ofendida. Na verdade, a brutalidade do desejo dele era um potente afrodisíaco.


Apanhando a alça da bolsa, eu me pus de pé sobre as pernas bambas. Precisava me afastar dele. E, quando o dia de trabalho terminasse, precisava de um tempo sozinha com uma boa taça de vinho. 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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