Fanfics Brasil - 31 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 31

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 —E aquele zilionário gostoso que quer transar com você? Vai, Dulce. Você está me matando de curiosidade. O que rolou?


 Contei tudo para Christian, claro. Queria sua opinião sobre o assunto. Quando terminei, ele ficou em silêncio. Levantei a cabeça para olhá-lo e o surpreendi mordendo os lábios, com os olhos brilhando.


 —Chris? O que foi?


 —Essa história me deixou excitado.— Ele riu, e o som de sua gargalhada profunda e masculina varreu boa parte da minha irritação para longe. —Ele deve estar muito confuso agora. Eu pagaria um bom dinheiro pra ver a cara dele quando ameaçou dar um tapa na sua bunda.


 —Não acredito que ele disse aquilo.— Só a lembrança da voz de Uckermann ao fazer a ameaça já fez as palmas das minhas mãos ficarem suadas o bastante para deixar uma mancha na taça de vinho. —Vai saber o que mais ele curte...


 —Não tem nada de estranho em gostar de uns tapinhas na bunda. Além disso, ele estava mandando ver no papai-e-mamãe no sofá, então não deve ter nada contra fazer só o básico.— Christian desabou no sofá, com um sorriso radiante iluminando seu lindo rosto. —Você está sendo um grande desafio para um cara que obviamente adora ser desafiado. E ele está disposto a fazer concessões por você, o que com certeza não está acostumado a fazer. Diga logo pra ele o que quer.


 Dividi entre nós o que sobrou do vinho, sentindo-me um pouquinho melhor agora que tinha certa quantidade de álcool nas veias. O que eu queria, afinal? Além do óbvio?


—Somos totalmente incompatíveis.


 —É assim que você chama o que aconteceu naquele sofá?


 —Ah, Christian. Vamos cair na real. Ele me conheceu no saguão do prédio e já foi logo dizendo que queria me comer. Do nada. Até um cara que você conhece num bar e leva pra casa faz mais por merecer do que ele. Ei, como é que você chama? Você vem sempre aqui? Está acompanhada? O que está bebendo? Quer dançar? Você trabalha aqui perto?


 —Tudo bem, tudo bem. Entendi.— Christian deixou a taça sobre a mesa. —Vamos sair. Ir a um bar. Dançar até não aguentar mais. Quem sabe encontrar uns carinhas pra conversar com você.


 —Ou pelo menos me pagar um bebida.


 —Ei, Uckermann ofereceu uma bebida pra você no escritório dele.


 Balancei a cabeça e fiquei de pé.


—Dane-se. Vou tomar um banho e já vamos.


 Eu me joguei na balada como se nunca tivesse feito isso antes. Christian e eu circulamos por todos os clubes noturnos de Tribeca ao East Village, jogando dinheiro fora com taxas de consumação, mas nos divertindo muito. Dancei até meus pés quase não aguentarem, mas consegui segurar firme, e Christian foi o primeiro a reclamar do desconforto das botas.


 Saímos de um clube que tocava tecnopop com a intenção de comprar chinelos em uma farmácia ali perto quando cruzamos com o promotor de um lounge localizado a poucos quarteirões de distância.


 —É um ótimo lugar pra você descansar um pouco os pés—, ele sugeriu, sem o habitual sorriso forçado e entusiasmo exagerado da maioria dos promotores. Suas roupas jeans preto e blusa de gola alta também pareciam ser bem caras, o que me deixou intrigada. E ele não tinha nenhum panfleto ou coisa do tipo. Só me entregou um cartão de visita impresso em um papel chique com letras que capturavam a luz dos letreiros ao nosso redor. Tentei me lembrar de guardá-lo como um modelo interessante para anúncios impressos.


 Uma torrente de pedestres apressados fluía ao nosso redor. Christian teve que espremer os olhos para ler o cartão, pois havia bebido alguns drinques a mais que eu.


—Parece bem legal.


 —Mostre esse cartão na entrada—, instruiu o promotor. —Assim eles não cobram consumação.


 —Legal.— Christian envolveu meu braço com o dele e me arrastou rua afora. —Vamos lá. Em um lugar assim estiloso você pode encontrar um cara que valha a pena.—


 Meus pés estavam quase me matando quando chegamos ao tal lugar, mas parei de reclamar quando vi a porta de entrada. A fila era longa, chegava a virar a esquina. A voz cheia de Amy Winehouse escapava pela porta aberta, assim como alguns clientes bem vestidos que saíam com um sorriso no rosto.


 Como o promotor havia dito, aquele cartão de visita garantiu nossa entrada gratuita e imediata. Fomos levados por uma hostess lindíssima ao andar de cima, a um bar VIP, menos movimentado, com vista para o palco e a pista de dança. Nós nos instalamos perto do mezanino, em uma mesa cercada por dois sofás de veludo em formato de meia-lua. A hostess abriu o menu de bebidas no centro da mesa e anunciou: —Seus drinques são por conta da casa. Tenham uma boa noite.


 —Uau.— Christian assoviou. —A gente se deu bem.


 —Acho que aquele promotor reconheceu você de algum anúncio.


 —Não seria o máximo?— Ele sorriu. —Meu Deus, que noite é essa? Saindo com minha melhor amiga e descobrindo alguém com quem dividir a vida.


 —Hã?


 —Acho que estou decidido a ir em frente com Trey.


 Fiquei feliz. Era como se eu tivesse esperado a vida inteira para que aparecesse alguém que tratasse Chris como ele merecia.


—E vocês já conversaram sobre isso?


 —Não, mas acho que ele não faria nenhuma objeção a respeito.— Christian encolheu os ombros e alisou sua camiseta toda rasgada. Com a calça de couro preta e os braceletes com pontas afiadas, dava a ele uma aparência sexy e indomável. —Acho que ele está tentando entender nossa relação primeiro. Ficou todo surpreso quando eu disse que morava com uma mulher e tinha vindo do outro lado do país só pra ficar perto de você. Ele tem medo de que eu seja bi e esteja apaixonado por você. É por isso que eu quis que vocês se conhecessem, para que ele visse como a gente interage.


 —Sinto muito, Christian. Vou tentar tornar as coisas mais fáceis pra ele.


 —A culpa não é sua. Não se preocupe. Se for pra dar certo, vai dar.


 Tudo isso não foi capaz de fazer com que eu me sentisse melhor. Eu queria encontrar uma maneira de ajudar.


 Dois caras pararam ao lado da nossa mesa.


—Tudo bem se a gente sentar aqui?—, perguntou o mais alto.


 Olhei para Christian, e depois de volta para os dois. Pareciam irmãos, e eram muito bonitos. Sorridentes e confiantes, tinham uma postura relaxada e descontraída.


 Eu estava quase dizendo —É claro— quando senti uma mão quente apertando com firmeza meu ombro descoberto.


—Ela está comigo.



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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