Fanfics Brasil - 36 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 36

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 Um carro preto com Clancy ao volante parou no meio-fio. Paulo abriu a porta de trás e nós embarcamos, soltando um grito ao encontrar uma caixa de chocolates finos no assento. Depois de nos despedir de Paulo com um aceno, nós nos recostamos no banco e partimos para a ação, dando pequenas mordidas naquelas trufas feitas para serem saboreadas aos poucos.


 Clancy nos levou diretamente ao Perrini’s, onde o relaxamento começava a partir do momento em que se punha o pé na soleira da porta. Cruzar aquela entrada era como tirar umas férias do restante do mundo. Todas as portas, adornadas com arcadas, eram emolduradas por pedaços de seda de uma cor viva, e almofadas cravejadas de joias eram usadas na decoração de divãs elegantes e poltronas largas e confortáveis.


 Pássaros trinavam em suas gaiolas suspensas e vasos de plantas preenchiam todos os cantos com suas folhagens frondosas. Pequenas fontes decorativas propiciavam o som constante de água corrente, enquanto a música executada em instrumentos de cordas chegava através de alto-falantes cuidadosamente escondidos. O ar recendia a uma mistura exótica de especiarias e fragrâncias, fazendo com que eu me sentisse em um conto de As mil e uma noites.


 A coisa toda estava a um passo de se tornar exagerada e cafona, mas jamais cruzava essa linha. O Perrini’s era exótico e luxuoso, e oferecia um tratamento de primeira a quem tinha dinheiro para pagar por isso. Como minha mãe, que tinha acabado de sair de uma banheira de leite com mel quando chegamos.


 Examinei as opções de tratamentos disponíveis, deixando de lado o habitual mulher guerreira em benefício do  mimo apaixonado. Eu já tinha me depilado uma semana antes, mas o restante do tratamento feito para torná-la sexualmente irresistível, parecia ser exatamente o que eu precisava.


 Só voltei a raciocinar normalmente quando ouvi Christian perguntar da cadeira ao meu lado:


 —Senhora Stanton, já ouviu falar de Christopher Uckermann?


 Olhei feio para ele, que sabia muito bem que minha mãe ficaria maluca caso ouvisse alguma notícia sobre minhas relações amorosas — embora, nesse caso, não se tratasse exatamente de amor.


 Minha mãe, sentada em uma cadeira do meu outro lado, inclinou-se para a frente com a habitual empolgação juvenil com que falava sobre homens ricos e bonitos.


—É claro, eu o conheço. É um dos homens mais ricos do mundo. Número vinte e cinco na lista da Forbes, se bem me lembro. Um jovem muito determinado, é claro, e um doador generoso para diversas instituições de caridade que eu ajudo. E tem fama de ser mulherengo.


 —Azar o meu.— Christian sorriu e ignorou o modo como eu sacudia a cabeça violentamente. —Mas seria um caso perdido, de qualquer forma, porque ele está muito a fim de Dulce.


 —Dulce! Não acredito que você não disse nada. Como pôde esconder uma coisa dessas de mim?


 Olhei para minha mãe, cujo rosto bem cuidado parecia jovem, sem rugas, e muito parecido com o meu. Não havia como negar que éramos mãe e filha, o que já ficava claro pelo sobrenome. A única concessão que ela fez ao meu pai foi me dar o mesmo nome da mãe dele.


 —Não tem nada pra falar—, insisti. —Somos apenas... amigos.


 —Mas não precisa ser assim—, disse Blanca , com um olhar calculista que me deixou assustada. —Não sei como fui esquecer que vocês trabalham no mesmo prédio. Tenho certeza de que ele ficou encantado assim que pôs os olhos em você. Apesar de dizerem que ele prefere as loiras... Humm... Enfim. Ele também é conhecido pelo bom gosto. Obviamente isso falou mais alto no seu caso.


 —Não é nada disso. Por favor, não comece. Você vai me fazer passar vergonha.


 —Que bobagem. Se tem alguém que entende de homens aqui, esse alguém sou eu.


Encolhi os ombros. Quando minha massagem começou, eu estava precisando dela mais do que nunca. Deitei na maca e fechei os olhos, planejando tirar um cochilo a fim de me preparar para a longa noite que viria.


 Como toda mulher, adoro me arrumar e ficar bonita, mas eventos beneficentes davam muito trabalho. Jogar conversa fora era uma coisa cansativa, sorrir sem parar era um saco, e conversar sobre negócios com pessoas que eu não conhecia era um tédio. Se esse tipo de interação social não fosse bom para Christian, eu compraria uma boa briga para não ter de participar.  Suspirei. A quem estava tentando enganar? Eu acabaria indo de qualquer jeito.


Minha mãe e Stanton ajudavam instituições que cuidavam de crianças vítimas de abuso porque era uma coisa importante para mim. Comparecer a um ou outro evento pomposo era um preço pequeno a pagar em troca disso.


 Respirando fundo, tentei relaxar. Eu me programei para ligar para meu pai quando chegasse em casa e pensei em um bilhete de agradecimento para mandar a Christopher pela garrafinha que curou minha ressaca. Eu até poderia enviar um e-mail para o endereço que estava no cartão de visitas que ele me deu, mas seria uma deselegância. Além disso, eu não sabia se ele mesmo lia seus e-mails ou delegava essa tarefa a alguém.


 Ligaria para ele quando chegasse em casa. Por que não? Foi o que ele pediu — ou melhor, mandou; estava escrito com todas as letras no cartão de visitas. E eu poderia ouvir aquela voz cheia de luxúria de novo.


 A porta se abriu e a massagista entrou.


—Olá, Dulce. Está pronta?


 Não exatamente. Mas estava quase lá.


 Depois de passar várias horas agradabilíssimas no spa, minha mãe e Chris me deixaram no apartamento e saíram à procura de abotoaduras novas para Stanton. Aproveitei esse tempo livre para ligar para Christopher. Mesmo estando sozinha, tive que digitar o número dele várias vezes antes de enfim tomar coragem para completar a ligação.


 Ele atendeu ao primeiro toque.


—Dulce.


 Fiquei surpresa por Christopher saber quem era, e confusa por alguns instantes. Por que ele tinha meu número na lista de contatos?


—Hã... Oi, Christopher.


 —Estou aí perto. Avise na portaria que estou chegando.


 —Quê?— Parecia que eu havia perdido uma parte da conversa. —Chegando aonde?


 —Na sua casa. Estou virando a esquina. Avise a portaria, Dulce.


 


 *** Por hoje é só meninas... tenho que dormir... amanhã eu posto mais !!!***


 



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Autor(a): xX Paty Xx

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 Christopher desligou e eu fiquei olhando para o telefone, tentando assimilar o fato de que em poucos momentos estaria novamente com ele. Um tanto desorientada, fui até o interfone e avisei na portaria que estava à espera dele, que chegou ainda enquanto eu falava. Poucos instantes depois, Christopher estava à minha porta.  Foi quando eu lembre ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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