Fanfics Brasil - 41 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 41

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Saí do quarto e caminhei pelo corredor até a sala. Parei um pouco na porta, com o olhar vidrado nas costas de Christopher, que olhava a cidade pela janela. Minha pulsação acelerou. Seu reflexo no vidro revelava uma expressão contemplativa. Seus olhos estavam perdidos, e ele tinha um sorriso nos lábios. Os braços cruzados revelavam certo desconforto, como se ele estivesse fora de seu habitat natural. Parecia distante e distraído, um homem irremediavelmente solitário.


 Ele sentiu minha presença, ou então meu desejo. Deu meia-volta, mas permaneceu imóvel. Aproveitei a oportunidade para examiná-lo por inteiro, percorrendo todo o seu corpo com os olhos. Ele tinha toda a aparência de um poderoso magnata. Era de uma beleza tão sensual que eu sentia meus olhos queimarem só de olhar para ele. A cascata de cabelos loiros que se espalhava ao redor de seu rosto fez meus dedos se flexionarem de vontade de tocá-la. E o modo como ele me olhava... meu coração disparou.


 —Dulce.— Ele veio até mim com seu andar gracioso e determinado. Pegou minha mão e levou até a boca. Seu olhar era intenso — intensamente ardoroso, intensamente compenetrado.


 O toque dos lábios contra minha pele fez um arrepio se espalhar por meu braço e despertou lembranças daquela boca pecaminosa em outras partes do meu corpo. Fiquei instantaneamente excitada:


—Oi


 Seus olhos brilharam de contentamento.


—Oi. Você está linda. Mal posso esperar para exibir você por aí.


 Soltei um suspiro de satisfação ao ouvir aquele elogio.


—Espero que consiga fazer jus a você.


 Ele franziu levemente as sobrancelhas.


—Já está pronta pra ir?


 Christian apareceu atrás de mim, trazendo meu xale de veludo preto e minhas luvas longas.


—Está tudo aqui. O gloss está na bolsa.


 —Você é o máximo, Chris.


 Ele piscou para mim — uma indicação de que havia visto as camisinhas que eu guardara em um compartimento interno da bolsa.


 —Vou descer com vocês.


 Christopher pegou o xale das mãos de Christian e o deitou sobre meus ombros. Quando começou a tirar os cabelos que haviam ficado sob ele, o toque de sua mão no meu pescoço me deixou tão distraída que mal notei que Christian estava me ajudando a colocar as luvas.


 A descida de elevador até o saguão foi um exercício de sobrevivência a uma tensão sexual aguda. Não que Christian tenha percebido. Ele estava à minha esquerda, assoviando com as mãos nos bolsos. Christopher, por outro lado, exercia uma tremenda força sobre mim do lado oposto. Apesar de ele não ter se mexido nem emitido nenhum som, eu era capaz de sentir a excitação que irradiava de seu corpo. Sentia na minha pele a atração magnética que havia entre nós e comecei a ofegar. Foi um alívio quando a porta abriu e nos libertou daquele espaço fechado.


 Duas mulheres esperavam para subir. Ficaram de queixo caído quando viram Christopher e Christian, o que me deixou contente e me fez sorrir.


 —Senhoras—, Christian cumprimentou, com um sorriso que era quase uma covardia. Dava para ver os neurônios delas entrando em parafuso.


 Christopher, por sua vez, fez apenas um breve aceno e me conduziu para fora com a mão na base da minha coluna, pele contra pele. Um contato que produziu eletricidade, fazendo meu corpo inteiro ser invadido por uma onda de calor.


 Apertei a mão de Christian.


—Reserve uma dança pra mim.


 —Sempre. Até daqui a pouco.


 Uma limusine estava esperando na esquina, e o motorista abriu a porta assim que eu e Christopher saímos. Deslizei pelo banco para me sentar do outro lado e ajeitei o vestido.


Quando Christopher se acomodou a meu lado e a porta se fechou, pude perceber como ele cheirava bem. Inspirei profundamente, dizendo a mim mesma para relaxar e desfrutar da companhia. Ele pegou minha mão e começou a percorrê-la com os dedos, e esse simples toque despertou em mim uma luxúria furiosa. Dispensei o xale — estava quente demais para usá-lo.


 —Dulce.— Ele acionou um botão e o vidro escuro atrás do motorista começou a subir.


Um instante depois eu estava no colo dele, e sua boca estava grudada na minha, beijando-me furiosamente.


 Fiz então o que estava com vontade de fazer desde que o vi em pé na minha sala: enfiei as mãos entre seus cabelos e retribuí o beijo. Eu adorava o jeito como ele me beijava — como se fosse uma necessidade, como se ele fosse enlouquecer se não o fizesse, como se não aguentasse mais esperar. Chupei sua língua e percebi que ele gostava disso, e que eu gostava disso, o que me fez desejar chupá-lo em outro lugar com a mesma volúpia.


 Quando suas mãos deslizaram sobre minhas costas nuas soltei um gemido, sentindo as pontadas de sua ereção contra o quadril. Eu me ajeitei para montar sobre ele, tirando o vestido do caminho e agradecendo mentalmente à minha mãe por ter escolhido uma roupa com uma abertura tão conveniente. Com os joelhos apoiados dos dois lados de seus quadris, lancei minhas mãos sobre seus ombros e tornei o beijo ainda mais profundo.


Lambi sua boca, mordi de leve seu lábio inferior, acariciei sua língua com a minha...  Christopher me agarrou pela cintura e me tirou dali. Ele se inclinou para trás no acento,


com o pescoço curvado para ver bem meu rosto e meu peito ofegante.


—O que você está fazendo comigo?


 Percorri seu peito com a mão, dentro da camisa, sentindo a rigidez implacável de sua massa corporal. Meus dedos acompanharam o contorno dos músculos de seu abdome, formulando na minha mente a imagem dele sem roupa.


—Estou tocando você. Me aproveitando de você. Eu quero você, Christopher.


 Ele agarrou meus pulsos, detendo meus movimentos.


—Mais tarde. Estamos no meio da rua.


 —Não dá pra ver a gente.


 —Não importa. Não é hora nem lugar de começar uma coisa que só vamos poder terminar daqui a várias horas. Já estou enlouquecendo com o que aconteceu hoje à tarde.


 —Então vamos acabar logo com isso.


 Seu aperto se intensificou, tornando-se doloroso.


 —Não podemos fazer isso aqui.


 —Por que não?— Foi quando um pensamento surpreendente me ocorreu. —Você nunca transou numa limusine?


 —Não.— Ele cerrou os dentes. —Você já?


 Olhei para o outro lado sem responder, e vi a massa de carros e pedestres em torno de nós. Estávamos a poucos centímetros de centenas de pessoas, mas o vidro escuro nos escondia de seus olhares, o que atiçava minha ousadia. Eu queria dar prazer a ele. Queria saber se era capaz de me aproximar de Christopher Uckermann, e não havia nada impedindo isso além dele.


 Avancei com os quadris para cima dele, esfregando-me em toda a extensão de seu membro duro. Sua respiração sibilava por entre os dentes cerrados.



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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