Fanfics Brasil - 51 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 51

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—Ela pode ser um problema pra mim—, repeti. Não queria deixar o assunto morrer.


 —Ela não vai ser um problema. Vou falar com ela.


 Detestei a ideia de que ele falasse com ela, porque me deixou morta de ciúmes.


Achei melhor deixar isso bem claro logo de início.


—Christopher...


 —Sim?— Ele já havia terminado o sanduíche e estava comendo as batatas.


 —Sou muito ciumenta. Isso me tira do sério.— Remexi minhas batatas. —Talvez você queira pensar a respeito. Está mesmo disposto a lidar com uma pessoa com problemas de autoestima como eu? Foi uma das coisas que me fez pensar duas vezes antes de ficar com você. Eu sabia que ficaria maluca vendo a mulherada babando por você, sem poder fazer nada a respeito.


 —Agora você tem o direito de fazer algo a respeito.


—Você não está me levando a sério.— Balancei a cabeça e dei outra mordida no sanduíche.


 —Nunca falei tão sério na minha vida.— Inclinando-se para a frente, Christopher passou a ponta do dedo no canto da minha boca, depois lambeu o restinho de molho que tirou de lá.


—Você não é a única possessiva aqui. Eu também vigio bem de perto o que é meu.


 Disso eu não duvidei nem por um segundo.


 Dei outra mordida e comecei a pensar na noite que teria pela frente. Estava ansiosa.


Absurdamente. Estava louca para ver Christopher sem roupa. Louca para passar minha boca pelo corpo inteiro dele. Louca para ter outra chance de fazê-lo perder a cabeça. Eu estava quase desesperada para senti-lo em cima de mim, avançando contra mim, entrando bem fundo dentro de mim...


 —Continue pensando nisso—, ele disse asperamente, —e vai se atrasar de novo.


 Olhei para ele com uma expressão de surpresa.


—Como você sabe o que estou pensando?


 —Você fica com essa cara quando está com tesão. Quero ver você assim sempre que possível.— Christopher pôs a tampa sobre sua bandeja e se levantou, sacando do bolso um cartão de visitas e colocando na minha frente. Dava para ver que tinha o número do celular e da casa dele escritos à mão. —É uma coisa meio banal pra se dizer depois do que acabamos de conversar, mas preciso do número do seu celular.


 —Ah.— Meus pensamentos foram arrancados das imediações da cama. —Preciso comprar um primeiro. Está na minha lista.


 —O que aconteceu com o que você estava usando na semana passada?


 Franzi o rosto.


—Minha mãe estava usando para rastrear minha movimentação pela cidade. Ela é do tipo... superprotetora.


 —Entendo.— Ele acariciou meu rosto com as costas da mão. —Era disso que você estava falando quando disse que sua mãe vivia te espionando.


 —Infelizmente.


 —Muito bem, então. Cuidamos da questão do telefone antes de ir à academia. É importante para sua segurança. E eu quero poder ligar pra você sempre que quiser.


 Deixei de lado a parte do sanduíche que não conseguiria comer e limpei as mãos e a boca.


—Estava uma delícia. Obrigada.


 —O prazer foi todo meu.— Ele se inclinou e me deu um beijo de leve. —Vai precisar usar o banheiro?


 —Vou. Preciso da minha escova de dentes, que está na bolsa.


 Poucos minutos depois, eu estava em um lavabo escondido atrás de uma porta que se incorporava perfeitamente ao revestimento de mogno que havia na parede atrás dos monitores de tela plana. Escovamos os dentes lado a lado diante da pia dupla, olhando nos olhos um do outro pelo espelho. Era uma coisa absolutamente corriqueira, normal, e ainda assim parecíamos felicíssimos.


 —Desço com você até lá—, ele disse ao cruzar o escritório até o cabide.


 Eu o segui, mas parei ao passar por sua mesa. Fui até ela e apontei para o espaço vazio diante da cadeira.


—É aqui que você passa a maior parte do dia?


 —É.— Ele vestiu o paletó. Estava tão elegante que dava vontade de morder.


 Em vez disso, pulei em cima da mesa. De acordo com o relógio, eu ainda tinha


cinco minutos. Era o tempo de voltar à minha mesa, mas ainda assim... Não resisti à tentação de exercitar meus direitos recém-adquiridos. Apontei para a cadeira.


—Sente-se aí.


 Ele pareceu surpreso, mas obedeceu sem discutir e se instalou tranquilamente no assento.


 Eu abri as pernas.


—Mais perto.


 Ele veio deslizando com a cadeira, preenchendo o espaço entre as minhas coxas, lançou os braços em torno dos meus quadris e olhou para mim.


—Muito em breve, Dulce, vou comer você bem aqui.


 —Agora eu só quero um beijo—, murmurei, inclinando-me para alcançar sua boca.


Apoiando as mãos nos ombros dele para me equilibrar, passei a língua pelos seus lábios abertos; depois a pus para dentro e o provoquei bem de levinho.


 Gemendo, ele me deu um beijo profundo, devorando minha boca de uma maneira que me deixou toda molhada.


 —Muito em breve—, repeti com a boca colada à dele, —vou me agachar aqui e chupar você bem gostoso. Talvez até quando você estiver no telefone, brincando de ganhar dinheiro que nem no Banco Imobiliário. E você, senhor Uckermann, vai passar pelo início e ganhar duzentas pratas.


 Ele sorriu, com a boca encostada na minha.


 —Já sei aonde está querendo chegar. Você vai me fazer perder a cabeça em tudo quanto é lugar com esse seu corpo todo durinho e sexy.


 —Está reclamando?


 —Meu anjo, eu estou é com água na boca.


 Eu ri daquele tratamento carinhoso, apesar de ter achado fofo.


 —Meu anjo?


 Ele concordou baixinho com um gemido e me beijou.


 Mal podia acreditar na diferença que aquela hora a sós tinha feito. Deixei o escritório de Christopher em um estado muito diferente daquele em que tinha entrado. O toque de sua mão na parte inferior das minhas costas fez meu corpo tinir de excitação na saída, algo bem diferente do sofrimento da minha chegada até ali.


 Acenei para Scott e sorri alegremente para a recepcionista de cara fechada.


 —Acho que ela não gosta de mim—, falei para Christopher enquanto esperávamos o elevador.


 —Quem?


 —Sua recepcionista.


 Ele se virou para lá, e a ruivinha abriu um sorriso radiante para ele.


 —Olha só—, murmurei. —De você ela gosta.


 —Eu pago o salário dela.


 Eu sorri. —Sim, tenho certeza de que é só isso. Não tem nada a ver com o fato de você ser o homem mais sexy do planeta.


 —É isso que eu sou então?— Ele me prensou na parede e me fuzilou com um olhar de desejo.


 Pus as mãos sobre seu abdome, lambendo seu lábio inferior para sentir seus músculos se enrijecerem ao meu toque.


 —Foi só uma observação.


 —Eu gosto de você.— Com as mãos espalmadas nas paredes de ambos os lados da minha cabeça, ele baixou a cabeça dele até a minha boca e me beijou com carinho.


 —Eu também gosto de você. Aliás, você sabe que está no trabalho, não é?


 —Qual é a graça de ser o chefe se você não puder fazer o que quiser?


 —Humm.


 Quando o elevador chegou, agachei-me para passar sob seu braço e entrei. Ele partiu no meu encalço e me cercou como um predador, posicionando-se atrás de mim para me puxar para junto dele. Suas mãos me pegaram na altura dos bolsos da frente e se espalharam pelos ossos dos meus quadris, agarrando-me bem firme. O calor do seu toque, tão próximo de onde eu gostaria que ele estivesse, era uma espécie de tortura. Em retaliação, esfreguei minha bunda nele, e sorri quando ele ficou sem fôlego e de pa.u duro.


 —Comporte-se—, ele advertiu. —Tenho uma reunião em quinze minutos.


 —Você vai pensar em mim quando estiver na sua mesa?


 —Com certeza. E você tem que pensar em mim quando estiver na sua. É uma ordem, senhorita Saviñón.


 Deitei a cabeça no peito dele. Estava adorando aquele tom autoritário.


—Não poderia ser de outro jeito, senhor Uckermann, já que penso em você aonde quer que eu vá.


 Ele saiu junto comigo no vigésimo andar. —Obrigado pelo almoço.—


 —Acho que eu é que deveria agradecer.— Eu me afastei. —Vejo você depois, Loiro Perigoso.


 Suas sobrancelhas se ergueram quando ouviu o apelido que inventei para ele.


—Às cinco horas. Não me faça esperar.



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Autor(a): xX Paty Xx

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 Um dos elevadores à esquerda chegou. Maite saltou e Christopher subiu, com o olhar vidrado em mim até as portas se fecharem.  —Uau—, ela comentou. —Você se deu bem. Estou verde de inveja.  Eu não tinha nada a dizer a respeito. Era muito recente, estava com medo de abrir a boca e azedar tudo. No fundo, eu sabia q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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