Fanfics Brasil - 600 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 600

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Soltando o ar com força, eu me endireitei na cadeira.


 ̶ Não sou a pessoa certa para falar sobre relacionamentos. Não tenho a menor ideia de como funcionam. Estou indo aos trancos e barrancos, rezando para não estragar tudo e contando sempre com a paciência e a compreensão de Dulce. ̶


 ̶ Você está mesmo apaixonado por ela. ̶


Ela estava olhando para a colagem de fotos na parede. Era doloroso, às vezes, olhar para aquelas imagens da minha mulher. Queria reviver cada momento. Acumular cada segundo que tinha vivido a seu lado. Detestava ver o tempo passar tão rápido, e a incerteza do futuro.


 ̶ Sim ̶ , murmurei. Perdoaria qualquer coisa em Dulce. Não havia nada que pudesse fazer ou dizer para nos separar, porque eu não conseguia viver sem ela.


 ̶ Fico contente por você, Christopher. ̶  Anahi sorriu para mim quando olhei para ela.


 ̶ Obrigado. ̶  A preocupação em seus olhos permanecia, assim como sua inquietação. Eu queria resolver os problemas que a estavam perturbando,mas não sabia como.


 ̶ Você pode falar com mamãe? ̶ , ela sugeriu.


 ̶ Não agora, claro. Mas amanhã? Quem sabe não consegue descobrir o que está acontecendo? ̶


Hesitei por um momento, ciente de que uma conversa com nossa mãe seria certamente improdutiva.


  ̶ Vou tentar. ̶


Anahi olhou para as unhas.


  ̶ Você não gosta muito dela, né? ̶


Refletindo com cautela antes de responder, falei:


 ̶ Somos muito diferentes ̶ .


 ̶ Eu entendo. Parece que ela tem uma espécie bizarra de TOC quando o assunto é a família. Todo mundo precisa ser de determinado jeito, ou pelo menos fingir que é. Ela se preocupa demais com o que os outros pensam. Vi um filme antigo outro dia que me fez lembrar dela. Gente como a gente. Já viu?


 ̶ Não, nunca vi. ̶


 ̶ Deveria ver. É com o pai do Kiefer Sutherland e mais uma galera. É bem triste, mas a história é boa. ̶


 ̶ Vou procurar. ̶  Sentindo-me compelido a explicar o comportamento da nossa mãe, fiz o melhor que podia.  ̶ O que ela teve que enfrentar quando meu pai morreu… Foi brutal. Ela se fechou em si mesma depois disso, acho. ̶


 ̶ Uma amiga dela disse que era diferente antes. Quando casou com seu pai. ̶


Deixei de lado meu café frio.


 ̶ Tenho outra lembrança dela nessa época. ̶


 ̶ Melhor? ̶


 ̶ Isso é relativo. Ela era mais… espontânea.Despreocupada. ̶


Anahi esfregou a boca com os dedos.


 ̶ Você acha que foi isso que acabou com ela? Perder seu pai? ̶


Senti um aperto no peito.


  ̶ Ela mudou ̶ , respondi baixinho.  ̶ Só não sei quanto. ̶


 ̶ Argh. ̶  Ela se sentou, tentando espantar a melancolia.  ̶ Você vai ficar acordado mais um tempo? ̶


 ̶ Provavelmente a noite toda. ̶


 ̶ Quer ver aquele filme comigo? ̶


Essa sugestão me pegou de surpresa. E me agradou.


 ̶ Depende. Você não pode ficar contando o que acontece. Nada de spoilers. ̶


Anahi me encarou.


 ̶ Eu já disse que é uma história triste. Se quiser uma história de amor, ela está


dormindo lá no fim do corredor. ̶


Abri um sorriso, levantei e saí da cadeira.


 ̶ Você encontra o filme, eu pego o refrigerante. ̶


 ̶ Uma cerveja cairia bem. ̶


 ̶ Não na minha casa. ̶


Ela ficou de pé com um sorriso.


 ̶ Tudo bem, tudo bem. Um vinho, então. ̶


 ̶ Pede de novo daqui a alguns anos. ̶


 ̶ Até lá vocês já vão ter até filhos. Não vai ter a mesma graça. ̶


Detive o passo, acometido por um pânico que me fez suar. A ideia de ter um filho com Dulce era ao mesmo tempo empolgante e assustadora. Não era seguro para minha esposa morar comigo. Como poderia ser seguro para uma criança? Anahi deu risada.


  ̶ Puta merda, você precisava ver sua cara! Um caso clássico de pânico de solteirão. Ninguém contou para você? Primeiro vem o amor, depois o casamento, depois os filhos. ̶


 ̶ Para com isso, se não quiser que te mande para a cama. ̶


Ela riu ainda mais e me pegou pelo braço.


 ̶ Você é muito engraçado. Sério mesmo. Só estou provocando, não precisa ficar nervoso comigo. Já tem gente demais na família assim. ̶


Queria que meu coração batesse um pouco mais devagar.


 ̶ De repente você pode beber alguma coisa ̶ , ela sugeriu.


 ̶ Acho que vou mesmo ̶ , murmurei.


 ̶ Preciso dar os parabéns para a Dulce por ter colocado uma aliança no seu dedo. Você teve um ataque de pânico antes de fazer o pedido também? ̶


 ̶ Fica quieta, Anahi. ̶


Ela apoiou a cabeça no meu ombro e deu uma risadinha enquanto saíamos do escritório.


O sol já estava no céu fazia duas horas quando fui para a cama. Tirei a roupa em silêncio, observando o volume sob as cobertas, que era o corpo da minha


mulher.


Dulce estava toda encolhida, coberta quase por inteiro, a não ser pelas mechas reluzentes de seus cabelos sobre o travesseiro. Minha mente logo se deu conta do motivo: ela estava sem roupa.


Minha. Toda minha.


Era muito ruim ter que dormir sem ela. E eu sabia que Dulce também não gostava.


Levantando a beirada das cobertas, deitei-me com ela, que soltou um gemidinho e rolou na minha direção, ajeitando seu corpo quente para me abraçar.


Fiquei excitado na hora. O desejo se espalhou pelo meu corpo, e minha pele formigou com a química sexual, e algo mais. Profundo. Um reconhecimento maravilhoso e assustador. Ela preenchia um vazio dentro de mim que eu nem


sabia que existia. Dulce encostou o rosto no meu pescoço e gemeu baixinho, com as pernas enroscadas nas minhas, passando as mãos pelas minhas costas.


 ̶ Todo durinho e gostosinho ̶ , murmurou.


 ̶ Todo mesmo ̶ , confirmei, agarrando sua bunda e puxando-a para junto da minha ereção. Seus ombros estremeceram com uma risadinha silenciosa.


 ̶ Vamos ter que fazer silêncio. ̶


 ̶ Eu tapo sua boca. ̶


 ̶ A minha? ̶  Ela mordeu meu pescoço.  ̶ O escandaloso aqui é você. ̶


Dulce não estava errada. Por mais excitado e impaciente que ficasse quando estava com tesão, nunca tinha sido escandaloso… até conhecê-la. Era uma luta manter a discrição quando preciso. Ela era gostosa demais, e eu me empolgava.


 ̶ Então vamos bem devagar ̶ , murmurei, passando as mãos avidamente por sua pele sedosa.


 ̶ Anahi ainda vai dormir durante horas, não tem pressa. ̶


 ̶ Horas, é? ̶  Dando risada, ela se deitou de barriga para baixo, estendendo a mão para o criadomudo.  ̶ Exagerado. ̶ 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Fiquei todo tenso enquanto ela pegava umas balinhas de menta, por me lembrar de situações parecidas em que outras mulheres remexiam no criado-mudo em busca de camisinha. Dulce e eu só usamos camisinha duas vezes. Antes dela, eu jamais trepava sem. Evitar a gravidez era algo a que me dedicava com um fervor religioso. Depois disso, sempre confiamos na p& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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