Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
-Nossa, a semana passou voando. Preciso
malhar. Faltei a aulas demais.-
-Você pode lutar comigo amanhã.-
Ela riu. -Ah, é, tá bom.-
-Estou falando sério.- Pensei em Dulce usando
roupas de ginástica, e meu pau reagiu na mesma
hora.
-Não posso lutar com você!-, ela protestou.
-Claro que pode.-
-Você treina há muito tempo. É bom demais.-
-Vamos testar esse seu curso de defesa pessoal,
meu anjo.- Uma ideia que surgira do nada agora
parecia a melhor que eu tivera o dia inteiro. -Quero
saber se é capaz de se virar sozinha, caso precise.-
Ela jamais precisaria, mas eu ficaria mais tranquilo
de saber que podia se esquivar de uma ameaça.
-Tenho coisas do casamento amanhã, mas vou
pensar-, Dulce disse. -Espera aí.-
Ouvi a porta do carro abrir e Dulce cumprimentar o
porteiro. Ela deu oi para a recepcionista, depois
escutei a campainha do elevador, que chegava ao
saguão do prédio.
-Sabe-, ela suspirou, -estou mantendo a pose na
frente de Chris , mas no fundo estou preocupada com
o que vai acontecer com Trey. Se ele acabar tudo,
acho que Chris vai surtar.-
-Ele está pedindo demais-, avisei, ouvindo de
novo a campainha do elevador. -Chris está
basicamente dizendo que tem outra pessoa e ela está
grávida. Quer dizer, ele está dizendo que Trey vai ser
a outra pessoa. Não vejo como alguém poderia
receber bem isso.-
-Eu sei.-
-Estou com o celular. Liga se precisar de mim
para alguma coisa.-
-Sempre preciso de você Acabei de entrar em
casa. Vejo você daqui a pouco. Te amo.-
Será que aquelas palavras iam sempre me deixar
sem fôlego?
Assim que desligamos, notei uma figura familiar
contornar o corredor na direç ao da minha sala.
Quando Mark Garrity chegou àporta aberta, levantei
e caminhei em sua direç ao com a mã estendida.
-Mark, obrigado por reservar um tempo para
falar comigo.-
Ele sorriu e apertou minha mão com firmeza. -Eu
que agradeço, sr. Uckermann. Tem muita gente nesta
cidade —no mundo, na verdade —que faria
qualquer coisa para estar aqui neste momento.-
-Me chama de Christopher, por favor.- Apontei para
o sofá -Como vai Steven?-
-Está ótimo, obrigado. Estou começndo a achar
que ele devia trabalhar como cerimonialista.-
Sorri. -Dul vai começar os preparativos neste fim
de semana.-
Abrindo o paletó Mark puxou um pouco a calça
e sentou no sofá O terno cinzento combinava com a
pele escura e a gravata listrada, criando uma
aparêcia de profissional urbano em ascensã.
-Se Dulce se divertir metade do que Steven está se
divertindo, vã ser os melhores dias da vida dela.-
-Então vou torcer para que não se divirta tanto-,
falei devagar, permanecendo de pé -Queria que
esses preparativos acabassem de vez para o
casamento chegar logo.-
Mark riu.
-Quer beber alguma coisa?-, perguntei.
-Não, estou bem, obrigado.-
-Certo. Então vou direto ao assunto.- Sentei-me.
-Pedi para passar aqui depois do trabalho porque
não seria adequado fazer uma proposta de trabalho
no meio do expediente da Waters Field & Leaman.-
Ele ergueu as sobrancelhas.
Deixei que absorvesse a informaçao ao por um
segundo ou dois e então acrescentei: -As Indútrias
Uckermann têm várias empresas internacionais, com foco
em propriedades, entretenimento e marcas, ou seja,
bens que acreditamos conferir status-.
-Como a vodca Kingsman.-
-Exatamente. Em geral, a parte de publicidade e
marketing é gerenciada pelo pessoal operacional,
mas renovações de marca e ajustes de estratéia são
aprovados aqui. Por causa dessa diversidade de que
falei, estamos sempre projetando estratéias para
fortalecer uma marca ou fazer um rebranding. Acho
que você seria muito útil nesse sentido.-
-Uau.- Mark esfregou a palma das mãs nos
joelhos. -Não sei bem o que estava esperando dessa
reunião , mas você me pegou de surpresa.-
-Pago o dobro do seu saláio atual, para
começar.-
-É uma proposta e tanto.-
-Não gosto de ouvir não.-
Ele abriu um sorriso. -Duvido que ouça essa
palavra com frequência. Então imagino que Dulce
esteja saindo da Waters Field & Leaman?-
-Ela ainda não decidiu.-
-Não?- Mark ergueu as sobrancelhas novamente.
-Se eu deixar a empresa, ela perde o emprego.-
-E ganha outro aqui, claro.- Mantive minhas
respostas tão curtas e enigmáticas quanto possível.
Queria que ele cooperasse e não ficasse fazendo
perguntas de cuja resposta talvez não gostasse.
-Ela está me esperando para tomar uma
decisão?-
-Sua escolha vai ser um catalisador.-
Mark alisou a gravata. -Estou lisonjeado e
animado, mas…-
-Sei que não era uma mudança que estava
planejando agora-, interrompi sutilmente. -Está feliz
no cargo atual e estável. Por isso estou disposto a
garantir seu emprego pelos próximos três anos,
exceto em situações de justa causa. E você vai
receber bônus consideráveis e aumentos anuais.-
Inclinei-me para alcançar o envelope que Scott
havia deixado na mesa e o entreguei a Mark. -Você
vai encontrar todos os detalhes aqui. Leva para casa,
conversa com Steven e me responde na segunda.-
-Na segunda?-
Fiquei de pé. -Imagino que queira comunicar a
Waters Field & Leaman com bastante antecedência e
não tenho problema nenhum com isso, mas preciso
do seu comprometimento o quanto antes.-
Ele pegou o papel e se levantou. -E se eu tiver
alguma dúvida?-
-Pode me ligar. Coloquei meu cartão dentro do
envelope.- Conferi a hora no relógio. -Desculpa.
Tenho outra reunião.-
-Ah, sim, claro.- Mark apertou minha mão.
-Desculpa. Ainda não consegui processar direito.
Mas entendo que se trata de uma grande
oportunidade e fico muito grato.-
-Você é bom no que faz-, respondi, com
sinceridade. -Não teria feito essa proposta se não
fosse. Pensa com calma, depois me diz que aceita.-
Ele riu. -Vou pensar direitinho, e a gente se fala na
segunda.-
Assim que Mark saiu, voltei o olhar para o prédio
que abrigava os escritórios da LanCorp. Daquela
vez, Landon não ia me pegar desprevenido.
-Ela começou a chorar no instante em que você
foi embora.-
Fitei Arnoldo por cima do copo com dois dedos
de uísque. Dei um gole, então perguntei: -Você quer
que eu me sinta culpado?-.
-Não. Nem quero que tenha pena dela. Mas
achei que deveria saber que Fernanda não é uma
pessoa sem coração.-
-Nunca achei que fosse. Só pensei que tivesse
entregado o coração ao marido.-
Arnoldo deu de ombros. Com uma calça jeans
desbotada e uma camisa social branca para dentro
da calça, aberta no colarinho e com as mangas
arregaçadas, ele estava chamando a atenção de
várias mulheres.
O bar estava cheio, mas a área VIP no mezanino
era bem vigiada pelos seguranças, que mantinham
outros fregueses à distância. Arnoldo estava no
mesmo sofá em formato de meia-lua em que Chris
sentara na primeira vez em que encontrei Dulce fora do
Uckermannfire. O lugar estaria para sempre carregado de
memórias dela. Naquela noite eu tinha percebido que
ela ia mudar tudo.
-Você parece cansado-, Arnoldo disse.
-Foi uma semana daquelas.- Percebi o olhar que
ele me lançava. -Não, não é nada com Dulce.-
-Quer conversar?-
-Na verdade, não tenho nada pra falar. Devia ter
sido mais inteligente. Deixei o mundo inteiro ver o
quanto ela significa para mim.-
-Beijos apaixonados na rua, brigas ainda mais
apaixonadas no parque.- Ele riu, piedoso.
-Abri a porta pra ela, e agora todo mundo quer
entrar. Dulce é o jeito mais fácil de me atingir, e todo
mundo sabe disso.-
-Inclusive Brett Kline?-
-Ele não é mais uma questão.-
Arnoldo me avaliou por um instante e deve ter
encontrado o que esperava, porque em seguida
assentiu. -Que bom, cara.-
-É, também acho.- Dei outro gole. -E você? O
que conta de novo?-
Ele dispensou a pergunta com um aceno
descuidado, correndo os olhos pelas mulheres que
dançavam ali perto ao som de uma música da Lana
Del Rey. -O restaurante está indo bem, como você
sabe.-
-É, fico muito feliz. Ultrapassou todas as
projeções.-
-Esta semana, fizemos umas chamadas para a
nova temporada. Quando as propagandas estiverem
no Food Network e os episódios novos começarem,
acho que vai dar uma animada nos negócios.-
-Sempre vou poder dizer que era seu amigo antes
de você ficar famoso.-
Ele riu e brindou comigo quando ergui meu copo.
As coisas tinham voltado ao normal entre nós, o
que apaziguava um pouco a inquietação que eu vinha
sentindo. Não precisava tanto do apoio de Arnoldo
quanto Dulce precisava dos amigos, ou Chris precisava
dela, mas ele era importante para mim. Não era
próximo de muitas pessoas. Reencontrar o ritmo que
havíamos perdido era uma grande vitória numa
semana que parecia uma batalha perdida.
Autor(a): xX Paty Xx
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-Minha nossa-, murmurei, enquanto mastigava um cupcake de chocolate com caramelo. -É divino.- Kristin, a cerimonialista, abriu um sorriso. -É um dos meus preferidos também. Mas espera só até provar o de baunilha. É muito melhor.- -Baunilha melhor que chocolate?- Corri os olhos pelas guloseimas na mesinha de centro. -Imp ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua