Fanfics Brasil - 638 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 638

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-Hum, posso dar uma ideia?- Kristin inclinou-se


 


para a frente para falar. -Acho que pode dar certo,


 


Blanca. Muitas celebridades fazem casamentos


 


íntimos. Um orçamento limitado vai nos ajudar a


 


manter o foco nos detalhes. E, se Christopher e Dul


 


concordarem, podemos selecionar umas fotografias,


 


vender para algumas revistas e reverter o lucro para


 


caridade.-


 


-Gostei da ideia!-, eu disse, embora estivesse


 


pensando como isso ia funcionar com o acordo de


 


exclusividade de quarenta e oito horas que Christopher


 


havia oferecido a Angelique Boyer.


 


Minha mãe parecia consternada. -Sonhei com seu


 


casamento desde o dia em que você nasceu-, ela


 


disse baixinho. -Sempre quis que tivesse um dia de


 


princesa.-


 


-Mãe.- Peguei a mão dela. -Você pode esbanjar


 


na festa, tá legal? Pode fazer o que quiser. Esquece


 


esse negócio de vermelho, pode convidar o mundo


 


inteiro, qualquer coisa. Mas para a cerimônia já não é


 


suficiente que eu tenha encontrado meu príncipe?-


 


Ela apertou minha mão e me olhou com lágrimas


 


nos olhos azuis. -Acho que vou ter que me contentar


 


com isso.-


 


Tinha acabado de sentar no banco traseiro da


 


Mercedes quando meu celular começou a tocar.


 


Peguei o aparelho da bolsa, olhei para a tela e vi que


 


era Trey. Meu estômago se contorceu de leve.


 


Não conseguia tirar da cabeça a imagem de sua


 


expressão arrasada na noite anterior. Ficara


 


escondida na cozinha enquanto, na sala, Chris


 


contava sobre Tatiana e a gravidez. Tinha colocado


 


um ensopado no forno e sentado num banco da


 


cozinha dentro do campo de visão de Chris, lendo um


 


livro no tablet. Mesmo de perfil, dava para ver como


 


Trey recebera a novidade.


 


Ainda assim, ele ficara para o jantar e passara a


 


noite no apartamento, então eu estava torcendo para


 


que as coisas terminassem bem. Pelo menos não


 


tinha simplesmente levantado e ido embora.


 


-Oi, Trey-, respondi. -Como você está?-


 


-Oi, Dulce.- Ele soltou um suspiro pesado. -Não


 


tenho a menor ideia. E você?-


 


-Bem, acabei de sair da casa da minha mãe


 


depois de passar horas falando sobre o casamento.


 


Não foi tão ruim quanto achei que seria, mas poderia


 


ter sido mais tranquilo. O que é normal quando se


 


trata da minha mãe.-


 


-Ah… bom, você deve estar ocupada. Desculpa


 


incomodar.-


 


-Claro que não, Trey. Estou feliz que tenha ligado.


 


Se quiser conversar, estou aqui.-


 


-Será que a gente pode se encontrar? Quando for


 


melhor pra você.-


 


-Que tal agora?-


 


-Sério? Estou numa feira de rua no West Side.


 


Minha irmã me arrastou até aqui, mas estou meio


 


insuportável. Ela foi embora há alguns minutos, e não


 


tenho nada para fazer.-


 


-Posso encontrar você aí.-


 


-Fica entre as ruas 82 e 83, perto da Amsterdam.


 


Só pra você saber, está lotado.-


 


-Certo. Aguenta firme. Já estou chegando.-


 


-Obrigado, Dulce.-


 


Quando desliguei, vi Raúl me olhando pelo


 


retrovisor. -Amsterdam com a 82. O mais rápido que


 


puder.-


 


Ele assentiu.


 


-Obrigada.- Viramos a esquina e olhei pela janela,


 


assimilando a cidade naquela tarde de sábado.


 


O ritmo de Manhattan era mais lento nos fins de


 


semana, as roupas eram mais casuais e havia mais


 


vendedores de rua. Mulheres de sandália e vestidos


 


leves de verão olhavam as vitrines tranquilamente,


 


enquanto homens de bermuda e camiseta


 


caminhavam em grupos, olhando as mulheres e


 


falando sobre o que os homens falam. Donos


 


passeavam com cachorros de todos os tamanhos,


 


enquanto crianças balançavam o pé em carrinhos de


 


bebê ou dormiam. Um casal de idosos vagava de


 


mãos dadas, os dois ainda encantados um com o


 


outro depois de tantos anos de familiaridade.


 


Eu estava ligando para Christopher antes mesmo de


 


perceber.


 


-Meu anjo-, ele atendeu. -Está vindo pra casa?-


 


-Ainda não. Acabei de sair da minha mãe e vou


 


encontrar Trey.-


 


-Quanto tempo vai levar?-


 


-Não sei. Não mais do que uma hora, acho.


 


Espero que ele não me diga que terminou com Chris.-


 


-Como foi com sua mãe?-


 


-Eu disse que a gente vai casar na casa da


 


Carolina do Norte.- Hesitei, -Desculpa. Devia ter


 


perguntado primeiro.-


 


-Acho uma excelente ideia-, a sua voz áspera se


 


imbuindo daquele timbre especial que me dizia que


 


estava comovido.


 


-Ela me perguntou como a gente planeja


 


acomodar todo mundo. Meio que deixei isso por sua


 


conta. A cerimonialista vai ajudar.-


 


-Tudo bem. A gente dá um jeito.-


 


Fui envolvida pelo amor que sentia por ele, como


 


uma onda de calor. -Obrigada.-


 


-Então o pior já passou-, ele disse, compreensivo


 


como sempre.


 


-Bem, isso eu não sei. Ela ficou toda chorosa.


 


Você sabe como é, tinha um monte de sonhos que


 


não vai poder concretizar. Espero que esqueça isso e


 


entre no clima.-


 


-E a família dela? A gente não falou nada de


 


trazer esse pessoal para a festa.-


 


Dei de ombros, então lembrei que ele não podia


 


me ver. -Não vou convidar. A única coisa que sei


 


deles foi o que descobri no Google. Eles deserdaram


 


minha mãe quando ficou grávida de mim, então nunca


 


fizeram parte da minha vida.-


 


-Tudo bem, então-, ele disse, tranquilamente.


 


-Tenho uma surpresa esperando por você em casa.-


 


-Ah, é?- Meu humor se acendeu no mesmo


 


instante. -Vai me dar uma dica?-


 


-Claro que não. Se está curiosa, venha logo.-


 


Fiz beicinho. -Não me provoca.-


 


-Não é provocação se eu satisfizer suas


 


expectativas…-


 


Os dedos dos meus pés se contraíram ao som


 


daquela voz de veludo. -Vou pra casa o mais rápido


 


que puder.-


 


-Estarei esperando-, ele murmurou.


 


O trânsito perto da feira estava impossível. Raúl


 


estacionou o carro na garagem do meu apartamento


 


e então caminhou comigo até lá.


 


A meio quarteirão, comecei a salivar com o cheiro


 


da comida. Já dava para ouvir a música. Quando


 


chegamos à rua Amsterdam, vi que havia uma moça


 


cantando num pequeno palco para um mundo de


 


gente.


 


As barraquinhas se enfileiravam ao longo da rua


 


lotada, e as mercadorias estavam protegidas do sol


 


por tendas brancas. Cachecóis e chapéus, joias e


 


obras de arte, legumes, verduras e comidas prontas


 


—―não havia nada que alguém pudesse querer que


 


não encontraria ali.


 


Levei alguns minutos para encontrar Trey na


 


multidão. Ele estava sentado nos degraus de um


 


prédio não muito longe da esquina em que havíamos


 


marcado. Usava uma calça jeans larga e uma


 


camiseta verde, e os óculos escuros estavam


 


apoiados no alto do nariz torto que obviamente já


 


havia sido quebrado um dia. O cabelo loiro estava


 


mais revolto do que nunca, e a boca atraente estava


 


fechada numa linha rígida.


 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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