Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
Depois do trabalho, desci até o térreo de escada para me sentir menos culpada por faltar à academia, mas me arrependi amargamente ao chegar ao saguão. A falta de sono da noite anterior estava cobrando seu preço. Considerei pegar o metrô em vez de ir andando para casa quando vi o Bentley de Christopher parado na calçada. Quando o motorista desceu do carro e me cumprimentou pelo nome, levei um susto e parei de repente no meio da calçada, surpresa.
—O senhor Uckermann me pediu para levá-la para casa—, ele informou, muito bem educado com seu terno preto e quepe de chofer. Era um senhor de certa idade, com cabelos ruivos já um tanto grisalhos, olhos azuis de um tom claro e o jeito de falar de uma pessoa bem instruída.
Pelo tanto que minhas pernas doíam, aquela oferta era mais que bem-vinda.
—Obrigada... Desculpe, esqueci seu nome.
—Angus, senhorita Saviñón.
Como pude esquecer? Era um nome superlegal, que me fez abrir um sorriso.
—Obrigada, Angus.
Ele bateu no quepe com os dedos.
—O prazer é todo meu.
Quando me acomodei no banco traseiro depois de ele abrir a porta para mim, pude ver de relance a pistola que carregava em um coldre de ombro sob o paletó. Pelo jeito Angus, assim como Clancy, era guarda-costas além de motorista.
O carro se pôs em movimento, e eu logo perguntei:
—Faz muito tempo que você trabalha para o senhor Uckermann, Angus?
—Já faz oito anos.
—É um bom tempo.
—Eu o conheço desde muito antes—, ele se dispôs a falar, olhando-me pelo retrovisor.
—Eu o levava para a escola quando era menino. Quando ficou mais velho, ele me tirou do senhor Vidal.
Mais uma vez, tentei imaginar Christopher quando criança. Ele já devia ser bonito e carismático naquela época.
Será que ele havia tido experiências sexuais —normais— na adolescência? Não é possível que a mulherada não se jogasse em cima dele desde então. Considerando a criatura inatamente sexual que ele era, eu só conseguia imaginá-lo como um adolescente dos mais tarados.
Revirei minha bolsa, encontrei as chaves e me inclinei para deixá-las no assento do passageiro.
—Você pode entregar isso a Christopher? Ele vai passar lá em casa depois do compromisso que tem à noite e, dependendo da hora, posso não ouvir se ele bater.
—Claro.
Paulo abriu a porta para mim quando chegamos e cumprimentou Angus pelo nome, o que me lembrou que Christopher era dono do prédio. Acenei para os dois, avisei a portaria que ele iria ao meu apartamento mais tarde e subi. O susto que Christian tomou ao abrir a porta para mim me fez rir.
—Christopher vai vir aqui mais tarde—, expliquei, —mas estou tão cansada que acho que vou dormir cedo. Deixei minhas chaves pra ele. Você já pediu a comida?
—Já. E pus algumas garrafas de Cristal na adega.
—Você é o máximo.— Deixei minha bolsa para ele guardar.
Tomei um banho e liguei para minha mãe no telefone do quarto, encolhendo-me toda ao ouvir seu tom de voz estridente.
—Faz dias que estou tentando falar com você!
—Mãe, se for sobre Christopher Uckermann...—
—Ora, é claro que também é por causa dele! Minha nossa, Dulce. Estão dizendo que você é a mulher mais importante da vida dele no momento. Como você pode achar que eu não vou querer falar sobre isso?
—Mãe...
—E tem também a consulta que você me pediu pra marcar com o doutor Petersen.— O tom de divertimento complacente com que ela falou isso me fez rir. —Vamos vê-lo na quinta-feira às seis horas. Espero que você possa ir. Ele não gosta de marcar consultas depois do horário.
Eu me joguei para trás na cama com um suspiro. O trabalho e Christopher estavam exigindo tanto de mim que tinha até me esquecido da consulta.
—Quinta às seis está ótimo. Obrigada.
—Muito bem. Agora me fale sobre Uckermann...
Quando saí do quarto vestida com uma calça de brim e um moletom da San Diego State University, dei de cara com Trey sentado na sala com Chris. Os dois se levantaram, e Trey me abriu um sorriso largo e amigável.
—Desculpe meus trajes—, eu disse envergonhada, passando os dedos pelos meus cabelos molhados. —Quase me acabei pegando as escadas hoje no trabalho.
—O elevador estava parado?—, ele perguntou.
—Não. Meu cérebro estava. No que eu estava pensando?— Passar a noite com Christopher era malhação suficiente.
A campainha tocou, e Christian foi atender enquanto eu ia até a cozinha pegar o champanhe. Eu me juntei a ele no balcão enquanto assinava o recibo do cartão de crédito, e a expressão no seu rosto quando olhou para Trey me fez sorrir.
Autor(a): xX Paty Xx
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua