Fanfics Brasil - 68 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 68

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Christopher me pegou no chuveiro na manhã seguinte. Ele entrou na banheira gloriosamente nu, com a elegância confiante que admirei desde o início. Observando seus músculos se flexionarem enquanto se movia, nem disfarcei ao olhar o magnífico pacote que havia entre suas pernas.


 Apesar da água quente, meus mamilos ficaram duros e eu senti arrepios pelo corpo todo.


 O sorriso que ele abriu quando se juntou a mim mostrava que sabia exatamente oefeito que provocava. Eu me vinguei passando as mãos ensaboadas por todo o seu corpo divino, depois me sentei no banquinho e o chupei com tanto entusiasmo que ele precisou se equilibrar se apoiando com as duas mãos na parede.


 As instruções que ele ditou para mim com a voz rouca e grave ecoaram na minha mente enquanto eu me vestia para o trabalho — o que fiz sem perder tempo, antes que ele tivesse a chance de me foder todinha, como havia ameaçado fazer pouco antes de gozar com força na minha garganta.


 Naquela noite não houve pesadelos. O sexo parecia ser um sedativo eficiente, para a minha satisfação.


 —Espero que você não esteja pensando que escapou—, Christopher disse quando veio atrás de mim na cozinha. Imaculadamente vestido com seu terno preto de risca de giz, ele aceitou a xícara de café que ofereci enquanto me lançava um olhar que era uma promessa de todos os tipos de perversões. Vendo-o em seus trajes impecavelmente civilizados, pensei no homem insaciável que se enfiou na minha cama na noite anterior. Meu coração acelerou.


Eu estava dolorida, meus músculos ainda se contraíam diante da recordação do prazer, e mesmo assim queria mais.


 —Continue olhando assim pra mim—, ele ameaçou, inclinando-se casualmente sobre o balcão e bebendo café. —Veja o que acontece.


 —Vou perder meu emprego por sua causa.


 —Eu arrumo outro para você.


 Soltei uma risadinha.


 —De quê? Escrava sexual?


 —Boa sugestão. Podemos conversar a respeito.


 —Muito cruel, você—, murmurei enquanto enxaguava minha caneca na pia e punha na lava-louças. —Está pronto? Pro trabalho?


 Ele terminou o café, e eu estendi a mão para pegar a caneca, mas ele passou por mim e a enxaguou ele mesmo. Outra demonstração de mortalidade que demonstrava como ele era acessível e não um ser divino, uma fantasia à qual não tive muito tempo para me apegar.


 Christopher me encarou.


 —Quero levar você pra jantar hoje à noite, e depois pra minha casa, pra minha cama.


 —Não quero que você enjoe logo de mim, Christopher.— Ele era um homem acostumado a ficar sozinho, alguém que não entrava num relacionamento de verdade fazia muito tempo,se é que algum dia tivera um. Quanto tempo demoraria até seus instintos falarem mais alto? Além disso, precisávamos evitar aparecer em público juntos...


 —Não arrume desculpas.— Ele fechou a cara. —Não é você quem vai dizer se sou ou não capaz de manter esta relação.


 Fiquei chateada por tê-lo ofendido. Ele estava se esforçando, e eu precisava incentivar seu comportamento, não criticar.


 —Não foi isso que eu quis dizer. Eu só não quero sufocar você. Além disso, precisamos...


 —Dulce.— Ele suspirou. Aquela tensão toda o estava deixando exasperado. —Você precisa confiar em mim. Eu confiei em você. Se não tivesse feito isso, não estaríamos aqui agora.


 Concordei com a cabeça, engolindo em seco.


—Então está combinado, jantar fora e depois vamos pra sua casa. Sinceramente, mal posso esperar.


 O discurso de Christopher sobre confiança ficou na minha cabeça a manhã toda, o que se mostrou uma coisa boa quando mais um alerta do Google apareceu na minha caixa de entrada.


 Havia mais de uma foto dessa vez. Todos os artigos e posts de blogs continham diversas imagens de mim e de Christian trocando abraços de despedida ao sair do restaurante onde almoçamos no dia anterior. As legendas eram especulações sobre a natureza da nossa relação, e algumas incluíam a informação de que vivíamos juntos. Outras sugeriam que eu estava enrolando o —playboy bilionário Uckermann— enquanto mantinha um relacionamento paralelo com meu namorado modelo.


 A razão para tudo aquilo ficou clara quando vi uma fotografia de Christopher entre as minhas com Christian. Havia sido tirada na noite anterior, enquanto eu estava em casa com Christian e Trey — quando ele deveria estar num jantar de negócios, conforme havia me dito.


Na imagem, Christopher e Belinda Peregrin sorriam intimamente um para o outro, de braços dados na frente de um restaurante. As legendas variavam de exaltações à —coleção de belas socialites— de Christopher a especulações de que ele estava afogando as mágoas causadas pela minha infidelidade.


Você precisa confiar em mim.


 Fechei o e-mail com a respiração e a pulsação fora de controle. A confusão e o ciúme provocavam um turbilhão dentro de mim. Sabia que ele não seria capaz de manter uma relação íntima com outra mulher, sabia que gostava de mim. Mas eu odiava Belinda com tamanho ardor — algo que ela mesma havia provocado com aquela nossa conversinha no banheiro — que não conseguia suportar a ideia de vê-la com Christopher. Não suportava vê-lo sorrir para ela com tanto carinho, especialmente depois da maneira como ela me tratou.


 Mas no fim deixei tudo de lado. Abandonei temporariamente esses pensamentos e me concentrei no trabalho. Mark teria uma reunião com Christopher no dia seguinte sobre a solicitação de proposta da campanha da Kingsman, e eu estava coordenando o fluxo de informações entre ele e os demais departamentos envolvidos.


 —Ei, Dulce.— Mark esticou a cabeça para fora da sala dele. —Steve e eu vamos almoçar no Bryant Park Grill, e ele me pediu pra convidar você.


 —Eu adoraria.— Meus horizontes para aquela tarde se abriram com a possibilidade de almoçar em um dos meus restaurantes favoritos com dois caras sensacionais. Seria bom para desviar meu pensamento da conversa que em breve eu teria com Christopher sobre meu passado.


 Minha privacidade claramente havia ido para o espaço. Eu teria que tomar coragem e conversar com ele antes de sairmos para jantar. Antes que Christopher voltasse a ser visto comigo em público. Ele precisava saber do risco que corria ao associar sua imagem à minha.


 Quando recebi uma correspondência interna pouco tempo depois, imaginei que fosse um modelo de anúncio para a Kingsman, mas na verdade era um bilhete dele.  HORA DO ALMOÇO. MEU ESCRITÓRIO.


 —Sério mesmo?—, murmurei, irritada pela secura da mensagem. Sem falar no tom imperativo. E como esquecer o fato de ele não ter mencionado que tinha se encontrado com Belinda no jantar?


 Será que Christopher a tinha convidado para acompanhá-lo no meu lugar? Era para isso que ela servia, afinal de contas. Era a mulher que com quem ele comparecia aos eventos que iam além de seu quarto de hotel.


 No verso do cartão em que Christopher mandou o bilhete, escrevi uma mensagem igualmente curta e sem assinatura.


 Desculpe. Outros planos. 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Uma resposta antipática, mas ele mereceu. Faltando quinze para o meio-dia, Mark e eu descemos. Quando o segurança me barrou e ligou para Christopher avisando que eu estava no saguão, minha irritação virou revolta.  —Vamos embora—, eu disse para Mark, atravessando a porta giratória, ignorando os apelos do seguran&cce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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