Fanfics Brasil - 86 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 86

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Com cuidado, ele começou a sair de dentro de mim. Fiquei até assustada ao perceber como estava molhada, dando-me conta do quanto ele havia gozado. Os últimos centímetros escorregaram com força para fora, respingando sêmen na parte interna das minhas coxas. Logo depois, duas audaciosas gotinhas caíram sobre o piso de madeira por entre minhas pernas abertas.


 —Merda—, ele rosnou. —Isso é bom demais. Já estou ficando duro de novo.


 Olhei para sua demonstração desavergonhada de virilidade e senti um calor subir pelo corpo.


—Você não vai aguentar depois de tudo aquilo.


 —Claro que vou.— Pegando meu sexo com a mão em concha, ele me deixou toda meladinha, apertando os grandes lábios e massageando a parte interna com os dedos. Senti uma euforia se espalhar dentro de mim como o calor de um gole de uma bebida fina, um senso de contentamento que provinha simplesmente do fato de Christopher gostar de desfrutar de mim e do meu corpo.


 —Viro um animal quando estou com você—, ele murmurou. —Quero te deixar marcada. Quero possuir você de tal forma que não exista mais nenhuma distância entre nós.


 Meus quadris começaram a se mover em pequenos círculos. Suas palavras e seu toque reacenderam o desejo que ele havia tornado ainda mais intenso com a força de seu pa.u. Eu queria gozar de novo, não queria ter que esperar até chegarmos à cama dele. Eu também virava uma criatura sexual ao lado de Christopher, tão fisicamente em sintonia com ele e com tanta certeza de que ele jamais ia ferir meu corpo que me senti... livre.


 Tomei seu pulso entre os dedos e guiei lentamente sua mão pelo meu quadril até chegar à minha bun.da. Mordendo seu queixo, reuni a coragem que ele me inspirava e murmurei:


—Me toque aqui. Me marque bem aqui


 Ele ficou paralisado, com o peito arfando em movimentos acelerados.


—Eu não....


Ele pôs mais força na voz.


 —Eu não faço anal, Dulce.


 Olhando em seus olhos, vi a presença de algo obscuro e volátil. Algo muito doloroso.


De todas as coisas que poderíamos ter em comum...


 A paixão bruta da luxúria se acalmou até chegar à familiaridade amena do amor.


Com o coração sangrando, confessei:


—Eu também não. Pelo menos voluntariamente.


 —Então... por quê?— A perplexidade de seu tom de voz me comoveu.


 Eu o abracei, pressionando o rosto contra o dele e ouvindo a batida quase desesperada de seu coração.


—Porque acredito que seu toque pode me fazer esquecer o de Pablo.


 —Ah, Dulce.— Ele deitou o rosto sobre a parte de cima da minha cabeça.  Eu o apertei ainda mais forte. —Com você eu me sinto segura.


 Ficamos abraçados por um bom tempo. Ouvi sua pulsação se acalmar e sua respiração ficar mais lenta. Inspirei profundamente, deliciando-me com a mistura do cheiro dele com o da nossa luxúria furiosa e do sexo ainda mais intenso.


 Quando a ponta do dedo médio dele deslizou suavemente até as pregas do meu


ânus, eu me afastei e olhei para ele.


—Christopher?


 —Por que eu?—, ele perguntou baixinho, com seus lindos olhos parecendo confusos e tempestuosos. —Você sabe que tenho traumas, Dulce. Você viu o que... naquela noite em que me acordou. Você viu, porra. Como pode entregar seu corpo pra mim desse jeito?


 —Confio no meu coração e no que ele está me dizendo.— Desfiz com os dedos a ruga entre suas sobrancelhas. —E você é capaz de devolver meu corpo pra mim, Christopher. Acho que ninguém mais além de você pode fazer isso.


 Ele fechou os olhos e encostou sua testa suada na minha.


—Você tem uma palavra de segurança, Dulce? — Surpresa, mais uma vez eu me afastei para examinar seu rosto. Alguns membros da minha terapia de grupo já tinham falado sobre relações de dominação/submissão. Certas pessoas precisam estar totalmente no controle durante o sexo. Já outras preferiam o oposto, e só a submissão e a humilhação eram capazes de saciar sua necessidade de sentir dor para poder ter prazer. Para os praticantes dessa modalidade de sexo, a palavra de segurança era um jeito bem claro de dizer chega. Mas eu não entendi por que isso poderia ter alguma relevância para mim e Christopher. —Você tem?


 


 —Não preciso disso.— O movimento suave do seu dedo foi perdendo intensidade. Ele repetiu a pergunta. —Você tem uma palavra de segurança?—


 —Não, nunca precisei. Fazer papai-e-mamãe, ficar de quatro, brincar com o vibrador... meu repertório se resume a isso, basicamente.


 Seu rosto perdeu um pouco da seriedade que ostentava até então.


—Graças a Deus. Caso contrário eu poderia ficar maluco.


 E a ponta do seu dedo ainda estava me massageando ali atrás, despertando um desejo perverso. Christopher provocava aquilo em mim, fazendo-me esquecer de tudo o que havia acontecido antes. Eu não tinha gatilhos negativos com ele, nem medos e hesitações. E queria retribuir tudo isso com o corpo que ele havia libertado dos eventos do passado.


 O relógio perto da porta começou a badalar a hora.


 —Christopher, sumimos faz um tempão. Daqui a pouco vão vir atrás de nós.


 Ele tirou um pouco da pressão do dedo, tocando-me bem de leve.


—E você está preocupada com isso?


 Meus quadris se arquearam ao toque. Já estava ficando com tesão de novo, só de pensar no que estava por vir.


—Não me preocupo com mais nada quando você está me tocando.


 Sua mão livre subiu até meus cabelos e os agarrou pela raiz, mantendo minha cabeça imóvel.


—Você já gostou de fazer anal? Mesmo sem querer?


 —Nunca.


 —E ainda assim confia em mim a ponto de me pedir isso.— Ele beijou minha testa enquanto lambuzava meu traseiro com seu sêmen.


 Eu me agarrei em sua cintura.


—Se não quiser, não precisa...


 —Quero, sim.— Sua voz ganhou um tom perversamente agressivo. —Se você está a fim de alguma coisa, sou eu quem tem que fazer. Sou eu o responsável por satisfazer todas as suas necessidades, Dulce. Custe o que custar.


 —Obrigada, Christopher.— Meus quadris se mexiam sem parar enquanto ele continuava a me lubrificar. —Eu também quero ser o que você precisa.



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Autor(a): xX Paty Xx

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—Eu já disse do que preciso, Dulce... controle.— Ele roçou seus lábios contra os meus. —Você está me pedindo para fazê-la revisitar lugares dolorosos, e eu vou, se é isso que você quer. Mas precisamos tomar muito cuidado.  —Eu sei.  —A confiança é uma coisa difí ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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