Fanfics Brasil - O Início The Curse

Fanfic: The Curse


Capítulo: O Início

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Lia era só uma garota. Sempre tinha sido apenas isso.


 


Mas, hoje em dia, ela é muito mais que isso.


 


Ela o que se pode chamar de uma garota fútil e tudo mais.


 


O pai dela era herdeiro de uma grande fortuna, então sempre teve tudo o que quis.


 


Ela era a irmã mais velha. Mas tinha duas irmãs mais novas: Peggy e Meg. Elas eram gêmeas. Lia não costumava dar muita atenção para elas, por ser bem mais velha. Ela tinha 16, elas 4. Mas amava-as, do jeito dela, é claro.


 


O dia em que a mudança de vida teve início começou como outro qualquer. Lia acordou foi para a escola. Foi um dia cheio na escola. Afinal, ela era líder das lideres de torcida e aquela sexta-feira era dia de jogo. O time da escola venceu. Para comemorar haveria uma festa à noite. Os pais dela não deixaram que ela fosse. Porque as gêmeas tinham um recital de balé e eles não poderiam buscá-las depois, pois o pai dela tinha um jantar de negócios e a mãe o acompanharia. Quando eram 22h, Lia fugiu pela janela do quarto. Foi para festa. Os pais da Lia acabaram recebendo uma ligação da professora de dança das gêmeas, e foi buscá-las. Lia estava na festa e finalmente estava com o capitão do time, um garoto lindo que estava se declarando para ela. A mão dela ligou, quando viu no celular que era ela, desligou o aparelho e se concentrou no capitão do time. Lia chegou a casa dela pelas 4h da madrugada. A polícia estava lá. Lia achou que os pais tinham mandado-os atrás dela. Quem dera. O delegado comunicou a pior noticia que eu poderia ter recebido. Os pais de Lia haviam sofrido um acidente de carro, juntamente das gêmeas, quando estavam trazendo-as para casa. Um caminhoneiro bêbado havia batido neles. Todos morreram na hora. Toda a família de Lia  estava morta. E era tudo culpa dela. Se ela tivesse ido buscar as gêmeas, nada daquilo teria acontecido...  Mas já era tarde, eles estavam mortos e não havia nada que ela pudesse fazer.


 


Lia ainda era menor de idade, então precisava de um tutor. O pai dela era filho único, assim como o avô, bisavô e todos na família. A origem da mãe de Lia sempre foi desconhecida.


 


O advogado comunicou que a empresa de papai tinha uma grande divida e, por isso, a casa onde morávamos deveria ser vendida.


 


Quando vendeu a casa eu fui para um orfanato.


 


Lia ficou um mês lá. E foi tratada como um lixo do lixo do lixo do lixo. Por ser tudo que as pessoas de lá desprezavam: uma garota da alta sociedade.


 


Mas o mundo havia caído nela. Lia não era mais uma patricinha. Ela nem sabia mais o que eu era.


 


Foi no exato dia em que completou um mês da morte dos pais Lia.  


 


Quando Lia avistou uma mulher toda de preto e com um vestido longo, assim como seus cabelos... Lia sentiu um arrepio, como se ela não trouxesse coisas boas.


 


Mas ela resgatou daquele lugar. Em nenhum momento ela olhava para Lia ou dizia qualquer palavra.


 


Lia entrou em seu carro, que também era preto.


 


Não era uma limusine, mas tinha motorista. Sentaram no banco de trás e ele foi dirigindo.


 


Ela tirou o chapéu, olhou para Lia e sorriu. Seu sorriso era extremamente acolhedor, todo o medo de Lia passou. Lia apenas sorriu de volta. E todas as dores que a Lia havia sofrido no último mês vieram à tona, através de lágrimas. A estranha mulher abraçou ela.


 


-acalme-se Lia, tudo vai ficar bem. –ela prometeu.


 


Quando finalmente Lia parou de chorar, resolveu questionar.


 


-quem é você? –perguntou, ainda com a voz falhando.


 


-eu me chamo Vanessa. Sou sua tia, irmã de sua mãe... –ela respondeu.


 


 


Naquele momento Lia entendeu porque nunca tinha ouso falar da família da


Mãe dela: não era uma família convencional.


 


-pra onde estamos indo Vanessa? –Lia perguntando curiosa, mas nem tanto. Tudo que Lia queria era sumir.


 


-estamos indo para casa querida. Para casa! –ela disse calmamente e fez sinal para que Lia descansasse.


 


Lia sentia uma estranha paz quando estava na presença de Vanessa.


 


Mas Lia precisava fazer mais uma pergunta, apenas uma...


 


-e onde séria “casa”? –essa dúvida assombrava Lia.


 


Vanessa sorriu. Lia sentiu que havia muito mais por trás daquele sorriso. Mas, pelo menos, ela respondeu a pergunta.


 


-Bucareste, Romênia. –ela disse e então Lia descansou.


 


Morar em Bucareste não agradava Lia, mas era melhor do que o lugar onde ela estava vivendo antes. E, pelo menos, Lia estaria longe de tudo e todos.



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Autor(a): viso

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