Fanfic: Bad Revenge | Tema: Vingança

Fui poupada de ir à escola depor sobre o que aconteceu. Pude dedicar meu tempo a descansar, ler e pensar sobre como a minha vida seria dali pra frente.

Depois de uma semana da conversa com a minha mãe, tudo parecia bem. Não conversamos mais sobre o assunto, tudo era sobre os preparativos da viagem, a escola e a vida nova. Parecia que ela tinha superado a minha partida. Eu realmente agradeci a Deua a mãe maravilhosa que ele meu. A única objeção que ela fez foi de eu não poder viajar antes das três semanas que eu precisava visitar o Dr. Fitz para verificar meus ferimentos, que aos meus olhos já estavam bem melhores.

Nossa rotina seguia normal, mamãe indo aos trabalho todos os dias, nos encontrando apenas no horário das refeições, os quais ela não abria mãe da minha companhia. 

Além da visita e do telefonema de alguns familiares e amigos antigos, não tive visitas inesperadas ou indesejadas, até dois dias antes da minha viagem.

Malas prontas, passagem comprada e muita ansiedade. Não podia mais esperar pra ir pra Londres. Estive em casa esse tempo todo e minha pele estava mil vezes melhor naquele momento. A minha única infelicidade foi ter que ir às escola me despedir dos meus professores, que até então, eram o meu contato mais amistoso daquele lugar.

Mamãe fez questão de ir comigo, o qe eu achei ótimo. Não fiquei envergonhada como a maioria dos jovens ficaria por ter a companhia da mãe na escola, muito pelo contrário, me senti protegida, como se ela fosse a minha armadura de prata.

Quando cheguei na sala dos professores, propositadamente no horário do intervalo para que pudesse encontrar, se não todos, mas a maioria, pensei que estaria fazendo uma surpresa e que seria algo rápido, tomei um susto. Fui surpreendida com uma festa de despedida.

Embora tenha achado tudo muito legal, não consegui preencher meu coração de alegria, mesmo com aquele ato de carinho. Aquele ambiente me trazia más lembranças e a energia que eu sentia dali não era agradável, infelizmente.

- Obrigada, eu disse forçando um sorriso.

Após alguns minutos de comemoração e após responder a várias perguntas sobre os preparativos da viagem, como era a nova escola e de receber muitos bons desejos pela minha jornada, terminamos e nos despedimos da reunião, pois mamãe ainda precisava trabalhar e eu queria urgentemente, fugir para casa.

Passando pelos corredores, indo em direção à saída da escola, mamãe disse que precisava ir ao banheiro. Ela queria retocar a maquiagem, uma vez que seguiria dali para o trabalho. Eu, fiquei esperando na lanchonete, enquanto tomava um copo de suco. 

Não sei de onde elas vieram, mas quando dei por mim, estava rodeada pelas três cobrinhas, Yvaine, Sarah e Lorenne. Dessa vez eu não tive medo. Não me levantei, nem olhei pra elas, fingi que não havia ninguém ali.

- Voltando pra escola? Se cansou das férias e resolveu vir buscar atenção aqui? Aquilo que a Sarah disse soou recalque pra mim, achei engraçado. Comecei a entender o porquê da implicância. Acabei dando uma risada. Levantei-me da cadeira e quis me retirar.

- Aonde pensa que vai? Sara segurou meu braço, que embora estivesse melhor, ela o apertou com tanta força que eu quis gritar, mas meu ódio foi tanto que eu reprimi a dor e só consegui sentir nojo por ter alguém como ela me tocando.

Peguei o copo de suco que estava em cima da mesa e atirei no rosto dela. Por pouco as três não avançaram pra cima de mim, não fosse a mamãe ter saído do banheiro e gritado meu nome.

- CLOE?! Está tudo bem por aqui? Sua expressão era de horror. Seus olhos ferviam de raiva - Toque nela mais uma vez e moverei um processo contra vocês! Tenho certeza que não querem completar a maioridade num reformatória. Vamos Cloe.

Elas ficaram estupefatas, tenho certeza que não imaginaram, nem por um segundo, que eu teria coragem de contar pra alguém. Seus olhares nos seguiram, enquanto seguimos para a saída.

Acho que finalmente a minha mãe entendeu a razão de eu querer ir. Embora houvesse outras soluções possíveis, de todas aquela me pareceu a mais acertada.

Mamãe me deixou em casa e me pediu que não saísse de casa.

- Não saia de casa, ok? Pelo menos até eu chegar. Ela não parecia amedrontada, um pouco preocupada, talvez. Abraçamo-nos e ela seguiu para o seu trabalho.

Ao chegar em casa, grata não foi a minha surpresa.

- Cloe, tem alguém esperando por você no jardim. Leila, me avisou, assim que entrei em casa.

Caminhei até o jardim e encontrei o Matt sentado no banco, ao lado do chafariz, enquanto mexia na roseira branca que estava atrás dele.

Eu pigarrei e ele se virou pra mim, assustado.

- Oh, Oi. Ele se virou, sorrindo.