Fanfic: O Pecado Mora ao Lado aya | Tema: aya

O beijo foi rápido, eu estava mais interessada em outras coisas. Apoiando as mãos em suas pernas, fui descendo os lábios, deixando um caminho úmido por onde minha língua passava. Mordisquei-lhe os mamilos e ele arfou, surpreso e prazeroso. Desci mais, contornando os músculos bem definidos de seu abdome. Ele ficava mais tenso a cada novo toque meu, obviamente tentando controlar a excitação. Quando cheguei à barreira que a calça jeans ainda exercia, afastei o rosto e o encarei com meu melhor sorriso malicioso. Pude ver o músculo de seu maxilar tensionar em resposta.

Anahi: relaxe, Herrera – quase cantarolei, calmamente, enquanto começava a abrir o cós de sua calça. – Você está muito tenso.

Alfonso: você sabe que tudo isso terá volta, não é? – murmurou entre os dentes, me observando abrir o zíper.

Anahi: mal posso esperar – soltei uma risada provocante e fiz com que ele levantasse um pouco do colchão, puxando sua calça para baixo. Em segundos ele estava somente com a cueca justa branca. E com toda a excitação que eu conseguia entrever por ela.

Quando toquei-o sobre a boxer, ele gemeu. Mordi os lábios, por um instante hesitante. Era Alfonso. Por mais atraente sexualmente e por mais tempo que houvesse passado, ainda era o mesmo Alfonso de anos atrás. Ele pareceu perceber minha hesitação e se movimentou. Quando encarei seu olhar desejoso, o resquício de pudor foi embora. Apertei-o e ele gemeu mais uma vez, torturado, o que me fez sorrir. Independente do que fosse, era bom saber que ele estava daquele jeito por mim, que eu estava provocando todo aquele turbilhão em seu corpo.

Fazendo-o suspender o corpo mais uma vez, fiz a cueca seguir o mesmo caminho da calça. Quando o tive ali, na minha frente, prendi a respiração por um segundo. Soltei-a ao mesmo tempo em que pegava-o entre os dedos e o olhava nos olhos. Ele me encarava fixamente, observando cada um de meus movimentos. No passado eu teria vergonha daquilo. Não hoje. Movimentei as mãos de leve e ele quase rosnou. Eu sorri, piscando-lhe um olho. Pude ver no sorriso com que fui brindada de volta que ele prometia revanche. Dei de ombros, e aumentei os movimentos. Ele apertou a colcha. Quando desci os lábios e toquei-lhe a pontinha com a língua, ele apertou os olhos. E então eu o beijei. E o introduzi em minha boca, o máximo que conseguia, quase até o final.