Fanfics Brasil - Capitulo Quatro - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo Quatro - parte dois

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Mas envolver-se com essa mulher, da forma que fosse, era o último que ele necessitava.


    Então, por que não podia tirar-se de cima seu doce aroma, a sua­vidade de sua pele... sua  provocadora sensualidade? Odiava o fato de que essa mulher tivesse despertado nele tal fragilidade, e seu estado de ânimo atual dificilmente melhorava pelo fato de que todo seu corpo  doía  pela necessidade de alimentar-se.


    O único ponto claro essa noite era o constante ritmo dos saltos das botas dos renegados no pavimento, em algum lugar perto da entrada da rua lateral, que se dirigiam para ele.


    O ser humano girou a esquina: encontrava-se a vários passos a frente deles, e era um homem. Jovem, saudável, vestia uma calça negra e alvo e uma túnica branca manchada que cheirava a cozinha  de restaurante e a um suor repentino de ansiedade. O cozinheiro olhou por cima do ombro e viu que os quatro vampiros foram ganhando terreno. Um palavrão pronunciado em tom nervoso e atravessou a escuridão.


 O humano voltou a girar a cabeça e caminhou mais depressa, com os punhos apertados e ambos grudado no corpo e  os olhos muito abertos e cravados na estreita greta do asfalto que havia sob seus pés.


     —Não faz falta que corra, homenzinho —lhe provocou um dos Rene­gados em um tom rouco como o som da areia fina contra o chão.


     Outro deles emitiu um chiado agudo e se colocou a cabeça de seus três companheiros.


     —Sim, não te escape agora. Tampouco é que vás chegar muito longe.


 As risadas dos renegados ressonaram nos edifícios que flanqueavam a estreita rua.


    —Merda —sussurrou o ser humano quase sem respiração. Não se voltou somente continuou para frente a passo rápido, a ponto quase de lançar-se a uma frenética, mas inútil, carreira.


    À medida que o aterrorizado ser humano lhe aproximava, Christopher saiu da escuridão dando um passo e ficou em pé com as pernas abertas com os braços abertos a ambos os lados de seu corpo, bloqueou a  rua com seu corpo ameaçador e suas espadas as gema. Dirigiu um frio sorriso aos renegados com as presas ameaçadoras, antecipando a luta que se morava.


  —Boa tarde, senhoritas.


    —OH, Jesus! —exclamou o ser humano. Deteve-se de forma brusca e olhou a Lucan o rosto com expressão de horror. Os joelhos cederam e caiu no chão,


    — Merda!


    —Te levante. — Christopher lhe dirigiu um breve olhar enquanto o jovem  se esforçava por ficar em pé.


— Vai daqui.


    Esfregou uma das afiadas folhas contra a outra diante dele e encheu a rua em sombras com o áspero som metálico do aço  endurecido e letal. Detrás dos quatro renegados,  Alfonso caiu ao asfalto e se agachou  antes de levantar seu metro noventa e oito de altura. Não  levava nenhuma espada, mas ao redor da cintura levava um cinturão de pele no qual levava sujeitas uma série de armas de mão letais, entre elas um par de folhas curvadas e afiadas como folhas de barbear que se convertiam em uma extensão infernal de suas mãos, incrivelmente rápidas. Malebranche ou prolongações diabólicas as chamava, e efetivamente eram umas garras do diabo. Alfonso as teve colocadas nas mãos em um momento: era um vampiro que sempre estava a ponto para  entrar em um combate corpo a  corpo.


   —OH, Meu deus —gritou o ser humano com voz trêmula ao dar-se conta do perigo que lhe rodeava. Olhou a Christopher com a boca aberta e, com mãos trementes, rebuscou entre suas roupas tirou uma carteira do bolso traseiro da calça e a atirou ao chão.


— Toma-a, cara! Pode ficar mas não me mate, suplico-lhe isso!


 Christopher manteve os olhos fixos nos quatro renegados, que nesses mo­mentos estavam tomando posições e preparavam as armas.


   —Te largue daqui. Agora.


   —É nosso —vaiou um dos renegados. Uns olhos amarelos se cravaram fixamente em Christopher com puro ódio, as pupilas se reduziram a duas famintas ranhuras verticais. De suas largas presas lhe gotejava a saliva, outra prova do grande vício do vampiro pelo sangue.


   Ao igual que os seres humanos podiam acabar dependendo de um poderoso narcótico, a sede de sangue também era destrutivo para a raça. A fronteira entre a necessidade de satisfazer a fome e a constante overdose de sangue se cruzava com facilidade. Alguns vampiros entra­vam nesse abismo de forma voluntária, enquanto que outros sucumbiam a essa enfermidade por inexperiência ou por falta de disciplina pessoal. Se  chegava muito longe, e durante muito tempo, um vampiro se convertia na categoria de renegado, igual a esses ferozes monstros que grunhiam frente a Christopher nesses momentos.


   Ansioso por convertê-los em cinzas, Christopher juntou com um golpe seco as duas folhas e cheirou a faísca de fogo que se criou quando os dois aços se encontraram.


   O ser humano ainda se encontrava ali, atordoado pelo medo, diri­gindo  primeiro  a cabeça para os renegados, que avançavam para ele,  e agora para Christopher, que lhes esperava com atitude inquebrável. Esse mo­mento de dúvida ia custar lhe a vida, mas Christopher apartou esse pensamento com frieza. O ser humano não era assunto dele. Quão único importava era eliminar a esses chupadores aditivos de sangue e ao resto dos doentes de sua raça.


   Um dos renegados se passou uma mão suja por cima dos lábios babantes.


—Te aparte, idiota. Deixa que nos alimentemos.


—Esta noite não —grunhiu Christopher.


— Não em minha cidade.


—Sua cidade? —O resto deles se burlou e o renegado que ia em  cabeça cuspiu no chão, Aos pés de Christopher.


— Esta cidade nos per­tenece . Dentro de muito pouco, possuiremo-la por completo.


   —Exato —acrescentou outro dos quatro.


  — Assim parece que é você quem entrou em um território alheio.


   Finalmente, o ser humano recuperou certa inteligência e começou a reti­rar-se, mas não chegou muito longe. Com uma velocidade incrível, um dos renegados alargou uma mão e agarrou ao homem pela garganta. Ele levantou do chão e lhe segurou no ar: as botas altas do homem ficaram a  dois centímetros do chão. O ser humano grunhiu e suplicou, lu­tando com ferocidade enquanto o renegado lhe apertava o pescoço com mais força, lhe estrangulando lentamente com a mão nua. Christopher o ob­servou, imperturbável, inclusive quando o vampiro deixou cair sua  retorcida presa e lhe fez um buraco no pescoço com os dentes.


   Pela extremidade do olho, Christopher viu que Alfonso se aproximava sigilosamente aos renegados por detrás. Com as presas estendidas, o guerreiro se lambeu os lábios, ansioso por entrar na tarefa. Não ia sentir se defrau­dado. Christopher atacou primeiro, e logo a rua explodiu com um estrondo de metal e de ossos quebrados.


   Enquanto  Alfonso lutava  como um demônio saído  do inferno —com as diabólicas folhas extensíveis cintilando a cada movimento, soltando gritos de guerra que  rasgavam a noite—, Christopher manteve um frio controle e uma precisão letal. Um a um, os quatro renegados sucumbiram sob os golpes de castigo dos guerreiros. O beijo  das folhas de titânio se expandia como um veneno a toda velocidade pelo corrompido sistema sangüíneo dos renegados, acelerando sua morte e provocando as rá­pidas mudanças nos estados de decomposição característicos da morte dos renegados.


   Quando tiveram terminado com seus inimigos, quando seus corpos se reduziram de carne a osso e de osso a cinza fumegante, Christopher e  Alfonso foram ver os restos do outro açougue da rua.


 O ser humano estava imovel e sangrava profundamente por uma ferida que tinha na garganta.


Alfonso se agachou ao lado  do homem e cheirou seu destroçado corpo.


 —Está morto. Ou o vai estar dentro de um minuto.


   O aroma do sangue derramado encheu as fossas nasais de Christopher com a força de um murro no ventre. Suas presas, estendidas já por causa da ira, agora pulsavam pelo desejo de alimentar-se. Baixou a vista e observou com desgosto  ao humano moribundo. Apesar de que tomar o sangue era necessário para ele, Lucan desprezava a idéia de aceitar os refugos dos renegados, tivessem a forma que tivessem. Preferia conseguir o seu s­ustento dos serviçais anfitriões que ele mesmo elegia ali onde podia, apesar de que esses escassos bocados somente conseguiam despertar uma fome mais profunda.


   Antes ou depois, todo vampiro tinha que matar.


   Christopher não tentava negar sua natureza, mas nas ocasiões em que matava, o fazia seguindo sua própria eleição, seguindo sua próprias re­gras. Quando procurava uma presa, elegia principalmente criminosos, tra­ficantes de droga, assassinos e outra gente de má vida. Era judicioso e eficiente e nunca matava pelo prazer de fazê-lo. Todos os da raça se­guiam um código de honra similar; isso era o que lhes distinguia de seus irmãos os renegados, que se tinha separado deles ao rebe­lar-se a essa lei.


   Sentiu que lhe esticava o ventre: o aroma do sangue voltou a fazer-se presente em suas fossas nasais. A saliva lhe começou a gotejar da boca ressecada.


   Quando se tinha alimentado pela última vez?


   Não podia recordá-lo: fazia bastante tempo. Vários dias, pelo menos, e não o suficiente para que lhe durasse. Tinha pensado acalmar parte da fome —tão carnal como de sangue— com a Dulce Saviñón a outra noite, mas essa idéia tinha tomado um giro repentino. Agora tremia por causa da necessidade de alimento, e essa necessidade era muito forte para pensar em algo exceto em cobrir as necessidades básicas de seu corpo.


 —Christopher. — Alfonso apertou os dedos no pescoço do homem, procurando o pulso. As presas do vampiro estavam estendidos, afiados depois da batalha e por causa da reação fisiológica ante o forte aroma desse líquido escarlate que  emanava do homem.


 — Se esperarmos muito mais, o sangue terá morrido também.


   E não lhes serviria de nada, posto que somente o sangue fresco que emanava das veias dos seres humanos podia saciar a fome de um vampiro. Alfonso esperou, inclusive apesar de que era óbvio que quão único desejava era baixar a cabeça e tomar sua parte desse homem, que tinha sido muito idiota para escapar quando tinha tido a oportunidade de fazê-lo.


   Mas Alfonso esperaria, inclusive embora tivesse que deixar esbanjar esse sangue, dado que era um protocolo não escrito que as gerações mais jovens de vampiros não se alimentavam na presença dos mais velhos, especialmente se esse vampiro mais velho pertencia a categoria de «primeira geração» da raça e estava faminto.


   A diferencia  de Alfonso, é que o pai de Christopher era um dos Antigos, um dos oito guerreiros extraterrestres que tinham chegado de um planeta escuro e distante e se estrelaram milhares de anos atrás contra a superfície inóspita e implacável do planeta Terra. Para sobrevi­ver, alimentaram-se  do sangue dos seres humanos e tinham dizimado populações inteiras por causa de sua fome e de sua bestialidade. Em alguns estranhos casos, esses conquistadores estrangeiros se haviam  ­emparelhado com êxito com fêmeas humanas, as primeiras companheiras de  raça, que tinham gerado uma nova geração da raça dos vampi­ros.


   Esses selvagens antepassados de outro mundo tinham desaparecido por completo, mas sua origem ainda continuava vivendo, como Christopher e uns quantos mais disseminados pelo mundo. Representavam o estádo mais próximo a realeza na sociedade dos vampiros: eram respeita­dos e não pouco temidos. A grande maioria dos da raça eram jovens, nascidos de uma segunda, terceira e, alguns, de uma décima geração.


    A fome era mais urgente nos de «primeira geração». Também o era a propensão a ceder ante a sede  de sangue e a converter-se em um renegado. A raça tinha aprendido a viver com esse perigo. A maioria deles tinha aprendido a dirigi-lo: tomavam sangue somente quando o necessitavam e nas mínimas quantidades necessárias para a sustentação. Tinham que fazê-lo assim, porque uma vez apanhados pela sede  de sangue, não havia maneira de voltar atrás.


 Os olhos afiados de Christopher caíram sobre a  retorcida figura humana que ainda respirava ligeiramente, tombada no pavimento do chão. Ouviu um grunhido animal que provinha de sua própria garganta. Quando Christopher se aproximou com compridos passados em direção ao aroma do sangue vivo ver­tido no chão,  Alfonso fez uma ligeira saudação com a cabeça e se apartou para permitir a seu superior que se alimentasse.


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Cade vocês meninas ? : (


Não estão gostando da web ? É so me dizer que eu paro de postar ...



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Ele nem sequer se preocupou de chamá-la e lhe deixar uma mensagem a ou­tra noite. Típico.     Provavelmente tinha um encontro muito importante com seu mando à distancia e seu programa de poderes paranormais. Ou possivelmente, quando se houve mar­chado de seu apartamento a outra tarde, tinha conhecido a alguém mais e tinha ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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