Fanfics Brasil - Capitulo nove - parte um O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo nove - parte um

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Com a taça quente entre as mãos, Dulce tomou um sorvo do suave chá enquanto Jamie  comia o resto de seu prato. Também ia comer  seu biscoitinho da sorte de sobremesa, como fazia sempre, mas não importava. Era agradável estar, simplesmente, com os amigos, e sentir que a vida voltava a adquirir certo ar de normalidade depois do que lhe tinha acontecido o fim de semana passado.


   —Tenho uma coisa para ti —disse Jamie, interrompendo os pensamen­tos de Dulce. Rebuscou  um momento na bolsa que levava de cor nata que estava no banco em meio de ambos e tirou um envelope alvo.


— Procede da amostra privada.


   Dulce o abriu e tirou um cheque da galeria. Era mais do que há­via esperado. Uns par de notas grandes demais.


—Vai.


—Surpresa —cantarolou Jamie com um amplo sorriso—. Subi o preço. Pensei que diabos e eles o aceitaram sem regatear em nenhum mo­mento. Crê que deveria ter pedido mais?


   —Não —repôs Dulce—. Não, isto é...  isto... uuuff. Obrigado.


   —Não é nada. —Assinalou a barra de chocolate.


—Vais comer?


   Ela empurrou o prato por cima da mesa para ele.


   —Bom, e quem é o comprador?


   —Ah, isso continua sendo um grande mistério —disse ele, enquanto rompia a bolacha dentro de seu pacote de plástico.


— Pagaram em dinheiro, assim é evidente que são sérios sobre o caráter anônimo da venda. E mandaram um táxi para me buscar para levar a coleção.


  —Do que estão falando, meninos? —perguntou Megan. Olhou aos dois com o cenho franzido e uma expressão de confusão.


  — Lhes juro que sou a última que se inteira de tudo.


   —Nossa pequena e talentosa artista tem um admirador secreto — informou Jamie, dramaticamente. Tirou a nota da sorte do biscoitinho, leu-a, levantou os olhos ao céu e atirou o  trocito de papel no prato vazio.


— Onde ficaram os dias em que este tipo de coisas significavam algo? Bom, faz umas quantas noites me pediram que apresentasse a coleção completa de fotografias da Dul ante um comprador anônimo do centro da cidade. Compraram-nas todas: até a última.


   Megan olhou a Dulce com os olhos muito abertos.


   —Isso é maravilhoso! Me alegro tanto por ti, carinho!


   —Seja quem é quem as comprou, a verdade é que tem uma seria mania com o secretismo.


   Dulce olhou a seu amigo enquanto se guardava o cheque na bolsa.


   —O que quer dizer?


   Jamie terminou de mastigar o último pedaço de biscoitinho da sorte e se limpou os dedos dos miolos.


   —Bom,  quando cheguei a direção  que me deram, em um desses luxuosos edifícios de escritórios com vários inquilinos,  recebeu-me uma espécie de guarda-costas no vestíbulo. Não me disse nada, somente murmurou algo a um microfone sem fio e logo me acompanhou até um elevador que nos levou a piso mais alto do edifício.


   Megan arqueou as sobrancelhas.


—Ao apartamento de cobertura?


 —Sim. E aí está a coisa. O lugar estava vazio. Todas as luzes estavam acesas, mas não havia ninguém dentro. Não havia móveis, não havia nenhuma equipe, nada. Somente paredes e janelas que davam a cidade.


   —Isso é muito estranho. Não te parece, Dulce?


   Ela assentiu com a cabeça e uma sensação de intranqüilidade foi inva­dindo enquanto Jamie continuava.


   —Então o guarda-costas me disse que tirasse a primeira fotografia da pasta e que caminhasse com ela e me dirigisse para as janelas da parede norte. Ao outro lado estava escuro, e eu lhe estava dando as costas a ele,  mas ele me disse que devia sujeitar cada uma das fotos ante essa janela até que me desse instruções das deixar a um lado e tomar outra.


   Megan  riu.


   —De costas a ele? Por que queria que fizesse isso?


   —Porque o comprador estava observando desde outro lugar —respondeu Dulce em voz baixa.


  — Em algum lugar de onde via as janelas do apartamento de cobertura.


   Jamie assentiu com a cabeça.


   —Isso parece. Não consegui  ouvir nada, mas estou seguro de que o guarda-costas, ou o que fora, estava recebendo instruções pelos auriculares. Para te dizer a verdade, estava-me pondo um pouco nervoso com tudo isso, mas foi bem. Ao final não passou nada mau. Quão único queriam eram suas fotografias. Somente tinha chegado a quarta quando disseram que pedisse um preço para todas elas. Assim, que tal e como te hei dito, pus alto e o aceitaram.


   —Estranho —comentou Megan—.  Né, Dul, possivelmente chamaste a atenção de um milionário mortalmente atrativo mas retraído. Possivelmente o ano que vem, por estas datas, estaremos dançando em suas luxuosas bodas no Miko­nos.


 —Uf, por favor —exclamou Jamie  sem fôlego—. Mikonos é do ano passado. A gente bonita está na Marbella, querida.


Dulce tentou tirar-se de cima a estranha sensação de inquietação que  lhe estava produzindo a estranha história do Jamie. Tal e como ele havia dito, tudo tinha ido bem e ela tinha um cheque por uma importância muito alta na bolsa. Possivelmente podia convidar para jantar a Christopher , dado que a comida que tinha preparado a outra noite para a celebração  ficou no  balcão da cozinha.


   Embora não sentia nem o mais mínimo remorso pela perda de seus manicotti.


   Sim, uma romântica saída para jantar com Christopher soava fantástico. Com um pouco de sorte, possivelmente tomassem as sobremesas em... e o café da manhã tam­bém .


Dulce ficou de bom humor imediatamente e riu com seus a­migos enquanto  estes continuavam intercambiando idéias extravagantes a respeito de quem podia ser esse misterioso colecionador e o que podia signi­ficar para seu futuro e, por extensão, para o de todos eles. Ainda estavam falando do mesmo quando a mesafoi retirada e a conta paga, e os três saíram a rua ensolarada.


   —Tenho que ir correndo —disse Megan, dando um rápido abraço a Dulce e a Jamie.


  — Nos veremos logo, meninos?


   —Sim —responderam os dois ao uníssono e a saudaram com a mão, atrás da Megan caminhava rua acima, para o edifício de escritórios onde tra­balhava.


   Jamie levantou uma mão para chamar um táxi.


—Vai diretamente a casa, Dul?


  —Não, ainda não. —Deu uns golpezinhos a câmera que levava sobre o ombro.


  — Pensava dar um passeio até o parque e possivelmente gastar um pouco de filme. E você?


   —David vai chegar de Atlanta dentro de uma hora —lhe disse .


  — Vou tirar  o resto do dia. Possivelmente amanhã também.


           Dulce riu.


   —Dê- lhe lembranças de minha parte.


   —Farei-o. —aproximou-se dela e lhe deu um beijo na bochecha.


   — Eu gosto de verte sorrir outra vez. Estava realmente preocupado por ti depois do  último fim de semana. Nunca te tinha visto tão afetada. Está bem, verdade?


   —Sim, estou bem, de verdade.


   —E agora tem ao escuro e sexy detetive para te cuidar, o qual não está nada mal.


   —Não, não está nada mal —admitiu ela, e notou uma sensação de calidez pelo só feito de pensar nele.


Jamie lhe deu um abraço afetuoso.


   —Bom, céu, se necessitar algo que ele não te possa dar, o qual duvido muito, me chame, de acordo? Quero-te, carinho.


   —Eu também te quero. —Um táxi se deteve na esquina e se saudaram.


— Te divirta com o David. —E levantou a mão para lhe dizer adeus enquanto Jamie entrava no táxi e este se internava no matizado tráfico da hora de comer.


   Somente se demorava uns quantos minutos em percorrer as  quadras que separavam Chinatown do parque Boston Common. Dulce passeou pelos amplos espaços e tirou umas quantas fotografias. Logo se de­teve para observar a uns meninos que jogavam a galinha cega na grama da zona de recreio. Observou a uma menina que se encontrava no centro do grupo com os olhos tampados com uma atadura e que girava a um lado e a outro com os braços estendidos tentando apanharar seus esquivos amigos.


  Dulce levantou a câmera e enfocou aos meninos, que não paravam de correr e de rir. Aproximou a imagem com o zoom e seguiu a menina de cabelo loiro e olhos enfaixados com a lente enquanto as risadas e os gritos dos meninos enchiam o parque. Não fez nenhuma fotografia, simplesmente olhou esse despreocupado jogo desde detrás da câmera e tentou re­cordar uma época em que ela se houvesse sentido assim contente e segura.


   



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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 Deus, havia-se sentido assim alguma vez?     Um de quão adultos estava vigiando aos meninos de  perto lhes chamou para que fossem comer, interrompendo seu estridente jogo. Os meninos correram até o lençol estendido no chão para comer e Dulce percorreu o parque ao seu redor com a lente da câmera. Na imagem desfocada ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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