Fanfics Brasil - Capitulo nove - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo nove - parte dois

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 Deus, havia-se sentido assim alguma vez?


    Um de quão adultos estava vigiando aos meninos de  perto lhes chamou para que fossem comer, interrompendo seu estridente jogo. Os meninos correram até o lençol estendido no chão para comer e Dulce percorreu o parque ao seu redor com a lente da câmera. Na imagem desfocada a causa do movimento, percebeu a figura de alguém que a olhava desde debaixo da sombra de uma árvore grande.


    Dulce apartou a câmera de seu rosto e olhou nessa direção: havia um homem jovem em pé, parcialmente escondido pelo tronco de um velho carvalho.


    Sua presença era quase imperceptível nesse parque cheio de atividade, mas lhe resultava vagamente familiar. Dulce viu  que tinha o cabelo a­bundante e de uma cor castanha cinzenta, que levava uma camisa solta e uma calça cáqui. Era a classe de pessoa que desaparecia com facili­dade entre a multidão, mas estava segura de que lhe tinha visto em algum lugar fazia pouco tempo.


    Não lhe tinha visto na delegacia de polícia de polícia a semana  passada quando foi fazer a declaração?


    Fosse quem fosse, deveu dar-se conta de que lhe tinha visto, porque imediatamente retrocedeu, escondeu-se atrás do tronco da ár­vore e começou a afastar-se dali em direção a Charles Street. Enquanto caminhava a passo rápido em direção a  essa rua, tirou-se um telefone celular do bolso da calça e jogou uma rápida olhada para trás por cima do ombro, em direção a Dulce.


 


   Dulce sentiu que lhe arrepiavam os cabelos da nuca com uma repen­tina sensação de suspeita e de alarme.


   Ele a tinha estado observando, mas por que?


   Que diabos estava acontecendo? Algo acontecia, definitivamente, e ela não tinha intenção de tratar de adivinhá-lo por mais tempo.


   Com o olhar cravado no menino da calça cáqui, Dulce começou a caminhar detrás dele enquanto se guardava a câmera na capa e se ajustava a tira da bolsa protetora no ombro. Quando saiu do am­plo terreno do parque e entrou no Charles Street, o menino lhe levava uma quadra de vantagem.


—Né! —chamou ela, começando a correr.


   O menino que continuava falando por telefone, girou a cabeça e a olhou. Disse algo ao aparelho com gesto apressado, apagou o aparelho e o conservou na mão. Apartou o  olhar dela e começou a correr.


   —Para! —gritou Dulce. Chamou a atenção das pessoas na rua, o menino continuou sem lhe fazer caso.


  — Te hei dito que te detenha, merda! Quem é? Por que me está espiando?


   Ele subiu a toda velocidade pelo Charles Street mergulhando-se na maré de pedestres. Dulce lhe seguiu, esquivando a turistas e empregados de escritório que  saíam durante o descanso para a comida, sem apartar  a vista da mochila delgada que o menino levava nas costas. Ele torceu por uma rua, logo por outra, internando-se cada vez mais na cidade, afastando-se das lojas e os escritórios do Charles Street e voltando para a matizada zona de Chi­natown.


   Sem saber quanto tempo levava perseguindo a esse menino nem onde havia chegado exatamente, Dulce se deu conta de repente de que lhe tinha perdido.


 


   Girou por uma  esquina cheia de gente e se sentiu profundamente sozinha: esse ambiente pouco familiar se fechou ao redor dela. Os lojistas a observavam desde debaixo dos toldos e desde detrás das portas abertas para deixar entrar o ar do verão. Os pedestres a olhavam, aborrecidos, porque se tinha detido de repente em meio da calçada e interrompia o passo.


   Foi nesse momento quando sentiu  uma presença ameaçadora detrás dela, na rua.


   Dulce olhou por cima do ombro e viu um Sedam negro de vidros escuro que se deslocava devagar entre outros carros.Movia-se com elegância, deliberadamente, como um tubarão que atravessasse um banco de peixes pequenos em busca de uma presa melhor.


Estava-se dirigindo para ela?


   Talvez o menino que a tinha estado espiando se encontrava dentro do carro. Possivelmente sua aparição, e a do carro de aspecto ameaçador, tinham algo que ver com quem tinha comprado suas fotografias.


   Ou possivelmente se tratasse de algo pior.


Possivelmente um pouco relacionado com o espantoso ataque que tinha presenciado na semana anterior e tendo informado disso a polícia. Possível­mente se tropeçou com uma rixa entre bandas, depois de tudo. Possivelmente essas criaturas malignas —já que não podia acabar de convencer-se de que eram homens— tinham decidido que ela era seu próximo alvo.


   O veículo se aproximou por um sulco lateral até a calçada onde ela se encontrava em pé e Dulce sentiu que um medo gelado a atravessa­.


Começou a caminhar. Acelerou o  ritmo para avançar mais depressa.


   A suas costas ouviu o som do carro que acelerava.


   OH, Deus.


            Ia por ela!


 


   Dulce não esperou para ouvir o som dos pneumáticos das rodas no pavimento a suas costas. Gritou e saiu disparada em uma carreira , movendo as pernas tão depressa como era capaz.


   Havia muita gente ao seu redor. Muitos obstáculos para tomar um caminho reto. Esquivou aos pedestres, muito nervosa para oferecer nenhuma desculpa antes seus estalos de língua e exclamações de irritação.


   Não lhe importava: estava segura de que era um assunto de vida ou morte.


   Olhar para trás  seria um grave  engano. Ainda ouvia o ruído do motor do carro no meio do tráfico, que a seguia de perto. Dulce baixou a cabeça e se esforçou em correr mais rápido enquanto rezava por ser capaz de sair dessa rua antes de que o carro a apanhasse.


   De repente, nessa enlouquecida carreira, falhou-lhe um tornozelo.


   Cambaleou-se e perdeu o equilíbrio. O chão pareceu elevar-se para ela e caiu com força contra o duro pavimento. Parou o golpe forte da queda com os joelhos e as palmas das mãos, destroçando-lhe a dor da carne rasgada, lhe fez saltar as lágrimas, mas não fez conta. Dulce voltou a ficar em pé. Quase ainda não tinha recuperado o equilíbrio quando notou a mão de um estranho que a sujeitava com força pelo cotovelo.


   Dulce reprimiu um grito. Tinha os olhos enlouquecidos de pânico.


   —Encontra-se bem, senhorita? —O rosto cinza de um trabalhador mu­nicipal apareceu em seu ângulo de visão e seus olhos azuis rodeados de rugas se fixaram nas feridas.


—Uf, vá, olhe isso, está sangrando.


—Solte-me!


 


   —É que não viu esses reservatórios de água daí? —Assinalou com o polegar por cima do ombro, a suas costas, para os cones de cor laranja com os quais Dulce tinha se chocado ao passar—Esta parte da calçada está levantada.


   —Por favor, não passa nada. Estou bem.


Apanhada pela mão dele, que tentava ajudá-la mas que a desafiava, Dulce levantou o olhar bem a tempo para ver que o Sedam  es­curo aparecia na esquina por onde ela tinha passado fazia um  instante. O carro se deteve abruptamente,  a porta do condutor se abriu e um homem enorme e muito alto saiu à rua.


   —OH, Deus. Me solte! —Dulce deu uma sacudida com o braço para soltar do homem que tentava ajudá-la sem apartar o olhar desse monstruoso carro negro e no perigo que supunha—. É que não com­prende que me estão perseguindo?


   —Quem? —O tom de voz do trabalhador municipal foi de incredualidade. Levou a vista em direção aonde ela estava olhando e soltou uma gargalhada.


— Se refere a esse tipo? Senhora, é o maldito prefeito do Bos­tom.


  -O que...?


    Era verdade. Olhou enlouquecida toda a atividade que se desenvolvia nessa esquina e o compreendeu. O Sedam negro não a perseguia, depois de tudo. Tinha estacionado na esquina e o condutor, agora, estava espe­rando com a porta traseira aberta. O prefeito em pessoa saiu de um restaurante acompanhado por dois guarda-costas e os três subiram ao assento traseiro do veículo.


   Dulce fechou os olhos. As palmas das mãos lhe queimavam de dor. Os joelhos, também. Tinha o pulso acelerado, mas parecia que o sangue lhe tinha descido da cabeça.


   Sentiu-se como uma completa idiota.


—Acreditei... —murmurou, enquanto o condutor fechava a porta, e se colocava no assento dianteiro e arrancava o carro em direção ao tráfico da rua.


 


   O trabalhador lhe soltou o braço. Afastou-se dela para voltar a ocupar-se da bolsa com sua comida e seu café enquanto meneava a cabeça.


   —O que lhe acontece? É que se tornou louca ou algo?


Merda.


   Supunha-se que ela não tinha que lhe haver visto. Tinha ordens de  ob­servar a mulher Saviñón, de tomar nota de suas atividades, de estabelecer quais eram seus costumes. Tinha que informar de tudo isso a seu Professor. Por cima de tudo, tinha que evitar ser visto. O subordinado soltou outra maldição do mesmo lugar onde  estava escondido, as costas pega contra uma anódina porta de um edifício, um desses tantos lugares que se apinhavam entre os restaurantes e mercados do Chinatown. Com cuidado, abriu a porta e tirou a cabeça para ver se podia detectar a mulher em algum lugar da rua.


   Ali estava, justo ao outro lado da rua abarrotada de gente.


   E se alegrou de ver que ela estava abandonando a zona. Quão último perdeu de vista foi seu cabelo acobreado por entre a multidão da calçada,  a cabeça encurvada e o passo acelerado.


Esperou ali, observou-a até que teve desaparecido de sua vista por completo. Então voltou a sair a rua e se dirigiu em direção con­traria. Tinha passado mais de uma hora de seu descanso para comer. Era melhor que voltasse para a delegacia de polícia antes de que lhe sentissem falta.


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MInha nossa santinha das esquecidas  ... A gente ja vai pra decimo capitulo O.O rsrs` . ( Nem eu mesmo sei porque eu estou surpresa kkk )


Me ignore ( Não ) , eu sou muito louquinha .. ( acho que todo mundo que lê ja percebeu rsrsrs` )


Enfim .. vamos esquecer a minha louco e tudo mais !


Esse foi o ultimo cap de hoje chicas : ( ... Não esqueçam de falar o que vocês acharam do comecinho da web ....


BEIJÃO PRA VOCÊS !



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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