Fanfics Brasil - Capitulo dez - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo dez - parte dois

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   O líder dos renegados, com os olhos escondidos detrás de uns óculos de sol, assentiu com a cabeça brevemente e, com passo depravado, deixou-se conduzir até o piso de acima do edifício e logo até um elevador que lhe levaria ao coração das instalações. Afundaram-se por debaixo do nível do piso do chão, saíram do elevador e se internaram  por uma rede de túneis que rodeavam uma parte da fortaleza da guarida dos renegados.


   Quanto ao líder, este tinha estado instalado em seu quartel privado em algum ponto de Boston  durante o último mês, fiscalizando em privado algumas operações, determinando obstáculos e estabelecendo as prin­cipais vantagens que tinham no novo território que queriam controlar. Esta era sua primeira aparição em público: era todo um evento, e essa era exatamente sua intenção.


   Não era algo freqüente que ele se aventurasse a sair em meio da por­queira da população geral;  os vampiros que  se convertiam em re­negados eram uma gente arruda, indiscriminada, e ele tinha aprendido ­apreciar coisas melhores durante seus muitos anos de existência.  Tinha que lhes recordar a essas bestas quem era e a quem serviam e por isso lhes tinha devotado uma amostra do bota de cano longo que lhes esperava ao final de sua última missão. Não todos eles sobreviveriam, é obvio. As vítimas acostum­avam a acumular-se em meio de uma guerra.


   E uma guerra era o que ia vender aí essa noite.


   Já não haveria mais conflitos insignificantes no terreno. Não haveria mais luta internas entre os renegados, nem mais atos absurdos de vingança individual. Foram unir-se e  passar a página  de uma forma que ainda ninguém tinha imaginado nessa antiga batalha que tinha dividido para sempre a nação dos vampiros em dois. A raça tinha mandado du­rante muito tempo e tinha chegado a um acordo não falado com os humano inferiores ao tempo que ansiavam eliminar a seus irmãos os renegados.


   As duas facções da estirpe dos vampiros não eram tão diferentes  uma da outra, somente lhes separava uma questão de grau. Quão único diferenciava a um vampiro da raça que saciava sua fome de vida e a um vampiro constantemente sedento de sangue e viciado era uma questão de litros. As linhas sangüíneas da estirpe se apagaram com o tempo da época dos antigos e os novos vampiros se convertiam em adultos e se apareavam com as companheiras de raça huma­nas.


 


   Mas não havia forma de que a contaminação de gens humanos destruisse por completo os gens dos vampiros, mais fortes. A sede de sangue era um espectro que perseguiria a raça para sempre.


   Do ponto de vista do líder dessa guerra que se aproximava, a gente tanto podia lutar contra o impulso inato próprio de sua estirpe ou utili­za-lo para benefício próprio.


   Nesse momento, ele e seu tenente tinham chegado ao final do corredor e a vibração de uma música estridente reverberava nas paredes e no chão, sob seus pés. Estava-se levando a cabo uma festa detrás de uma dupla porta de aço amassada e maltratada. Ante ela, um vampiro Rene­gado que se encontrava de guarda se fincou de joelhos pesadamente assim que suas rasgadas pupilas registraram quem estava esperando diante dele.


   —Senhor. —O tom de sua áspera voz foi reverente e mostrou deferencia ao não levantar a vista para encontrar-se com os olhos que se ocultavam detrás desses óculos escuros.


  — Meu senhor, sua presença nos honra.


   De fato, sim lhes honrava. O líder fez um rápido movimento afirmativo com a cabeça assim que o vigilante ficou em pé de novo. Com uma mão imunda, que estava de guarda empurrou as portas para permi­tir a entrada a seu superior a estridente reunião que se levava a cabo ao outro lado das mesmas. O líder se despediu de seu acompanhante e ficou livre para observar em privado o lugar.


   Tratava-se de uma orgia de sangue, sexo e música. Em todos os rincões onde olhasse via machos renegados que manuseavam, perseguiam e se alimentavam de um variado sortido de seres humanos, tanto homens como mulheres. Sentiam pouca dor, tanto se  encontravam nesse evento de forma voluntária como se não. A maioria tinham sofrido, pelo menos, uma dentada, e lhes tinham extraído tanto sangue que  se sentiam como em uma nuvem de sensualidade e ligeireza. Alguns deles fazia muito momento que se foram, e seus corpos se encontravam inertes como os de uns bonitos bonecos de roupa em cima do regaço de seus depredadores


 Olhos selvagens, que não cessavam de alimentar-se até que não ficava nada mais que devorar.


   Mas isso era o que alguém devia esperar se lançava uns tenros cordeiros a um poço cheio de bestas vorazes.


   Enquanto se dirigia para a parte mais matizada dessa reunião, começaram-lhe a suar as mãos. O pênis lhe endureceu baixo a cuidada queda da calça confeccionada a medida. As gengivas  começaram a lhe doer e a lhe pulsar, e teve que morder a língua para evitar que as presas lhe alargassem de fome, ao igual que tinha feito seu sexo, em resposta a chuva de estímulos eróticos e  sensoriais que lhe golpeia­van desde todos os ângulos.


   A mescla do aroma de sexo e  sangue derramada lhe chamava como o canto de uma sereia. Esse era um canto que ele conhecia bem, embora isso tinha sido em seu passado,  agora muito distante. OH, ainda desfrutava com um bom sexo e com uma suculenta veia aberta, mas essas necessidades já não lhe governavam. Tinha tido que percorrer um caminho muito difícil do ponto em que se encontrava antigamente, mas, ao final, tinha vencido.


   Agora era senhor de si mesmo e logo o seria de muito, muito mais.


   Uma nova guerra ia começar e ele estava preparado para oferecer a última batalha. Estava educando a seu exército, aperfeiçoando seus méto­dos, recrutando aliados que mais tarde seriam sacrificados sem duvidá-lo nem um momento no altar de seu capricho pessoal. Ia infligir uma sangrenta vingança a nação dos vampiros e ao mundo de quão humanos somente existia para servir aos seus.


    Quando a grande batalha tivesse  terminado e as cinzas e o pó  houvessem sido finalmente varridos,  não haveria ninguém que pudesse interpo­r em seu caminho.


   Ele seria um maldito rei. Esse era seu direito de nascimento.


   —Mmmm...  né, bonito... vêem aqui e joga comigo.


   Esse convite realizado em voz rouca lhe alcançou por cima do barulho da sala. De um montículo de corpos retorcidos, nus e úmidos tinha aparecido a mão de uma mulher que lhe sujeitou pela coxa no momento em que ele passava por seu lado. Ele se deteve, baixou o olhar até ela com uma clara expressão  de impaciência. Percebeu uma beleza oculta sob a escura e destroçado maquiagem, mas ela tinha a mente completamente perdida nesse profundo delírio da orgia.


 Um par de rastro de sangue lhe desciam pelo bonito pescoço e chegavam até as pontas de seus peitos perfeitamente formados. Tinha outras mordidas em outros pontos do corpo: no ombro, no ventre, e na parte interior de uma das coxas, justo debaixo da estreita banda de pêlo que lhe ocultava o sexo.


   —Te una lhe suplicou ela, levantando-se de entre a selva enredada de braços e pernas dos vampiros renegados em zelo. A essa mulher quase tinham extraído todo o sangue, somente ficavam uns litros antes de morrer. Tinha os olhos frágeis, perdidos. Seus movimentos eram lânguidos, como se seus ossos se tornaram de borracha.


  — Tenho o que desejas. Sangrarei para ti, também. Vêem, me prove.


   Ele não disse nada; simplesmente apartou os pálidos dedos manchados de sangue que atiravam da fina malha de suas caras calças de seda.


Verdadeiramente, não estava de humor.


   E, ao igual que todo líder com êxito, nunca tocava sua própria mercadoria.


   Pôs-lhe a mão  plaina em cima do peito e a empurrou. Ela chiou: um dos renegados a  tinha apanhado sem contem­plação e, com rudeza, deu-lhe a volta em cima de seu braço, colocou-a debaixo dele e a penetrou por detrás. Ela gemeu assim que ele a atravessou, mas ficou em silencio ao cabo de um instante  enquanto o vampiro sedento de sangue lhe cravava as enormes presas no pescoço e lhe chupava a última gota de vida de seu corpo consumido.


   —Desfrutem destes restos —disse o que ia ser rei com uma voz profunda que se elevava em tom magnânimo por cima dos rugidos animais e o estrondo ensurdecedor da música.


 — A noite se está levantando e logo conhecerão as recompensas que tenho a lhes  oferece­r. 


~~ *



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Autor(a): Luh

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         Oh ! Alegra-me a dizer que neste cap. Christopher está mais "fofo" !                                                       ----------------------------------------------------------------------------- ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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