Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada
«A polícia e os agentes do transporte ainda não estão seguros do que provocou a explosão da passada noite. De todas formas, depois da conversação mantida com um representante da ferrovia faz uns momentos, assegurou-nos que o incidente se produziu de forma isolada em uma das velhas vias mortas e que não teve feridos. Continuem escutando o canal cinco para conhecer mais notícias sobre esta historia...»
O poeirento e velho modelo de televisor que se encontrava montado sobre uma prateleira de parede se apagou repentinamente, silenciado abruptamente enquanto o forte rugido cheio de irritação do vampiro sacudia a sala. detrás dele, ao outro lado da sombria e destroçada habitação que uma vez fora a cafeteria, no porão do psiquiátrico, dois dos tenentes renegados permaneciam em pé, inquietos e grunhindo, enquanto esperavam suas seguintes ordens.
Esse par tinha pouca paciência; os renegados, por sua natureza aditiva, tinham uma débil capacidade de atenção dado que tinham abandonado o intelecto a favor de satisfazer os caprichos mais imediatos de sua sede de sangue. Eram meninos grandes e necessitavam castigos regulares e premios escassos para que continuassem sendo obedientes. E para que recordassem a quem se encontravam servindo nesse momento.
—Não teve feridos —se burlou um dos renegados.
—Possivelmente não humanos —acrescentou o outro—, mas a raça se levou um bom golpe. Ouvi dizer que não ficou grande coisa do morto para que o sol se encarregasse dele.
Mais risadas do primeiro dos idiotas, às que seguiu uma explosão de fôlego e sangue ao imitar a detonação de quão explosivos tinham sido colocados no túnel pelo renegado a quem tinham atribuído para essa tarefa.
—É uma pena que o outro guerreiro que estava com ele se pudesse marchar por seu próprio pé. —Os renegados ficaram em silencio no momemoro em que seu líder se deu a volta, finalmente, para encarar-se com eles.
— A próxima vez lhes porei a vocês dois nessa tarefa, dado que o fracasso lhes parece tão divertido.
Eles franziram o cenho e grunhiram, como bestas que eram, com uma expressão selvagem nas pupilas rasgadas e afundadas no mar amarelo e dourado de sua íris impávidas. Baixaram a vista quando ele começou a caminar em direção a eles com passos lentos e medidos. A ira que sentia estava só parcialmente aplacada pelo fato de que a raça, pelo menos, tinha sofrido uma perda importante.
Esse guerreiro que tinha caido por causa da bomba não tinha sido o alvo real da missão da passada noite; Apesar disso, a morte de qualquer membro da Ordem era uma boa notícia para sua causa. Já haveria tempo de eliminar ao que chamavam Christopher. Possivelmente o fizesse ele mesmo, rosto a rosto, vampiro contra vampiro, sem a vantagem das armas.
Sim, pensou, resultaria mais que um prazer acabar com esse em concreto.
Podia-se chamar justiça poética.
—Me mostrem o que me trouxestes —ordenou aos renegados que se encontravam frente a ele.
Ambos saíram ao mesmo tempo. Empurraram uma porta para entrar os vultos que tinham deixado no corredor de fora. Voltaram ao cabo de um instante arrastando atrás deles a uns quantos humanos entorpecidos e quase sem sangue. Esses homens e mulheres, seis em total, estavam atados pelos pulso e ligeiramente sujeitos pelos tornozelos, embora nenhum deles parecia o bastante forte para nem sequer pensar em tentar fugir.
Os olhos, em estado catatônico, lhes cravavam em um nada. Os lábios, inertes, incapazes de pronunciar nem de emitir nenhum som, estavam emtreabertos em meio de seus rostos pálidos. Em suas gargantas se viam os sinais das dentadas que seus captores lhes tinham feito para subjugá-los.
—Para você, senhor. Uns serventes novos para a causa.
Fizeram entrar os seis seres humanos como se fossem gado, dado que isso era o que eram: ferramentas de carne e osso cujo destino ia trabalhar, ou morrer, o que fosse mais útil segundo seu critério.
Ele jogou uma olhada a caça dessa noite sem mostrar grande interesse, calculando rapidamente o potencial que esses dois homens e quatro mulheres tinham para resultar de utilidade. Sentiu-se impaciente enquanto se aproximava a eles e observava que algumas de quão feridas tinham no pescoço ainda supuravam uns lentos fios de sangue fresco.
Estava faminto, decidiu enquanto cravava seu olhar calculador em uma pequena fêmea morena de lábios cheios e peitos cheios e amadurecidos que empurravam uma insípida bata verde de hospital que parecia um saco e que lhe sentava muito mal. A cabeça lhe caía para frente, como se pesasse muito para mantê-la erguida apesar de que era evidente que estava lutando contra o torpor que já tinha vencido aos outros. As mordidas que tinha eram incontáveis e se perdiam para o crânio, e apesar disso ela lutava contra a catatonia, piscando com expressão sonolenta em um esforço por manter-se consciente.
Tinha que reconhecer que seu valor era admirável.
—K. Delaney, R.N —disse para si, lendo a etiqueta de plástico que lhe pendurava por cima do redondo peito esquerdo.
Tomou o queixo dela entre o dedo polegar e o índice e lhe fez levantar a cabeça para lhe observar o rosto. Era bonita, jovem e sua pele, cheia de sardas, tinha um aroma doce. A boca lhe encheu de saliva, de glotonería, e os olhos lhe esgotaram, ocultos depois dos óculos escuros.
—Esta fica. Levem o resto abaixo, as jaulas.
Ao princípio, Christopher pensou que a dolorosa vibração que sentia formava parte da agonia pela que tinha passado durante as últimas horas. Sentia todo o corpo abrasado, esfolado, sem vida. Em algum momento a cabeça tinha deixado de martelar e agora lhe acossava com um comprido zumbido doloroso.
Encontrava-se em suas habitações privadas do complexo, em sua cama; isso sabia. Recordava haver-se arrastado até ali com suas últimas forças, depois de ter estado ao lado do corpo de Christopher os oito minutos que se requeriam.
Ficou-se inclusive um pouco mais de oito minutos, havia aguentado uns agudos minutos mais até que os raios do amanhecer houvesem aceso a mortalha do guerreiro morto e a tinham feito explodir em umas incríveis chama e luzes. Só então ficou ele ao coberto dos muros subterrâneos do recinto.
Esse tempo extra de exposição tinha significado sua desculpa pessoal a Christian. A dor que estava suportando nesses momentos era para que não esquecesse nunca o que de verdade importava: seu dever para a raça e para a Ordem de honoráveis machos que tinham jurado igual a ele realizar esse serviço. Não cabia nada mais.
A outra noite tinha permitido saltar-se esse juramento, e agora um de seus melhores guerreiros se foi.
Outro agudo timbre explorou em algum lugar da habitação e tomou por surpresa, em algum lugar muito perto de onde se encontrava descansando. Esse som de algo que se rompia, que se rasgava, lhe cravou na cabeça.
Com uma maldição que quase resultou inaudível e que quase não pôde arrancar da dolorida garganta, Christopher abriu os olhos com dificuldade e observou a escuridão de seu dormitório privado. Viu que uma pequena luz piscava do interior do bolso de sua jaqueta de pele e nesse momento o telefone celular voltou a soar.
Cambaleando-se, sem o habitual controle e coordenação de atleta que tinha nas pernas, deixou-se cair na cama e se dirigiu com estupidez até o molesto aparelho. Somente teve que realizar três intentos para conseguir dar com a tecla para silenciar o timbre. Furioso pelo esforço que esses pequenos movimentos lhe estavam custando, Christopher levantou a tela iluminada ante seus olhos e se esforçou por ler o número da tela.
Era um número de Boston... O telefone celular de Dulce.
Fantástico.
Justo o que necessitava.
Enquanto subia o corpo de Christian por essas centenas de degraus até o exterior, tinha decidido que, fora o que fosse o que estava fazendo com Dulce Saviñón, isso tinha que terminar. De todas formas, não estava de todo seguro do que era o que tinha estado fazendo com ela, aparte de aproveitar toda oportunidade que lhe pôs diante de pô-la de costas e debaixo dele.
Sim, tinha sido brilhante nessa tática.
Era no resto de seus objetivos que estava começando a falhar, sempre que Dulce entrava em cena.
Autor(a): Luh
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Tinha-o planejado tudo mentalmente, tinha pensado como ia enfrentar a situação. Faria que Gabriel fosse ao apartamento dela essa noite e que lhe contasse, de forma lógica e compreensível, tudo a respeito da raça e sobre o destino dela, de onde procedia verdadeiramente, dentro da nação dos vampiros. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 33
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dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21
Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:
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paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17
Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!
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paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33
ADORANDOOOO!!!posta maisssss
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paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58
Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs
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claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33
obrigada. posta +++++++++ please s2
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claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30
Posta mais +++++ flor s2
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paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58
posta maissssssssssss
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paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06
CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss
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larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09
ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u
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claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39
oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....