Fanfics Brasil - Capitulo treze - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo treze - parte dois

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   Tinha-o planejado tudo mentalmente, tinha pensado como ia  en­frentar a situação. Faria que Gabriel fosse ao apartamento dela essa noite e que lhe contasse, de forma lógica e compreensível, tudo a respeito da raça e sobre o destino dela, de onde procedia verdadeira­mente, dentro da nação dos vampiros. Gabriel tinha muita expe­riencia no trato com mulheres e era um diplomático consumado. Ele se mostraria amável, e seguro que sabia dirigir as palavras melhor que Christopher. Ele conseguiria fazer que tudo cobrasse sentido para ela, inclusive a necessidade de que ela procurasse acolhida —e, depois, a um macho adequado— em um dos Refúgios Escuros.


   Quanto a si mesmo, faria todo o necessário para que seu corpo sara-se. Depois de umas quantas horas mais de descanso e de um alimento que necessitava muitíssimo —assim que fosse capaz de ficar em pé o tempo suficiente para caçar— Voltaria mais forte e seria um guerreiro melhor.


Ia esquecer para sempre que  tinha conhecido a Dulce Saviñón. Por seu bem, e pelo bem conjunto da raça.


Exceto...


 


   Exceto a noite passada lhe havia dito que podia lhe localizar em seu número de celular em qualquer momento que lhe necessitasse. Havia-lhe prometido que sempre responderia sua chamada.


   E se resultava que ela estava tentando contatar com ele porque os renegados, ou os mortos andantes de seus serventes, estavam ro­deando a seu redor, pensou.


   Escancarado no chão em posição supina, apertou o botão res­ponder a chamada.


   —Olá.


   Jesus, tinha um tom de voz de merda,  como se tivesse os pulmões feitos mingau e seu fôlego expulsasse cinzas. Tossiu e sentiu como se a cabeça lhe estalasse.


   No outro lado da linha houve um silêncio de uns segundos e logo, a voz de Dulce, dúbia e ansiosa:


   — Christopher? É você?


   —Sim. —esforçou-se em emitir o som apesar da secura que ­tinha na garganta—. O que acontece? Está bem?


   —Sim, estou bem. Espero que não te incomode que tenha chamado. Só... Bom, depois de que te partisse dessa maneira a  noite passada , estive um pouco preocupada. Suponho que somente precisava saber que não te tinha ocorrido nada mau.


   Ele não tinha energia suficiente para falar, assim que ficou convexo, fechou os olhos e, simplesmente, escutou o som de sua voz.  Seu tom de voz, claro e sonoro, parecia-lhe um bálsamo. A preocupação que ela de­mostrava era como um elixir, como algo que ele nunca tinha provado antes: saber que alguém se preocupava com ele. Esse afeto lhe resultava pouco familiar e quente.


   Tranqüilizava-lhe, apesar de sua raivosa necessidade  de negá-lo.


 


   —O que...? —disse com voz rouca,  mas o tentou de novo  — Que horas são?


   —Ainda não é meio-dia. Queria te chamar assim que me levantei esta manhã, mas como normalmente trabalha durante o turno de noite, esperei tudo o que pude. Parece cansado. Despertei-te?


   —Não.


   Tentou rodar sobre um flanco do corpo.  Sentia-se mais forte depois desses poucos minutos ao telefone falando com ela. Além disso, necessitava tirar o traseiro da cama e voltar para a rua essa mesma noite. O assassinato de Christian tinha que ser vingado, e tinha intenção de ser ele quem fizesse justiça.


Quanto mais brutal fosse essa justiça, melhor.


—Bom —estava dizendo ela nesses momentos—,  então tudo está bem?


—Sim, bem.


—Bem. Alivia-me sabê-lo, verdade. —Sua voz adquiriu um tom mais li­gero e um tanto provocador.


  — Te escapou de meu apartamento tão depressa a noite passada  que acreditei que teria deixado marca no chão.


   —Surgiu um imprevisto e tive que partir.


   —Certo —disse ela depois de um silêncio que indicou que ele não tinha nen­huma intenção de entrar em detalhes—. Um assunto secreto de detetives?


   —Pode-se dizer que sim.


   Esforçou-se por ficar em pé e franziu o cenho, tanto pela dor que lhe atravessou todo o corpo como pelo fato de não poder  contar a Dulce o porquê tinha tido que sair tão rapidamente de sua cama. A guerra que esperava a ele e ao resto dos seus era uma crua realidade que logo ela também teria em seu prato. De fato, seria essa mesma noite, assim que Gabriel fosse visitá-la.


 


   —Escuta, esta noite tenho uma aula de ioga com um amigo meu que termina por volta das nove. Se não estiver de serviço, por que não  passa por aqui? Posso preparar algo para jantar. Toma-o como uma compen­sação pelos manicotti que não  pôde comer o outro  dia. Possivelmente esta vez consigamos  jantar.


   O divertido flerte de Dulce lhe arrancou um sorriso que lhe fez sentir dor em todos os músculos do rosto. A indireta a respeito da p­aixão que tinham compartilhado despertava algo em seu interior também, e a  ereção que notou em meio de todas as demais sensações físicas de agonia não foi tão dolorosa como tivesse desejado.


   —Não posso ir verte, Dulce. Tenho... que fazer umas coisas.


   A principal de todas elas era meter-se algo de sangue no corpo e isso significava que tinha que manter-se afastado dela tanto como fosse possível. Não era boa coisa que lhe tentasse com a promessa de seu corpo; no estado em que se encontrava nesse momento, ele era um perigo para qualquer ser humano que fosse o suficientemente tolo co­mo para aproximar-se dele.


   —Não sabe o que dizem a respeito de trabalhar muito e não jogar nada? —perguntou-lhe, em um ronrono de convite.


   —Sou uma espécie de ave noturna, assim se terminar logo de trabalhar e decide que quer um pouco de companhia...


   —Sinto muito. Possivelmente em outro momento —lhe disse ele, sabendo perfeitamente que não haveria nenhum outro momento. Nesses instantes se encontrava em pé e começava a dar uns passos torpes e pouco fluídos em direção a porta. Gabriel devia estar no laboratório, e o laboratório se encontrava ao final do corredor. Era infernal tentar fazer esse percurso em suas condições, mas Christopher estava completamente decidido  fazê-lo.


  


    —Vou mandar a alguém a ver-te esta noite. É um... meu sócio.


    —Para que?


 


   Tinha que expulsar o fôlego com dificuldade e pela boca, mas estava caminhando. Alargou a mão e apanhou a maçaneta da porta.


   —As coisas se puseram muito perigosas  —disse ele de forma precipitada e com esforço—. Depois do que te aconteceu ontem no centro da cidade...


   —Deus, não podemos esquecê-lo? Estou segura de que exagerei.


   —Não —a interrompeu ele—. Me sentirei melhor se  souber que não está sozinha... que há alguém que te protege.


— Christopher, de verdade, não é necessário. Sou uma garota adulta. Estou bem.


   Ele não fez caso de seus protestos.


   —Chama-se Gabriel. Te agradará. Os dois poderão... falar. Ele lhe aju­dará, Dulce Melhor do que o posso fazer eu.


   —Me ajudar? O que quer dizer? Passou algo com respeito ao caso? E quem é esse Gabriel? É um detetive, também?


   —Ele lhe explicará isso tudo. — Christopher saiu ao corredor, onde uma tênue luz iluminava as polidos ladrilhos e os brilhantes acabados de cromo e cristal. Do outro lado de uma das portas de um apartamento pri­vado se ouvia ressonar com força a música metal de Alfonso. Desde um dos muitos corredores que foram dar a esse corredor principal chegava certo aroma de azeite e a disparos de arma recentes, das instalações de treinamento.


   Christopher se cambaleou sobre os pés, inseguro em meio dessa mescla de estímulos sensoriais.


   —Estará a salvo, Dulce, juro-lhe isso. Agora tenho que te deixar.


— Christopher, espera um momento! Não desligue. O que é o que não me está dizendo?


    —Vais estar bem, prometo-lhe isso. Adeus, Dulce.


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larivondy : Welcome Back !! Fico felicíssima que você esta amando a web  ... Pode deixar que posto ; )


claudiarafa.s2: Deu dó mesmo viu , quase chorei quando reli esse capitulo : ( .#MaiSofredora


paulinhavondy: Awww Paulinha , não se preocupe ta ? Eu entendo ... Internet pessima , vida off , problemas e mais problemas. Enfim , quando sua net melhorar você comenta .. So não me abandona ta! : ) 


 


Alguma de vocês usa aparelho ? Coloquei o meu hoje , o bichinho chato viu : (  kkkk  ( Me ignora , sou louca )


Bem meninas ai esta o capitulo de vocês : )


Ate mais gatitas ; D


 


 



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Autor(a): Luh

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A chamada que tinha feito a Christopher, e seu estranho comportamento ao outro extremo do telefone, tinham-na estado preocupando todo o dia. To­davia o estava enquanto saía com  Megan da classe de ioga essa tarde. —Parecia tão estranho ao telefone. Não sei se estava em um estado de extrema dor física ou se estava tentando encontrar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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