Fanfics Brasil - Capitulo quatorze - parte um O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo quatorze - parte um

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A chamada que tinha feito a Christopher, e seu estranho comportamento ao outro extremo do telefone, tinham-na estado preocupando todo o dia. To­davia o estava enquanto saía com  Megan da classe de ioga essa tarde.


—Parecia tão estranho ao telefone. Não sei se estava em um estado de extrema dor física ou se estava tentando encontrar a maneira de me dizer que não queria voltar para ver-me.


Megan suspirou e fez um gesto de negação com a mão.


—Provavelmente está tirando muitas conclusões. Se de verdade quer sabê-lo, por que não vai a delegacia de polícia e sacas a cabeça para ver­-lhe?


—Acredito que não. Quero dizer, o que lhe diria?


—Diria-lhe: «Olá, bonito. Parecia tão desanimado esta tarde que pensei que iria bem que passasse te recolher, assim aqui estou». Possivelmente possa lhe levar um café e um pão-doce no caso de.


—Não sei...


—Dul, você mesma há dito que esse menino sempre foi doce e cuidadoso quando esteve contigo. Pelo que me contaste a respeito da conversação que tivestes hoje por telefone, ele parece muito preocupado por ti. Tanto que vai mandar a um de seus colegas para que te vigie enquanto ele está de serviço e não pode estar ali em pessoa.


—Ele fez insistência no perigoso que se estava pondo acima... e o que acha que significa «acima» ? Não parece jargão de polícia, verdade? O que é, algum tipo de  terminologia militar?


—Negou com a cabeça—. Não sei.  Há muitas coisas de Christopher Uckermann que não sei.


 


—Pois pergunta. Venha, Dulce. Pelo menos lhe dê ao menino o benefício da dúvida.


Dulce observou as calças de ioga negras e a jaqueta com cremalheira que levava. Logo se levou a mão ao cabelo para comprovar até que ponto lhe tinha desfeito a rabo-de-cavalo durante esses quarenta e cinco minutos de exercícios.


—Teria que ir primeiro a casa, me dar pelo menos uma ducha, trocar de roupa.


—Né! Quero dizer, de verdade, mas o que te passa? —Megan abriu mu­ito os olhos, que lhe brilhavam, divertida.


— Tem medo de ir, verdade? OH, quer ir, mas já tem certamente um milhão de desculpas passando para explicar por que não pode fazê-lo. Admito-o, este menino você gosta de verdade.


Dulce não podia negá-lo, não teria podido inclusive embora o imediato sorriso que lhe desenhou no rosto não a tivesse delatado. Dulce lhe devolveu o olhar a sua amiga e se encolheu de ombros.


—Sim, é verdade. Eu gosto. Muito.


—Então, o que está esperando? A delegacia de polícia está a três quadras, e tem um aspecto fantástico, como sempre. Além disso, não é que ele não te tenha visto suar um pouco antes de agora. É possível que prefira ver-te assim.


Dulce riu com  Megan, mas sentia retorcer o estômago. A verdade era que sim desejava ver Lucan, de fato não queria esperar nem um minuto mais, mas e se ele tinha estado tentando deixá-la enquanto fala­vam por telefone essa tarde? Que ridícula pareceria então, se entrava na delegacia de polícia sentindo-se como se fosse sua noiva. Sentiria-se como uma idiota.


Não mais do que se sentiria se recebia a notícia de segunda mão, pela boca de seu amigo Gabriel, a quem ele teria enviado nessa compassiva missão.


 


—De acordo. Vou fazê - lo.


 


—Bom pra ti! —Megan se ajustou a  bolsa do colchonete de ioga no ombro e sorriu ampliamente.


— Esta noite verei Ray em meu aparta­memoro depois de que ele termine seu turno, mas me chame à primeira  hora da manhã e me conte como foi. De acordo?


—De acordo. Uma saudação para o Ray


Enquanto Megan se afastava apressadamente para pegar o trem das nove e quinze, Dulce se dirigiu para a delegacia de polícia . Durante o caminho recordou o conselho de Megan e se deteve um momento para comprar um pão-doce e um café: puro e carregado, posto que não acreditava que Christopher fosse o tipo de homem que toma com leite, com açúcar nem descafeinado.


Com ambas as coisas nas mãos, chegou a porta da delegacia de polícia, respi­rou com força para reunir coragem, atravessou a porta de entrada e entrou com atitude desenvolvida.


As queimaduras piores tinham começado a curar-se ao cair da noite. A pele nova lhe cresceu, sã, por debaixo das bolhas da pele velha e as feridas começaram a fechar-se. Embora ainda tinha os olhos muito sensíveis inclusive a luz artificial, não sentia dor na fria escuridão da rua. O qual era bom, porque precisava estar por aí para saciar a sede de seu corpo convalescente.


Alfonso lhe olhou. Os dois saíam ao exterior do recinto e se preparavam para compartilhar essa noite de reconhecimento e de vingança contra os renegados.


—Não tem muito bom aspecto, cara. Se quiser, sairei a caçar para ti e te trarei algo jovem e forte. Necessita-o, isso está claro. E ninguém tem por que saber que não te procuraste o sustento você mesmo.


Christopher olhou de soslaio e com expressão séria ao macho e lhe mostrou os dentes em um sorriso de brincadeira.


 


—Que lhe fodam.


Alfonso riu.


—Tinha a suspeita de que me diria isso. Quer que leve as armas por ti, pelo menos?


 


O gesto de negar devagar com a cabeça lhe provocou uma navalhada de dor na cabeça.


—Estou bem. Estarei melhor quando me tiver alimentado.


—Sem dúvida. —O vampiro ficou em silêncio durante um comprido mo­mento e lhe olhou,simplesmente.—Sabe que foi extraordina­riamente impressionante do que fez hoje pelo Christian? Eu não  tivesse podido nem imaginá-lo em toda sua vida, mas, porra, eu gostaria que tivesse sabido que seria você quem subiria esses últimos degraus com ele. Foi uma grande maneira de lhe honrar, cara. De verdade.


Christopher recebeu a adulação sem deixar que lhe impregnasse. Ele tinha tido seus próprios motivos para levar a cabo esse rito funerário, e  ganhar a admiração do resto dos guerreiros não formava parte deles.


—Dê-me uma hora para caçar algo e logo nos encontraremos aqui outra vez para provocar algumas baixas entre as filas de nossos inimigos, esta noite. Pela memória do Christian.


Alfonso assentiu com a cabeça e  chocou os nódulos contra  o punho fechado de Christopher.


—De acordo.


Christopher esperou enquanto Alfonso desaparecia na escuridão. Suas passadas largas e fortes delatavam a vontade com que esperava as batalhas que ia encontrar nas ruas. Tirou as armas gêmeas  das capas e elevou as Malebranches curvadas por cima de sua cabeça. O brilho dessas folhas de aço gentil e de titânio, assassinas de renegados, cintilou a débil luz da lua no céu. O vampiro emitiu um grito de guerra calado e desapareceu nas sombras da noite.


 


Christopher lhe seguiu não muito depois, seguindo um caminho não muito distinto que entrava nas escuras artérias da cidade. Seu gesto furtivo era menos fanfarrão, mas mais decidido, menos arrogante e ansioso, mais determinado e frio. Sua sede era pior do que nunca tinha sido, e o rugido que elevou até a abóbada de estrelas no céu estava cheio de uma ira feroz.


—Pode soletrar o sobrenome outra vez, por favor?


—U-c-k-e-r-m-a-n-n —repetiu Dulce a recepcionista de delegacia de polícia, que não tinha conseguido nenhum resultado no diretório—. Detetive Christopher Uckermann. Não sei em que departamento trabalha. Veio a minha casa depois de que eu estivesse aqui para denunciar uma agressão que presenciei a se­mana passada... um assassinato.


—Ah. Então,  você quer falar com os de Homicídios? —As unhas largas e pintadas  da jovem repicavam em cima do teclado com rapidez—. Certo... Não. Sinto muito. Tampouco aparece nesse departamento.


—Isso não é possível. Pode voltar a comprová-lo, por favor? É que este sistema não lhe permite procurar somente um nome?


—Sim o permite, mas não aparece nenhum detetive que se chame Christopher Uckermann . Está segura de que trabalha neste edifício?


—Estou segura, sim. A informação de seu computador não deve estar atualizada...


—Né, um momento! Aí há uma pessoa que pode ajudar, a interrompeu a recepcionista enquanto fazia  um gesto em direção à porta de entrada da Central.


—Agente Carrigan! Você tem um segundo?


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Finalmente a Dulce vai descobrir que Christopher não é um detetive . \o/


 


Continua


 



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

O agente Carrigan, recordou Dulce, desolada. O velho poli que lhe tinha feito passar um momento tão desagradável a semana passada, chamando-a mentirosa e cabeça oca sem querer acreditar a declaração de Dulce acerca do assassinato da discoteca. Pelo menos, agora que Christopher tinha contrastado as fotos de seu celular no laboratório ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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