Fanfics Brasil - Capitulo quatorze - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo quatorze - parte dois

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O agente Carrigan, recordou Dulce, desolada. O velho poli que lhe tinha feito passar um momento tão desagradável a semana passada, chamando-a mentirosa e cabeça oca sem querer acreditar a declaração de Dulce acerca do assassinato da discoteca. Pelo menos, agora que Christopher tinha contrastado as fotos de seu celular no laboratório da polícia, sentia o consolo de saber que, fosse qual fosse a opinião desse homem, o ca­so seguia adiante de algum jeito.


Dulce teve que reprimir um grunhido de fúria ao ver que o homem se tomava um tempo antes de aproximar-se dela. Quando ele a viu ali em pé, a expressão de arrogância que parecia tão natural nesse rosto  carnudo adotou um gesto decididamente depreciativo.


—OH, Por Deus. Outra vez você? Justo o que necessito em meu último dia de trabalho. Retiro-me dentro de umas quantas horas, querida. Esta vez vai ter que contar-lhe a outra pessoa.


Dulce franziu o cenho.


—Perdão?


—Esta jovem está  procurando um de nossos detetives—disse  a recepcionista enquanto intercambiava um olhar de cumplicidade com Dulce, como resposta ao comportamento displicente do agente. Não lhe encontro no diretório, mas ela acredita que é um dos nossos.  Conhece você ao detetive Uckermann?


—Nunca ouvi falar dele. —O agente Carrigan começou a afastar-se.


—Christopher Uckermann —disse Dulce com decisão enquanto deixava o café de Christopher e a bolsa com a massa em cima da mesa de recepção. Automaticamente deu um passo em direção ao policial e esteve a ponto de sujeitalo pelo braço ao ver que ele ia deixa-la ali plantada.


— O detetive Christopher Uckermann,  você deve  conhecer. Vocês enviaram ao meu apartamento no início desta semana para ver se conseguia alguma informação adicional a minha declaração. Levou meu telefone celular ao laboratório para que analisassem...


 


Carrigan começou a rir agora; deteve-se e a olhava enquanto lhe oferecia os detalhes a respeito da chegada de Christopher a sua casa. Dulce não tinha paciência para dirigir a agressividade desse agente. E menos agora que o pêlo da nuca começava a arrepiar-se o a causa do repentino pressentimento de que as coisas começavam a ser estranhas.


—Está-me dizendo que o detetive Uckermann não lhe contou nada disto?


—Senhorita. Estou-lhe dizendo que não tenho nem remota idéia do que está você falando. Trabalhei nesta delegacia de polícia durante trinta e cinco anos, e nunca ouvi falar de nenhum detetive Christopher Uckermann, por não falar de que não mandei a sua casa.


Dulce sentiu que lhe formava um nó no estômago, frio e apertado, mas se negou a aceitar o medo que começava a cobrar forma detrás de toda essa confusão.


—Isso não é possível. Ele sabia  do assassinato que eu havia presenciado. Sabia que eu tinha estado aqui,  na delegacia de polícia, fazendo uma declara­ção a respeito disso. Vi sua placa de identificação quando chegou à casa. A­cabo de falar com ele hoje, e me disse que esta noite trabalhava. Tenho seu número de celular...


—Bom, vou dizer- lhe uma coisa. Se isso for  fazer que me deixe em paz , vamos fazer  uma chamada a seu detetive Uckermann —disse Carrigan.Isso  esclarecerá as coisas, verdade?


—Sim. Vou chamar- lhe agora.


A Dulce tremiam um pouco os dedos enquanto tirava o teléefone celular do bolso e marcava o número de Christopher. O telefone chamou, mas ninguém respondeu. Dulce voltou a tentá-lo e esperou durante a agonia de uma eternidade enquanto o timbre soava e soava e soava e enquanto a expressão do agente Carrigan se mudava de uma impa­ciência questionável a uma compaixão que ela tinha percebido nos ros­tros dos trabalhadores sociais quando era uma menina.


 


—Não responde —murmurou ela, apartando o telefone do ouvido. Sentia-se torpe e confusa, e a expressão atenta no rosto do Carrigan o piorava tudo—. Estou convencida de que está ocupado com algo. Vou voltar a tentá-lo dentro de um minuto.


—Senhorita Saviñón. Podemos chamar a alguém mais? A algum familiar, possivelmente? A alguém que possa nos ajudar a encontrar sentido a tudo o que lhe está passando?


—Não me está acontecendo nada.


—Me parece que sim. Acredito que você está confusa.  Sabe? Às vezes a gente inventa coisas para que lhes ajudem a suportar outros pro­blemas.


Dulce se burlou.


—Eu não estou confundida. Christopher Uckermann não é um produto de minha imaginação. É real. Essas coisas que me aconteceram são reais. O assassinato que presenciei o fim de semana passado, esses... homens... com seus rostos ensangüentados e seus afiados dentes, inclusive esse menino que me esteve vigiando o outro dia no parque... ele trabalha aqui na Cen­tral. O que é o que têm feito vocês? Enviaram-lhe  para que me olha-se?


—De acordo, senhorita Saviñón. Vamos ver se conseguimos resolver isto juntos. —Era óbvio que o agente Carrigan tinha encontrado finalmente um resto de diplomacia sob a armadura de seu caráter grosseiro. Apesar de tudo, a forma em que pegou pelo braço para tentar conduzi-la até um dos bancos do vestíbulo para que se sentasse  mostrava uma grande condescendência—. Vamos ver se respirarmos profundamente. Podemos procurar a alguém para que a ajude.


Deu uma sacudida no braço para soltar-se.


—Você acredita que estou louca. Eu sei o que vi... tudo! Não me estou inventando isto, e não necessito ajuda. Somente preciso saber a verdade.


 —Sheryl, querida — disse Carrigan a recepcionista, que olhava ambos com apreensão—. Pode me fazer o favor de chamar em um mo­memoro à Rudy Duncan? Diga que lhe necessito aqui embaixo.


—Um médico? —perguntou Dulce, que já havia tornado a colocar o telefone entre a orelha e o ombro.


—Não —repôs Carrigan, devolvendo o olhar a Dulce—. Não terá que alarmar-se ainda. Peça que baixe  ao vestíbulo, tranqüilamente, e que converse um momento com a senhorita Saviñón e comigo.


—Esqueça-o —respondeu Dulce, levantando do banco.


—Olhe, seja o que seja o que lhe esteja passando, há pessoas que podem ajudá-la.


Ela não esperou  que terminasse de falar, limitou-se a recompor-se com dignidade, a caminhar até a mesa de recepção para recuperar a taça e a bolsa, a atirá-los ao lixo e  dirigir-se a porta de saída.


Sentiu o ar da noite fresco  nas bochechas, acesas, o qual a tranqüilizou de algum jeito. Mas a cabeça ainda lhe estava dando voltas. O coração lhe pulsava com força por causa da confusão e de que não podia acreditar o que lhe tinha acontecido.


É que todo mundo ao seu redor se estava voltando louco? Que diabos estava acontecendo? Christopher lhe tinha mentido a respeito de que era um policial, isso era bastante evidente. Mas que parte do que lhe tinha  contado, que parte do que tinham feito juntos, formava parte desse engano?


E por que?


Dulce se deteve no final dos degraus de cimento que se afastavam da delegacia de polícia e respirou profundamente várias vezes. Deixou sair o ar devagar. Logo baixou a vista e viu que ainda tinha o telefone  celular na mão.


 


—Merda.


 


Tinha que averiguá-lo.


Essa estranha história em que se colocou tinha que acabar nesse momento.


O botão de rechamada voltou a marcar o número de Christopher. Ela esperou,


Insegura do que ia dizer lhe.


O telefone soou seis vezes.


Sete.


Oito...



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Autor(a): Luh

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  Christopher tirou o celular do bolso de sua jaqueta de couro enquanto pro­nunciava uma forte maldição. Dulce... outra vez. Tinha-lhe chamado antes também, mas ele não tinha querido responder a chamada. Estava perseguindo um traficante de drogas ao que tinha visto vender crack a um adolescente que passava pela rua, fora de um só ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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