Fanfics Brasil - Capitulo dezenove - parte dois O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo dezenove - parte dois

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teria passado aos dois, e se tinha amaldiçoado a si mesmo por não ter sido capaz de ter apagado essas terríveis lembranças da memória da vítima.


—Ela se suicidou na instituição mental não muito tempo depois — disse Dulce.


— Já me tinha adotado a administração.


Ele não pôde evitar tocá-la. Apartou-lhe o comprido cabelo do rosto com suavidade, acariciou-lhe a delicada linha que formava a mandíbula e a orgullosa forma do queixo. Tinha os olhos úmidos, mas não as derrubou. Era uma mulher dura, de acordo. Dura e bonita e incrivelmente especial.


Nesse momento, ele não queria outra coisa que não fosse tomá-la entre os braços e dizer-lhe


—Sinto-o —lhe disse, com absoluta sinceridade. E com tristeza, algo que não estava acostumado a sentir. Mas, desde que a conhecia, Dulce o fazia sentir muitas coisas que eram completamente novas para ele.


— Eu sinto pelas duas.


O computador voltou a apitar.


 


—Já estão todas —disse ela, levantando a mão como se fosse acaricia-lo; mas não foi capaz de fazê-lo, ainda.


Ele deixou que se tornasse atrás e sentiu uma ligeira espetada de remorso quando ela se apartou em silêncio.


Se apartando dele como o estranho que agora era para ela.


Observou-a enquanto ela tirava o último cartão de cor e a colocava ao lado da outra. Quando começou a fechar o programa, Christopher disse:


—Ainda não. Tem que apagar os arquivos de imagens do computador e das cópias de segurança que tenha. As cópias que nos levemos daqui têm que ser quão únicas fiquem.


—E o que fazemos com as cópia impressas? As que há aqui em cima da mesa, as que tenho abaixo, na sala escura.


—Você fique aqui. Eu vou procurar as impressões.


—De acordo.


Ela ficou a trabalhar imediatamente e Christopher fez uma rápida inspeção no resto do apartamento. Reuniu todas as fotos soltas que encontrou, incluídas as fotos emolduradas também: não queria deixar nada que pudesse ser de utilidade para os renegados. Encontrou uma bolsa grande no armário do dormitório de Dulce e a baixou para enchê-la.


Enquanto terminava de colocar as fotos e fechava a bolsa, ouviu o grave rugido de um carro potente que estacionava fora da casa. Abriram-se duas portas, logo se fecharam com um golpe, e uns passos potentes se acercaram ao apartamento.


—Há alguém —disse Dulce, olhando com seriedade a Christopher enquanto desligava o computador.


 


Christopher já tinha introduzido a mão debaixo do casaco e havia a levado a suas costas, onde tinha uma Beretta de nove milímetros metida no cinturão da calça. A arma estava carregada com a munição mais potente que podia disparar, umas balas de titânio especiais para aniquilar aos renegados, uma das últimas inovações do Diego. Se ao outro lado da porta havia um deles, esse filho da puta sedento de sangue iam sofrer um grande dano.


Mas imediatamente se deu conta de que não se tratava dos Renegados. Nem sequer dos serventes, o qual teria dado certa satisfação a Christopher..


Eram humanos os que se encontravam na entrada. Um homem e uma mulher.


—Dulce? —O timbre da porta soou várias vezes em uma rápida sucessão—. Olá? Dul? Está aí?


—OH, não. É minha amiga Megan.


—A da casa onde esteve a noite passada.


—Sim. Esteve-me chamando durante todo o dia, e me deixou recados. Está preocupada comigo.


—O que lhe contaste?


—Sabe o da agressão no parque. Disse-lhe que me atacaram, mas não lhe disse nada de ti... pelo que fez.


—Por que não?


Dulce se encolheu de ombros.


—Não queria colocá-la nisto. Não quero que se meta em nenhum perigo por minha culpa. Por culpa de tudo isto. —Suspirou e meneou a cabeça.


—Possivelmente não queria dizer nada de ti até que não tivesse eu mesma algumas respostas.


O timbre da porta soou outra vez.


—Dul, abre! Ray e eu temos que falar contigo. Precisamos saber se estiver bem.


—Seu noivo é policial —disse Dulce em voz baixa—. Querem que faça uma declaração sobre o que aconteceu a outra noite.


—Há uma saída traseira do apartamento.


Ela assentiu com a cabeça, mas logo pareceu trocar de idéia e fez um gesto negativo.


Dá a um pátio compartilhado, mas há uma cerca muito alta...


—Não há tempo —disse Christopher, descartando essa opção.


— Vá a porta. Deixa entrar seus amigos.


—O que vais fazer? —Viu que ele acabava de tirar a mão do casaco e que escondia a arma a suas costas. A expressão de Dulce se encheu de pânico.


—Tem uma arma aí detrás? Christopher, não lhe vão fazer nada. E me assegurarei de que não contem nada.


—Não vou utilizar a arma com eles.


—Então, o que vais fazer? —depois de ter evitado de forma tão deliberada lhe tocar, por fim o fez. Sujeitou-lhe o braço com as pequenas mãos.


— Deus, por favor, me diga que não lhes vais fazer mal.


—Abre a porta, Dulce.


Suas pernas se moviam com lentidão em direção a porta de entrada.


Abriu o ferrolho e ouviu a voz de Megan ao outro lado da porta.


 


—Está aí dentro, Ray. Está na porta. Dul, abre, querida. Está bem?


Dulce soltou a correia sem dizer nada. Sem saber se devia tranqüilizar a sua amiga lhe dizendo que estava bem ou se devia gritar a Megan e a Ray que partissem correndo dali.


Olhou para trás, a Christopher, mas isso não lhe deu nenhuma pista. Seus rasgos agudos não mostravam nenhuma emoção nem se moveram. Tinha os olhos chapeados fixos na porta, frios, sem piscar. Suas mãos, poderosas, estavam vazias e as tinha baixado a ambos os lados do corpo, mas Dulce sabia que podiam entrar em movimento sem nenhum tipo de aviso.


Se ele queria matar a seus amigos, inclusive a ela, por certo, faria-o antes de que nenhum deles se desse conta.


—Deixe-lhes entrar —lhe disse com um grunhido grave.


Dulce girou o trinco devagar.


Somente tinha aberto a porta um pouco quando Megan a empurrou e a abriu por completo para entrar com seu noivo, vestido de uniforme, detrás.


—Por todos os Santos, Dulce! Tem idéia de quão preocupada estive? Por que não me há devolvido as chamadas? —Deu-lhe um forte abraço e logo a soltou e a olhou com o cenho franzido, como uma mãe zangada—. Parece cansada. Estiveste chorando? Onde há... ?


Megan se interrompeu repentinamente; seus olhos, e os do Ray, perceberam de repente a imagem de Christopher em meio da sala de estar, detrás do Dulce.


—OH, não me tinha dado conta de que estava com alguém...


—Tudo está bem aqui? —perguntou Ray, dando um passo além das duas mulheres enquanto levava uma mão sobre a arma embainhada.


 


—Bem. Tudo está bem —repôs rapidamente Dulce. Levantou uma mão para assinalar à Christopher — É, isto... um amigo.


—Vai a alguma parte? —O noivo de Megan deu um passo para diante e fez um gesto em direção à bolsa que se encontrava no chão aos pés de Christopher.


—Isto, sim —interveio Dulce enquanto se colocava rapidamente entre o Ray e Christopher —. Estava um pouco nervosa esta noite. Pensei em ir a um hotel e me tranqüilizar um pouco. Christopher veio para me levar.


—Certo. —Ray tentava olhar para detrás de Dulce, em direção a Christopher, que permanecia com uma arruda atitude silenciosa. A cáustica atitude de Christopher indicava que já se formou uma opinião desse jovem policial e de que lhe desprezava.


—Oxalá não tivessem vindo, meninos —disse Dulce. E era verdade.


— De verdade, não têm por que ficar.


Megan avançou e tomou a mão de Dulce entre as suas com um gesto protetor.


—Ray e eu estávamos pensando que possivelmente o tivesse reconsiderado e queria vir a delegacia de polícia, querida. É importante. Estou segura de que seu amigo está de acordo conosco. Você é o detetive de quem Dul me falou, verdade? Sou Meg.


Christopher deu um passo. Com esse pequeno movimento se colocou justo diante de Megan e do Ray. Foi uma flexão tão rápida dos músculos que o tempo pareceu deter-se ao seu redor. Dulce lhe viu dar uma série de passos seguidos, mas seus amigos ficaram assombrados ao encontrar a Christopher justo diante deles, imponente em sua altura e com um ar ameaçador que vibrava ao seu redor.


Sem advertência prévia, levantou a mão direita e sujeitou a Megan pela frente.


— Christopher, não!


 


 


Meg gritou, um som que se afogou em sua garganta imediatamente assim que olhou a Christopher aos olhos. Com uma velocidade inverossímil, Christopher levantou a mão esquerda e sujeitou à Ray da mesma maneira. O agente se debateu um segundo, mas imediatamente caiu em um estupor como de transe. Os fortes dedos de Christopher pareciam ser o único que os mantinha em pé a ambos.


— Christopher, por favor! Suplico-lhe isso!


—Recolhe os cartões de cor e a bolsa —lhe disse com calma. Era uma ordem fria.


— Tenho um carro esperando fora. Entra e me espere aí. Saio em seguida.


—Não vou deixar te aqui para que chupe o sangue de meus amigos.


—Se essa tivesse sido minha intenção, agora já estariam atirados no chão e mortos.


Tinha razão. Deus, mas não tinha nenhuma dúvida de que este homem, este ser obscuro a quem já tinha aceito em sua vida, era o bastante perigoso para fazê-lo.


Mas não o tinha feito. E não o ia fazer; nisso confiava nele.


—As fotos, Dulce. Agora.


Ela ficou em movimento. Recolheu a avultada bolsa, a pendurou do ombro e se meteu os dois cartões de cor no bolso de diante da calça. Ao sair se deteve um momento para olhar o rosto pálido de Megan. Agora tinha os olhos fechados, igual a Ray. Christopher lhes estava dizendo algo em um murmúrio que ela não pôde ouvir.


O tom de sua voz não parecia ameaçador, a não ser extranhamente tranquilizador, persuasivo. Quase como uma canção de ninar.


 


Dulce jogou uma última olhada a estranha cena que tinha lugar na sala de estar e saiu pela porta à rua. Na esquina havia um elegante Sedam, estacionado em paralelo diante do Mustang vermelho do Ray. Era um veículo caro, incrivelmente caro pelo aspecto que tinha, e o único outro carro que havia ali.


Enquanto se aproximava dele, a porta do copiloto se abriu como se a tivessem acionado automaticamente. Como se a tivesse acionado a força mental de Lucan. Soube, e se perguntou até que ponto chegavam esses poderes paranormais.


Acomodou-se no amplo assento de pele e fechou a porta. Ainda não tinham acontecido dois segundos quando Megan e Ray apareceram na entrada. Baixaram tranqüilamente os degraus e passaram por seu lado com o olhar fixo para diante. Nenhum dos dois disse nenhuma palavra.


Christopher estava justo detrás deles. Fechou a porta do apartamento e se dirigiu até o carro, onde lhe estava esperando Dulce. Subiu, introduziu a chave no contato e ligou o motor.


—Não era uma boa idéia lhes deixar ali—lhe disse enquanto deixava cair a bolsa dela e a câmara em seu regaço.


Dulce lhe olhou.


—Exerceste alguma classe de controle sobre eles, igual a tentou fazê-lo comigo antes.


—Sugestionei-lhes para que acreditem que não estiveram em seu apartamemoro esta noite.


—Apagaste-lhes a memória?


Inclinou a cabeça em um vago gesto de assentimento.


—Não recordarão nada desta noite, nem de que foi ao apartamento de Megan a outra noite depois de que o servente te agredisse. Suas mentes já não recordarão nada disso.


 


—Sabe? Justo agora isto sonha muito bem. O que me diz, Christopher? Eu vou ser a seguinte? Poderia apagar minha mente a partir do momento em que decidi ir aquela discoteca, faz um par de semanas.


Ele a olhou nos olhos, mas a Dulce não pareceu que tentasse introduzir-se em sua mente.


—Você não é como esses humanos, Dulce. Embora queria fazê-lo, não poderia trocar nada do que te aconteceu. Sua mente é mais forte que a da maioria das pessoas. Em muitos aspectos, você é diferente da maioria.


—Vá, sinto-me muito afortunada.


—O melhor lugar para ti agora é onde os da raça lhe possam proteger como a um dos seus. Temos um recinto oculto na cidade. Pode ficar aí, para começar.


Ela franziu o cenho.


—O que? Está-me oferecendo o equivalente vampírico ao Programa de Amparo de Testemunhas?


—É um pouco mais que isso. —Ele girou a cabeça e olhou através do prabrisas.


— E é a única maneira.


Christopher apertou o acelerador e o elegante carro negro se precipitou pela estreita estrada com um rugido grave e suave. Dulce se sujeitou com ambas as mãos no assento de pele e observou a escuridão que lentamente se tragava seu edifício do Willow Street.


Ao afastar-se, viu as vagas silhuetas de Megan e do Ray que entravam no Mustang para afastar-se de seu apartamento, sem recordar o que tinha passado. Dulce sentiu um repentino pânico e desejou saltar do carro e correr para eles, de volta a sua vida anterior.


 


Muito tarde.


Sabia.


Esta realidade nova a tinha apanhado, e não acreditava que houvesse maneira de voltar atrás. Somente ficava continuar para frente. Apartou o olhar do cristal traseiro e se afundou na suavidade do assento de pele com o olhar cravado para diante enquanto Christopher girava uma esquina e conduzia no meio da noite.


 


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Ola garotas , estava sumida não é mesmo ?


Eu ja tinha desistido da fic , pela falta de comentarios e tals , mas uma leitora me encontrou la no twitter e me pediu para posta-la . Eu não sei como é a conta dela aqui no fanfics , mas o twitter dela é  .


Esse cap é dedicado a ela .


Não tenho  certeza se irei continuar postando essa fic , porque até então eu estou no socialspirit. 


Mas enfim , bjokas lindas ♥



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Autor(a): Luh

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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