Fanfics Brasil - Capitulo dois - parte um O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo dois - parte um

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Vampiros.


A noite estava infestada deles. Tinha contado mais de uma dúzia na discoteca, a maioria deles rondavam às mulheres meio desnuda que rebolavam dançando na pista de baile, e selecionavam entre elas,  seduzindo as mulheres que apagariam sua sede essa noite. Essa era uma relação simbiótica que tinha sido de utilidade a sua raça desde fazia mais de dois mil anos, uma convivência pacífica que dependia da habilidade do vampiro em apagar as lembranças dos humanos de quem se alimentava. Antes de que saísse o sol se teria derramado uma boa quantidade de sangue, mas todos os de sua raça se esconderiam  no inte­rior de seus escuros refúgios dos arredores da cidade, e os huma­nos de quem tinha desfrutado dessa noite não recordariam nada.


   Mas esse não era o caso do que aconteceu no beco  ao lado da sala de festas.


   Para os seis depredadores que se abarrotaram de sangue,  essa morte ilícita seria a última. Não eram cuidadosos dirigindo seu apetite, não se tinham dado conta de que lhes tinham visto. Não se tinham dado conta de que ele lhes tinha estado observando na discoteca, nem de que lhes viu sair fora da janela do segundo piso  da igreja recon­vertida em um clube noturno de moda.


   Estavam cegados pelo animado desejo de sangue, esse vício que uma vez tinha sido como uma epidemia para essa raça e que havia provo­cado que tantos deles se voltassem uns renegados. Igual a esses, que se alimentavam aberta e indiscriminadamente de quão humanos viviam entre eles.


   Christopher Uckermann  não sentia uma simpatia especial pela raça humana, mas o que sentia por esses vampiros renegados era pior ainda. Ver um ou a dois vampiros assassinos em uma só noite rastreando uma cidade do tamanho de Boston não era algo pouco freqüente. Encontrar a vários deles trabalhando em equipe, alimentando-se a céu descoberto como haviam feito esses, era mais que um pequeno problema. O número de assassinos au­mentavam outra vez e se faziam cada vez mais fortes.


 


   Terei que fazer algo a respeito.


   Para Christopher,  igual que para muitos outros de sua raça, cada noite re­presentava a obrigação de realizar uma expedição de caça com a lente de aniquilar  aqueles que punham em perigo o que a raça de vampiros lhes havia lutado tanto conseguir. Essa noite, Christopher perseguia a suas presas sozinho, sem lhe importar que lhe superassem em número. Havia esperado  que a oportunidade de atacar fosse ótima: quando os renega­dos tivessem satisfeito esse vício que dirigia suas mentes.


   Bêbados depois de ter tomado uma quantidade de sangue muito su­perior a que podiam ingerir sem riscos, tinham contínuado destroçando e golpeando o corpo desse homem jovem da discoteca, grunhindo e mordendo como se fossem uma manada de cães selvagens. Christopher se tinha preparado para executar uma justiça rápida, e o teria feito a não ser pela repentina aparição dessa mulher ruiva no escuro beco. Em um instante, ela tinha arruinado todo seus propósitos dessa noite ao se­guir aos renegados até o beco e ter desviado a atenção de sua presa.


   Enquanto o feixe luminoso de seu telefone celular cintilava na escuridão a rede, Christopher baixou do batente da janela oculto em sombras e aterrissou no chão sem fazer nem um som. Ao igual que os renegados, os sensíveis olhos de Lucan se encontraram parcialmente cegados por esse repentino brilho de luz na escuridão. A mulher tinha  disparado uma se­rie de vezes enquanto fugia do açougue e esses brilhos fruto do pá­nico foram quão único a salvaram da ira de seus selvagens parentes.


   Mas enquanto que  os sentidos dos outros vampiros se encontravam aturdidos e intumescidos por causa da sede de sangue, os de Christopher esta­vam completamente acordados. Tirou sua arma  debaixo do casaco —uma dupla folha de aço de fio de titânio que  sobressaía de uma única empu­nhadura e agitou reclamando a cabeça do valentão que se encontrava mais perto dele.


   A esta  seguiram dois mais. Os corpos dos mortos se retorceram ao começar a rápida decomposição celular que convertia a massa azeda que supurava de seus corpos em cinzas. Uns chiados selvagens encheram o beco; Lucan cortou a cabeça de outro deles e, dando-a volta, empalou a outro dos renegados pelo torso. Este soltou um assobio atra­vés dos dentes e presas que gotejavam sangue. Uns pálidos olhos de cor áurea se cravaram em Lucan com expressão de  desdém: as íris in­chadas pela fome se tragavam umas pupilas que se esgotaram até converter-se em duas estreitas ranhuras. A criatura sofreu um espas­mo, alargou os braços para ele com os lábios apertados desenhando um ho­rrendo sorriso que não era deste mundo: o aço forjado de forma especifica envenenou seu sangue assassino e reduziu ao vampiro a uma mancha no chão da rua.


 


   Só ficava um. Christopher se voltou para enfrentar-se ao alto macho com as duas folhas levantadas e preparadas para atirar o golpe.


   Mas o vampiro se foi: escapou-se em meio da noite antes de que pudesse lhe dar morte.


«Merda.»


   Nunca antes tinha permitido que nenhum desses bastardo esca­passem  a sua justiça. Não deveria havê-lo feito agora. Pensou em perseguir o valentão, mas isso tivesse significado abandonar a cena do ataque exposta, e esse era um risco maior ali: permitir que os humanos conhece a dimensão exata do perigo no qual viviam.


   Por causa da ferocidade dos renegados, a raça de Lucan tinha sido perseguida pelos seres humanos durante a velha era;  os de sua raça não poderiam sobreviver a outra era de castigo agora que os humanos tinham a tecnologia do seu lado.


   Até que os renegados fossem sufocados melhor ainda: eliminados por completo a humanidade não deveria saber que existiam vampiros que viviam entre eles.


   Enquanto se dispunha a limpar a zona de todo rastro da matança, os pensamentos de Christopher não deixaram  de dirigir-se para a mulher do cabelo aceso e dessa doce beleza de alabastro.


 


   Como era possível que ela tivesse encontrado aos renegados no beco?


 Apesar de que era uma crença geral entre os humanos, os vampiros podiam desaparecer a vontade, a realidade era muito menos  impactante. Tinham o dom de possuir uma grande agilidade e uma grande velocidade e simplesmente se moviam com uma rapidez maior que a que podia captar o olho humano. Essa habilidade, além disso, via-se aumentada pelo grande poder hipnótico que tinham sobre as mentes dos seres inferiores. Mas, de forma estranha, essa mulher parecia imune a ambas as coisas.


  Christopher a tinha visto mover-se pela discoteca,  e se deu conta disso nesse momento. Seu olhar se desviou de sua presa atraída por um par de comovedores olhos e por um espírito que parecia tão perdido co­mo o seu. Também lhe tinha visto e lhe tinha  olhado de onde se encontrava sentada com seus amigos. Apesar da multidão de gente e do aroma de rançoso que enchia a sala, Christopher tinha detectado o aroma do per­fume de sua pele: algo exótico e estranho.


 Nesses momentos também a cheirava. Era  uma delicada nota aromática que pendia da noite, que incitava seus sentidos e que despertava algo muito primitivo nele.  As gengivas lhe doeram A causa do repentino alongamento das presas: uma reação física ante a necessidade de tipo carnal ou de qualquer outro tipo que ele não conseguia controlar. Cheirava-a e a desejava, e não de uma forma mais elevada que a de seus irmãos  renegados.


   Christopher jogou a cabeça para trás e inalou com  força o aroma da mulher para seguir seu  rastro cheiroso pela cidade. Ao ser a única testemunha do ataque dos renegados,  não era inteligente permitir que ela con­servasse a lembrança do que tinha visto. Christopher encontraria a essa mulher e tomaria as medidas que fossem necessárias para assegurar o amparo de sua raça.


   E, desde algum recôndito lugar de  sua mente, uma antiga consciência lhe sussurrava que, fora ela quem fosse, já lhe pertencia.


   —Eu estou dizendo. Vi-o tudo. Havia seis, e estavam destroçando a esse menino com as mãos e os dentes... como animais. Mataram-lhe! 


 


   —Senhorita Saviñón, passamos por isso muitas vezes já esta noite. Agora estamos todos cansados, e a noite se está fazendo muito larga.


 


Dulce levava na delegacia de polícia mais de três horas tentando explicar o horror de que tinha sido testemunha na rua próxima A Notte. Os dois agentes com quem tinha falado se mostraram céticos ao princípio, mas agora já se estavam impacientando e quase tinham uma atitude acusatória para ela. Ao cabo de muito pouco tempo de que ela havia chegado à delegacia de polícia, tinham enviado um carro patrulha à zona da discoteca para comprovar qual era a situação e para recuperar o corpo que Dulce havia dito ver. Mas haviam retornado com as mãos vazias. Não havia nenhuma notícia de nenhuma briga com nenhum grupo e não encontraram provas de nenhuma classe de que alguém tivesse sofrido algum ato delitivo. Era como se tudo isso não tivesse acontecido nunca, ou como se os rastros tivessem sido apagados de forma milagrosa. 


 



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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   —Se me escutassem... se queriam olhar as  fotos que tenho feito...    —Vimo-las, senhorita Saviñón. Várias vezes, já. Francamente, tudo do que nos contou esta noite se comprovou... sua decla­ração, essas fotos imprecisas e escuras de seu  telefone celular.    —Sinto m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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