Fanfics Brasil - Capitulo Quatro - parte um O Beijo da meia-noite

Fanfic: O Beijo da meia-noite | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo Quatro - parte um

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Dulce podia contar com uma só mão os sonhos erótico que tinha tido durante toda sua vida, mas nunca tinha experiente nada tão quente —por não dizer real— como a fantasia de orgia sexual que tinha desfrutado da noite anterior, cortesia de um Christopher Uckermann virtual. Seu fôlego tinha sido a brisa noturna que penetrava pela janela aberta de seu dormitório do piso de acima. Seu cabelo era a escuridão de obsidiana que enchia as clarabóias, sobre sua cama. Seus olhos chapeados, o brilho pálido da lua. Suas mãos eram as ligaduras de seda de sua colcha, que enredavam seus pulsos e tornozelos, abriam seu corpo debaixo do dele e a sujeitavam com força.


   Sua boca era puro fogo que lhe queimava cada centímetro da pele e a consumia como uma chama invisível. «Jasmim», tinha-a chamado ele, e o suave som dessa palavra vibrava contra a umidade de sua pele, o quente fôlego dele formava redemoinhos os suaves cachos de pêlo de sua entre perna.


   Ela se tinha retorcido e tinha gemido dominada pela habilidade da língua dele, que a tinha submetido a uma tortura que ela desejava que fosse infinito. Mas tinha terminado, e muito logo. Dulce se tinha despertado em sua cama, só na escuridão, pronunciando quase sem fôlego o nome de Christopher , com o corpo esgotado e inerte, dolorido pelo desejo.


   Ainda lhe doía o desejo e o que mais lhe preocupava era o fato de que o misterioso detetive Uckermann lhe tivesse dado plantão.


    Não era que seu oferecimento de passar por seu apartamento essa noite fosse nada que se parecesse com um encontro, mas ela tinha estado esperando voltar a lhe ver. Tinha interesse em saber mais a respeito dele dado que se havia  mostrado tão inclinado a decifrá-la com um simples olhar. Além de conseguir algumas respostas mais sobre o que tinha presenciado essa noite fora da discoteca, Dulce tinha desejado conversar de algo mais com Christopher, possivelmente tomar um pouco de vinho e algo para jantar. O fato de que se depilou as pernas duas vezes e de que se pôs uma roupa interior negra e atrativa sob a camisa de seda de manga larga e dos escuros jeans era puramente acidental.


 


     Dulce lhe tinha esperado até bem passadas as nove e então abandonou a idéia e chamou Jamie para ver se ele queria jantar com ela no centro da cidade.


     Agora, sentado diante dela, ao outro lado da mesa, nessa sala cheia de janelas do bistro Ciao Bela, Jamie deixou na mesa a taça de pinot noire e olhou o prato de frutos do mar que ela quase não havia tocado.


—Estiveste enjoando a mesma parte da comida pelo prato durante os últimos dez minutos, carinho. Você não gosta?


—Sim, é genial. A comida sempre é incrível aqui.


—Então, é a companhia o que te desagrada?


     Ela levantou o olhar para ele e negou com a cabeça.


—Absolutamente. Você é meu melhor amigo, já sabe.


—Certo —assentiu ele.


— Mas não me posso comparar com seu sonho erótico.


    Dulce se ruborizou ao dar-se conta de que  um dos clientes que se encontrava na mesa do lado olhava para eles.


—Às vezes é horrível, sabe? —disse a Jamie em um sussurro.


— Não deveria haver lhe contado isso.


—OH, carinho. Não se sinta incômoda. Se me tivessem dado uma moeda cada vez que me despertei excitado, chiando o nome de algum cara sexy...


—Eu não chiei seu nome. —Não, tinha-o pronunciado com o folego entrecortado e em um gemido, tão enquanto estava na cama como enquanto estava na ducha ao cabo de pouco tempo, ainda incapaz de tirar do corpo a sensação de Christopher uckermann.


— Era como se ele estivesse ali, Jamie. Justo ali, em minha cama, tão real que eu podia lhe tocar.


   Jamie suspirou.


   —Algumas garotas têm toda a sorte do mundo. A próxima vez que te encontre com seu amante em sonhos, seja generosa e me manda isso quando tenha terminado.


   Dulce sorriu, sabendo que seu amigo não andava escasso no apar­tado romântico. Durante os últimos quatro anos tinha tido uma feliz relação monógama com o David, um vendedor de antiguidades que se encontrava nesses momentos fora da cidade por motivos de trabalho.


—Quer saber o que é o mais estranho disso tudo , Jamie? Aos levantar, esta manhã, a porta de entrada não estava fechada com chave.


— E?


 —E você me conhece, nunca a deixo aberta.


    As cuidadas e depiladas sobrancelhas do Jamie se juntaram, franzindo o c­enho.


—O que quer dizer, que cre que esse cara forçou a porta de sua casa enquanto dormia?


    —Parece uma loucura,  sei. Um detetive da polícia que vem a minha casa a meia-noite para me seduzir. Devo estar perdendo a cabeça.


    Disse-o com tom despreocupado, mas não era a primeira vez que se questionava em silêncio sua própria prudência. Não era a primeira vez nem muito menos. Com gesto ausente, brincou um momento com a manga da blusa enquanto Jamie a observava. Ele se sentia preocupado nesse mo­mento, o qual somente aumentava a inquietação que Dulce sentia sobre o tema de sua possível instabilidade mental.


 


—Olhe, carinho. Passaste muita tensão do fim de semana. Isso pode provocar coisas estranhas na cabeça. Estiveste preocupada e confundida. Possivelmente se esqueceu de fechar a porta.


—E o sonho?


—Somente isso... Um sonho. Somente se trata de sua mente curvada que tenta tranqüilizar-se, relaxar-se.


    Dulce baixou a cabeça em um gesto automático de afirmação.


—Exato. Estou segura de que só é isso.


    Se pudesse aceitar que a explicação de tudo era tão simples como seu amigo fazia que parecesse... Mas uma sensação na boca do estômago rechaçava a idéia de que ela tivesse esquecido de fechar a porta. Ela nunca faria uma coisa assim, simplesmente, por estressada e confundida que estivesse.


 


—Né. —Jamie alargou o braço por cima da mesa para tomar a mão.


— Vais estar bem, Dul. Já sabe que pode me chamar a qual­quer hora, verdade? Estarei contigo, sempre o estarei.


—Obrigado.


Lhe soltou a mão, tomou o garfo e fez um gesto em direção a seu fruto do mar.


—Bom, vais comer um pouco mais ou posso começar a limpar seu prato agora?


     Dulce trocou seu prato meio cheio pelo dele, completamente vaziu.


—Tudo para ti.


 


    Enquanto Jamie se concentrava na comida fria, Dulce apoiou o queixo em uma mão e tomou um comprido gole de sua taça de vinho. Enquanto bebia, brincou com os dedos em cima das ligeiras marcas que descobriu no pescoço essa mesma manhã depois de tomar banho. A porta aberta não era o mais estranho que se encontrou essa manhã: as duas marca idênticas que se viu debaixo da orelha se levaram o prêmio, sem dúvida nenhuma.


    Essas pequenas perfurações não tinham sido o bastante profundas p­ara lhe transpassar a pele, mas aí estavam. Havia duas, a uma distância equita­tiva, no ponto onde o pulso lhe pulsava com mais força quando  o apal­pava com os dedos. Ao princípio se disse que possivelmente havia se arranado a si mesmo enquanto dormia, possivelmente a causa do sonho estranho que tinha tido.


    Mas, entretanto, essas marcas não pareciam arranhões. Pareciam... outra coisa.


   Como se alguém, ou algo, tivesse estado a ponto de lhe morder a caró­tida.


   Uma loucura.


   Isso era, e tinha que deixar de pensar dessa maneira antes de fazer-se mais mal a si mesmo. Viu-se obrigada a centrar-se e a deixar de recrear-se em fantasias delirantes sobre visitantes a meia-noite e monstros de filme de terror que não era possível que existissem na vida real. Se não tomava cuidado, acabaria como sua mãe biológica.


   —OH, Meu deus, me dê uma bofetada agora mesmo porque sou um com­pleto e profundo imbecil —exclamou Jamie de repente, interrompendo seus pensamentos.


   — Continuo esquecendo-me de lhe dizer isso ontem recebi uma chamada na galeria sobre suas fotografias. Um peixe gordo do centro da cidade está interessado em uma amostra privada.


    —Sério? De quem se trata?


Ele se encolheu de ombros.


        —Não sei, carinho. A verdade é que não falei com o possível compra­dor, mas a partir da atitude estirada do ajudante do tipo, diria que seja quem é seu admirador, ele ou ela— nada na abundância do dinheiro. Tenho uma entrevista em um dos edifícios do distrito financeiro amanhã de noite. Falo-te de um escritório em uma cobertura, querida.


—OH, Meu deus —exclamou ela com incredulidade.


—Acredita. Super bom, amiga. Muito em breve será muito para um p­equeno vendedor de arte como eu —brincou ele,   compartilhando a excitação com ela.


    Era difícil não sentir-se intrigada, especialmente depois de tudo o que lhe tinha passado durante os últimos dias. Dulce tinha conseguido uns fiéis e respeitáveis admiradores e ganhou uns quantos bons elogios por seu novo trabalho, mas uma amostra privada para um compra­dor desconhecido era o máximo.


—Que peças te pediu que levasse?


    Jamie levantou a taça de vinho e brindou com a dela com um gesto bur­lesco de saudação.


    —Todas, senhorita Importante. Cada uma das peças da coleção.


    No telhado do um velho edifício de tijolos do ocupado distrito dos teatros da cidade, a lua se refletia na risada letal de um vampiro embelezado de negro. Agachado em sua posição perto da beirada, o gue­rreiro da raça girou a escura cabeça e  levantou uma mão para fazer um sinal.


     «Quatro renegados. Uma presa humana se dirige diretamente para eles.»


     Christopher lhe dirigiu um gesto afirmativo com a cabeça a  Alfonso e se afastou da saída de emergência do quinto piso, que tinha  sido sua posição de vigilância durante a última meia hora.  Baixou até a rua de abaixo com um ágil movimento, aterrissando em silêncio, como um gato. Levava uma dupla folha de combate nas costas que lhe sobressaía pelos ombros como os ossos das asas de um demônio. Christopher desencapou a arma de titânio quase sem emitir nenhum som e penetrou nas sombras da estreita rua lateral para esperar os acontecimentos dessa noite.


 


    Eram ao redor das onze, várias mais tarde que a hora em que deveria ter passado pelo apartamento de Dulce Saviñón para lhe devolver o telefone celular, tal e como lhe disse que o  faria. O aparelho ainda estava em posse de Gideon, no laboratório técnico, que estava processando as imagens para as contrastar com a Base de dados de Identifica­ção Internacional da Raça.


    Quanto a Christopher, não tinha nenhuma intenção de devolver o tele­fone celular a Dulce, nem em pessoa nem de nenhuma outra maneira. As imagens do ataque dos renegados não tinham que estar em mãos de nenhum ser humano, e depois da decepção que se levou no dormi­tório dela, quanto mais longe estivesse dessa mulher, melhor.


    «Uma maldita companheira de raça.»


   Deveria havê-lo sabido. Agora que o pensava, ela tinha certas carac­terísticas que deveriam lhe haver dado a pista disso desde o começo. Como sua habilidade de ver através do véu do controle mental vampírico que enchia essa noite a sala de baile da discoteca. Ela tinha visto os renegados —ávidos de sangue no beco, e nas imagens in­decifráveis do telefone celular— quando outros seres humanos não os havia podido ver. Logo, em seu apartamento, tinha demonstrado que tinha resistência ante a sugestão mental de Lucan para dirigir seus pensa­mentos, e ele suspeitava que se tinha sucumbido, tinha-o feito mais por causa de um desejo consciente do prazer que ele supunha para ela que por nenhuma outra coisa.


   Não era nenhum secredo que as fêmeas humanas com o código genético único de companheiras de raça possuíam uma inteligência aguda e uma saúde perfeita. Muitas delas tinham uns assombrosos talento paranormal que aumentariam quando a companheira de raça se unisse por sangue com um macho vampiro.


    Quanto a Dulce Saviñón, parecia possuir o dom de ter uma vista especial que lhe permitia ver o que o resto de seres humanos não podia ver, mas até onde chegava essa capacidade de visão era algo que ele não podia adivinhar. Lucan queria sabê-lo. Seu instinto de guerreiro exigia chegar ao fundo do assunto sem nenhuma demora.


 


     



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Autor(a): Luh

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Mas envolver-se com essa mulher, da forma que fosse, era o último que ele necessitava.     Então, por que não podia tirar-se de cima seu doce aroma, a sua­vidade de sua pele... sua  provocadora sensualidade? Odiava o fato de que essa mulher tivesse despertado nele tal fragilidade, e seu estado de ânimo atual dificilmente me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • dulcedeleche Postado em 22/11/2013 - 22:58:21

    Tava lendo a web, mas tinha perdido, daí achei q tivesse abandonado e depois quando achei não tive tempo de ler )): E agora que arrumei um tempinho não tem caps novo. POSTA MAIS ((((:

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:25:17

    Quem não ia querer um vampiro lindo como o Chris???kkkk Eu querooooo!!!

  • paulinhavondy Postado em 28/08/2013 - 00:23:33

    ADORANDOOOO!!!posta maisssss

  • paulinhavondy Postado em 25/08/2013 - 11:13:58

    Oieee, desculpa não ter comentado antes, estou muito feliz que você voltou a postar.. Adoreei !! Continue postando rsrs

  • claudiarafa.s2 Postado em 22/08/2013 - 23:37:33

    obrigada. posta +++++++++ please s2

  • claudiarafa.s2 Postado em 20/08/2013 - 15:57:30

    Posta mais +++++ flor s2

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:58

    posta maissssssssssss

  • paulinhavondy Postado em 02/07/2013 - 19:22:06

    CADA dia melhor essa web...ansiosíssima por maisss postssssssssss

  • larivondy Postado em 26/06/2013 - 22:28:09

    ooi, posta mais, to amando! leitora nova u.u

  • claudiarafa.s2 Postado em 23/06/2013 - 18:06:39

    oie estou amando sua web!!!!! que dó do fercho e da mai ....


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