Fanfic: O engano aya
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Está parecendo um fantasma diante de um exorcista - Poncho caçoou.
Ela viu os três homens observando a cena,
estupefatos.
- Afaste-se de mim! Depressa! - pediu,
corada. - não deveria ter se aproximado e me dirigido a palavra, Céus, você é o
dono da empresa e eu sou uma simples funcionária!
- E por que eu não deveria me dirigir a você? - sorriu. - Por que as mulheres
são tão preconceituosas?
- E por que os homens não têm bom senso?
Any se afastou como se estivesse sendo perseguida.
Como se não bastasse o testemunho dos homens, ela viu duas colegas olhando em
sua direção e cochichando
No intervalo para o café, Any pensou que talvez fosse melhor não ir ao
refeitório. Se lhe fizessem perguntas sobre seu encontro com Poncho, não
saberia o que dizer. Depois pensou que sua ausência daria ainda mais na vista.
Assim que entrou no recinto, Any soube que as fofocas já haviam se espalhado
por todos os andares. Em vez de olharem para ela e se comportarem como aconteciam
todos os dias, as colegas evitavam fitá-la. O burburinho e as risadas haviam
sido substituídas por um incômodo silêncio. Para aumentar seu desconforto, as
mulheres retomaram as conversas assim que ela lhe deu as costas e se afastou um
passo da porta.
Não as culpava. Se Poncho tivesse se limitado a cumprimentá-la com um gesto de
cabeça, o gesto poderia ser interpretado como uma gentileza. Mas não. Ele havia
se afastado grupo, deixado os homens esperando à porta do elevador e caminhado
até ela.
O que dera em Poncho? Não lhe ocorrera que seu procedimento a deixaria exposta
à maledicência?
Dulce Maria foi à única que teve a sensibilidade de procurá-la e ser franca.
- Achei melhor esperar que estivéssemos
a sós para lhe falar.
Any respirou fundo e assentiu com um gesto de cabeça.
- Any, o pessoal somou dois e dois e chegou ao resultado de quatro. Todos sabem
que você trocou de lugar comigo naquela noite e que não veio trabalhar nos dias
subseqüentes.
- Não pensei que fossem se importar comigo.
- Não teriam se importado em circunstâncias normais, mas a notícia de que
Poncho Herrera esteve acompanhado por uma loira parecida com você em sua viagem
à Grécia despertaram suspeitas. E essas suspeitas se tornaram certeza esta
noite quando você foi abordada por ele.
Fosse outra pessoa, Any teria tentado negar a
evidência, respeitava Dulce demais para isso.
- Não me importo com fofocas, Dulce -
Any murmurou.
A colega suspirou.
- Há duas semanas, o Sr. Herrera passou
por mim e me cumprimentou pela primeira vez. E não foi um simples gesto de
cordialidade, de repente, ele sabia meu nome.
Any baixou os olhos ao lembrar-se da acusação que
fizera a Poncho por ele nunca se dignar a olhar para seus subalternos.
- Desculpe Any, não gosto de me
intrometer na vida dos outros, mas estou preocupada com você.
- Não se preocupe, Dulce. Eu estou bem. Triste, mas bem.
- Gostaria de poder me aproximar daquele homem e de dizer o quanto você é preciosa,
Any.
- Não sou mais criança, Dulce. Sei cuidar de mim mesma.
- Não - Dulce concordou, cabisbaixa. - Você não é mais criança.
Antes fosse Any pensou. Pelo fato de ser adulta e de
ter ousado viver uma noite de amor agora poderia estar com problemas que
durariam o resto de sua vida. Sua mãe a tivera sem ser casada e sua vida fora
uma desgraça.
Um pensamento ocorreu subitamente a Any. E se estivesse sendo pessimista e a
gravidez não tivesse acontecido? Compraria um teste na farmácia na saída do
trabalho. Seria mais rápido e mais fácil do que esperar por uma consulta
médica.
Estava saindo de uma sala no oitavo andar quando a porta do elevador abriu.
Olhou para lá automaticamente. Quando viu Poncho sair e se encaminhar para ela,
pensou que seu coração fosse explodir de tanto bater.
Poncho estava usando um terno cinza-claro. Fosse o
corte ou a cor, o fato era que Poncho lhe pareceu um quilo ou dois mais
magros. E seu rosto também parecia estar um tanto diferente. Mas sua aura de
magnetismo continuava poderosa e isso a irritava. Não queria se sentir excitada
cada vez que o via. E ao mesmo tempo triste e deprimida.
Any ligou a enceradeira. Não podia se entregar a seus problemas. O melhor que
tinha a fazer era trabalhar. Mas um minuto depois, a enceradeira parou de
funcionar.
Virou-se para verificar se o fio havia saído da tomada. Poncho estava
endireitando o corpo, após desconectá-lo.
- Pare de fugir - ele disse.
Comentem...
Autor(a): rbdteamo
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- Pare de fugir - ele disse. Despreparada para aquele tipo de ataque, Any tentou ganhar tempo.- Não sei de que você está falando. -Você sabe - ele retrucou. - Está tentando me evitar porque trabalha para mim. Acontece que é tarde demais para isso. - Eu só quero que você me deixe em paz - Any respondeu. Poncho ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 218
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amandabcruz Postado em 07/10/2009 - 23:20:27
Como assim? Fim!?
continuação?
Nã me mate com a faca da cozinho, por favor? rsrsr -
flafeitoza Postado em 24/09/2009 - 20:58:47
amada ...uruuullllhh
fico d+++
mas bem q podia ter segunda temporada neh!?
;) -
flafeitoza Postado em 16/09/2009 - 18:44:14
preciso de maisssss !!!!!!!!!
num demora nao ...se nao eu morrrrrooOOO
posta posta posta -
biaportilla Postado em 15/09/2009 - 17:48:32
posta mais ta linda a web
posta posta posta posta posta -
flafeitoza Postado em 05/09/2009 - 21:45:37
Mais mais mais ...preciso de maisSSSS....
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pattybarcelos Postado em 03/09/2009 - 00:07:21
helenna cobra
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pattybarcelos Postado em 03/09/2009 - 00:00:45
amo essa wn
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flafeitoza Postado em 02/09/2009 - 16:08:29
oie ....nossa vc voltou aqui tmb!!!!
posta posta eheheheh -
flafeitoza Postado em 21/08/2009 - 20:22:35
posta posta posta
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flafeitoza Postado em 20/08/2009 - 21:02:38
meu deus eu preciso d+++++