Fanfic: O engano aya

Gente desculpa por está demorando tanto pra posta, e que não to tendo muito tempo espero que vcs compreendam, mas vou TENTAR postar com mais frequência.Bjx...  

-
Estou grávida, Kuno.

O sorriso desapareceu de imediato.
- O quê? O que aconteceu?
- Bem...
- Quem é o sujeito? Casa nova? Onde ele está?

Any deu de ombros.
- Nesse caso, estou de saída - Kuno não
tentou disfarçar o desagrado - Talvez volte daqui um ano. Ou nunca mais. Bebês
não fazem meu gênero.

Algo que Any não esperava, aconteceu. A honestidade
de Kuno e seu jeito brincalhão a divertiram. Ela se levantou na ponta dos pés e
beijou-o no rosto.
- Adeus, Kuno. Gostei de sua franqueza.

Surpreso, Kuno apoiou as mãos nos ombros de Any.
Depois se aproximou, piscou e sussurrou:
- Não sabe o que perdeu...

Um segundo depois, Kuno foi afastado brutalmente de
sua frente e socado por Poncho.
- Pare com isso! - Any gritou atônita.
- Fique longe dela! - Poncho ameaçou o outro - Fique longe de minha mulher ou
eu acabarei com você!

Kuno não parecia tão chocado com o ataque, mas sim
com o atacante.
- Está se comportando como um
irracional, Poncho - Any esbravejou.

Poncho soltou Kuno e olhou para Any com raiva.
- De quem é a culpa? Eu a vi beijando
este sujeito!                                                                          - No
rosto - Kuno explicou - Não havia motivo para uma agressão. Eu poderia
processá-lo por isso.
- Faça o que quiser - Poncho resmungou sem parar de olhar para Any.
-Eu também poderia comunicar o acontecido aos jornais - Kuno ameaçou.
- Eu ficaria calada em seu lugar - disse Any - depois de tudo que fez.

Poncho enrijeceu.
- Este sujeito é Kuno Becker?

O outro não esperou para receber um provável segundo
soco. Desapareceu da livraria e da rua em questão de segundos.
Any começou a tremer. De frio, talvez, mas principalmente por estar em presença
do homem que passara a significar tudo em sua vida.
- Kuno Becker - Poncho repetiu,
incrédulo - O que ele estava fazendo aqui?
- Veio me fazer uma visita apenas. Você não tem nada a ver com isso.
- Como acha que me senti ao vê-la abraçada com outro homem? - Poncho 
protestou - Estou sendo tratado como um portador de doença contagiosa e de
repente a vejo em companhia de outro?

Pela primeira vez desde que soube que estava grávida
Any pensou que Poncho sofrido o mesmo impacto ao receber a notícia. Ele não a
havia abandonado. Providenciara uma consulta médica e a pedira em casamento ao
ter a suspeita confirmada. Em seguida voou para Paris a fim de explicar a
situação a Helena. No entanto, quando voltou, soube que seu pedido havia sido
recusado. E todas as vezes que tentou um contato, ela não o ouviu imerso em sua
amargura.
Agora, Any estava se sentindo culpada. Poncho tinha o direito de saber sobre
seus planos.
- Não sei o que dizer a você. Não sei o
que farei no futuro - Any declarou sincera.
- Eu sei - Poncho afirmou e antes que Any pudesse imaginar o que estava por
acontecer, ele a abraçou e beijou.

O beijo a pegou
desprevenida. E foi tão ardente e apaixonado que Any não conseguiu controlar a
necessidade de corresponder. Abraçou-se com força a Poncho e gemeu de prazer ao
sentir o calor de seu corpo junto ao dela.

Quando o beijo terminou, Poncho perguntou baixinho.
- Onde fica o sistema de alarme?
- Por que quer saber?

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