Fanfic: Solo quedate en silencio | Tema: Rebelde/vondy

     "Lupita já tá dormindo, ótimo." Roberta pensou ao entrar no quarto. Como ela queria ter uma relação normal com a mãe, que era só ligar e pedir para ela ir buscá-la. Mesmo não tendo, preferia qualquer coisa a ficar mais tempo naquele colégio.

      -Mãe? - Perguntou Roberta com voz de choro.

      -Roberta?! - Alma perguntou surpresa. - O que foi, você me ligando?

      -Eu preciso que você mande o motorista vim me buscar, eu não quero ficar aqui hoje.

      -Mas o que aconteceu? Por que está com essa voz?

      -Nada... Depois eu explico. Mas eu preciso disso agora.

      -Eu vou mandar o motorista aí e peço para ele falar com o diretor. 

      -Tá bom mãe.

      -Amanhã eu falo com você, agora eu to ensaiando.

...

Escutem: http://www.youtube.com/watch?v=rtOvBOTyX00

      Roberta se jogou na cama antes de qualquer coisa. Achou ótimo está em casa pela primeira vez na vida. Desde que ela começou a escutar as vozes de Diego e Jena, desejava o momento em que estivesse só ela e o travesseiro. E o único barulho que escutasse seria do arcondicionado. Fechou os olhos e tentou dormir, precisava. Mas era como se sonhasse com todos os momentos que gostaria que voltassem:

      ``-Que é isso garota? Olha por onde anda.

      -Não é possível que nos meus primeiros 30 minutos aqui no colégio, já tenha que conhecer pessoas desagradáveis, idiota.

      -Eita, baixinha extressada. - E ele tentou apertar minha bochecha. Tirei rápidos sua mão e segui em frente. Ousei olhar para trás e meus olhos se depararam com ele e os seus amigos rindo.``

      "-Eu só disse que eu não senti nada, só isso. - Ela virou de lado e eu a puxei pelo queixo, colocando o meu nariz encostado no seu.

      -Vai dizer que você não sentiu nada agora?! - Falei, olhando bem em seus olhos. 

      -Por que? Você sentiu?"

     "-Lindinha, entenda. Eu só fiquei com você, por... Por pena.

     -Dieguinho, Dieguinho, eu esperava pouco de você, desde que te conheci, mas o pouco que eu esperava, era mais do que isso."

    "-Ah, e você quer que a gente faça o que?

     -Então eu tiro a camisa.

     -Tá, tire. - Roberta falou, ainda cochichando, não conseguindo evitar dar uma mordidinha no canto da boca, acompanhada de um sorrisinho.

     -Hm, safada.

     -Diego, não é momento pra isso, entra aí."

    "-Eu não tenho ninguém, eu vi o meu pai batendo na minha mãe hoje. Me ajuda, me beija... 

    -Eu não posso! Entenda, quando você acordar nem vai mais se lembrar disso, e eu vou ter me aproveitado de você assim desse jeito!

    -Não vai, eu que quero te beijar desde a primeira vez que eu te vi."

"    -Eu já te disse que quando você morde os lábios assim, você fica mais linda ainda? Estressada. – Diego disse, a encostando na parede, colocando os seus dois braços em volta dela, de forma que ela não pudesse mais sair.

    -Não disse, e eu não sou estressada, você que me estressa! Vai falar com a Jena, vai. – Roberta disse tirando suas mãos de volta dela, e indo embora.

    -Disse sim, lá no microfone, você que não prestou atenção. – Diego falou, a puxando pela cintura de forma tão rápida que no mesmo segundo eles já estavam com os narizes encostados de uma maneira que pudessem sentir a respiração um do outro."

      "-Diego, você tem que a respeitar também, do mesmo jeito que você respeita esse seu pai que nem merecia seu respeito.

      -Dieguinho, me desculpe, eu acabei esquecendo, e além disso eu sou a cozinheira, não passo roupas... – Ela respondeu.

      -Maria, você é uma irresponsável! – Diego gritou.

      -Diego, fale baixo! – Roberta gritou."

     "-Eu, Diego Bustamante, prometo amar e respeitar Roberta Pardo na alegria e na doença.

      -Na saúde e na doença. – Roberta corrigiu.

      -Isso, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe. "

      "-Ai! Tá me machucando!

      -Solta ela! - Diego tirou a mão de León.

      -Seguranças! Levem a menina. - Os seguranças chegaram e pegaram Roberta pelo braço."

Ela se deu conta do pesadelo que já existia desde o começo, que todos sempre tentaram avisar, que ela sempre conseguiu acreditar nas mentiras dele:

      "-Calma, eu vou dá à sua namorada, queridinha, olha que mensagem interessante. - Jena deu o celular a Roberta, e Diego percebeu em que se relacionava aquela mensagem.

       -Ela não tem que ler nada. - Ele disse tomando o celular, Roberta ficou confusa.

       -Por que não? Tem algo que ela não pode saber? "

      "-É só você acreditar em mim. Roberta, pensa em tudo que a gente passou, tudo, tudo, tudo, desde aquela primeiro olhar... Até hoje. Pensa em quanto eu amadureci por você. Você me ama?
       -TU ACHA O QUE HEIN DIEGO? QUE EU IA TÁ NESSE ESTADO SE EU NÃO TE AMASSE? Desse jeito você me machuca, poxa...

       -Não, não, não, minha linda, olha pra mim. - Ele levantou o queixo dela com a ponta dos dedos. - Se você me ama não tem porque desconfiar de mim. - Ela não respondeu. Apenas olhou para Jena, olhou para Lola, para o celular, e por fim para Diego. - Aff Roberta, desse jeito você não coopera, se você não acredita em mim tudo bem, eu que não vou ficar fazendo papel de idiota."

      "-Eu não posso hoje.

      -O que você tem para fazer?
      -Eu? Nada.

      -Hã? - Roberta disse confusa.
      -É que ele vai dormir lá em casa hoje, uns primos meus chegaram e a gente ia fazer uma noite feito nos velhos tempos, com filme e pipoca. - Tomás interrompeu."

     "-Não tem que tá preparada, é só deitar aqui e pronto. Não tem segredo nenhum.

     -Mas eu não me sinto bem ainda...

     -Que infantilidade! Parece uma criança. Você não acha que eu já esperei demais não? - Ele gritou se levantando da cama e colocando uma cueca. "

       "-E se ele... Não, não quero nem pensar. Ele ia ficar muito triste se descobrisse que eu pensei isso.

       -O que?

       -Eu tava pensando... E se ele, sei lá, me traísse? Pra se satisfazer. Mas não, ele me ama, se ele souber que eu pensei isso, ele vai dar um escandalo."

      "-E se lembra de que você tem namorado.

      -Claro que eu lembro Diego, de vez em quando você acha que eu sou capaz de cada coisa, que parece até que você é capaz."

     "-Deixa eu terminar por favor. Eu não to te chamando de burra nem nada. Só que olha para você, você é toda pequenininha, dá pra ver que você espera um príncipe, você não faz mal a ninguém. Todo mundo acha que pode pisar em cima de você e pronto. E eu não quero que isso aconteça. "

    " -VOCÊ VAI O QUE, INVENTAR MAIS MENTIRAS? EU NÃO AGUENTO MAIS TODO MUNDO ME FAZENDO DE IDIOTA CARALHO! - Ela disse voltando a chorar. 

     -Ninguém ta te fazendo de idiota, o único idiota aqui sou eu. Mas eu sou um idiota que te ama. 

     -Não Diego, não é amor, eu não sei bem o que é, mas amor não é. Amar é você sentir por outra pessoa o mesmo que você sente por sí mesmo. Mas você é incapaz de sentir isso. 

     -Não fala isso, por favor. Eu errei, eu sei, todo mundo erra. Eu mereço pelo menos que você me escute.

     -Trair não é um erro, é uma escolha. "

Para ela tudo o que ela pensou primeiro não fazia sentido algum, nenhum dos juramentos foi real, nenhum beijo, nenhum olhar, nenhum abraço, nada... Era como se o mundo dela tivesse desabado, como se não houvessem mais motivos para nada. Ela só estava viva porque o coração ainda batia, mas a parte mais importante dela já havia sido levada embora. Era como se o coração que batesse não estivesse mais lá.