Fanfic: Roubados (Laliter) | Tema: Laliter

P.O.V Peter

Eu: Onde fica o quarto dela? – disse os olhando.

Nico: 4 quarto a esquerda, depois das escadas – disse apontando.

Eu: Obrigado.

Subi as escadas, e procurei o tal quarto. Ao chegar nele, vi a porta aberta, e a Rochi, Eugenia e Lali estavam quietas.

Eu: Oi – disse com um meio sorriso.

Rochi: Peter! – disse me olhando. – E aí alguma novidade? – disse já se levantando.

Eu: Fala com os seus pais – disse a olhando – Acho que você vai gostar de saber.

Rochi: Vamos Euge – disse a puxando para fora do quarto como uma doida.

Euge: Ai Rochi vai com calma – disse rindo. Vi Lali dar uma pequena risada e continuar a olhar pela janela.

Eu: Tudo bem Mariana? – disse entrando no quarto.

Lali: Me chama de Lali – disse ainda olhando a janela.

Eu: Ok Lali – disse me sentando ao seu lado. – O sanduiche parece ter uma cara ótima – disse olhando o prato.

Lali: Se quiser comer pode – disse sem me olhar.

Eu: Não, eu acho que você deveria comer. – disse a olhando. – A Gime me disse que você não comeu nada o dia inteiro. Isso não é bom.

Lali: Não sinto fome – disse finalmente ao me olhar.

Eu: Eu entendo como você se sente Lali – disse sem olhar para ela. – Perder um pai não é fácil, nem para você e nem para ninguém.

Lali: Eu era muito ligada a ele. – disse me olhando – A gente tomou café da manhã junto e – disse e eu já via lagrimas em seus olhos – agora ele está morto.

Eu: Eu também perdi meu pai, morena – disse a olhando.

Lali: Como você superou? – disse me olhando.

Eu: Para ser bem sincero – disse sem olhar para ela – Nunca superei. Tudo o que eu fiz até agora para estar nesse posto de investigador, foi para descobrir quem matou meu pai.

Lali: Ele também foi assassinado? – disse me olhando.

Eu: Sim – disse a olhando – Na época, a policia disse que era por causa de um dinheiro, que meu pai tinha. Eu nunca acreditei nisso. E não foi a real causa da morte dele. – disse a olhando – Mas, eu nunca consegui solucionar o caso dele.

Lali: Eu sinto muito. – disse me olhando.

Eu: Todos os dias eu vejo as pessoas em seus piores dias – disse ainda a olhando – Vejo o sofrimento, a dor – disse ficando de frente para ela. – No começo, a perda do seu pai vai doer, e vai doer muito. – disse a olhando nos olhos – Você vai acordar e não vai ver o seu pai na mesa tomando café, te enchendo o saco por causa de uma coisa que você não fez, ou rindo por algo muito idiota. – Mas só o tempo vai poder te ajudar a amenizar essa dor – disse segurando as mãos dela. – O tempo, a sua família e amigos, que só querem o seu bem – disse a olhando - E confia em mim, eu vou pegar o assassino do seu pai.

Lali: Obrigada – disse me abraçando. A abracei e senti um perfume doce vindo de sua pele.

Eu: Porém – disse a soltando – Eu quero você bem de saúde – disse a olhando – Trate de se alimentar, e se alimentar bem. E em alguns dias, eu te garanto o assassino do teu pai vai estar atrás das grades. – disse a vendo com um pequeno sorriso no rosto. – É uma promessa.

Lali: Eu confio em você – disse sorrindo. Sorri para ela e me levantei.

Eu: Amanhã, eu volto para fazer algumas perguntas – disse a olhando. – Tchau – disse saindo do quarto. Durante algum tempo, fiquei parado na porta, sem que ela me visse, para ver se ela comeria. Não demorou muito, ela começou a comer o sanduiche. Sorri e fui em direção as escadas para ir embora.

Rochi: Peteeer – disse me abraçando. – Obrigada, obrigada, obrigada – disse repetindo.

Eu: Calma senhorita – disse rindo. – Ainda não é nada confirmado.

Rochi: Mas já é um começo Peter – disse empolgada – Obrigada!

Eu: Não é nada – disse a olhando e sorrindo. – A Lali já comeu aquele sanduiche. Acho que agora, tudo vai melhorar.