Fanfic: Roubados (Laliter) | Tema: Laliter

Cande: Claro. – disse com um sorriso compreensivo. – Vou te esperar lá fora.  

 

Confirmei com a cabeça e ela sorriu. Voltei a olhar a figura de Pablo, agora não tão mais calmo. Peguei a ficha criminal dele que estava em cima da mesa e olhei. Voltei a olhar para ele e sai dalí. Quando Cande me viu, me lançou um olhar confiante, sorri de lado e entramos na sala.

 

Pablo: Nem um café da manhã decente dá para me oferecer? – disse abrindo os braços.

 

Cande: Acho que não seria uma boa hora para se preocupar com seus luxos senhor Pablo – disse se sentando em uma das duas cadeiras disponíveis, na frente de Pablo.

 

Pablo: Porque ainda estou aqui? – disse a encarando. Me encostei ao lado do vidro e fiquei observando.

 

Cande: Você sabe que tem direito a um advogado não sabe? – disse o olhando.

 

Pablo: Não quero um advogado detetive – disse olhando para o lado.

 

Cande: Porque você estava fugindo ontem? – disse séria.

 

Pablo: Não estava fugindo – disse colocando as mãos em cima da mesa. – Só estava indo viajar.

 

Cande: Com dois passaportes falsos além do seu? Após se intimado a não sair do país por outros detetives? – disse o olhando. – Sério? Invente algo melhor, nessa eu não cai – disse se acomodando na cadeira.

 

Eu: Onde você estava ontem das 7 ás 9 da manhã ? – disse finalmente. Entre esse intervalo de tempo Mariano havia sido morto, segundo o legista.

 

Pablo: Não me lembro – disse me olhando.

 

Eu: Quem é Mariano Esposito ?– disse chegando mais perto a mesa. – Ele foi encontrado morto ontem, na casa dele. – Tirei uns papeis da pasta de Cande e mostrei para ele as fotos.

 

Pablo: Não sei de nada. – disse desviando do meu olhar.

 

Eu: Onde está a criança que você mandou roubar? – disse  o olhando. – Eu sei que foi você cara, não mente.

 

Pablo: Mariano era um intrometido. – disse finalmente. – Ele era muito intrometido. Não o matei, apesar de querer fazer isso. Se eu tivesse matado ele, não teria deixado o corpo na casa dele. – disse relaxando.

 

Cande: O que mais você sabe? – disse o olhando.

 

Pablo: Só isso, mais nada – disse cruzando os braços.

 

Eu: O que isso tem relacionado ao roubo da criança? – disse me sentando.

 

Pablo: Eu não sei. – disse respirando fundo.

 

Cande: Vai me diz a verdade logo cara – disse se levantando. – A gente sabe que foi você quem mandou no sequestro amigo. Maxi Reca já nos disse isso.

 

Eu: Quer falar ou passar alguns vários anos na cadeia? – disse com um braço não mesa. – Bom, pelo que eu sei, no outro crime que você cometeu já um caso encerrado.  Você já vai para a cadeia. A única coisa que te resta é – disse fazendo uma pausa – Quantos anos você quer passar lá. Quantos a mais, ou quantos a menos?

 

Cande: Quantos anos são para trafico de pessoas? Ou seria sequestro? Ou os dois juntos? Quantos anos de cadeia são para isso?

 

Eu: Acredito que no mínimo 20 anos – disse olhando para Cande. – Se você ajudar a gente – disse o olhando. – Serão 20 anos a menos na sua pena. E quem sabe – fiz uma pausa – posso ser legal e ligar para a promotoria e dizer que você colaborou. Pode ajudar bastante.

 

Cande: E aí Pablo? Quer a nossa ajuda? – disse o olhando.

 

Pablo: Na época do sequestro da criança, eu trabalhava para outro cara, e foi a namorada dele que largou a criança por aí – olhei para o lado e voltei a olhar ele – Mariano estava se comunicando com esse cara com quem eu trabalhava querendo saber onde estava a criança. E deve ter sido esse cara, quem matou o Mariano. Não eu.

 

Cande: E quem é esse cara? – disse o olhando.

 

Pablo: Prefiro ficar preso do que falar o nome dele. – disse já tenso – Se eu falo, ele me mata na primeira oportunidade. Dizem que sou eu quem mata. Só em quem eu confio eu deixo vivo. Não é isso. Ele só deixa vivo, quem ele quer. Se for só isso, quero voltar para a cela. – disse cruzando os braços.

 

Olhei para Cande e saímos da sala. Fomos para a parte do vidro e vimos o mesmo Pablo tenso, nervoso na sala.

 

 Cande: O que você acha? – disse me olhando. – Eu acredito nele.

 

 

---

 

Dedicado á: 

rcidinha