Fanfic: Roubados (Laliter) | Tema: Laliter

P.O.V Lali

Terminei o café sob os olhares de Rochi e Euge. Ainda me enchendo por causa do Peter. Não havia nada de mais entre mim e ele, e talvez nem existisse. Não vou negar, fiquei meio atraída. Mas foi só.

Euge: Então – disse parando de me olhar. – Vamos lavar isso? – disse mostrando as louças.

Rochi: Vamos – disse se levantando – Mas a Lali lava – disse tacando um guardanapo em mim.

Eu: É realmente muito lindo o amor que vocês têm por mim. – disse sorrindo.

Rochi: Realmente-  disse sorrindo. – Vamos.

Logo lavamos a louça e Gime apareceu e a ajudamos a fazer o almoço. Logo minha mãe também apareceu e nos ajudou. Depois de terminar, almoçamos e arrumamos a cozinha. Não demorou muito tempo e a campainha tocou.

Rochi :Ei, Peter –disse vendo ele ao abrir a porta. – Entra, fica  a vontade – disse sorrindo. Ele retribuiu o sorriso e entrou na casa. Ele me viu e sorriu para mim e eu sorri também.

Gime: Juan Pedro –disse vindo da cozinha – Tudo bem?

Peter: Sim, tudo bem – disse colocando as mãos nos bolsos. – Ainda não tenho muita coisa que ajude no caso do seu filho, mas estamos evoluindo.

Gime: Isso é melhor que nada – disse se sentando no sofá.

Peter: Eu queria fazer uma pergunta para vocês – disse chegando mais perto de nos – Vocês conhecem alguém que tenha não sei, coleção de facas, ou algo parecido?  

Gime: O Nicolas – disse sorrindo – O meu marido tem, ele e o Mariano costumavam ter  facas de coleção. Nunca entendi o porque, mas fazer o que.

Peter: Nicolas tem uma coleção? – disse a olhando.

Gime: Sim – disse o olhando.

Peter: Depois vou precisar falar com ele – disse a olhando. – Tudo bem por aqui?

Rochi: Ótimo – disse sorrindo. Ele sorriu de volta para ela e seu olhar cruzou com o meu.

Peter:  Tudo bem Mariana? – disse com um sorriso de lado, lindo, diga-se de passagem.

Eu: Sim – disse retribuindo o sorriso. – Você já almoçou?

Peter: Sim – disse me olhando e sorrindo. – Ela tomou jeito Gime?

Gime: Sabe que tomou? – disse rindo – Ontem depois que você saiu até comeu mais, hoje almoçou e tomou café direitinho.

Peter: Bom saber- disse sorrindo. – Nicolas vai demorar muito?

 Gime: Posso ligar para ele, acho eu em 1 hora ele vai estar aqui. – disse se levantando. – Fica a vontade.

Peter: Obrigado – disse sorrindo. – Vocês não querem sair e tomar um sorvete talvez? – disse nos olhando.

Rochi: A Láh vai – disse me fazendo levantar. Ele sorriu ainda mais para mim e também sorri. – Eu e a Euge vamos ficar por aqui né? – disse a olhando.

Euge: Vamos – disse ao captar o olhar de Rochi. – Ficar, claro, temos que ver uns negócios né?

Rochi: Isso mesmo – disse confirmando.

Peter: Tudo bem com vocês? – disse as olhando desconfiado. Olhei para elas indignada. Estavam quase me jogando em cima dele.  – Tão com um olhar tão estranho.

Euge: Sim, tudo ótimo, agora vão, vão – disse empurrando a mim e ao Peter.

Eu: Eugênia! – disse a olhando.

Euge: Tchau, se divirtam e tragam um sorvete para nós – disse acenando e fechando a porta.

Peter: Tudo bem com elas? – disse rindo da reação das duas.

Eu: Não liga, são doidas – disse rindo e já caminhando. – Você acostuma – disse rindo e olhando para ele.

Logo chegamos à sorveteria, no caminho falamos sobre coisas inúteis, mas conversar com ele me fazia bem.

Peter: Você faz faculdade? – disse me entregando um potinho.

Eu: Fiz e não fiz – disse pegando sorvete. -  Parei o curso – disse o olhando.

Peter: E parou por quê? – disse sorrindo.

Eu: Porque não estava feliz estudando o que eu estava estudando – disse pegando sorvete.

Peter: E o que a senhorita estava estudando? –disse pegando sorvete também. 

Eu: Arquitetura  – disse o olhando. – Eu desisti, mas meus pais me convenceram a trancar a faculdade, e se eu quiser, volto a fazer.

Peter: Nunca é tarde para nada  – disse se sentando e sorrindo para mim. – E agora o que você faz?

Eu: Trabalho com o Tio Nico - disse me sentando também. – Fiz um curso rápido pra aprender a trabalhar no escritório dele que também era do meu pai.O Tio Nico, o filho dele, o Nico também e o meu pai  me ajudaram um monte.– disse o olhando. – Você? Porque trabalha como policial?

Peter:  Eu já te falei – disse sorrindo – Meu pai foi assassinado, e eu quis me tornar policial para pegar o assassino, porque as pessoas que investigaram a morte dele não trabalharam certo.

Eu: E pelo que você me contou, você não pegou esses assassinos ainda? – disse comendo.

Peter: Não, mas eu vou – disse me olhando. – Assim como vou pegar o do seu pai – disse um olhar confiante, que me fez sentir segura.

Eu: Você mora sozinho? – disse perguntando para poder mudar de assunto.

Peter: Não – disse tomando sorvete – Eu, meus irmãos, a Cande e o Gás – disse sorrindo – E a minha mãe. Somos 4 e eu quero ter um cachorro, mas eu não tenho tempo para cuidar de um.

Eu: Cachorro? – disse sorrindo. – Nunca pensei em ter um.

Rimos e continuamos a conversar, logo ele pagou a conta e saímos da sorveteria. Conversamos sobre coisas sobre nossas vidas, entre brincadeiras e palhaçadas.

Peter: Não pode ser – disse rindo.

Eu: É sério, ás vezes surge uma loira oculta em mim – disse rindo.

Logo paramos de rir e nos olhamos, sorrindo. Paramos de caminhar, estávamos em frente á uma praça, onde várias crianças brincavam.  Em minha barriga, milhares de borboletas começaram a passear, quando senti ele se aproximando de mim e colocando sua mão em minha cintura.