Fanfics Brasil - Casamento perfeito? *ღ♥ღ Vida de Princesa ღ♥ღ*

Fanfic: *ღ♥ღ Vida de Princesa ღ♥ღ*


Capítulo: Casamento perfeito?

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— Não estava tentando provocar — ela negou.


Ele retirou a gravata e começou a desabotoar a ca­misa.


— Imagine se quisesse.


De repente, ela percebeu que ele não havia tentado jogar água fria, mas pretendia entrar na enorme ba­nheira com ela. Ela sorriu, aliviada.


— Tem certeza disso?


Ele tirou a calça e a cueca e revelou sua impressio­nante e rígida ereção. Ele realmente a desejava, mas, pela expressão de seu rosto, não estava contente com isso.


Ele entrou na banheira e a puxou ao seu encontro em apenas um movimento, roçando seu rígido mem­bro contra ela em uma contenda sexual.


— Não tenho mais certeza de um monte de coisas em relação a você.


Ela abraçou o pescoço dele, deleitando-se em seus fortes músculos e no calor de sua pele.


— Pensei que sempre tivesse certeza sobre mim... sobre tudo.


— Eu gostaria. — A boca dele procurou a dela e ela não encontrou a costumaz e sedutora astúcia.


Algo havia realmente o incomodado e ele mal con­seguia se controlar. Seu marido ultra-urbano estava demonstrando um lado de sua natureza que sempre fizera questão de esconder cuidadosamente. Anahí duvidava que sequer ele soubesse que esse lado exis­tia, embora ela sempre tivesse suspeitado disso. Às vezes, ela via olhares quando estavam fazendo amor, mas essa fora a primeira vez em que viu o controle dele à risca. Não se importava. Na realidade, ela ado­rava isso.


Paixão descomplicada era tudo de que precisava agora para livrar a mente de pensamentos que não conseguia sustentar. Ela correspondeu ao beijo, dei­xando o desespero que sentia se traduzir em uma ne­cessidade física que ultrapassava a retribuição à dele. Ele aprofundou o beijo de uma forma que sua língua assumia total possessão da boca de Anahí.


Ela deixou os dedos descerem pelos fortes contor­nos do peito dele, acariciando seus cabelos pretos e macios, e puxando-os ligeiramente.


Ele afastou a boca.


Si, cara. Você sabe o quanto gosto disso. Faça novamente.


Ela fez e então se inclinou para frente para provar a pele salgada dele com a ponta da língua. Se ao me­nos ele a amasse, e não apenas se importasse com o que ela poderia lhe dar... Mas pensar nisso traria dor, e não prazer, e ela trancou a porta de sua mente, que tratava desse assunto com ferocidade.


Ela se aconchegou nele, apreciando seu cheiro e a sensação de seu calor contra o rosto dela. Era tão per­feito para ela fisicamente.


As grandes mãos dele apalparam o bumbum de Anahí e ele a levantou, roçando sua ereção contra a junção das coxas dela, provocando uma resposta úmida e pulsante em que ela se deleitou. Ela emitiu um gemido rouco. Sentia uma necessidade tão inten­sa que enterrou os dedos na pele macia dele.


Ela o amava tanto e por isso, nesse momento, ele era absoluta e totalmente seu.


Ela pressionou os seios contra o peito dele e roçou de um lado para o outro. A estimulação aos bicos rí­gidos de seus seios, juntamente com a forma como ele unia seus corpos intimamente, quase fora sufi­ciente para levá-la ao orgasmo.


De repente, ele se moveu dentro da água com ela por cima do corpo, jogando ondas de água aromatizada pelo chão. Ele abriu as pernas dela para que ela montasse nele, enquanto ele a puxava pelos quadris e a penetrava com vontade. Sua pontaria foi perfeita e ele a preencheu completamente em apenas uma in­vestida.


O corpo dela estremeceu com a súbita intrusão, mas não chegou a doer.


Parecia tão bom, tão certo... tão apertado. Eles se encaixavam perfeitamente dessa forma... como seu corpo podia torná-la imperfeita para ele na forma que mais importava?


Ele afastou a boca.


— O que foi? Qual é o problema?


Ela o fitou, os olhos ardendo com as lágrimas que jamais deixaria que ele visse.


— Nada. Você parece tão incrível dentro de mim — ela arfou.


— Você ficou imóvel.


— Sempre dói um pouco no início.


Ele sorriu, com seu ego masculino inflado.


— Sim, mas você gosta, certo?


— Adoro. — Adoro você, ela sussurrou profundamente em seu coração. Para sempre.


— Então, deixe-me tomá-la novamente.


—Sim.


Ela deixou, excitada diante da falta de dor e desejando que assim continuasse durante toda a transa. Já era cuidadosa para não deixar que ele fosse muito profundamente, e ele deixou que ela controlasse. Ela sempre brincava com ele assim, e era muito prazeroso para ambos.


Inclinando a cabeça para trás e respirando ofegante, o rosto dele se contorcia de prazer, quando ele disse:


— Você é muito boa nisso.


— E você é incrível.


Ele ficou rígido sob ela, com o corpo preenchido por uma tensão que não tinha nada a ver com prazer sensual.


— Então, por que tem me rejeitado tanto ultima­mente? — ele perguntou, com a voz ligeiramente to­mada de emoção.


Ela não tinha resposta... pelo menos não uma que estivesse pronta para discutir agora, quando o prazer. Estava à beira de fazer com que esquecesse de tudo então, em vez de dizer algo que pudesse estragar tudo, ela o beijou. Ele retribuiu, e sua boca logo assumiu o controle e beijou os lábios dela, como se buscasse punição. Não que ela não se sentia punida. Ela respondia com ardor e aumentou o ritmo da transa até sentir um prazer crescer dentro de si e parar na estratosfera, sentia que a sua mente fora esvaziada de pensamentos racionais, e seu corpo estremecia com a satisfação mais completa.


Ele agarrou os quadris dela e penetrou uma vez, duas... três vezes e a levou a um segundo orgasmo, tão próximo ao primeiro que deixou seus pulmões vazios.


Ele gritou e ela sentiu o calor dele dentro do seu corpo, antes de tomar ar e cair sobre o seu corpo, can­sada.


Ela beijou o peito dele.


— Foi maravilhoso.


— Sim — ele respondeu, respirando pesadamente. — Sempre é.


— Sim.


— Então, por que...


Ela cobriu a boca dele com a mão.


— Sem conversas. Vamos apenas curtir. Certo?


Ele franziu a testa.


— Por favor — ela implorou.


Ele assentiu com um movimento rápido de cabeça. Ela sorriu e deixou a cabeça recostar no peito dele novamente.


— Gostaria que ficássemos assim para sempre.


— Você falou sem conversas.


— Falei — ela o beijou novamente, pois não con­seguiu evitar, e relaxou o corpo.


As mãos dele passaram dos quadris dela para as costas e ela se aconchegou no círculo dos braços dele, seus corpos ainda conectados da forma mais íntima possível.


Então, ele a carregou para o box e eles fizeram amor novamente sob o chuveiro antes de tomarem banho e irem para a cama, onde ela adormeceu assim que deitou.


 


Ela acordou sozinha e enterrou a cabeça no traves­seiro, sentindo o cheiro de Alfonso.


A noite anterior tinha sido incrível. Ele a acordou de manhã cedo e fez amor com ela com tanta ternura e gentileza que ela chorou quando gozou. Ele a abra­çou depois, acariciando suas costas e sussurrando em italiano o quanto gostava de seu corpo e o quanto era linda.


Mas, depois de três anos, ela percebeu que ser lin­da para ele não era suficiente. Não era amor e não po­deria durar para sempre, pois a beleza um dia acaba. E uma ótima satisfação sexual poderia não superar a inabilidade dela de dar o que ele esperava. Herdeiros para o trono dos Herreras. Era hora de contar a verdade. Mas, quando desceu, descobriu que ele havia via­jado a Nova York a negócios. Ela havia se esquecido totalmente da viagem e não sabia se conseguiria es­perar três dias para resolver as coisas entre eles.


Ela não deixou escapar o fato de ele ter partido sem se incomodar em acordá-la para se despedir. De alguma forma, isso piorava a situação. Talvez porque fosse um forte indício da falta de verdadeira intimi­dade na relação deles e de qualquer confiança con­creta que ele tivesse nela.


Não havia nenhuma. Eles eram casados, mas ela não era mais necessária na vida dele do que seus em­pregados. Se não fosse pelo sexo, a relação deles não seria mais pessoal que as demais que ele tinha. E, quando não havia sexo, também não havia relação.


Quantas viagens de negócios ele fazia mensalmente? Ele alguma vez havia pedido sua companhia? Não.


Ela era conveniente para ele e tinha de admitir isso.


Mas, droga, doía.


Precisava ser mais para ele. A única esperança para o seu futuro era ela significar algo a mais para ele. O que significava que não havia esperança.


Seu celular tocou e ela virou na cama para atender. Quando viu que era Alfonso, seu coração acelerou.


— Alô.


— Bom dia, bella.


Por alguma razão, o elogio doía naquele dia, pela manhã. Seria ela mais que um rosto e um corpo para ele? Será que tinha valor além da aparência e da pos­tura que sua mãe sempre insistiu que tivesse?


— Bom dia, Alfonso. — Ela esperava ansiosa­mente que ele dissesse a razão da ligação.


— Estou a caminho do hotel e queria que você es­tivesse comigo.


— Sério?


Si. Não gosto quando nossas programações nos separam.


— Então, por que nunca me convida para ir com você? — ela perguntou, com uma esperança cres­cendo em seu coração.


— Você tem suas obrigações. Eu tenho as minhas.


— E as obrigações sempre vêm em primeiro lugar?


— Elas são necessárias. São nosso dever.


— Elas nem sempre são prioridade para Christopher e Dulce, ou para Cristian e Mayte. — Mas os ir­mãos dele amavam suas esposas.


Uma das coisas que mais haviam doído nos últi­mos meses fora ver como um príncipe Herrera apaixonado agia e não reconhecer esse tipo de com­portamento de Alfonso em relação a ela.


— Nenhum de meus irmãos será o próximo rei de Isole del Re. Eles podem colocar os deveres em se­gundo plano, eventualmente. O país não depende tan­to deles. E as esposas deles não têm tantos deveres quanto a minha. — Ele falava como um professor re­citando a lição.


A paciência na voz dele era pior que um tapa em Anahí.


— Sinto saudades — ela falou, sem disfarçar.


— Estou fora há menos de um dia.


— Está dizendo que não sente saudades? — ela perguntou, desejando que a pergunta não soasse como uma lâmina cortando suas entranhas. Já era de­mais ele desejar que ela estivesse com ele.


— Vou sentir sua falta hoje à noite.


Se ele tivesse planejado não teria dito nada mais doloroso.


— Na cama — ela falou diretamente.


— Somos bons na cama.


— Em nada mais? — ela perguntou, pela primeira vez não se esforçando para esconder o quanto isso a chateava.


— Não seja ridícula. É minha esposa, e não minha concubina. Por que faz uma pergunta dessas?


— Talvez porque esse seja o único lugar em que sente minha falta.


— Eu não falei isso.


— Desculpa, mas falou.


— Não liguei para discutirmos. — O tom frio da voz dele era claro. — Mas, para seu conhecimento, não foi isso que eu quis dizer.


Talvez ele não tivesse desejado dizer isso, mas disse. Os fatos falavam por si mesmos.


— Por que você ligou? Nós dois sabemos que não foi apenas para dizer oi. Não espero esse tipo de liga­ção de sua parte.


— Qual é o seu problema? Talvez tenha sido exa­tamente por isso que liguei.


Ela não estava nem um pouco convencida.


— Provavelmente, não.


— Estava pensando em você e queria ouvir sua voz, está bem assim? — ele perguntou, parecendo muito irritado com ela.


Oh, droga. Será mesmo?


Claro que sim. Cláudio nunca mentia consciente­mente, mas, ainda assim, ela tinha de perguntar.


— Isso é verdade?


— Não tenho o hábito de mentir para você.


— Sei que não. E é uma das coisas que mais apre­cio em você.


— Você pode dizer o mesmo?


Ela ficou surpresa por ele ter feito tal pergunta.


— Claro que posso. Você sabe que não minto para você.


— Mas talvez não sinta que esconder informações de mim seja o mesmo que mentir.


Será que ele sabia da doença dela? Impossível... fora cuidadosa demais para manter tudo em sigilo.


— Não sei o que quer dizer. — Pelo menos isso não era mentira, mas também não era a verdade completa. Talvez ela tivesse mais características paternas do que poderia admitir.


— Tem certeza?


— Ninguém conta tudo, mas isso não quer dizer que eu minta para você — ela falou, defendendo uma posi­ção cuja razão ele não entendia. Mas não havia como ela contar a notícia da infertilidade por telefone.


 


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Autor(a): mariahsouza

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • vitoria10 Postado em 08/03/2009 - 19:01:36

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  • vitoria10 Postado em 08/03/2009 - 19:01:35

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  • vitoria10 Postado em 08/03/2009 - 19:01:34

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  • vitoria10 Postado em 08/03/2009 - 19:01:33

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  • vitoria10 Postado em 08/03/2009 - 19:01:32

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