Fanfics Brasil - 13 A Lenda De Um Amor LALITER (Adp)

Fanfic: A Lenda De Um Amor LALITER (Adp) | Tema: Laliter


Capítulo: 13

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Capitulo dedicado a tadas, e esse capitulo em especial algumas pessoas podem não entender então se alguem não entender me fala que eu explico tah!


 


 


laliters23:kkk agora flor que vai começa a histora de verdade verdadeira rs!


 


 


 


lary_laliter:kkkkk flor vc é tao eu,que eu até me surpriendo serio rs!


 


 


 


sofiasouza:OH minha flor fico tão feliz que ame a web e mt obrigada elos elogios!


 


 


 


mdani:Tu é nova?SEJA BEM VINDA \o/ que bom que goste flor.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 




 


 


Segurando com força o corpo exangue de Lali, Peter subiu correndo as escadarias de Blackstone até o quarto.


 


Temendo tê-la encontrado tarde demais, depositou-a sobre a cama e deslizou a mão trêmula por sua garganta. Embora a pele apresentasse hematomas arroxeados e estivesse muito fria, o pulso batia forte, e isso foi um grande alívio. Atirou as cobertas sobre a jovem e, de modo frenético, começou a esfregar seus braços e pernas.


 


—    Pode me ouvir, menina? — Sem obter resposta, sacudiu-a. — Menina! Pode me escutar? Não morra! Você é a escolhida!


 


Piscou, afastando as lágrimas, e soprou em suas mãos geladas.


 


—    Por favor, meu Deus, não pode levá-la depois que a trouxe para mim!


 


Não podia perder aquela moça, não depois de esperar por tanto tempo. Só Lali tinha a têmpera para quebrar a maldição.


 


Com o coração batendo forte, Peter inclinou-se para a cabeceira da cama, de madeira entalhada. Procurou a figura de um galo e torceu-a, até que se desprendeu em sua mão.


 


Enfiando os dedos na abertura, extraiu uma pequena bolsa de couro carcomido pelo tempo. Abriu-a, e retirou o broche de Lorne, que seu pai lhe dera. Atirou-o sobre o leito e olhou para a outra jóia, que restara na bolsa. O anel de ouro e rubis que não tocava havia séculos.


 


 


 


Estático, examinou a chave para sua salvação, que brilhava na palma de sua mão.


 


 


Lali não terminara de ler o diário, portanto desconhecia toda a história, mas não havia escolha, pensou.


 


 


 


Precisava prendê-la antes que escapasse pela morte ou por outros meios.


 


 


Ajoelhou-se, tomou-a nos braços e beijou-lhe a testa gélida.


 


 


—    Querida, rezo para que me perdoe pelo que estou prestes a fazer.


 


 


Intensificou o abraço, beijou-lhe os lábios inertes e enfiou o anel de casamento no dedo médio da mão esquerda de Lali, fazendo tudo em volta do aposento rebrilhar com uma estranha luz azul.





 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Lali acordou no escuro, tremendo de frio. Franziu a testa ante a cacofonia de sons ao seu redor. Apertando as mãos trêmulas de encontro aos ouvidos, olhou em torno, para o ambiente desconhecido que a circundava.


 


 


 


Não fazia idéia de onde se encontrava, e pouco se importava com isso. A cabeça lhe doía muito, e quando tossiu, expeliu água salgada.


 


 


A última coisa da qual se lembrava era de se segurar no barco para se manter viva, enquanto sucessivas ondas tentavam arrancá-la para as águas bravias.


 


 


Lali fez uma careta quando um relâmpago brilhou. Ouvindo sons que lhe pareceram de cascos de cavalos e de homens gritando, imaginou as centenas de janelas do castelo, que lavara com tanto cuidado, batendo e se despedaçando. Tentou sentar-se, maravilhando-se por ainda estar viva. Não podia se dar ao luxo de ter janelas quebradas no castelo, sua futura querida pousada, pensou, ainda tonta.


 


 


Algo pesado mantinha seu torso e pernas paralisados. Virou o pescoço, e viu duas mulheres imóveis como estátuas de pedra, jazendo sobre seu próprio corpo. Um medo terrível a possuiu, e gritou.


 


 


O teto da prisão desconhecida se abriu, e um braço musculoso a segurou. Agarrando com força a mão masculina. Lali fitou o rosto com olhos verdes de seu salvador:


 


 


—Peter?


 


 


 


 


O senhor de Blackstone, examinou o interior do coche despedaçado. Vendo apenas uma das mulheres ainda viva, que em nada se parecia com a noiva que lhe tinham descrito, soltou uma imprecação.


 


 


 


Afastou os corpos das outras já mortas, e puxou a que gritava. Os Uchoa`s iriam pagar caro por aquilo, pensou.


 


Enquanto a suspendia, a luz forte de um relâmpago brilhou no firmamento, e por um instante a noite se transformou em dia.


 


 


 


Quando os rubis do anel que ela usava rebrilharam, um grande alívio o possuiu.


 


 


 


Era o seu anel, graças a Deus! Sua noiva estava viva, e isso era o que importava.


 


 


 


Antes que pudesse colocá-la no solo, as mãos da jovem deslizaram sobre seu rosto, e dedos frios circundaram-lhe o pescoço.


 


 


—Oh, Peter! Jamais...


 


 


Parou de falar e arregalou os olhos ante a carnificina que a circundava.


 


 


—    Peter?!


 


 


Antes que ele tivesse tempo de responder, a jovem soltou um suspiro e desmaiou.


 


 


— De novo? Será que é uma daquelas flores delicadas que desfalece a todo momento?


 


 


 


—    perguntou Gaston, seu primo e braço direito, olhando por sobre o ombro de


 


 


 


Peter e analisando as roupas da jovem.


 


 


— E que diabos está vestindo?


 


 


O senhor de Blackstone não fazia a menor idéia, porém sua noiva era do continente, e lá tinham hábitos diferentes. Talvez ela tivesse trajado vestes masculinas para se manter a salvo, ponderou. E a estranha calça comprida que usava facilitaria a cavalgada de volta a casa. Para seu casamento.


 


 



Lali abriu os olhos e dessa vez viu-se no enorme salão principal de Blackstone, nos braços poderosos de Juan Pedro Lanzani.


 


 


Piscou diversas vezes, tentando entender por que havia um homenzinho vestido de marrom ali e sobre o que tartamudeava.


 


 


 


Disse algo a Peter , e o seu fantasma resmungou algo em resposta. Com a cabeça ainda zonza, mas desejosa de se apoiar nos próprios pés, Lali tentou desvencilhar-se dos braços fortes, mas foi em vão.


 


 


Passou a língua pelos lábios rachados ainda com gosto de água salgada e murmurou:


 


 


—    Por favor, largue-me.


 


Peter retrucou dando outra ordem ao homenzinho de expressão preocupada. A sala continuava a rodar, portanto Lali tentou se concentrar no enorme crucifixo de madeira que pendia do peito do estranho. 


 


 


O que estaria acontecendo?


 


 


Com a testa muito franzida, o homenzinho de manto marrom continuou a murmurar, e Peter a responder. Depois, por fim, dirigiu-se à Lali, perguntando:


 


 


—    Aceitas este homem como teu esposo? 


 


 


O coração de Lali pulou dentro do peito, ao perceber por fim do que se tratava.


 


 


Estupefata, tentou se libertar de Peter com um repelão e murmurou:


 


 


—    Mal posso pensar, quanto mais...     Porém tudo voltou a ficar negro ao seu redor. 


 


—    Desmaiou  —  disse o padre Given, como se ninguém ali tivesse percebido. — Precisamos parar a cerimônia. 


 


 


Christopher, com o braço direito ocupado, segurando a noiva desvanecida, estendeu o esquerdo e agarrou o burel do padre. Com o gesto brusco, a manga de seu casaco descosturou, enquanto falava entre os dentes cerrados: 


 


 


—    Padre, vamos continuar. Ela consentiu, e disse "eu, Mariana Esposito, aceito", antes de desmaiar. Existem aqui muitas testemunhas que confirmarão — relanceou um olhar para os homens em volta do salão, e todos aquiesceram com gesto de cabeça.


 


 


Peter voltou a fitar o padre.


 


 


—    Não a salvei faz uma hora, destruindo sete inimigos, para que o senhor venha lhe negar o desejo de se casar comigo. Não foi culpa da pobre moça ter sido atacada pêlos homens de Uchoa. Continue!


 


 


Precisava tomar Mariana Esposito sua esposa antes do pôr-do-sol. Não tinha escolha.


 


O rei, ou melhor, o tio do rei, o duque de Albany, que estava determinado a se livrar de Mariana, deixara bem claro que sua sobrinha distante deveria ser a esposa de Juan Pedro naquela data, ou Juan perderia todos os seus bens, que iriam para os Uchoa. 


 


 


Só em pensar que seu clã, sempre tão leal, poderia ser despojado das terras, ficando sem alimento ou abrigo, e sem seu braço protetor, sentia um frio na espinha dorsal. Era intolerável. Voltou a sacudir o braço do padre.


 


 


—    Diga as palavras!


 


 


O sacerdote apressou-se a terminar a cerimônia. Quando por fim murmurou amém, Peter deixou ecoar um suspirou de satisfação. |


 


 


O primo Gaston deu-lhe um tapinha nas costas à guisa cumprimento.


 


 


—    Ai! — gemeu Peter.


 


 


—    — Desculpe. Esqueci.


 


 


—    — Se fossem as suas costas, não esqueceria, tenho certeza!


 


 


Juliana del Cerro, sua esposa anterior, fizera seu trabalho maligno muito bem. O ombro de Peter ainda estava inflamado após seu ataque feroz.


 


 


 


Caso não tivesse ficado alerta ao encontrar a carta que Juliana del Cerro escrevera para o amante, a megera talvez tivesse executado com sucesso seu plano de assassiná-lo. 


 


 


Quando ela caíra sobre a própria adaga durante a luta, e morrera, fizera um grande favor a Peter. Jamais a amara, entretanto nunca teria a coragem de eliminá-la, sendo uma mulher. Entretanto a mãe de Juliana , uma bruxa cigana, o amaldiçoara após a morte da filha, o que o fizera bani-la para as colinas. Apesar de Juliana ter morrido por causa de suas próprias artimanhas cruéis, a velha não aceitara a perda.


 


Peter jurara então nunca mais se casar. Após prometer fidelidade três vezes, pensando na segurança do clã e passando por vários tipos de sofrimentos, achara que já fizera sua parte perante o rei e Deus, mas estava enganado. Antes que a grama crescesse sobre o túmulo de Juliana, e que seu ombro sarasse, ordem de Albany com o selo real, chegara às suas mãos.


 


 


Olhou para a esposa desmaiada, segura por seus braços. O rosto estava sujo e manchado de sangue, e um galo do tamanho um ovo de ganso surgira em sua testa. Não era de admirar que a pobre moça tivesse desmaiado, pensou. 


 


 


Peter olhou para o primo Gaston.


 


 


— Enquanto a levo ao quarto, mande servir a ceia.


 


 


— Posso levá-la — ofereceu-se Gaston.


 


 


— Não. Agora ela é minha responsabilidade, na saúde e na doença.


 


 


 


Lali voltou a abrir os olhos, e viu a cama de colunas e o to que já lhe eram familiares.


 


 


 


Estava em seu quarto no castelo de Blackstone. Suspirou, aliviada. Tudo não passara de um pesadelo, graças a Deus.


 


 


Espreguiçou-se e quase soltou um grito de dor. O que acontecera com suas pernas? 


 


 


A tempestade! Lembrou-se da luta que travara para manter-se no barco. Devia ter-se machucado ali. Com cuidado voltou-se para o lado, e viu nas janelas cortinas pesadas, que antes não existiam. Franziu a testa e passeou o olhar pelo aposento.


 


 


Deus! As tapeçarias, espelho e lareira haviam desaparecido!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 




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Autor(a): hellendutra

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 257



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  • jucinairaespozani Postado em 17/02/2014 - 02:00:34

    A web foi ótima eu amei ,demorou mas valeu a pena *-*

  • jucinairaespozani Postado em 27/12/2013 - 17:19:31

    Que bom que voltou ..Que raiva da Maria ..Estou amando a web ,espero que a Lali fique bem.Posta mais

  • daniilanzani Postado em 16/12/2013 - 01:06:39

    ô tia????Pq vc parou de postar???qro mais,,abandona a web não ela é ótimaaaa *o*

  • jucinairaespozani Postado em 12/10/2013 - 19:44:54

    ai que bom que voltou posta mais a web é incrível a historia é muito boa e eu estou adorndo ler

  • lary_laliter Postado em 04/07/2013 - 23:39:50

    COMO VC PARA EM UMA PARTE ASSIM DE BRIGA MULHER ! Há que capitulo pequenininhoooo posta mais Plis estava morrendo de saudade da web

  • sofiasouza Postado em 04/07/2013 - 23:37:55

    ñ demora muito pra posta ,a web esta perfeita posta mais estou amando

  • sofiasouza Postado em 01/07/2013 - 01:15:20

    Posta mais, que bom que apareceu sumida kk estou amando a web ,vê se ñ desaparece mais em senhorita kk

  • lary_laliter Postado em 30/06/2013 - 23:28:22

    OLHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AQUI VOLTEI E TBM ESTOU FAZENDO UMA DANCINHA MALUCA \O/ KKKKKKKK ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO.....como tu não respondeu no face feliz aniversário atrasado muitos anos de vida e blá blá blá tudo que tem que dizer kkkkkk

  • jucinairaespozani Postado em 30/06/2013 - 20:44:58

    Posta mais

  • sofiasouza Postado em 06/06/2013 - 19:51:16

    Que bom que voltou ,parabéns pelo seu Peter kk ,adorei o capitulo posta mas a web esta ótima ,espero que ñ suma mas em (:


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