Fanfic: A Lenda De Um Amor LALITER (Adp) | Tema: Laliter

kkkkkkk gente fix uma pequena confusão no capitulo anterior era para ter acabado em um paragrafo e paro em otro kkkk demorei ANOS para axar , ai gente quase chorei de ternura hoje rs serio eu sou professora neah ai uma aluna minha no final da aula ela me deu um OVO DE CHOCOLATE acredita?quase chorei de tão lindinha e ala só tem 4 anos ela não é um tchu tchu!Capitulo dedicado a todas,

juhlanzani:HA eu AMO novas leitora \o/ SEJA BEM VINDA,e mt obrigada por comentar

sofiasouza:E eu apaixonada pelos seus comentarios kkkk MT obrigada florzainha por acomanhar a web!

—    Precisamos descobrir a verdade antes que esse problema chegue aos ouvidos de Albany — prosseguiu com seriedade.

—    Se acreditar que milorde casou-se deliberadamente com uma jovem que não escolheu, apenas para desafiá-lo, ou se ouvir que recusou-se a consumar o casamento porque ela é louca, não hesitará em deixá-lo na miséria.

—    Sim  — replicou Peter, pensativo. — Mas lady Lali deve ser a sobrinha de Albany. Do contrário, por que os Memo`s tentariam matá-la? Não há outra possibilidade.

Nicolas não estava tão certo disso. O rei era um menino preso na Torre de Londres, com seu ambicioso tio controlando toda a Escócia. Enquanto Albany bancava Deus, grande parte dos chefes de clãs escoceses tramava para esganar uns aos outros.

Nicolas passou a mão pelos escassos cabelos. Em breve ficaria calvo com tantas preocupações, refletiu.

—    Demente ou sã, se milorde acredita que é a enviada legal, não pode permitir que os Memo`s o prejudiquem diante de Albany.

—     Está decidido — murmurou Peter. — Louca ou normal, dormirei com minha esposa assim que possível.A consumação selará o compromisso matrimonial. Já que se trata de uma viúva, não haverá provas dedefloramento, portanto você será testemunha.

Ante a perspectiva, Nicolas estremeceu.

—    Como nós dois somos amigos, peça ao padre para ser testemunha, milorde, assim Memo Uchoa não poderá clamar que o senhor mentiu sobre ter dormido com adama, e dizer que cometi perjúrio. O padre dará umtestemunho neutro.

Após pensar um momento, Peter aquiesceu.

—    Muito bem. Caso descubra que lady Lali me enganou demodo deliberado, ela terá de me prestar contas.

Era o plano mais sensato, dadas as circunstâncias, e Nicolas balançou a cabeça de maneira aprovadora.

—    Devo chamá-la à sua presença?

—     Sim, Christian, chame-a.

— Ei - ela que surge! — Peter passeou o olhar pela silhueta pequena e delgada de Lali. — Aproxime-se, minha esposa.

Obedecendo, Lali perguntou:

—    Está aborrecido? Foi alguma coisa que Nicolas lhe contou?

—    Não — Peter apontou para seus pés. — O que é isso que está calçando?

— Tênis — sorriu, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. — São ótimos para corridas, e posso fazer longas caminhadas com eles sem me cansar.

—    Mente, menina — disse Peter, dando as costas e postando-se diante da janela. — Meu cavalo cruza distâncias enormes sem usar essas coisas.

Lali riu.

—    Onde moro o solo é plano. Corro no Central Park, em Nova York, onde trabalhava, lembra-se? Contei-lhe sobre isso quando cheguei aqui.

Já acostumado com as coisas estapafúrdias e confusas que Lali dizia, Peter não perdeu a calma. Seu futuro dependia disso, raciocinou.

—   Fale-me dessa cidade... Nova York. —

—    Tem prédios muito altos, alguns com mais de cem andares, e são chamados de arranha-céus — vendo-o franzir as sobrancelhas, continuou. — É nossa capital financeira, e tem excelentes restaurantes. Quem vai lá, deve sempre experimentar a famosa torta de queijo. Temos também teatros e universidades.

—    E seu lar era em Nova York?

—    Sim, mas não era nada de especial, apenas umpequeno apartamento — ante o olhar curioso do marido, explicou. — Uma casa em cima de outra casa, que por sua vez pode estar em cima de outra. Antes de ser... transportada para cá, estava pensando em permanecer para sempre em meu castelo, que acabei de herdar.

Peter começou a ficar animado. Começava a descobrir mais coisas.

—    Fale-me desse castelo.

—    Herdei-o há pouco tempo por parte da família deminha mãe. É idêntico a este. Mas estou com problemasde encanamento.

—    Enca... namento?

—    Sim. Quando a água pinga dentro da casa. Quanto à calefação, já tenho água quente. Basta girar um botão.

A imaginação de Lali era prodigiosa, pensou lorde Lanzani, enquanto ela prosseguia.

—    Quero tomar o castelo uma pousada, com direito a café da manhã, mas creio que esse projeto deverá ser postergado.

—    Quantos moram em seu solar?

—    Moro só.

Peter supunha que fosse viúva, portanto a resposta não o surpreendeu.

—    Sim, mas quantos guardas tem à sua disposição? Homens do clã? 

—    Nenhum. Como disse, moro só. Essa era uma das razões pelas quais queria transformar o castelo em pousada. Para ter companhia, de vez em quando.

Meu Deus! Não era de admirar que Albany desejasse casá-lade novo, pensou Peter. Nenhuma mulher em seu juízo perfeito desejaria ter estranhos em seu lar, sem a proteçãode soldados armados!

Confuso, balançou a cabeça demonstrando espanto. 

Antes que pudesse responder, uma jovem entrou trazendo duas bacias, uma com água, e isso o irritou, porque desejava ficar a sós com Lali. Apesar de bizarras, suas conversas com a esposa eram sempre agradáveis e divertidas.

—    Peter, precisa lavar os cabelos — anunciou Lali.

O marido não se mostrou rebelde e ficou deitado de costas, como a esposa ordenou. Lali colocou a bacia sob sua nuca e despejou água morna em seus cabelos, tomando cuidado para proteger-lhe os ouvidos e olhos.

—    Já consegue entender tudo que digo? — perguntou.

—    Quase — replicou Peter, relaxando, ante amassagem deliciosa no couro cabeludo. A última vez que alguém lavara sua cabeça, fora quando não passavade um bebê. Que estranho... e bondoso da parte de Lali pensar nisso, e...

Seus devaneios foram interrompidos por uma pergunta brusca e direta.

—    Peter, preciso insistir. Não sei como cheguei aqui. Você sabe?

Lorde Lanzani fitou os olhos escuros e honestos, o semblante confuso e triste, e percebeu que a esposa não estava brincando.

Somando tudo, as perguntas, a idéia de transformar o castelo em pousada, e suas maneiras estranhas, Peter concluiu que era de fato desequilibrada. Uma louca encantadora, sem dúvida, mas não menos perigosa por causa disso. Se Nicolas estivesse certo e houvesse uma trama contra ele, o senhor de Blackstone, é provável que Lali não passasse de um joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas, refletiu.

Logo que pudesse a levaria para a cama e consumaria o casamento. Entretanto não lançaria ainda sua semente dentro de seu ventre, pois era preciso primeiro saber se sua loucura não era hereditária.

—    E importa saber como chegou aqui, menina? O fato é que chegou, nos casamos, e eu a protegerei de ora em diante.

—    Não é tão simples assim — retrucou Lali, continuando com a massagem divina nos cabelos molhados do marido. — Não o incomoda sermos casados, sem amorum pelo outro? Sem mesmo nos conhecermos bem?

—    Não, porque é assim que se realizam os casamentos. Aos poucos iremos nos acostumar um com o outro.

—    Duvido que consiga me acostumar com esta época em que vive. Nem sei o que se espera de mim...

Peter sorriu.

—    Prática e paciência — de repente pensou em algo. — Sabe ler, menina?

—    É claro que sim — replicou Lali, ofendida. — Também faço cálculos de cabeça, mas isso não irá ajudar — começou a enxaguar os cabelos de Peter. — É desagradável ver lady Maria me olhando com desdém só porque não falo francês e agüentar Eugenia me vestindo, como se fosse uma menina pequena. Sinto-me uma idiota aqui. Quero ir para casa.

Soava tão patética, que quase fez o marido sorrir. Como aquela pobre mulher que vivera na França desde a morte do primeiro marido, conseguira sobreviver sem falar o idioma nativo? Assim pensando, Peter disse:

—    Esposa, tenho a solução para seu problema. 

—    Verdade? — para desapontamento de Peter, começou a enxugar seus cabelos bem depressa. — Tem mesmo?

—    Sim. Pela manhã terá a resposta que busca.

—    Que Deus o abençoe, Juan Pedro Lanzani!

Para surpresa do lorde, inclinou-se sobre sua cabeça e depositou um beijo em sua boca, com os lábios macios que tinham sabor de menta.

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