Fanfics Brasil - 30 A Lenda De Um Amor LALITER (Adp)

Fanfic: A Lenda De Um Amor LALITER (Adp) | Tema: Laliter


Capítulo: 30

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Oi Capitulo dedicado a UNICA que comentou,


 


 


lary_laliter:Pra vc ve neah,ai fico tão feliz que ame a minha web,kkkk vc me ensinou tanta coisa que fui até mais concentrada rs MT obrigada por comentar!


 


 


 


 


 


 




 


 


 


 


 


 


A arma improvisada caiu da mão de Lali, que começou a chorar. De braços abertos, saudou aamiga.


 


—           Oh, Euge! Estou com tanto medo! — os soluçosa impediam de falar com clareza. — Ele... atirou-me sobre o chão...Depois de tudo que compartilhamos... E gritou... Não sabia o que fazer... não podia fugir, e então ele ergueu o punho fechado, e...


 


—           Acalme-se — Euge passou um braço protetor pelos ombros trêmulos de Lali e conduziu-a para o pé da cama — Sente-se e conte-me tudo, mas bem devagar.


 


Lali colocou o rosto entre as mãos e voltou a soluçar.


 


—           Não sei o que aconteceu... Em um momento Peter estava... Fizemos amor ontem à noite, e foi tão gentil, e me deixou tão feliz... Então me levantei, comecei a fazer minha toalete matinal, e a próxima coisa de que me lembro é de Peter me sacudindo como se fosse uma boneca de pano — engoliu a seco, recuperando o fôlego. — Tive certeza naquele momento de que iria morrer...


 


Euge afastou uma mecha de cabelos do rosto de Lali.


 


—           Fale-me do punhal, minha amiga.


 


—           O punhal? — repetiu Lali, fungando e fitando o rosto bonito de Euge. — Oh! Refere-se ao punhalzinho que me emprestou? Desculpe, mas Peter o tomou. Não sei onde está — enxugou as lágrimas com a palma da mão, e suspirou fundo. — Nem tive tempo de acabar deremover os pêlos das axilas.


 


Euge levantou-se de um salto, e gritou: 


 


—           Está querendo me dizer que toda a fúria foi porque a senhora queria remover os pêlos desua perna?! 


 


 


Por que agora era Euge quem estava agitada?, pensou Lali.`


 


 


—           Euge, tudo que sei é que em um minuto estava feliz como um passarinho, e no seguinte enfrentei um louco.


 


 


A esposa de Nicolas balançou a cabeça sorrindo e desabou sobre a cama de novo.


 


 


—           Ma petite... minha menina, Peter não é maluco como pensa, apenas um homem aterrorizado. Pensou que a senhora queria se suicider... se matar.


 


 


—           — Quê?! — foi a vez de Lali levantar como se uma mola a impulsionasse. — Por que pensaria tal absurdo?


 


 


—           Seria estranho se não pensasse assim, milady — vendo Lali franzir a testa, confusa, suspirou fundo. — Sim, percebo que não pode entender porque não conhece a história. É muito triste, cheia de traição e decepção, mas vou lhe contar. Quando terminar a narrativa, poderá me relatar sobre sua noite de núpcias, se quiser.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Ainda aborrecido, em parte porque fora bruto com Lali, quando sempre pregara aos seus homens que tratassem bem suas mulheres, e em parte por causa do medo e decepção, Peter voltou ao quarto andar do castelo.


 


Onde Lali estava com a cabeça para tentar retirar do corpo os pêlos que Deus lhe dera?!Mas ao se aproximar de seus aposentos, ouviu risadas alegres. Do que Lali poderia estar rindo, em nome de Deus, após o que acontecera?


 


—           Mulheres! — resmungou entre os dentes semicerrados.


 


Furioso, sabendo que morreria sem compreendê-las, deu meia-volta e se afastou. Bebera muito uísque nas últimas horas, e não conseguia raciocinar com clareza. Cambaleando pelas escadas, foi procurar os carpinteiros na capela.


 


 


A madeira que haviam reservado para fazer os genuflexórios deveria ser usada para fortificar aporta do quarto de Lali.


 


 


Na capela, após conversar com o carpinteiro-chefe, Petr deslizou a mão com carinho sobre alápide simples de sua primeira esposa, e lágrimas surgiram-lhe nos olhos.


 


 


—           Sinto muito, menina. Não lhe dei o devido valor em vida — murmurou.


 


 


Juliana, sempre tão quieta, a que nunca o questionara nem enfrentara, fora a melhor de todas, pensou.


 


 


Com a garganta apertada, sussurrou:


 


 


—           Algum dia, Juliana, terá sua efígie em bronze como prometi. E farei que sua imagem tenha um lírio entre as mãos. Meu escudo estará impresso sobre seu peito, e carregará nosso filho nos braços. Todos que verão seu túmulo saberão que foi a única flor na coroa de espinhosde meus casamentos.


 


 


Engoliu as lágrimas e respirou fundo. Precisava agora procurar o ferreiro e pedir que fizesse uma trava deferro para colocar na porta de Lali. Todo cuidado era pouco, refletiu amargurado.


 


 


—           Milorde!


 


Voltou-se e deparou-se com Nioclas que corria em sua direção arrastando, como um saco de batatas, apobre Euge, que pequenina, não conseguia seguir suas passadas largas.


 


 


—           Calma, Nicolas! Não maltrate sua esposa — gritou Peter. Em seguida, ficou vermelho, ao lembrar-se do modo como tratara sua própria mulher.


 


 


Quando chegaram bem perto, Euge nem conseguia respirar 


 


 


—           Milorde, minha esposa tem algo muito importante para lhe dizer. Por favor, preste atenção — o conselheiro olhou ao redor. — Podemos conversar em particular ali.


 


 


Vinte minutos depois, Christopher balançou a cabeça sem conseguir acreditar.


 


 


—           Nicolas já tinha me dito que minha esposa arranca os pêlos; do corpo, mas está querendo me dizer que passa uma lâmina nas pernas todos os dias?


 


—           Sim, milorde — balbuciou Euge. — É hábito entre sua gente. Tente compreendê-la...


 


—           Nunca ouvi tamanho disparate!


 


 


Mas assim dizendo, Peter lembrou-se de que apele de Lali parecia de porcelana, macia e suave ao tato, e sorriu consigo mesmo. Afinal, era um homem esclarecido, refletiu, e se sua mulher queria sempre se apresentar sedutora, não era motivo para considerá-la louca... Virou-se para Nioclas.


 


 


—           Vá dizer ao carpinteiro que pode usar a madeira para os genuflexórios e libere o jovem Kevin da guarda de minha esposa — quando Euge dispôs-se a seguir o marido, deteve-a. — Fique. Ainda desejo lhe falar, se não se importa.


 


 


Percebeu que Euge se importava, mas não fez caso. Assim que Nicolas desapareceu, aproximou-se dela até quase tocar a barra de seu vestido com a ponta da bota.


 


 


—           Agora, senhora, vai me dizer por que, enquanto eu sofria como um condenado, ria com Lali no quarto, minutos atrás. E não diga que é mentira, porque reconheci a voz das duas!


 


 


Euge ficou vermelha como um pimentão.


 


 


—           Ah! Nós... Milady me contava sobre a cara que o senhor fez quando viu seu rosto todo verde.


 


—           E isso é motivo de riso?


 


 


—           Claro que não, milorde! — apressou-se a pobre esposa de Nioclas a dizer, receosa de ofender o amo. — Foi o modo como milady contou ahistória...


 


 


Peter viu que a mulher prendia o riso e adotou uma expressão severa.


 


 


—           Nem uma palavra sobre isso com ninguém...


 


 


—           — Não, milorde! Prometo.


 


 


Mas apesar de ter quase certeza de que Euge já contara a Nioclas, resmungou, satisfeito, e foi ter com Lali.


 


 


Subiu as escadarias, tomou fôlego, mas ao virar umcorredor, colidiu com Maria Del Cerro.


 


 


—           Cuidado, menina! Não vá levar um tombo!


 


 


Sem nada dizer. Maria pareceu perder o equilíbrio.De modo instintivo,


 


 


 


Peter tentou ampará-la, e a dama caiu em seus braços.


 


 


 


 


 


 


A fome fez Lali descer até o grande salão. Passara duas horas no quarto, esperando que Peter viesse procurá-la para se desculpar. O tremendo alívio que sentira ao saber que não se casara com umlouco furioso, deixara seu coração leve, e a fizera recuperar as esperanças em seu relacionamento. Só desejava que alguém a tivesse esclarecido antes sobre a segunda e terceira esposas de lorde Lanzani. Se tivesse sabido, teria, sem dúvida, reagido de maneira diferente, ante seu acesso demedo.


 


 


 


Mas, por sorte, Euge lhe contara a triste história.


 


 


Perdida em seus pensamentos, entrou no salão que estava quieto demais e viu todos os olhares se voltando em sua direção. Então, como se seguissem uma ordem muda, todos, exceto as crianças, baixaram o olhar para seus copos.


 


 


Eles sabem, concluiu Lali. Todos tinham ouvido os gritos que o casal trocara, na cena ridícula e ao mesmo tempo dramática, em seu quarto. Onde estaria lorde Peter?


 


 


De costas eretas e olhar vago, a nova castelã de Blackstone cruzou o salão e dirigiu-se para a escada estreita que a levaria ao pátio interno.


 


 


Do lado de fora, as pessoas também paravam o que faziam para olhá-la.


 


 


 


Quando Lali enfrentou seus olhares, desviaram os rostos, encabulados, como se a lady estivesse nua. Já se sentindo uma intrusa naquele meio, seu desconforto aumentou, enquanto se dirigia para acapela, um dos lugares prediletos de Peter, conforme ele mesmo lhe dissera.


 


 


 


Esperava encontrá-lo ali, fazia questão que o marido se retratasse e explicasse a todos que a nova esposa não era louca. Tendo feito isso, poderia beijá-la, se assim desejasse. Mas só uma vez! Ainda estava furiosa com ele, refletiu.


 


 


Entretanto os planos de Lali foram interrompidos, fazendo-a esquecer de procurar Peter, pelo menos de imediato. A vinte passos da entrada da capela, uma criança loura de cerca de três anos, saiu correndo de trás de dois barris, perseguindo umenorme gato cinzento, e quase a derrubou.


 


 


Sem se preocupar com o perigo, o menino seguiu o gato através dos portões menores.


 


 


Lali olhou em torno, esperando ver a mãe preocupada correndo atrás da criança, mas nenhuma das presentes parecia ter percebido sua escapada.


 


 


 


Então ela mesma correu atrás do pimpolho de rosto sujo, esperando que um dos guardas já o tivesse detido e passado um pito.


 


 


Entretanto, do lado de fora do portão, Lali viu, para seu horror, que ninguém se encontrava ali, entre o mar e a criança, que continuava perseguindo o gato. Sem saber seu nome, Lali gritou:


 


 


—           Pare, menino! Volte!


 


 


Assim dizendo, correu, mas antes de conseguir agarrar o pequeno traquinas, o gato pulou para dentro de um barco amarrado, e a criança, sempre correndo, perdeu o equilíbrio, e caiu sobre a borda do cais, desaparecendo.


 


Lali ouviu uma mulher gritar, no momento em que colocava os pés na água fria, à procura do menino. Mergulhando, sentiu as ondas gélidas como umpunho de aço no peito, mas tratou de procurar, e viu o pimpolho entre a murada do cais e o barco, debatendo-se de modo frenético.


 


Sem perder tempo, aproximou-se e segurou-o pela camisa, voltando à superfície. Braços fortes ergueram a criança, enquanto também era ajudada asair das águas. Lali ouviu a criança tossir e a mãe quea repreendia e abraçava ao mesmo tempo.


 


 


Com os dentes rangendo de frio, afastou os cabelos molhados do rosto e viu o menino, já embrulhado em uma manta, com os lábios roxos, mas vivo e consciente. Uma onda de alívio a possuiu. Ergueu o rosto para o sol e fez uma prece de agradecimento."Obrigada, meu Deus."


 


 


Certa de que o menino estava em boas mãos, Lali avançou em meio ao vento, abrindo caminho entre apequena multidão que se formara. Em silêncio, umhomem lhe ofereceu seu casaco.


 


 


 


Lali sorriu de modo débil, agradecendo, mas continuou caminhando em direção ao castelo. Precisava tirar as roupas molhadas antes que se transformasse em um bloco de gelo, pensou.


 


 


Quando ia atravessar a porta, alguém bateu-lhe no ombro.


 


—           Milady?


 


 


Dul parou e olhou para a mulher sorridente que carregava o filho nos braços.


 


—           Obrigada por salvar meu menino.


 


 


—           De nada — observou o pimpolho que continuava tremendo. — Como é o seu nome?


 


 


Covinhas surgiram nas faces da mãe, que sorria exibindo várias falhas nos dentes.


 


 


—           Diego, milady.


 


 


—           Olá, Diego — Lali fitou a mulher.


 


 


 


—           É um lindo garoto. Quantos anos tem?


 


 


 


—           Em breve fará quatro anos, milady.


 


 


 


—           A idade das traquinagens — várias outras mulheres haviam se aproximado, demonstrando curiosidade. Lali ergueu a mão em uma saudação. — Sou Lali. E a senhora é...?


 


 


 


A outra hesitou por um instante e tocou a mão que asenhora do castelo lhe estendera, enquanto as outras soltavam risinhos nervosos.


 


 


—           Lanzani, milady, Kari Lanzani.


 


 


—           E um prazer conhecê-la, Kari. Só desejava que as circunstâncias fossem diferentes — Lali já não suportava mais o frio. — Adoraria conversar, mas preciso mudar de roupa — fez um carinho no menino. — Até logo, e nunca mais persiga os gatos no cais, ouviu?


 


A criança sorriu, exibindo convinhas idênticas às da mãe. Lali voltou a acenar, e correu escadas acima em direção ao quarto. De pernas bambas, ponderou sobre a possibilidade de, caso permanecesse presa naquele mundo, ter um filho com Peter.


 


 


 


Será que a criança teria os olhos verdes e cabelos negros como os dela?


 


 


 


Esperava, no caso de ser uma filha, que tivesse seu físico delgado, porém as feições e o colorido de lorde Lanzani.


 


 


Ao fazer a curva na escada, no segundo andar, paroude modo abrupto, e sufocou um grito com a mão.


 


 


Quinze passos adiante encontravam-se seu marido ea Rainha da Beleza da Idade Média,Maria Del Cerro, muito abraçados. Uma garra de ferro apertou o coração de Lali ao deparar com a outra mulher apoiada no peito forte de seu marido, as palmas das mãos sobre seus ombros largos, enquanto ele se escorava na parede.


 


 


Ambos se voltaram para olhá-la no mesmo instante, e Lali enrijeceu, sentindo o rosto em brasa. Não esperou por uma explicação. Tudo estava muito claro, até para um cego, pensou.


 


 


 


 


 


 




 


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Autor(a): hellendutra

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  Capitulo decado a:   sofiasouza:Ai que bom que ame a web ,  tadinha mesmo axam ela doidinha rs,obrigada por comentar.                       Seu marido amava outra mulher ou, pelo menos, mantinha um romance clandestino.     Sem proferir uma palavra, alcançou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 257



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  • jucinairaespozani Postado em 17/02/2014 - 02:00:34

    A web foi ótima eu amei ,demorou mas valeu a pena *-*

  • jucinairaespozani Postado em 27/12/2013 - 17:19:31

    Que bom que voltou ..Que raiva da Maria ..Estou amando a web ,espero que a Lali fique bem.Posta mais

  • daniilanzani Postado em 16/12/2013 - 01:06:39

    ô tia????Pq vc parou de postar???qro mais,,abandona a web não ela é ótimaaaa *o*

  • jucinairaespozani Postado em 12/10/2013 - 19:44:54

    ai que bom que voltou posta mais a web é incrível a historia é muito boa e eu estou adorndo ler

  • lary_laliter Postado em 04/07/2013 - 23:39:50

    COMO VC PARA EM UMA PARTE ASSIM DE BRIGA MULHER ! Há que capitulo pequenininhoooo posta mais Plis estava morrendo de saudade da web

  • sofiasouza Postado em 04/07/2013 - 23:37:55

    ñ demora muito pra posta ,a web esta perfeita posta mais estou amando

  • sofiasouza Postado em 01/07/2013 - 01:15:20

    Posta mais, que bom que apareceu sumida kk estou amando a web ,vê se ñ desaparece mais em senhorita kk

  • lary_laliter Postado em 30/06/2013 - 23:28:22

    OLHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AQUI VOLTEI E TBM ESTOU FAZENDO UMA DANCINHA MALUCA \O/ KKKKKKKK ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO.....como tu não respondeu no face feliz aniversário atrasado muitos anos de vida e blá blá blá tudo que tem que dizer kkkkkk

  • jucinairaespozani Postado em 30/06/2013 - 20:44:58

    Posta mais

  • sofiasouza Postado em 06/06/2013 - 19:51:16

    Que bom que voltou ,parabéns pelo seu Peter kk ,adorei o capitulo posta mas a web esta ótima ,espero que ñ suma mas em (:


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