Fanfics Brasil - 33 A Lenda De Um Amor LALITER (Adp)

Fanfic: A Lenda De Um Amor LALITER (Adp) | Tema: Laliter


Capítulo: 33

320 visualizações Denunciar


Oi Lindas Capitulo dedicado a:


 


laliters23:OH minha flor tudo bem rs, e eu tbm amo a suas web  obrigada por acompanhar a web.


 


 


sofiasouza:KKKKK flor a minha maldição se chama dor nas costas rs, ai flor vc sempre me emotiva a acomanhar a web serio mt mt mt mt mt  obrigada por acompanhar a web.


 


 


 


 


 


 


 




 


 


 


A viu sussurrando  algo para uma das mulheres, e saiu em seguida, antes que Peter pudesse lhe acenar para que se aproximasse.


 


Quando uma das moças encheu seu copo, perguntou:


 


 


—     O que minha esposa lhe disse há pouco?


 


 


—      Lady Lali me alertou para servir do lado esquerdo, ou me faria limpar as fossas durante quinze dias, milorde.


 


 


Sem saber por que era tão importante servir as pessoas do lado esquerdo, ou por que limpar fossas devia ser um castigo, Peter apenas resmungou.


 


 


—     Muito bem.


 


 


Depois de servida a cerveja, outras mulheres entraram, trazendo cestas com pães para cada uma das mesas, e outras surgiram com travessas decarne, peixe, batatas, e algo que Peter achou serem ervas do mato. Lali retomou e postou-se no umbral da porta, observando o andamento das atividades, enquanto mais mulheres entravam, trazendo tigelas com molhos. Quando pareceu satisfeita, as mulheres ocuparam seus lugares, e asenhora do castelo aproximou-se para sentar-se ao lado esquerdo do marido.


 


 


Todos os olhares presentes a seguiram, enquanto Peter a ajudava a se sentar.


 


 


—          Sente-se, milady.


 


 


Lali não respondeu, e só ergueu as sobrancelhas, quando Maria surgiu no salão e ocupou um lugar na primeira fileira, bem à sua frente.


 


 


Lali segurou seu pano branco quadrado, abriu-o com gesto elegante e colocou-o sobre o regaço. Todas as mulheres presentes imitaram seu gesto. Os homens, carrancudos, as seguiram.


 


 


 


Parecia que ninguém estava disposto a incorrer na desaprovação da esposa de lorde Peter.


 


 


Quando Euge começou a servir Nicolas, Lali perguntou com os dentes semicerrados:


 


—          Deseja que o sirva, milorde?


 


Com cuidado, diante do olhar fixo da esposa, Peter concordou.


 


—          Sim, obrigado. A comida está com um aroma maravilhoso, milady, e deve ser muito gostosa também — apressou-se aacrescentar.


 


 


Sem replicar, Lali encheu-lhe o prato e, para desagrado de Peter, colocou as ervas também. O lorde percebeu que eram erva-doce e agrião.


 


 


Derramando um molho oleoso sobre elas, Lali encorajou-o.


 


 


 


—          Coma. Vai gostar.


 


 


Peter endereçou um olhar para a outra ponta da mesa, onde Eugenia, tendo servido o marido, no momento enchia o prato de Nicolas, que também estava com um ar de incerteza arespeito das ervas.


 


 


Depois que o padre deu graças pela refeição, todos os olhares se pousaram de novo sobre Lali.


 


 


 


Quando ela sorriu afinal, e pegou um pedaço depão, ouviu-se uma espécie de suspiro de alívio, e logo o salão encheu-se com o alarido habitual das vozes animadas e alegres de sessenta pessoas, cada uma querendo falar mais alto do que a outra.


 


 


 


Enquanto isso, atônito, Peter pensava que dentre todas as mulheres que conhecia, as únicas que podiam usufruir de tamanha autoridade eram as muito ricas.


 


 


Lali, uma recém-chegada, era de fato uma pessoa extraordinária!


 


 


Enquanto terminava de comer a excelente refeição, observou que Kari dava um beliscão no marido, que tentava atirar um osso ao chão. Envergonhado, o soldado colocou o resto em uma grande tigela no centro da mesa.


 


 


Passeando o olhar pelo salão, Peter percebeu que outros faziam o mesmo. Colocando os restos do que comia no prato também, pensou que os cães iam ficar muito decepcionados.


 


 


 


E, por falar neles, onde estariam?


 


 


 


Olhou em tomo, e viu seus cachorros, em geral muito buliçosos, quietos e tranqüilos, deitados aum canto, observando o movimento com as cabeças sobre as patas dianteiras. Em geral as pessoas costumavam tropeçar nos animais, sempre rodeando as mesas. Que estranho!


 


 


Como se lesse seus pensamentos, Lali explicou:


 


 


—          Os cães já foram alimentados no pátio, quando a comida estava sendo preparada. Vamos tentar treiná-los para que fiquem ao lado das pessoas enquanto almoçam ou jantam, mas bem comportados.


 


 


Peter ficou em silêncio, porém apreciara muito a refeição, inclusive as ervas, que, com pedaços de ovos cozidos e cebola, ficavam uma delícia. E pensar que durante toda a sua vida julgara a erva-doce e o agrião mero mato!


 


 


Por fim, afastou a cadeira.


 


 


—          Milady, gostei de tudo — fez um gesto amplo abrangendo o salão. — Uma surpresa! E muito bem feita.


 


 


—          Obrigada. Providenciar banquetes e grandes reuniões é minha profissão — assim dizendo, Lali apoiou o guardanapo sobre amesa. — Se me der tempo e material suficientes, posso preparar uma festa para cem pessoas que o deixará de boca aberta.


 


 


Peter lembrou-se da história que Lali lhe contara sobre a cidade de Nova York, onde dizia ter vivido, e apenas murmurou:


 


 


—          Não duvido.


 


 


Na verdade, tendo comido tão bem, não conseguia se lembrar de outra ocasião em que a refeição tivesse sido tão agradável, apesar de feita com ingredientes simples e fáceis de se conseguir.


 


 


Voltou a examinar o salão. Estava muito mais imponente,como se ele, Peter, fosse um castelão muito rico, e não um cavaleiro que suava sete camisas para manter seu clã com dignidade. Memo ficaria impressionado, refletiu, e pensaria duas vezes antes de desafiá-lo. Mas, por outro lado, podia acontecer o contrário, e tentar se apossar deBlackstone. Inclinou-se para Lali.


 


—     Milady, precisamos discutir nossa situação, e fazer as pazes.


 


—     Não  — Lali ergueu-se e sorriu para as pessoas que a observavam. De dentes cerrados, sussurrou. — Já nos dissemos tudo que precisava ser dito, menos isto — fitou Maria Del Cerro, e seu rosto adquiriu a cor de um pimentão. — Não tolerarei apresença dela nem mais um dia, portanto é bom que encontre um lugar para sua cunhada, fora destes muros.


 


 


Peter tentou segurar-lhe a mão.


 


 


—     Mas, Lali, não compreende... 


 


 


A esposa sorriu com falsa candura.


 


 


—     Compreendo sim, seu sem-vergonha...


 


 


Girou nos calcanhares e saiu da sala, com um frufrude saias, baixando os olhos o suficiente para que Peter percebesse uma camada leve de algo verde em suas pálpebras.


 


 


Compreendendo que, apesar de tudo, Lali ainda estava interessada em mantê-lo como marido, sentiu-se zonzo de alegria, como se tivesse recebidoum soco no queixo.


 


 


 


 


 


Lali segurou com força os lados do longo barco. O coração parecia querer saltar-lhe da boca, enquanto os dois homens do clã Lanzani, em silêncio, os músculos poderosos muito retesados,a levavam cada vez mais perto da terra. Não sabia se devia se sentir agitada por estar em umbarco pela primeira vez, desde que quase se afogara, ou apenas por estar prestes a pôr os pés em Drasmoor, escapando da constante vigilância e insistência de Peter para que conversassem.


 


 


Porém, como não conseguia passar uma noite sem sonhar com o marido nos braços de Maria, não tinha a menor intenção de baixar a guarda, e quando sua raiva passasse, iriam ter uma bela conversa.


 


 


Kari bateu-lhe de leve no ombro e apontou, começando a dar o nome dos diversos riachos e colinas à sua frente. Em breve Lali viu-se admirando tudo, como uma perfeita turista. Ficou tão envolvida pela paisagem, que Kari precisou segurá-la para não perder o equilíbrio, quando o barco parou de modo abrupto, na praia decascalhos.


 


 


—          Aqui estamos, milady.


 


 


Os guardas desceram primeiro, mergulhando até os joelhos na água e erguendo os remos acima do solo, enquanto o casco gemia de encontro às rochas na praia.


 


 


Lali saltou para terra firme, mas uma onda gelada atingiu-a nos pés, fazendo-a lembrar de que eram poucos os que sabiam nadar em Drasmoor.


 


 


Seguiu os homens até o vilarejo, sentindo o odorde carne assada misturado ao de pinho e peixe secando ao sol. 


 


 


Afastando galinhas e crianças pequenas, os homens fizeram Lali e Kari se apressar pelos caminhos de cascalhos e conchas quebradas, passando pelas casas de pedra.


 


 


Ansiosa por ver tudo, Lali virava a cabeça de umlado para o outro, não querendo perder nada, enquanto tentava vislumbrar o interior das casinhas. Mulheres com os braços carregados debebês com roupas multicoloridas acenavam à sua passagem ou faziam mesuras educadas.


 


 


—          Kari, porque estamos correndo tanto? Desejava apreciar sua primeira visita à vila e descobrir uma passagem de volta ao seu mundo.


 


 


         A expressão de Kari passou de sorridente para severa.


 


 


—     Faz-se tarde, senhora — murmurou, apontando para o sol do meio-dia.
Lali piscou, atordoada pela luz intensa. Mas só iria escurecer dentro de seis a sete horas, refletiu.


 


—     Gostaria...


 


 


Mas não pôde prosseguir, ao ver-se diante de um cavalo pequeno todo arreado, que um dos guardas segurava pelas rédeas.


 


 


Percebendo o que desejavam que fizesse, balançou acabeça em negativa. Apesar do cavalinho ser lindo e com aparência meiga e calma, sua experiência com aquele tipo de animal era quase nula. Examinando asela muito gasta, perguntou:


 


 


—     Não podemos caminhar?


 


—     Não, milady — Kari mostrou as altas colinas e depois riu. — Vamos, senhora! O cavalo não vai mordê-la.


 


 


Lali acenou para o outro cavalo, destinado à Kari.


 


 


—            Você primeiro.


 


 


Depois que a outra montou sem a menor dificuldade, Lali respirou fundo e fez um sinal para o guarda que segurava seu cavalo.


 


 


 


O homem inclinou-se de modo respeitoso, e trançou os dedos, em uma espécie de rede.


 


 


 


Armando-se de coragem, Lali colocou o pé e deu impulso, mas logo se segurou na crina do animal, apavorada.


 


 


Ouviu Kari caçoar e lançou-lhe um olhar feroz, endereçando-o também aos guardas que sufocavam sorrisos divertidos.


 


 


Tratou de acomodar-se, montando de lado, como a amiga, e só então os guardas subiram em suas montarias, seguindo todos em fila indiana para as colinas.


 


 


Quanto mais subiam, mais realista se tomava avisão das casinholas, mostrando sua pobreza, as fachadas enegrecidas e os canteiros minguadosde fundo de quintal. Muros de pedra mantinham o gado afastado das escassas plantações deaveia e centeio.


 


 


Vendo uma mulher muito frágil, lutando para subir a colina, e carregando uma canga com baldes de água em cada ponta,


 


 


Lali sentiu-se muito envergonhada. Havia menos de duas semanas, lembrou, ficara irritada apenas porque não tinha água quente ao seu dispor a toda hora.


 


 


 


 


 


 


 


 


 




Comentem!


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): hellendutra

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Desculpas ela demora capitulo dedicdo  a :       sofiasouza:AI flor eu AMO seus comentarios serios sempre me motivam para continuar,e mil descupa pela demora, e MT obrigada por a companhar a web.     yumitaniyama:OH minha flor mt obrigada por amar a web e comentar e desculpa pela demora.             ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 257



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jucinairaespozani Postado em 17/02/2014 - 02:00:34

    A web foi ótima eu amei ,demorou mas valeu a pena *-*

  • jucinairaespozani Postado em 27/12/2013 - 17:19:31

    Que bom que voltou ..Que raiva da Maria ..Estou amando a web ,espero que a Lali fique bem.Posta mais

  • daniilanzani Postado em 16/12/2013 - 01:06:39

    ô tia????Pq vc parou de postar???qro mais,,abandona a web não ela é ótimaaaa *o*

  • jucinairaespozani Postado em 12/10/2013 - 19:44:54

    ai que bom que voltou posta mais a web é incrível a historia é muito boa e eu estou adorndo ler

  • lary_laliter Postado em 04/07/2013 - 23:39:50

    COMO VC PARA EM UMA PARTE ASSIM DE BRIGA MULHER ! Há que capitulo pequenininhoooo posta mais Plis estava morrendo de saudade da web

  • sofiasouza Postado em 04/07/2013 - 23:37:55

    ñ demora muito pra posta ,a web esta perfeita posta mais estou amando

  • sofiasouza Postado em 01/07/2013 - 01:15:20

    Posta mais, que bom que apareceu sumida kk estou amando a web ,vê se ñ desaparece mais em senhorita kk

  • lary_laliter Postado em 30/06/2013 - 23:28:22

    OLHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AQUI VOLTEI E TBM ESTOU FAZENDO UMA DANCINHA MALUCA \O/ KKKKKKKK ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO.....como tu não respondeu no face feliz aniversário atrasado muitos anos de vida e blá blá blá tudo que tem que dizer kkkkkk

  • jucinairaespozani Postado em 30/06/2013 - 20:44:58

    Posta mais

  • sofiasouza Postado em 06/06/2013 - 19:51:16

    Que bom que voltou ,parabéns pelo seu Peter kk ,adorei o capitulo posta mas a web esta ótima ,espero que ñ suma mas em (:


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais