Fanfics Brasil - 35 A Lenda De Um Amor LALITER (Adp)

Fanfic: A Lenda De Um Amor LALITER (Adp) | Tema: Laliter


Capítulo: 35

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OMG estou de VOLTA HAAAAAAAAAAAAAAAAAAA rs ,MIL deculpas gente 2 meses sem postar :O mais eu voltei tava SUPER oculpada  desculpa mesmo gente tava foda a mulher do meu irmao ganho nenem intao imagina neah e olha que elis nem moram mais na minha casa kkkk ,sabe o nome dele hã?hã?PEDRO kkkkk chorei de rir quando a Ju(mulher do meu irmao)falo e to TAO feliz!


 


 


 


CAPITULO DEDICADO A TODAS  e espero do fundo do meu coração que nao me abandonem!


 


 


yumitaniyama:OI tudo bem?rs obrigada por comentar!


 


 


 


sofiasouza:OI minha flor tudo bem?kkkk demorei neah,mais to aki pq como minha mae fala "O bom flilho a casa torna"kkk ai flor vc nem imagina como seus comentarios sao importantes pra mim!mt OBRIGADA MESMO POR ACOMPANHAR E AMAR MINHA WEB!


 


 


lary_laliter:HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA kkkkk AMO seus comentario ja falei isso pra vc ,é tao EU,rs MT obrigada por acompanhar  a web!


 


 


 


 


 




 


 


 


 


         Os escoceses da época em que se encontrava nada tinham a ver com as elegantes e ricas mansões, e as paisagens bem cuidadas que conhecera no século XXI, pensou com tristeza. Aquela era uma era dedureza e luta constantes.


 


Enquanto subiam a colina, Kari voltou a apontar.


 


 


— Este lugar é para os homens e mulheres que deixaram seus lares de origem, e não pertencem aum clã. Os Lanzani lhes dão refúgio, proteção e alimentos, em troca de sua fidelidade e obediência. Muitos não tinham Peter em seus sobrenomes, antesde chegarem aqui.


 


Mais adiante, Kari mostrou o chalé de pedra que fora o lar de Nicolas e Euge, fazendo Lali remoer-se em pensamento sobre como as pessoas podiam viver daquela maneira.


 


Dentro de poucas horas, Lali e Kari haviam recolhido uma grande quantidade de urzes, cardos, ramos depinheiros e uma coleção de trepadeiras retorcidas. Mas para a nova castelã de Blackstone, a descida das colinas foi pior do que a subida. Apesar da vista ser maravilhosa, repleta de cenários panorâmicos, lindas cachoeiras, riachos e um céu de anil de encontro aos picos marrons, só ficava pensando o que aconteceria se seu cavalinho tropeçasse no solo escorregadio.


 


Quando por fim atingiram solo firme e desmontaram, suas pernas tremiam tanto, que mal conseguia andar.


 


Mesmo assim, beijou o focinho macio do cavalo.


 


—           Obrigada por não me arremessar no abismo.Virou-se para o barco e viu-se frente afrente com o padre, que a segurou pelo braço, para que não caísse.


 


—           — Milady, irei com a senhora até Blackstone. Precisamos conversar sobre sua conversão. Lali respirou fundo.


 


—           — É necessário?


 


—           — Sim, milady — replicou o clérigo, conduzindo-a.


 


 


 


Assim que o barco chegou ao cais de Blackstone, Lali  tratou de descer.


 


 


 


Estava cansada das prédicas do padre. Não sabia como se dominara e não soltara a língua, enquanto o velho expunha os planos para sua doutrinação. Esteve a ponto de dizer-lhe que, se queria fazer algode útil, que seguisse seu marido mulherengo.


 


 


 


Peter , sim, precisava de doutrinação, pensou com sarcasmo.


 


Correu para providenciar os detalhes finais antes da chegada dos Memos e depois subiu as escadas para seus aposentos, lá encontrando uma bela estrela do mar sobre a cama.


 


Apesar de se recusar a falar com Peter, o lorde vinha deixando pequenos presentes no quarto, asemana toda. Com gestos lentos, Lali revirou apequena oferenda entre as mãos. Onde será que o marido dormia agora? Concordara em deixar decompartilhar o quarto com ela sem resistência. Entãoa imagem de Maria surgiu diante dos olhos de Lali, que sentiu um nó na garganta. Com um gemido, deixou cair sobre a lareira a estrela do mar, ao lado do ninho de pássaros, outra oferenda de Peter.


 


 


Sentindo vontade de chorar e detestando-se por isso, tratou de se concentrar em seu novo projeto; uma escova de maquiagem feita com cerdas de javali. Começou a enrolar fios de seda em volta das duas cerdas, esperando que as mulheres tivessem conseguido colher as ervas que pedira.


 


Porém em breve deixou de lado essa tarefa, muito preocupada para conseguir se concentrar. Levantou-se da cadeira, e tateou a chave que trazia pendurada no pescoço, fazendo-a balançar. Deslizou os dedos sobre o objeto, que era o símbolo de seu poder como dona da casa. Peter deixara a chave sobre acama, junto com um ramo de flores silvestres, logo depois da briga.


 


Euge explicou-lhe que, como castelã, senhora do castelo, tinha a honra de carregar as chaves, e o fato daquela ser do calabouço, não tinha importância. Eraum símbolo e demonstrava que Peter  desejava a paz matrimonial.


 


Entretanto isso estava longe de acontecer.


 


 


Para grande aborrecimento de Lali, Maria Del Cerro, que embora tivesse passado a não comparecer ao grande salão para as refeições, continuava morando em Blackstone. Peter não amandara embora, conforme Lali pedira.


 


Euge lhe explicara que, como era solteira e irmã da falecida esposa de Peter, Juliana, o lorde não podia expulsá-la de Blackstone de uma hora para outra.


 


Mas nessa noite, por causa dos convidados, por certo com– pareceria ao grande salão para o banquete, e Lali tratou de não pensar no assunto, pois isso a deixava de muito mau humor.


 


 


 


Segundo o que Euge  lhe dissera, a "Rainha da Beleza da Idade Média" estaria presente para lembrar aos Memos, de maneira sutil, que os Lanzani eram aliados dos Schull`s. Lali não fazia a menor idéia por que isso era necessário.


 


 


 


Relanceou um olhar para suas roupas de noite e gemeu. Euge lhe dissera que precisaria usar umtoucado de fios de ouro e pérolas bordadas e umvéu com duas redes incrustadas de jóias que segurariam suas tranças. O vestido com uma fileira de botões de âmbar e rendas era azul com listas verdes.Teria também que usar um cinto com pedras preciosas e um colar de três voltas com umrelicário, que pertencera à segunda esposa de Peter e continha um fragmento de osso e cabelos de um santo. Que horror!


 


 


Só a idéia de tocar em tal coisa a fazia estremecer. Além disso, tantas jóias a deixavam pouco à vontade.


 


Para completar a toalete, teria que usar um casaco azul de pele de esquilo de mangas largas. No geral, eram as vestimentas mais estapafúrdias que já vira.


 


 


 


Consolou-se, pensando na maquiagem de que dispunha no momento.


 


Já podia usar rímel, sombra para os olhos, blushe brilho labial, graças à cera de abelha, à fuligem da lareira, ao carvão, às amoras silvestres e amuitas horas de testes e prática. Quando se dispunha a passar o vestido pela cabeça, alguém bateu à porta do quarto. Pensando que fosse Euge , mandou entrar.


 


 


Peter abriu a porta de modo hesitante e encontrou a esposa mando com uma nuvem deseda que tentava passar pela cabeça com gestos frenéticos.


 


—          Euge, pode me ajudar a entrar nisto antes que me sufoque?


 


Sorrindo, Peterse aproximou e, de modo silencioso, abriu mais botões para que Lali pudesse deslizar o vestido. Assim que sua cabeça emergiu das sedas, Lali exclamou:


 


—          Peter!


 


—          — Lali, perdoe a intrusão. Não sabia que ainda estava fazendo sua toalete. Desce comigo? Tenho algo muito importante para lhe mostrar.


 


Os olhos de Lali  brilharam de apreensão.


 


—          A carne queimou?


 


Assim dizendo, arrebanhou as saias para sair correndo do quarto, mas o marido segurou-lhe amão.


 


—          Não. A preparação do jantar vai muito bem lá em baixo. É algo diferente que quero lhe mostrar.


 


Lali o fitou por um longo momento e depois respirou fundo.


 


—          Marido, não tenho tempo para conversar agora. Há muito a ser feito para o banquete.


 


Na verdade, não desejava perdoá-lo ainda, apesar dos presentes que recebera de Peter.


 


—          Lali, por favor. É muito importante, e só levará um minuto de seu tempo. Vai agradá-la, prometo.


 


Fitou-a com expressão de súplica, no íntimo sabendo que, se estivesse no lugar de Lali, agiria da mesma maneira fria e ressabiada.


 


—          Bem, concordo, porém mais tarde. Tenho assuntos urgentes no momento para resolver.


 


 


 


Peter sorriu, aliviado.


 


—          Não irá se arrepender, minha esposa.




Uma hora mais tarde, cabeças se voltaram para ver no pátio lorde e lady Lanzani. O marido a conduziu pela mão, esperando com todas as forças de seu coração, que o presente que estava para lhe dar conseguisse derrubar o muro entre os dois, de uma vez por todas.


 


—          — Peter, se pretende me mostrar aninhada de gatinhos que nasceram esta tarde, já a vi. São lindos, e...


 


—          — Não se trata disso, cara esposa. Não é umgato que pretendo lhe dar. É isto.


 


Lali pestanejou, e deu um passo adiante, examinando o motivo da alegria e orgulho de Peter.


 


 


Diante de si havia uma árvore pequena.


 


Tocou as folhas verdes nos galhos e perguntou:


 


—          O que é?


 


—          — Um limoeiro,


 


Lali  arregalou os olhos.


 


—          Mas como... Por que está escondido aqui? Não precisa de sol? E como o descobriu?


 


Peter riu, satisfeito com o olhar deadmiração da esposa.


 


—          E sempre regado ao amanhecer, e mantido longe da névoa e do vento, depois volta paraa estrebaria, onde o calor dos animais o aquece — tocou um dos frutos com delicadeza. — Venho cuidando dele há dois anos, no aguardo que frutificasse. É uma maravilha possuir algo tão frágil neste lugar, não?


 


—          — Limões... Não acredito — murmurou Lali. Peter segurou-lhe a mão.


 


—          — É meu presente para você — quando Lali tentou livrar a mão macia dos dedos calosos, o marido insistiu, e acariciou o anel de rubis, símbolo de sua união, sentindo um nó na garganta. — Não, Lali...


 


Engoliu em seco, temeroso de dizer o que pretendia, mas foi em frente.


 


— Eu... gosto muito de você, e lamento minha atitude no quarto, quando a joguei sobre a cama e a ameacei. Não costumo agir assim, Foi o medo que me fez perder a cabeça, entende?


 


 


Fitou-a nos olhos com intensidade e prosseguiu


 


—          Punhais nas mãos de uma mulher me apavoram, e fiquei horrorizado, até saber por que estava com a arma naquela manhã — respirou fundo. — E sobre o abraço que me viu dar em Eugenia, não foi minha intenção. Sou um homem honrado e levo a sério os votos do casamento. Ela perdeu o equilíbrio, eu a segurei, e você surgiu bem naquela hora. É tudo que posso lhe dizer.


 


Foi a vez de Lali respirar fundo, ante asinceridade que sentia nas palavras do marido. Poderia acreditar? Lorde Lanzani não devia pedir desculpas com facilidade, e devia ter sido difícil proferir aquelas palavras. Seu coração dizia para acreditar, mas sua mente a fazia ser cautelosa. Já não sofrera bastante na vida, procurando compreensão e afeto?


 


Entretanto as palavras de Peter aperseguiam como uma cantiga querida.


 


Gosto muito de você...


 


 


Com gesto instintivo, ergueu a mão, e tocou-o sobre a camisa de brocado, lembrando do torso másculo e musculoso, que vira banhado à luz das chamas da lareira do quarto... Se pelo menos Peter  tivesse mandado Anahí embora do castelo, como lhe pedira...


 


— Obrigada. Agora, se me der licença, preciso acabar de me preparar para receber os convidados.


 


 


 


Os dedos de Peter pararam de repente detatear o grande broche de Lorne, a única coisa devalor que seu pai deixara sob seus cuidados. Pensava em Lali, seu coração atribulado, comparando o casamento sem amor de seus pais com o seu próprio.


 


Por que Lali agradecera o limoeiro sempre comum olhar tão frio? Por certo não era o que esperara. Na verdade, ficara além de suas expectativas, refletiu acabrunhado.


 


 


 


Estaria enganado ao pensar que a expressão da esposa se suavizara, enquanto lhe falara aseguir?


 


Ou será que o calor em seu olhar fora uma ilusão? O sorriso nos lábios polpudos apenas uma quimera? Não. Tudo estivera ali, de verdade, mesmo se apenas por alguns segundos. Então o que fizera de errado para que aquela doçura desaparecesse? Mulheres!


 


 


—          Recordando os velhos tempos, Peter? Voltando à realidade de modo brusco, o lorde fitou seu conselheiro.


 


—          — Às vezes é melhor esquecermos de certas coisas, meu amigo — Nicolas ergueu a mão para o pesado broche de ouro, e virou-o deum lado para o outro. — Derretê-lo poderia ser uma solução para alguns de seus problemas financeiros, meu caro. 


 


O broche, cujo nome advinha de um antepassado que habitava as terras ao redor do estuário deLorne, pertencia aos Lanzani`s havia gerações. Segundo os relatos de família, Ewin Lanzani, casara-se com a filha de Red Comyn. Quando Robert Uchoa assassinara o pai da jovem, em 1306, o clã dos Lanzani`s e o dos Memo`s haviam se tomado inimigos. 


 


Anos depois, Robert, após uma apressada coroação em Scone, fora forçado a bater em retirada, diante da vitória dos ingleses em Argyll.


 


 


 


Mas antes que alcançasse seus aliados, fora surpreendido pelos Lanzani`s em Dairigh, perto de Tyndrum. 


 


Robert conseguira escapar, porém no manto que perdeu foi encontrado o magnífico broche que no momento Peter retinha entre os dedos. Tratava-se de um lembrete tangível para todos os Lanzani subseqüentes de que eram homensde honra, líderes do clã que um dia havia derrotado um rei.


 


 


Como sempre acontecia, alianças políticas entre chefes de clãs se sucederam através dos anos, aponto da neta de Robert Uchoa se casar com o avô de Peter, porém a atual geração tinha mais uma rixa para resolver.Ouvindo a trombeta que anunciava a chegada dos Memo`s  à praia, Peter colocou o broche em seu esconderijo temporário, debaixo de seu diário.


 


 


 


Quando pudesse ocupar seu quarto outra vez, recolocaria a jóia no esconderijo certo, na cabeceira de sua cama. Ninguém, além de alguns poucos íntimos, sabiam que guardava o broche ali.


 


—     Venha, Nicolas, precisamos receber nossos convidados.


 


 


Peter saudou os Uchoa`s no pátio interno. Memo era quase tão alto quanto ele, e parecia umpavão com o colarinho dourado, chapéu de copa alta e ridículos sapatos de bico fino, além de uma túnica curta de pele de coelho. Tudo isso era para enfatizar que se tratava de um homem poderoso e rico. Por lei, ninguém com uma renda anual inferiora mil libras esterlina poderia ostentar tanto luxo.


 


Mais uma vez Peter agradeceu em silêncio pelo trabalho que Lali tivera para transformar o castelo em um lugar agradável e bonito. A esposa usaria as peles de que dispunha e estaria muito bem, pensou.


 


Por sua vez, Peter vestia uma camisa debrocados sob uma túnica vermelha e calçava botasde couro de cano alto. Detestava chapéus dequalquer tipo ou estilo, portanto saudou seus convidados de cabeça descoberta.


 


—           Seja bem-vindo, Memo. Espero que tenha encontrado o caminho com facilidade.


 


—           — Sim, e o tempo ajudou — Memo relanceou umolhar pelo pátio. — Vejo que fez progressos nos últimos cinco anos.


 


 


 


Enquanto se dirigiam para a entrada principal do castelo, o olhar astuto e observador do visitante examinou de modo rápido os parapeitos, os estábulos, a capela e a forja.


 


 


 


Peter sorriu consigo mesmo.Grande parte de suas armas de defesa estavam muito bem ocultas, atrás dos altos muros deBlackstone.


 


 


Ali mantinha as catapultas, que atiravam pedras nos inimigos, e os imenso tachos nos quais óleo fervente era colocado para ser derramado sobre as cabeças dos soldados adversários.


 


Dentro do castelo, Peter sentiu um grande orgulho ao ver a reação surpresa de Memo, ante aobra maravilhosa de Lali. Até ele, o marido, precisava admitir que parecia o castelo de umhomem rico, com as luzes de centenas de velas, as tapeçarias e as flores por todos os cantos. Em cada uma das mesas, havia toalhinhas individuais, uma tábua de cortar pão, um garfo eum guardanapo muito bem dobrado com o formato de cisne. A impressão estonteante era deque os cisnes estavam com as asas semi-abertas, prontos para voar.


 


A mesa principal estava coberta com flores e com os utensílios. Um odor delicioso pairava no ar, lembrando cera de abelha e pinho.


 


Lali entrou confiante no salão, e Peter abriua boca de admiração. Sua esposa não apenas transformara o grande salão, mas também operara milagres com a própria aparência.


 


Peter tratou de se recompor, ao vê-la fazer uma profunda reverência.


 


 


—          Boa noite, senhor meu esposo.


 


—          — Boa noite— engoliu a seco, ante o tom profundo das pálpebras de Lali, que pareciam estar mais escuras, os cílios muito longos e os lábios em um tom vermelo talvez. Estava atônito com a mudança que a transformara em uma bela mulher.


 


Sorrindo consigo mesma, Lali refletiu que não havia nada como uma maquiagem do século XXI adaptada para o século XV.


 


Peter fez as apresentações.


 


—          Sir Memo, está é minha esposa, Mariana...


 


Memo Uchoa inclinou-se com naturalidade, como se, havia poucos dias, não tivesse tentado matara nova esposa de Peter. Porém inimigos precisavam manter uma aparente cordialidade e aguardar os momentos propícios de ataque.


 


 


—          É um grande prazer.


 


Quando continuou a apertar a mão de Lali mais do que o necessário, Peter pigarreou. Porém a nova castelã parecia muito contente com o cumprimento e acenou para o grupo.


 


 


—     Milordes, por favor me acompanhem.


 


Deixando os homens de Memo conversando com os seus, Peter conduziu o líder rival para as poltronas perto da lareira, onde os aguardavam tigelas com queijo, que Lali chamava de"aperitivos".


 


Para espanto e prazer do dono do castelo, viu que os copos de bronze e prata que trouxera da Pérsia ali estavam para serem usados, polidos e brilhantes.


 


Quando se sentaram, Lali comunicou:


 


—     O jantar será servido dentro de uma hora. Tocaremos o sino — fez uma cortesia. — Se me derem licença... Memo Uchoa voltou-se para Peter.


 


—     Sua esposa... Não entendo muito bem sua maneira de falar, devo estar ficando surdo com a idade.


 


Peter desviou os olhos da figura elegante de Lali e replicou:


 


 


—     Não é sua audição que está defeituosa. Ela fala depressa demais e tem o sotaque de sua terra, conforme me contou. 


 


Memo pegou o cálice de vinho.


 


—     Melhor assim, pois poderá incutir bons modos e refinamento em você, Peter.


 


 


 


 


Peter engoliu as provocações irônicas, observando que o convidado pegara o cálice menor, e não o finamente cinzelado que lhe fora destinado.


 


 


Será que temia ser envenenado? Sorriu consigo mesmo. Típico de Memo Uchoa pensar que seu anfitrião podia ser um mau-caráter como ele próprio


 


Lembrou-se do torneio que aconteceria em breve, perguntando-se se seu ombro estaria curado até lá.


 


Como se lesse seus pensamentos, Memo disse:


 


—          Meus homens estão muito entusiasmados com o torneio, Pretende levar uma grande comitiva?


 


 


—          O suficiente.


 


Peter possuía apenas três tendas, e muitosde seu clã ficariam desapontados ao saber que não iriam. Bem, pensou, talvez pudesse vender algumas vacas e ter dinheiro para todo:


 


—               Está pensativo esta noite.


 


—          — Não, só imaginado o que minha esposa preparou para nosso jantar.


 


—          — As mulheres são imprevisíveis.


 


—          — Tem toda a razão.


 


Os olhos de Memo se estreitaram, enquanto comia queijo e pão.


 


—     Mima muito a sua esposa. 


 


Desconfortável, Peter remexeu-se na poltrona.


 


—     Embora ela seja um pouco estranha, sem dúvida tem bom coração e é esperta.


 


Relutante, lembrou das histórias sobre Nova York e fantasmas que Lali lhe contara e imaginou seum dia poderia acreditar nelas. Pelo menos já sabia que não fora casada, ou seu casamento anterior não se consumara.


 


Precisavam fazer as pazes, refletiu. Nessa manhã deixara uma linda estrela do mar sobre a cama, porém Lali  nada dissera a respeito, depois de todo o trabalho que o marido tivera. Pelo menos usava no pescoço a chave que lhe dera e sorrira ao ver o limoeiro. Por certo aquilo significava algum progresso, refletiu.


 


Memo interrompeu o fio de seus pensamentos.


 


—Já pensou como iremos proceder no torneio?


 


—Sim.


 


Começaram a discutir os detalhes mais amplos desua participação, mas antes que ingressassem na discussão sobre os pequenos detalhes, o sino tocou, e o salão começou a se encher de gente.


 


 


Lali conduziu o convidado de honra até seu lugar e fez com que se sentasse à direita de Peter, ocupando o lugar à esquerda do marido.


 


Peter  sorriu ao ver seu inimigo observar todas as preciosidades sobre a mesa.


 


 


 


Quando todos se sentaram, Lali bateu palmas, e teve início uma parada de mulheres trazendo prato após prato. Javali assado, caranguejos, filésde peixe de água doce e batatas cozidas com molho de creme. Tudo delicioso e muito elogiado pelos comensais.


 


Quando o senhor de Blackstone pensava que já não agüentaria mais nada, as mulheres voltaram trazendo pudins e pães-de-ló com calda deuísque.


 


De modo inesperado, tomou a mão de Lali e levou-a aos lábios.


 


—          Minha querida esposa — sussurrou de modo que só ela ouvisse. — Jamais jantei tão bem, nem na Itália, ou à mesa de Albany — beijou-lhe o pulso. — Vale seu peso em ouro.


 


 


À essa altura, o companheiro sentado à esquerdade Maria já notara seu desconforto, e dera-lheum forte tapa nas costas, mas de nada valera. Lali o afastou e postou-se atrás da moça.


 


Passou os braços pelas costelas de Flora e deu-lhe um safanão, abaixo do plexo solar. Logo umenorme pedaço de carne voou de sua boca, indo parar no centro da mesa. Lali soltou o ar dos próprios pulmões quando viu que a outra recuperava o fôlego.


 


—          Sente-se melhor?


 


Com lágrimas nos olhos e a cor voltando às faces, Maria aquiesceu com um gesto de cabeça.


 


—          Ótimo. Tome um gole de cerveja —      aconselhou Lali.


 


 


Quando Maria engoliu sem dificuldade, a nova castelã de Blackstone deu-lhe um tapinha no braço. "A Rainha da Beleza" era a terceira pessoa que salvava de morrer asfixiada com um pedaçode carne ou osso.


 


Ergueu o rosto e viu Peter e Memo fitando-a, de pé. Seria assombro ou admiração que enxergava nos olhos azuis do marido?


 


Não importava, pensou. Salvara sua "amante", e ele só podia agradecer por isso.


 


Peter permaneceu de pé, até que Lali voltou ao seu lugar, e sentou-se. Memo Uchoa sussurrou ao ouvido do anfitrião.


 


—     Não exagerou, Sua esposa é mesmo uma pessoa extraordinária.


 


Peter aquiesceu, pegando o cântaro com vinho, e tocou o copo de Lali em um brinde mudo. Já vira muitos homens morrerem engasgados e, momentos atrás, duvidara que Maria fosse escapar.


 


—              Beba, menina. Está precisando.


 


—              Obrigada.


 


Eugenia aproximou-se e tocou-lhe o ombro.


 


—     Madame! Não percebi o que estava acontecendo, até o pedaço de carne rodopiar no ar e cair na mesa.


 


Todos se viraram para Maria que, tendo recuperado a pose, conversava com seu companheiro de mesa.


 


 


—      Precisa enseigner... demonstrer... Sem encontrar a palavra certa, Maite fez um gesto desanimado.


 


 


 


Poderão falar sobre o incidente mais tarde. 


 


Fez um comprimento e afastou-se com aesposa.


 


Por fim Gaston  ergueu a cabeça do prato e olhou em torno.


 


—          O que foi? Aconteceu alguma coisa?


 


Sua expressão confusa e alheia, demonstrando que nem percebera o que se passara em volta nos últimos cinco minutos, era do que Lali precisava para descontrair, depois da tensão por que passara.


 


 


Explodiu em uma risada, sem conseguir se conter, lágrimas deslizando-lhe pelas faces.


 


Peter ficou assustado.


 


—          O que foi, milady?


 


Lali tentou recuperar o fôlego.


 


—          Estou bem. Peça aos músicos que toquem. 


 


Voltou-se para Gaston  e desatou a gargalhar denovo. Como o riso é algo contagioso, logo os Memos começaram a rir também. Dando deombros, Peter fez um sinal para os músicos, e logo os sons de flautas e alaúdes enchiam o ar.


 


Dois copos de vinho mais tarde, Lali começou amarcar o compasso com o pé.


 


Memo Uchoa inclinou-se para Peter.


 


—          Parece que sua esposa está pronta para dançar.


 


 


Lali ouviu e, surpresa, fitou o marido.


 


—          Podemos dançar, Peter? De verdade?


 


O lorde sorriu: Sua esposa estava linda nessa noite e já bebera demais. Ainda precisavam ficara sós e resolver os problemas, mas isso podia esperar.


 


—          Por que não? — murmurou.—   A noite é uma criança. Com voz possante, pediu.


 


—          Por favor, esvaziem a área para dançarmos e digam a Sean que toque a gaita de fole.


 


 


 


Observando Lali e Peter saltitar ao som da gaita, Nicolas sussurrou para Euge.


 


—          O que acha, querida. Ela é sã ou louca?


 


—          Para dizer a verdade, é uma pessoa estranha, porém mais lúcida de que eu ou você. Dizem que se for da vontade de Deus, algumas almas retomam à terra, não?


 


Nicoalas quiesceu.


 


—Sim.


 


—Isso explicaria as crenças e modos esquisitosde Lali — sorriu, enlevada. — Está apaixonada por Peter, sabia?


 


—          Sim. E ele por ela, embora ainda não tenha se dado conta disso. Se Lali não o perdoar logo, o lorde nos deixará loucos. Anda com umgênio terrível, impacienta-se por nada e, como ainda não recuperou todas as forças, reclama o tempo todo. Para completar, mantém um ódio nada saudável por ele.


 


 


Fez um gesto discreto de cabeça na direção de Memo Uchoa, que no momento dançava com Maria.


 


—          É difícil solucionar os problemas de família, meu marido. Nioclas analisou Maria


 


—          Fez bem em manter Mraia longe de lady Lali, minha esposa.


 


—          Sim. A bruxa não sabe o perigo que corre com suas constantes tentativas para falar com Lali. Deveria ter visto a expressão de milady quando lhe disse que Maria compareceria ao banquete. Lali pode ser muito inteligente e discreta em vários aspectos, mas quando se trata de sentimentos e emoções, é transparente.


 


 


 


—          Sim, mas quem sabe você possa solucionar os problemas de todos.


 


Eugenia arregalou os olhos.


 


—          Como farei isso?


 


 


—          Peter foi avisado que Maria se encontra com um homem aliado do clã dos Uchoas em Oban. Pediu-me que você a acompanhe sempre que sair de Blackstone, Caso ela se aviste com esse homem, você deverá comunicar a Peter, que então terá ummotivo para mandá-la embora, de volta ao castelo de Dunstafmage.


 


 


 


Terá a desculpa perfeita para se livrar da cunhada, sem provocar represálias. Aliás, os Del Cerro`s ficariam furiosos se Peter  não castigasse Maria por sua leviandade.


 


—          Sim, mas você tomará conta de nosso filho, se precisar ficar nos calcanhares de Maria o tempo todo?


 


 


 


—          Ora, meu amor, se me ajudar nessa tarefa, prometo que irei auxiliar Jacob com suas lições. 


 


Euge suspirou de modo resignado.


 


—          Então trate de vigiá-lo muito bem. Enfiou na cabeça que deseja ser um cavaleiro e está sempre segurando uma espada.


 


 


Embora Nioclas não visse nada de errado nas aspirações do filho, concordou para acalmara esposa. Voltou a observar Maria, corada e sorridente, que se afastava de Memo Uchoa.


 


O conselheiro franziu a testa.


 


—          O que temos agora? — murmurou para si mesmo.


 


 


Peter agradeceu em silêncio o homem que inventara o vinho, ao ver Lali  livre e solta, ofegante de tanto dançar, sorridente, e encostando-se em seu peito sem reservas. O álcool a fizera baixar a guarda, e parecia muito disposta a ouvir suas desculpas, pensou. No momento, lançava-lhe seu mais belo sorriso, que o enchia de esperanças.


 


—         Deseja mais vinho?


 


—         Não, marido. Só água.


 


—          Ora! E de noite. Se aprecia água pura, deixe-a para as horas do dia.


 


Lali riu, enquanto voltavam para seus lugares à mesa, deixando os demais pares terminar a dança.


 


 


—     Está tentando me embebedar?


 


Como era isso mesmo que desejava, Peter sorriu de modo malicioso.


 


—         Eu?!


 


—          Não me encare com esses falsos olhos verdes de bebê, Peter! Não tenho por que negar. Ainda sou louca por você. 


 


Ele a puxou para si.


 


—     Saiba que sou sincero também, menina.


 


Acalorada, Lali abanou-se com a mão, afastando o manto das costas.


 


Lorde Lanzani passeou o olhar pelo decote em seu vestido e recordou a única noite de amor que haviam desfrutado, os seios firmes de Lali sob seus lábios, seus gemidos de prazer, e a boca ansiosa e sensual.


 


 


Começando a ficar muito excitado, tratou de se controlar, dizendo a si mesmo que estava em meio a um banquete com dezenas de pessoas ao redor.


 


—          Menina, está muito quente aqui — segurou-lhe a mão. 


 


 


—          Venha, vamos tomar um pouco de ar puro.


 


—          Mas, nossos convidados...


 


Peter acompanhou o olhar de Lali. Os Memo`s, satisfeitos com o lauto jantar, conversavam e riam, despreocupados. Nicolas conversava com Maria a um canto, e o senhor de Blackstone lançou um olhar para Gaston, fazendoum sinal de cabeça. O primo logo entendeu e sorriu de modo discreto.


 


Peter sabia que Gaston e mais dez de seus homens não haviam tocado em bebida e estavam sóbrios para o que desse e viesse. Voltou-se de novo para Lali.


 


—          Todos parecem muito satisfeitos. Venha.


 


Fez com que se levantasse e o seguisse para o pátio.


 


 


Do lado de fora, o ar estava parado. Era a hora do dia em que reinava uma grande calmaria. Em breve a terra teria resfriado, fazendo voltar abrisa, que proporcionaria uma boa noite de sono. Em especial, pensou


 


 


 


Peter, se conseguisse convencer a esposa adeixá-lo compartilhar do mesmo quarto outra vez.


 


O lorde relanceou o olhar pelo pátio e, com cuidado, levou Lali para a privacidade do celeiro.


 


—              Está linda esta noite, Lali.


 


—              Eu? Linda? Então é verdade o que dizem por aí.


 


—              O quê?


 


—              Que as mulheres ficam mais bonitas ao anoitecer.


 


O marido passou-lhe o braço pela cintura.


 


—             Não creio que precise da escuridão para ficar bonita.


 


—             Talvez — Lali parou de andar e fitou-o em cheio. — E acha Maria bonita?


 


Apesar de pouco se importar com a dama em questão, e jamais ter tido intimidades com ela, Peter precisava ser justo e admitir que se tratava de uma bela mulher, mas usou de tato. Coçou o queixo, pensativo.


 


—     Comparo Maria à uma dedaleira. Adorável para se olhar, mas muito venenosa!


 


 


Lali não pareceu muito satisfeita com a resposta, e o lorde segurou-lhe a mão.


 


—          Sabe o que uma dedaleira pode fazer?


 


—          Não, mas imagino que Maria seja muito sensual.


 


Ante tais palavras, Petera fez girar nos calcanhares e abraçou-a, unindo seus corpos de maneira possessiva.


 


—          Não sei, porque jamais fiz sexo com aquela mulher, nem farei. Já lhe disse que honro os votos feitos no casamento e sou um homemde palavra — deslizou um dedo pelos lábios cheios de Lali. — Você é tudo que desejo e muito mais do que esperava ter.


 


Lágrimas surgiram nos olhos de Lali que, por fim, falou.


 


—          Que a verdade seja dita, Peter, quero acreditar em você, mas a experiência me ensinou a não ser uma mulher crédula. Além disso, estou no lugar errado, como já lhe disse muitas vezes.


 


O lorde suspirou, resignado. Lá vinha aquela história outra vez! Se de fato Lali dizia a verdade sobre estar ali por engano, então por certo casara-se com a mulher errada.


 


 


Isso significava que uma das moças mortas na carruagem fora sua verdadeira noiva. Entretanto não era bom que Albany soubesse disso, pelo menos por enquanto.


 


Mas sua quarta e atual esposa tinha maneiras estranhas que de modo irônico, eram seu maior encanto. Falava de maneira diferente e não compreendia seus hábitos, porém se esforçava muito para ser agradável e gentil.


 


 


Também sabia sobre seu diário íntimo e podia citar passagens inteiras que vivera e decomentara, apesar de não ler em latim. Quem seria essa estranha?, perguntou-se pela milionésima vez. Um anjo?


 


 


—           Menina, já ponderou que é preciso ter uma grande imaginação e fé para acreditar nas histórias que me conta? — vendo que Lali concordava com um gesto de cabeça, prosseguiu com meiguice.


 


 


 


—            Então não pode fazer o mesmo a meu respeito e acreditar no que digo?


 


 


Mergulhada em pensamentos, Lali deslizou as mãos pelo tórax rijo de Peter. Por fim, fitou-o.


 


 


 


—           Christopher, quero acreditar em você. Desejo isso com todas as forças de meu coração, mas não sei se conseguirei.


 


 


 


—           Oh, menina!


 


 


A esposa estava lhe pedindo que merecesse ser aceito e provasse sua sinceridade, o que era bastante justo, segundo as histórias que ela lhe contara, como a de lady Roberta, a garota órfã.


 


Decidiu que o primeiro passo seria pedir-lhe permissão, e não ordenar, embora tivesse esse direito.


 


—          Posso beijá-la?


 


Lali permaneceu quieta, os olhos fixos no espaço, mas aquiesceu com um gesto lento de cabeça.


 


—          Venha...


 


Conduziu-a para as sombras do celeiro, e Lali não ofereceu resistência quando a tomou nos braços. Sim, ela ansiava por acreditar, e era o que Peter mais desejava, de maneira desesperada.


 


 


 


Sob o teto alto do celeiro, sentindo o odor delicioso do feno fresco, segurou-a pela nuca e inclinou a cabeça. Para sua surpresa, Lali correspondeu ao beijo. Quando o marido intensificou a carícia, reagiu com sensualidade.


 


Foi um beijo mágico, repleto de significado e calor de sua indiferença na frente de todos.


 


 


Peter pressionou o corpo de encontro ao dela, e Lali acariciou-lhe os cabelos negros. Era todo o encorajamento que precisava, pensou o lorde. Roçou-lhe um dos seios com dedos suaves e sentiu o coração de Lali, batendo de modo descompassado de encontro ao seu peito.


 


Por um instante o pânico a possuiu, fazendo-amurmurar:


 


—     Deveríamos parar com isto...


 


O polegar de Peter fazia círculos em tomode seus mamilos, ainda cobertos pelo vestido, e o desejo que a possuiu foi intenso demais. Deus! Como sentia falta dos carinhos de Peter! Era inútil tentar raciocinar nesse momento, apesar de algo lhe dizer que deveria ser forte e pôr um fim àquilo.





 


Porém o que lhe restava de bom senso pareceu se diluir, ao sentir que o marido a apertava deencontro ao corpo excitado. 


 


—     Lali— murmurou Peter— você me enlouquece desde que a conheci. Primeiro por suas maneiras tresloucadas, e depois...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 




 


Comentem e Não me abandonem!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): hellendutra

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Comentários da Fanfic 257



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  • jucinairaespozani Postado em 17/02/2014 - 02:00:34

    A web foi ótima eu amei ,demorou mas valeu a pena *-*

  • jucinairaespozani Postado em 27/12/2013 - 17:19:31

    Que bom que voltou ..Que raiva da Maria ..Estou amando a web ,espero que a Lali fique bem.Posta mais

  • daniilanzani Postado em 16/12/2013 - 01:06:39

    ô tia????Pq vc parou de postar???qro mais,,abandona a web não ela é ótimaaaa *o*

  • jucinairaespozani Postado em 12/10/2013 - 19:44:54

    ai que bom que voltou posta mais a web é incrível a historia é muito boa e eu estou adorndo ler

  • lary_laliter Postado em 04/07/2013 - 23:39:50

    COMO VC PARA EM UMA PARTE ASSIM DE BRIGA MULHER ! Há que capitulo pequenininhoooo posta mais Plis estava morrendo de saudade da web

  • sofiasouza Postado em 04/07/2013 - 23:37:55

    ñ demora muito pra posta ,a web esta perfeita posta mais estou amando

  • sofiasouza Postado em 01/07/2013 - 01:15:20

    Posta mais, que bom que apareceu sumida kk estou amando a web ,vê se ñ desaparece mais em senhorita kk

  • lary_laliter Postado em 30/06/2013 - 23:28:22

    OLHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AQUI VOLTEI E TBM ESTOU FAZENDO UMA DANCINHA MALUCA \O/ KKKKKKKK ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO.....como tu não respondeu no face feliz aniversário atrasado muitos anos de vida e blá blá blá tudo que tem que dizer kkkkkk

  • jucinairaespozani Postado em 30/06/2013 - 20:44:58

    Posta mais

  • sofiasouza Postado em 06/06/2013 - 19:51:16

    Que bom que voltou ,parabéns pelo seu Peter kk ,adorei o capitulo posta mas a web esta ótima ,espero que ñ suma mas em (:


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