Fanfic: Má conduta Vondy | Tema: Rebelde, Vondy

A mulher, desesperada, correu e pegou a toalha que estava no chão, enrolando-se no segundo seguinte.
Christopher ria do estado em que ela estava, a cena era muito cômica.
- Qual é a graça? – ela perguntou, ao pegar a blusa dele e jogá-la na cama para que ele a vestisse.
- Você! – vestiu sua blusa com calma. – Pulando e mexendo esses melões pra lá e pra cá. – gargalhou.
- Quieto! – sussurrou. – E vai pra cozinha. – falou enquanto o empurrava pelo corredor.
- Dul? Está aí, meu amor? – Christopher passou pela porta e ouviu a voz de Alfonso enquanto fechava o zíper de sua calça.
- Sim, já estou indo. – gritou e foi com Ucker até a cozinha. – Assim que ele entrar eu vou pro quarto com ele e você saí em silêncio. – virou-se para ir até a sala, mas ele a puxou pelo braço.
- Como é que é? Vou deixar vocês dois aqui?
- É claro que vai! Perdeu o juízo?

- Mas nem pensar! Não sou churrasqueiro. – cruzou os braços e fez bico, fazendo com que Dulce se lembrasse de João Pedro, eles eram idênticos!
- Churrasqueiro? – indagou a ruiva, desentendida.
- É! Não vou assar a carne pra outro comer! – Christopher falou indignado.
- Christopher, eu não estou brincando. Isso é sério, não é hora pra suas gracinhas, por favor. – falou séria e virou-se mais uma vez para ir abrir a porta, mas ele a impediu, puxando-a para si e roubando-lhe um selinho.
- Isso ainda não acabou, Senhorita. – falou galanteador e abriu um sorriso que a deixou hipnotizada. Tão hipnotizada, que se não fosse a voz de Alfonso e ás batidas na porta, ela se entregaria à Uckermann ali mesmo.
Dulce correu até a porta, abrindo-a e deparando-se com seu noivo, Alfonso.
- Oi, amor! – afastou-se para que ele entrasse. - O que houve? Você sumiu! – deu um selinho nele e o puxou até o quarto. – Algum problema? – notou que ele estava com o semblante estranho.
- Não. Não houve nada. Eu tive que viajar a trabalho e não vim te ver antes, porque bati o carro e ele está no concerto. – sentou-se na cama e respondeu sem olhá-la nos olhos.
Dulce sentiu um calafrio, percebeu que ele estava distante e não a olhava direito.
A mulher ficou com medo do noivo perceber algo errado.
- Bateu o carro? – sentou-se ao lado dele. – E tá tudo bem com você? Se machucou?
- Não. Eu estou bem. E você como está?
- Bem. Como foi que você bateu?
- Depois eu te conto. – levantou-se. – Eu não posso demorar pra ir embora. Só vim mesmo, porque eu estava com saudades. Precisava te ver. – levantou Dulce para um abraço.
- Também senti saudades. – desculpou-se mentalmente com Deus, pela traição e pela mentira. – Queria que você dormisse aqui hoje.

Já que Alfonso estava ali pelo menos poderia ser útil para algo, Dulce pensou, já que seu corpo ainda queimava de tesão.

- Eu também queria, mas preciso de alguns documentos que estão lá em casa e amanhã tenho que acordar bem cedo.
- Tem certeza? – ela perguntou e desenrolou sua toalha, jogando – a no chão. – Não quer fazer amor a noite inteira comigo? – jogou o noivo na cama e sentou-se em cima dele, distribuindo beijos pelo pescoço masculino.
- Dul. – tentou empurrá-la. – Dulce! – girou por cima dela. – Hoje não vai dar. – deu um beijo na testa dela e se levantou. – Deixa pra próxima, amor, eu estou muito cansado e tenho que ir. Boa noite. – num piscar de olhos ele sumiu pelo corredor.

E a mulher de cabelos violetas continuou estática na cama, tentando entender o que estava acontecendo com o noivo.

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