Fanfic: I Just Need You | Tema: RBD

Depois que eu disse isso tudo fiz o troglodita mor sair sem ao menos se defender, ele deu uma risadinha imbecil que me deu raiva e voltou para sua mesa dos trogloditinhas. Logo que ele foi Maite me olhou de uma forma que mãe olha a filha quando ela faz alguma besteira, mas pense comigo, quem era Maite para me olhar daquele jeito?

— Any, quer parar com essa sua ignorância? – Maite pediu, fiz um gesto com a cabeça negando o pedido dela.

— De que maneira queria que eu tratasse aquele ser infeliz? – Perguntei, dando o último gole no meu suco. Maite soltou mais uma vez uma gargalhada.

— Cara, para você a única solução que vejo é virar lésbica, porque você fala mal de todos os homens. — A olhei com indignação.

— É mentira, eu não falo mal de todos os homens. – Me defendi. — Não falo mal do Alfonso! – Alfonso... Mais uma vez metendo o nome desse cara em uma de minhas frases.

— Não fala mal porque o cara simplesmente não tem defeitos. – Maite sempre dizia essas coisas sobre Alfonso, que ele era perfeito, que era lindo, que era o sonho de consumo de toda garota, etc. Eu odiava que ela dissesse essas coisas, e ela como minha melhor amiga deveria saber disso.

— Poncho tem mil e um defeitos. – Confesso que eu falei Poncho só para Maite ver a intimidade que apenas eu tinha com Alfonso, ela não. — Não te contei, mas ontem ele levou a sem graça da víbora vadia cínica da namoradinha invejosa dele lá pra casa. Você tinha que ter visto o cabelo dela, era ridículo, era o ruivo mais falso e feio que eu já havia visto, parecia até roxo, o rosto dela também é horrível, ela tem cara de porco, não sei, e ela é toda sem expressão, fala sorrindo, se assusta com tudo que você diga, fica arregalando os olhos horrorosos dela sempre, e não é nada gostosa como eu sou. O gosto de Alfonso Herrera está decaindo, definitivamente! – Eu disse sem parar para respirar, Maite não estava rindo, e aquilo me assustava de alguma forma, porque cá entre nós, minhas piadas são o máximo.

— Deixa eu adivinhar... – Maite começou. – O nome dela era Dulce Maria. – Me assustou a maneira como ela falou, ela apenas afirmou, de uma forma muito ignorante. Concordei com a cabeça. – Essa menina horrível sem expressão e víbora é minha prima. – Dessa vez eu arregalei os olhos, só que havia uma pequena diferença entre as vezes que Dulce arregalava os olhos e as vezes que eu arregalava, os meus são bonitos e os dela não, então eu posso arregalar os olhos quantas vezes eu quiser. Mas que merda, será que todo mundo nessa porra de mundo pequeno é primo? E o que tanto eu reclamava sobre Dulce aconteceu comigo, eu fiquei sem expressão.