Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Não teve como argumentar Eugenia olhou pro relógio era 19h30min, nunca tinha furado com um cliente antes, mas não podia recusar um convite de Emilia que era sempre um amor com ela, correu pro banheiro tirou toda a maquiagem mudou de roupa, adorou a imagem que viu diante do espelho a verdadeira María Eugenia Suárez, uma blusinha da moda, uma calça jeans e uma sandália rasteirinha, nada de maquiagem apenas um brilho labial, cabelos soltos, abriu um sorriso, pegou a bolsa e foi animada pro restaurante, se o cara ligasse pediria desculpa e tentaria marca pra outro dia caso contraio seria apenas um programa a menos no seu saldo bancário, demorou um pouco pra chegar ao restaurante tinha pegado o ônibus errado, mas isso não tirou o sorriso da face, assim que entrou no restaurante viu Emilia com roupa de chefe, ela conversava com um casal, assim que viu a loira deu um lindo sorriso a loira lembro da filha, definitivamente Lali puxou esse lado extremamente carinhoso da mãe, que chegou e abraçou a loirinha dando um beijo na testa, Euge se sentia toda boba, sentia um imenso carinho por Emília Espósito. Ela conduziu a visitante pra uma mesa que fica na parte externa do restaurante uma lugar bem aconchegante que tem vista pro mar.

- É um belo restaurante sofisticado sem perde o toque de simplicidade. – comentou Eugenia.

- Meio maior sonho era ser uma cozinheira, quando eu era pequena meu lugar preferido era a cozinha, fica lá vendo a cozinheira no fogão, quando fui crescendo dona Maria me ensinou muitas coisas que sei hoje, minha mãe ficou um tanto decepcionada quando eu larguei a faculdade de medicina pra fazer gastronomia, mas deu sorte porque Lali ficou com o legado da família, prefiro abri uma galinha a cabeça de alguém – brincou.

As duas riram, Emilia pediu licença saiu por alguns minutos depois voltou tinha trocado de roupa, as duas conversava animadamente, era confortante pra Euge conversar com aquela mulher, não conseguia esconder nada dela, que parece que ela enxergava sua alma, o jantar foi servido era frutos do mar, já que Euge adorava feito pela própria Emilia.

- Quero você longe dessa vida Eugenia, falei com você em porto de galinhas e volto falar agora.

- Senhora, não posso parar de trabalhar vou viver de que ? sou sozinha no mundo,
tenho contas a pagar. A faculdade tem um custo alto, tenho despesas domesticas, pessoais...

- Eu sei de tudo isso, não precisa esta nessas atividades, sei que você é uma das melhores aluna da turma, tens potencial menina, imagina o risco que você corre, posso ajudá-la. - Eugenia já foi se levantando.

- Não quero seu dinheiro senhora, apenas sua amizade.

- Senta já ai. – disse Emilia seria – Você é cabeça dura viu, sei que não aceitaria dinheiro, tenho bons relacionamentos posso conseguir um emprego pra você.

- Não posso larga da faculdade, pego de 07h30min da manhã e largo as 17h00min como ia trabalhar? Pensa que não já pensei nisso.

- Juro que se você me interromper de novo te dou um cascudo – brincou. – Pare de inventar desculpa quer deixar de ser uma prostituta ou não? – a fitou nos olhos.

- Quero.

- Tenho um estagio na clínica da minha amiga Gimena.

- Não posso.

- Eugenia! – a mulher já estava se irritando.

- Não posso trabalhar com a mãe da Belén, fui amante do marido dela.

- Eu sei, ela também sabe. – Euge olhou surpresa. – Nossas filhas podem ter todos os defeitos do mundo, mais elas nunca esconderam nada da gente, Belén contou a mãe quando brigou com Lali, bem isso não importa, Gimena prefere esquecer isso até porque ela e Mariano estão muito bem, terapia de casal fez milagres
- brincou – Ela também é super profissional, saber reconhecer um talento quando ver um, não sei se você sabe mais um de seus professores trabalha na clinica dela, ele falou maravilhas de você, ela veio conversar comigo, uni o úteo ao agradável, por hora você pode ficar no tempo que tiver livre, seria um aprendizado e tanto, mas saiba mocinha que você não terá moleza não viu, porque pense numa mulher exigente é Gimena e você vai ter que rala muito.

- Senhora não sei como... – Eugenia encheu os olhos de água.

- Nada de chororó, Euge olha pra mim – pediu, Emilia levando o rosto da loira delicadamente e a encarou – Nunca mais você vai sair com alguém que não goste, antes você não tinha escolha agora você tem, terás meu apoio sempre, independente de qualquer coisa, chegou a hora de levantar menina, sempre ensinei a minha filha, porque caimos? – perguntou, Euge deu com os ombros, não sabia uma resposta ou pelo menos não tinha naquele momento – Pra podermos nos levantar, não importa o tipo de tombo, nem a profundidade da queda, sempre tempo e chance de nos levantarmos? Nunca esqueça isso viu.

Euge se agarrou nos braços de EMilia e chorou, chorou, chorou copiosamente, nunca ninguém tinha feito nada por ela, aquela mulher oferecia bem mais que uma mão estendida, se levantar depois de tantos anos caída é muito difícil, ela oferecia a oportunidade de ser alguém melhor, depois que se acalmou as duas terminaram o jantar, com conversar sobre arte já que Lali tinha falado com a mãe a paixão de Euge por essa área, Eugenia voltou pra casa com a alma lavada.

Era hora de recomeça, Eugenia depois que saiu do restaurante aproveitou que estava bem pertinho da praia resolveu dá uma caminhada, sentia uma alegria desconhecida em sua alma, gritou, sorriu, chorou, pulou, feito louca, enquanto caminhava descalça pelas areias da praia de Boa Viagem sentia a pessoa mais feliz do mundo, nunca, nunca mesmo foi de se referir á Deus, até porque até então ela deixou de acreditar nele quando era criança, mas diante de tudo que lhe aconteceu se jogou ajoelhada ao chão e agradeceu a ele por ter lhe dado pela primeira vez uma escolha, ligou pra Cande, depois ligou pra irmã estava tão feliz que queria compartilhar sua alegria, tomou aquele banho de mar, imagine a água tava quentinha, entrou no ônibus arrancando olhares de todos, perguntado quem era a doida que subiu toda molhada suja de areia, a blusa era colada o rapaz que estava sentado não tirava os olhos do corpo de Eugenia, estava tão inerte a tudo aquilo que nem se importou, entrou em casa pulando em cima da prima que estava no sofá vendo a novela, molhou ela todinha que deu um tapa nas pernas, depois tomou banho que foi conversar com a prima, contou os mínimos detalhe da conversar com Emilia, depois foi até seu quarto tirou tudo que pertencia a Vanessa, juntou tudo não ia jogar fora mais pediu pra Cande dá alguém que precisasse porque tinha muitas roupas bonitas e novas também, mas não era o tipo de roupa que María Eugenia vestiria, ficou satisfeita com a faxina no guarda roupa, voltou a ligar pra irmã, estava com muita saudade não a via a semana toda embora elas se falassem todos os dias, Camila marcou pra irem a praia de manhã. Euge foi dormi satisfeita.

Na manha seguinte Camila chega logo cedo, veio sozinha já que Belén ia dá um churrasco em casa, foi até melhor porque Eugenia queria curti o dia so com a irmã e a prima, foram pro barzinho de sempre.

- Essa mulher é tudo de bom.

- Ela é uma mulher extraordinária mesmo, mudando de assunto como você esta em guria? E o colégio?

- Estou felicíssima, mas vou te contar viu Belén dá um trabalho danado.

- Eu te avisei.

- Mas pode ficar tranqüila que comigo ela não tem boquinha não coloco ela no eixo rapidinho, nossa casa esta quase pronta, eu escolhi quase tudo, ta muito linda tu precisa ver, Be deu pouca opinião disse que tenho bom gosto, ta nossa cara, ela so fez questão de manter umas obras de arte feiosas lá.

- Guria tem que aprender a apreciar o que é bom. – disse Cande.

- Dispenso. Eugenia quero que você me leve ao um sexy shop.
Eugenia se engasgou com a água de côco que tomava, arregalou os olhos, Cande deu uma gargalhada estrondosa.

- O que?

- Há Eugenia, sou uma mulher casada, minha mulher tem um fogo daqueles, quero fazer uma surpresa, to pensando numas coisas aqui que vai deixar minha morena safada doidinha, doidinha.

- Camila! – gritou.

- Maru, não quero que meu casamento caia na rotina, temos que inovar a cada dia, comer no mesmo prato tudo bem, mais temos que variar de tempero né. Se não já viu, Belén é mais rodada que velocímetro de táxi, pensa que é fácil, tenho que supri todas as necessidades da minha esposa se não ela pula a cerca e como diz minha amiga Lali, o que não falta é biscate por ai doida pra tomar o que é nosso.

- Você esta andando muito com a Lali, cuidado que aquela ali é doente de ciúme. – alertou Cande.

- Sou ciumenta sim, mais não como ela que chora so quando eu digo que Euge esta namorando.

- Você o quê?

- Né verdade, tu não tais com aquele bonitinho da faculdade, vi vocês se beijando naquela festa lá.

- Não estou com ele não, apenas ficamos, não quero me envolver com ninguém Camila e ver se para de fala essas coisas pra Lali.

- Ela quer volta pra você.

- Camila, Mariana Espósito é assunto proibido.

- A coitada ta sofrendo Lali, sei que tu é doida por ela aproveita né.

Camila torceu o nariz acabou mudando de assunto, Euge ficou cabreira, mas aceitou levar a irmã a um sexy shop, as três passaram a manha toda na praia, depois de almoça com as meninas Camila voltou pra casa, Belén estava animada, bebendo e dançando cá porra com os amigos, a loirinha chegou marcando território pois tinha umas meninas la que ela não ia com a cara e também tinha um ex-namorado, chegou beijou a mulher e se juntou ao grupo sentiu falta de Lali, a morena falou que ela não foi tinha ido passa o dia com os pais, Lali saiu da casa da mãe por volta das 16:00 horas da tarde, chegou em seu apartamento, estava sem saco pra nada, tentou ver um filme, não conseguiu foi pro computador, pensou ainda da passada na casa dos tios, as meninas ligaram pra ela animadas, sabia que o churrasco estava pegando fogo, pegou o celular ia ligar pra Belén pra saber como tava as coisa invés disso ligou pra Euge.

- Alô.

- Oi.

- Oi.

- Tudo bem?

- Tudo sim e contigo?

- To bem, ta em casa?

- Estou.

- Muito ocupada?

- Não, por quê?

- Não é que queria te chamar pra tomar uma água de côco aqui no calçadão, tem umas coisas novas na feirinha também, podíamos da uma caminhada sei lá, conversar besteiras. – Lali arriscou, sabia que levaria um não.

- Tá pode ser.