Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

O coração da menina foi a mil, esperava tudo menos que a loira fosse aceitar depois que desligou o celular ficou pulando pela casa de felicidade, Euge não entendeu porque aceitou o convite de Lali nem mudou de roupa, pegou o molho de chave e foi pra parada. Lali desceu rapidamente ficou esperando Eugenia no quiosque em frente ao prédio, o percurso ajudou em 10 minutos Euge desce do ônibus, vai caminhando pelo calçadão, ve Mariana de costas, fica admirar a menina, que estava tão simples, de bermuda branca, curta e uma blusa bata que dixava metade de suas costas de fora e de havaianas, nem tinha a pinta de patricinha de sempre, seus cabelos esta soltos voando, Any adorava os cabelos longos e castanhos da morena, implicou horrores no tempo que namorava quando Lali disse que ia cortá-los falou tanto que a morena desistiu, foi se aproximando, Lali virou-se e viu Euge a menos de 100 metros lançou seu mais belo sorriso, recebeu outro em troca, as duas ficaram toda sem jeito, se cumprimentaram com beijinhos de comadre.

- Nem acredito que você veio mesmo.

- Não recuso uma água de côco, nem uma caminhada no calçadão, a coisa que mais adorei nessa cidade foi mora tão perto da praia.

- So isso você adorou nessa cidade? – falou sem querer.

- Euge deu um sorriso meigo – Não tem outras coisas que gostei também.
Lali deu um sorrisão, as duas desceram até a praia, ficaram caminhando e conversando assuntos bobos, sobre a faculdade, as aulas, essas coisas, depois sentaram na areia, Lali foi comprar as águas de côco, estava um clima tão agradável a noite já tinha caído, uma brisa fria corria.

- Arrumei um emprego. – disse Euge, ela podia não dizer nada, mas queria que Mariana soubesse Euge não tinha mais esperança em reatar com Lali, porém queria ter nem que seja uma amizade singela.
A morena ficou surpresa, muito surpresa a loira notou e continuou.

- Vou trabalhar na clínica da sua tia quer dizer falta acerta alguns detalhes mais segundo sua mãe é certo.
Lali tinha medo de falar, não queria falar besteira, escolheu as palavras.

- Nossa. Não sabe o quanto fico feliz. Você ta feliz Euge?

- Imensamente – Euge não conseguia esconder a alegria acabou abraçando Lali que ficou toda sem jeito – Estou feliz demais minha abelhinha – ops! Agora ela falou demais mesmo, se arrependeu do que disse, agiu por impulso, Lali a encarava nos olhos, seus rosto estavam tão próximo. Queria beijá-la, mas não se atreveu, era cedo demais, Euge ficou sem jeito.

- Você vai fazer o que lá? Olha que tia Gimena é uma fera no bisturi ganhou inúmeros prêmios, ela também é super exigente.

- Isso já sei, sua mãe me falou.

- Minha mãe sabia é?

- Ela que arrumou esse estagio pra mim.

- Seremos colegas então, não sei se você sabe mais minha tia é doida pra arrasta eu e Belén pra começa a se familiarizar com a clinica, até agora estamos conseguindo levá-la ao banho maria, mais ano que vem acho meio difícil.

- Vocês duas não se cansam não uma da outra, nunca vi duas pessoas tão grudadas.

- Não! Você se cansa da sua irmã, acredito que não, não tive a sorte de ter uma família grande, minha mãe é filha única, eu também, minha mãe teve uma complicação no meu parto, acabou não podendo ter mais filhos, porem Deus não me deixou na mão, me deu Belén, ela é minha irmã, assim como nossas mães são amigas de infância somos também, a amo mesmo com todos os defeitos dela, do mesmo jeito que sei que ela me ama, amizade é coisa complicada.

- É verdade.

Passaram-se uns minutos as duas ficaram sem assunto estranho né, uma brisa fria soprou, Lali foi se aproximando um pouco de Euge que estava tímida, pareciam que elas tinha acabado de se conhecer, ela envolveu o braço na cintura de Euge que foi mesmo que corrente elétrica, ela pode senti o corpo quente da morena.

- Euge você parece um iceberg – disse toda brincalhona - Chega mais pra cá a tarada aqui é você não eu.

Euge não se agüentou começou a ri, empurrou Lali que acabou caindo, ela jogou areia na loira daí uma guerra de areia pra cá, pra lá começou, as duas brincavam parecendo crianças, Lali da um grito quando sentiu os olhos arderem, escandalosa como é, Euge ofereceu ajuda, toco-lhe o rosto da morena, ela pode senti o hálito fresco que vinha da boca da loira, o olhou continuou ardendo mas ela não queria mais saber, olhava praqueles lábios rosado da loirinha que alternava sua visão entre boca e olho de Lali, sentiu ela segurando sua cintura, podia ter acontecido um beijo né, mas Euge deu um passo pra trás.

- Melhorou? – perguntou.

- Um pouco.

- Acho que por hoje já deu não é, tenho que ir.

- Posso te levar?

- Não é necessário.

- Ok então!.

Lali não quis insistir, acompanhou Euge até a parada de ônibus se despediram e voltou pra casa esta toda feliz, não esperou nem vinte minutos ligou novamente pra loirinha dessa vez com a desculpa de saber se ela tinha chegado bem, passaram-se mais de uma hora no telefone, tinha momento que nem assunto as duas tinham ficavam caladas, foi Euge quem pós o fim na conversa dizendo que ia desligar, pois ia tomar banho e dormi.

No dia seguinte o clima não podia estava melhor Lali tentou mais como sempre so chegou atrasada na aula, procurou logo por um par de verdes os encontrou, a loira conversava animada com as amigas, Lali se irritou quando viu Victório entre elas engoliu o ciúme, sentia tanta raiva daquele abusado que arrumava motivo pra ficar tocando na loira, foi se aproximando Euge quando a viu acenou com a cabeça, Lali procurou as coisas ela sentou-se ao seu lado, marcou lugar para Belén deixando Euge entre as duas. A professora entrou na sala todos foram pro seus lugares, Lali quase teve um enfarte quando Victório pegou seu material e sentou na frente de Eugenia, uma ora ou outra ele virava pra fazer algum comentário, a morena o fitava com uma cara tão feia que as vezes Euge se prendia pra não ri, a hora demorou a passar quando bater sinal.

- Euge vamos almoça? – chamou Lali.

- Lali, é que eu já... – Victório a chamou.

- Tudo bem. – Lali pegou a bolsa apressada ficou triste pela recusa, com certeza ela preferia ficar com o Vico foi o que a morena pensou.

- Làh – grita, vai correndo atrás dela – Vamos comer na casa da Rochi, ela esta meio adoentada, quer vim conosco ? ela mora aqui pertinho.

Lali abre um sorriso de orelha a orelha – Quero sim.

Dessa vez quem não gostou foi o Vico torceu o nariz quando viu Lali vindo com Euge, ele sabia do envolvimento das duas e também que Euge ainda gostada da morena, até porque ela fez questão de dizer na primeira vez que eles ficaram, o almoço foi super animado Rocio estava se recuperando de uma dengue terrível, mais não tinha perdido o bom o humor todos deram ótimas risadas das piadas sem graça dela, acabaram ficando mais tempo que tinham disponível, na volta Lali se atreve e pega nas mãos de Euge que olha pra menina e apenas sorrir. Nos outros dias não foram muito diferente Lali fazia marcação serrada. Onde a loira tava arrumava um jeito de esta por perto. Na quinta feira depois da aula Eugenia saiu apressada da sala, tinha a entrevista com Andréia, na agonia Vico se oferece pra levá-la aceita a carona, pegaria mal né chegar atrasada na entrevista, Lali observa tudo de longe sua mente se perturba começa a imaginar besteira, vai pra casa furiosa.

Eugenia chega a clinica estava nervosa suas pernas tremia feito vara verde, chegou procurou a sala da mulher, foi atendida por uma senhora gorda muito simpática que pediu para aguarda já que Gimena estava com um paciente, espera essa que demorou quase uma hora, haja copos de água pra tentar se acalma, não é nada confortável encarar a mulher do seu ex-amante. Quando o paciente saiu da sala demorou uns minutinhos Gimena apareceu, tinha o sorriso de sempre na face, Euge entrou no consultório da mulher, não pode deixa de reparar cada detalhe tudo muito elegante.

- Desculpe fazê-la esperar tanto Maria Eugenia é que apareceu um paciente de última hora, sabe como é né. – a mulher tentou se explicar.

- Tudo bem senhora. – Euge estava totalmente acanhada, mal conseguia encarar a mulher.
Gimena notou o desconforto.

- Maria Eugenia, você esta aqui pelo estágio não é?

- Sim.

- Pois bem, gosto de conversar olhando nos olhos, antes de mais nada quero dizer que conversei com Emilia, ela falou sobre a conversa entre vocês, inclusive seu receio em trabalhar comigo. – pausou Euge continuou calada agora encarava a mulher, seu estomago dava cada revira volta, uma vergonha estampada na face. – Como diz minha filha não sou museu pra viver do passado, estamos em uma nova fase de nossas vida, temos vinculo incomum agora, Camila, vamos deixa o que aconteceu de lado, prefiro assim, estou procurando uma estudante, queria que fosse a Belén ou a Lali, mas aquelas duas você sabe como elas são, prefere cair na gandaia de segunda a domingo, do domingo a segunda do que ter uma vida de verdade, trabalho com professor Leonardo, ele é seu professor de anatomia, vi seu currículo escolares, confesso que fiquei admirada, você tem exatamente o perfil de uma estudante que procuro, inteligente, determinada e ousada, gosto disso, queria convidá-la para trabalhar comigo, seria minha assistente, minhas especialidade é a cardiologia, porém também atuo na área endocrinologia, aviso logo é muito trabalho, mas também um grande aprendizado, você ta entrando no 4 ano não é?

- É sim, senhora.

- Então já ta em tempo de conhecer a verdadeira rotina de um médico, é puxado, de 4 de cada 10 estagiários que chega a essa clinica 4 desistem.

- Não vou desistir.

- Sei que não, também sei que seu tempo é escasso, estive conversando com Dr.Leandro, você poderia ficar no horário da 18h00min as 22h00min de inicio 3 dias na semana, mas nos dias dos meus plantões faço questão de sua presença.

- Esta ótimo o horário.