Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

- Você prometeu que eu nunca ia ter contato com esse menino, que nunca ia vê-lo, não tenho filho Júlia, vou continuar mandando a despesa dele como tenho feito todo esse tempo mais eu não o quero, nunca o quis.

- Não posso ficar com ele Eugenia, seu pai esta morrendo.

- Eu não tenho pai, quero que ele, morra, morra dolorosamente, sinto um ódio que consome minha alma, um ódio e um mortal por ele, ele morreu quando invadiu meu quarto naquela noite, você morreu quando entrou naquele quarto de hospital, so tenho a meus irmãos e a minha esposa, você não tem o direito de me obrigar a ficar com esse garoto.

- João Gabriel ele tem problemas cardíacos, sopro no coração mixoma, um sopro inocente porem é delicado o estado dele, Ricardo esta arrependido...

- Arrependido, que morra aquele desgraçado, que vá pro inferno aquele miserável se eu pudesse eu mesmo o matava...

- Eugenia, João Gabriel é seu filho goste ou não, ele veio pra ficar não pense que é uma decisão fácil pra mim, ele ta crescendo pergunta por você, apensar de você odiá-lo ele a ama mesmo admirando uma foto, pede que eu fale de você sempre, depois que Camila foi embora ele vive adoentado, o coração dele é frágil de mais e você sabe disso, ele esta tendo sintoma de insuficiência cardíaca.

- Você me prometeu, ele não é meu filho é meu irmão... – Eugenia gritou saindo correndo do apartamento, Lali ficou assustada e correu atrás, ela descia alvoroçada pelas escadas.

- Amor espera...

Eugenia olhou pra cima, errou o degrau e caiu saindo bolando pela escada, por solte ela esta próxima de outro andar houve um grito de dor Lali entra em desespero, corre até a mulher logo depois as outras três chegam, Eugenia se arranha toda, grita de dor. Com ajuda de Jéferson o motorista Eugenia é levada a clínica lá ela é atendida por sorte não é nada demais, so alguns arranhões e uma perna quebrada, porem seu coração estava massacrado, sentia uma imensa dor, não queria ver ninguém ficou presa em suas amargas lembrança,

É impressionante como não existe um botão delete na memória não é, passar anos de suas vida montando um lugar seguro pra esconder tamanha dor, vem uma FDP e faz agente reviver tudo, o que me resta agora e lutar contra todo o sentimento que isso me causou, não sei o que me deixou, so sei que terei que lutar e mais uma vez tentarei com todas as minhas força encontrar um lugar dentro de mim onde eu possa mais uma vez deixa todas a lembras e essas eternas feridas. Quando remexemos nas feridas dói tanto, uma dor aguda nada absolutamente nada faz parar foram anos de tentativas frustradas para esquecer, noites e mais noites de pesadelos constantes, aquela sensação de que ele pudesse me tocar de novo, o medo de provar essa amarga experiência, com o tempo fui aprendendo a lidar com isso Lali... aprendi a fechar os olhos cheguei ao ponto de viver como se nada tivesse acontecido, mais uma vez essas malditas lembranças, mil vezes malditas, elas vinham de forma assustadora, elas tem estado presente nos últimos meses, é tão difícil, nunca transei com ninguém se não fosse em trocar de dinheiro, você foi a única que me entreguei de verdade amor, posso dizer do fundo do meu coração que você foi a única... Me sentir caindo mais uma vez, a vida gostar de me derrubar.

Lali entrou no quarto Eugenia ainda chorava presa em sua dor, ela não teve coragem de encarar aquela menina, sentia uma imensa vergonha de si mesmo, Lali também nada falou, sabia que naquele momento as palavras podia piorar, apenas subiu na cama e a abraçou, a abraçou com imenso carinho, um abraço de apoio, de amor, um abraço dizendo que esta tudo bem ela estava aqui. Eugenia se afogou naquele abraço chorou toda sua dor, seus fantasma voltaram a se aproximar, mais era diferente, não estava mais sozinha tinha alguém que iria ajudá-la a se levantar mais uma ver lembrou das palavras de Emilia.

- Eugenia porque cairmos? Pra aprendermos a nos levantar, não importa o tipo de tombo, nem a profundidade da queda, sempre tempo a chance de nos levantarmos mais uma vez. 

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- Amor num fala assim, esses dias foi uma correria danada, médicos, faculdades, compras, João Gabriel teve que fazer uma serie de exames, mais tia Gime disse que ele vai ficar bom. – Eugenia apagou o sorriso na hora Lali percebeu a mudança brusca de humor da loirinha, mesmo assim continuou – Sua mãe disse que problemas cardíacos na sua família é muito comuns.

- Dulce Maria chega, não quero saber...

- Pois trate de querer saber dona Anahí, principalmente agora porque você sabe Gabriel mora conosco, ele é seu filho goste ou não e tem outra coisa já mandei a empregada arrumar suas coisas hoje mesmo você voltara pra sua casa.

- Não faz isso Láh... Será que você não ver que isso so me causa ainda mais dor, conviver com isso não é tão fácil como vocês pensam...

- Faço sim Eugenia... Nunca neguei a vontade de ter filhos, 5 de preferência você casou comigo sabendo disso, pensar amor bem ou mal você já me deu o primeiro, gosto tanto daquele moleque, ele tem teu jeitinho, não cometa o mesmo erro que sua mãe cometeu com você, não feche o coração ele não tem culpa, não tem.

- Claro que tem, porque ele tinha que nascer em? Porque tinha que parecer tanto comigo, com ele, falar é fácil quero ver quando ele crescer e saber que o pai dele é o avô, que ele foi fruto de mais de 12 anos de abuso, não o quero perto de mim, eu o odeio o odeio.

- Não fala asneira isso é mais um motivo para cobri-lo de amor, protegê-lo, mostrar pra ele que ele é querido e amado.

- Você tem o coração mole demais guria, queria ver se fosse tu no meu lugar duvido que pensarias assim, nunca tive filho Mariana vivi dessa maneira até aquela maldita vim acabar com minha vida de novo.

- Não adianta discutir com você, isso já é uma decisão tomada, alias o quarto dele já foi decorado, ele vai estudar no mesmo colégio que Camila, meu pai faz questão que ele faça aulinhas de futebol, minha mãe quer ele na natação, como você é quem cuida da nossa casa quero que contrate um motorista e uma pessoa pra cuidar dele enquanto eu estiver na faculdade.

- Num faz isso Lali...

- Um dia você vai me agradece por isso Eugenia. Um dia você vai enxergar a luz que esse menino pode lhe trazer e uma felicidade que pode preencher esse vazio que você esta sentindo, por mais que se negue você se importa com ele, se não, porque você mesmo quis escolher o nome dele, porque durante todos esses anos você fez questão de mandar a despesa dele, ele sempre esteve presente dentro de você, agora ele estará presente aqui, não será apenas um nome, você tem razão tenho um coração mole, eu só não, meus pais também porque onde quer que vão ficam se gabando que tem um neto, ganhei um filho Euge, ganhei seu filho, João Gabriel Suárez Espósito a partir de agora.

O almoço estava marcado pras 13h00min logo depois Belén e Camila chegaram, seus pais também, as meninas se juntaram as amigas, Eugenia pede pra mudarem de assunto, Lali insistia em continuar falando de João Gabriel agora com o apoio da cunhada.

- Cabe Biel?

- Ta com painho Mila, deixa eu te contar ontem depois que fomos levar ele pra se consultar com tia Gime fomos da uma passeada no shopping menina esse piralho fez um auêe tão grande quando viu um avião na vitrine ficou doidinho, meu pai mandou trocar todos os carros que tinha dado a ele tudo por todos os tipos de avião, o quarto dele ta entupido.

- Ele é louco por avião, deve ter puxado ao Guilherme que tem uma coleção enorme de aeronave.

- Como anda o colégio Camila? – interrompeu a conversar Eugenia, ela estava extremamente incomodada, quis mudar de assunto, mas Lali e Camila ignoraram e continuava contando como tinha sido os dias com o menino, Belén percebeu o desconforto da loira.

- Mainha ta pegando no pé dela num é Camila – as meninas olharam pra Belén – Alias mainha ta pegando no pé de nos duas você acredita que a parti de segunda feira eu vou ter que trabalhar, eu Belén Chavanne Torre tendo que trabalhar isso é uma falta de absurdo – as meninas caíram na risada com o jeito que a morena falava totalmente inconformada. – chorei horrores mais a mulher não cedeu, até pra painho apelei ele até disse que eu era nova demais pra trabalhar mais mainha não quis conversa.

- Já era hora né – disse Euge brincando.

- Não cunhadinha não era hora não, poxa estou nos meus plenos 22 anos, to muito nova pra ficar socada dentro de um hospital, ainda falta 2 anos pra eu me forma, até sugerir que se tivesse que trabalhar eu podia ir trabalhar na boate, um lugar bem mais agradável não acham? Porem a minha maravilhosa esposa buzinou nos ouvidos da minha mãe e ela nem quis saber.

- Se você quisesse trabalhar na boate tinha estudado administração, até hoje ainda não consigo entender o que você foi fazer na faculdade de medicina, pior como consegue passar de ano tendo a vida tão bandoleira como você tem.

- haha meu amor genética, ta no sangue.

As meninas caíram na risada a conversar rolava a solta, quando o almoço foi servido foi um momento muito tenso, Nicolás chegou com o menino no colo ele sentou a mesa do lado de Lali, seus olhinhos não tiravam de cima de Eugenia que fazia ao maximo pra não encará-lo fica difícil né principalmente quando ele fica apontando pra ela chamando de mamãe Euge com tanta alegria em sua voz e um lindo sorriso na face, a vontade da loira era evaporar dali, mas com a perna quebrada ela aia pra onde, o almoço terminou as meninas voltaram ao jardim, Euge perguntava tudo o que estava acontecendo na faculdade enquanto Belén narrava tudo minuciosamente João Gabriel foi se aproximando ficou curioso com o gesso da perna da mãe meteu as mãozinhas quando Euge sentiu aquelas mãozinhas tocando em sua pele olhou e viu o menino deu um grito que assustou o garoto que começou a chorar, Lali ficou irritadíssima começou a brigar com ela.

- Não grite com ele sua estúpida - pegou o menino no colo que berrava – Não chora filho...

- Vem cá Biel – o menino se jogou nos braços de Camila que saiu com ele, Belém foi atrás dela sabia que as coisas iam esquentar com as amigas.

Enquanto isso Gimena e Emília conversava na varanda.

- Euge esta tão abatida – comentou Gimena.

- Foi um tomo feio que essa menina levou sugerir que fosse a um psicólogo, mas ela se nega.

- Eugenia é muito cabeça dura, o tempo que estamos trabalhando ela se mostrar uma profissional impecável, mas é muito fechada, todos os estagiários acabam se envolvendo emocionalmente com os pacientes, já ela não, não perde a postura de jeito algum, essa menina tem tudo pra ter uma carreira brilhante, o aproveitamento dela na clinica é maravilhoso. Ela já sabe que João Gabriel é meu paciente?

- Sabe? Não gostou nadinha embora já esperasse a cabeça dessa menina ta um nó.

- Quero ver se ela vai manter a mesma postura diante dele. Nem te contei coloquei Belén pra trabalhar, vou fazer essa menina cresce na marra igual o pai fez com André, no instante ele tomou jeito a mesma coisa vai ser com ela, agora tu sabe né Mariano fica passando a mão pela cabeça dela, queria até que ela fosse trabalhar na boate agora ver se esse homem tem juízo Belén trabalhando numa casa noturna é o mesmo que dizer vai lá filha caia na gandaia.

- Emilia riu – Gimena mas tu em... Aproveita e arrasta Mariana também.

- Há mais nem se preocupe com isso vou pegar ela de jeito também, agora não devido esses últimos acontecimentos, apesar de que com a chegada dessas irmãs na vida delas elas mudaram muito.

- É verdade.

Assim que o pessoal foram embora Lali arrumava as coisas de Euge pra voltarem pra casa, a loira até que tentou argumentar mais não teve jeito, foi o caminho todo calada, Lali estava entre ela e o menino que olhava com a carinha de medo.