Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez
No hospital na manhã seguinte.
- O dano no cérebro pode ter sido conseqüência da pancada na cabeça, não da perda de oxigênio – diz Rosa.
- Enfim o resultado é o mesmo – diz outro médico.
- Alguma alteração? – perguntou Dr. Raul entrando na sala e examinando a moça – E ai senhorita está na hora de acorda, tem uma pessoa muito preocupada com você – de repente a mulher levanta vagarosamente a mão esquerda. Seus olhos vão se abrindo os médicos ficam pasmos com aquilo.
- Ela ta acordando, ela está acordando – dizia Rosa eufórica.
- Dr. Raul deu um imenso sorriso – Liguem para Larissa.
Estava no escritório no meio de uma papelada danada quando recebo uma ligação do hospital, meu coração dar um salto daquele, não esperava por boas notícias. Mal pude acreditar quando a mulher do outro lado da linha disse que a moça tinha acordado, ela acordou, finalmente acordou. Uma alegria estupenda surge em meu coração. Corro pra sala de Frederico que estava em uma ligação, fez sinal que esperasse, demorou cerca de 5 minutos depois que colocou o telefone no gancho dou um pulo em seus braços.
- Ela acordou amor, acordou – disse eufórica.
- Desse jeito me derruba – disse me dando um beijo – Agora me diga do quê você está falando?
- Acabaram de ligar do hospital, avisando a que a mulher acordou.
- E daí? – virou-se pra pegar uns papéis.
- Como assim e daí Frederico? Essa mulher ficou em coma durante um ano, todos pensavam que ia morrer, por nossa falta de responsabilidade e você fala e daí. – fiquei indignada tomei os papéis de suas mãos.
- Não olha pra mim desse jeito, essa mulher acabou com minha vida. Estou arcando com todas as despesas. Já está de bom tamanho comparado a dor de cabeça que estou tendo com esse processo.
- Nós acabamos com a vida dela e você fala com tamanha indiferença.
- Ela apareceu do nada no meio de uma BR Larissa, não tive culpa nenhuma.
- Claro que teve, você estava dirigindo a mais de 180km e ainda por cima bêbado.
- Que conversa é essa Larissa? Vai ficar do lado da desconhecida é isso? Você me conhece, sabe que foi um acidente.
- Tenha uma boa tarde Dr. Frederico. – disse aos gritos sair batendo a porta.
Sair daquela sala muito irritada. Puxa vida quase matamos a mulher. Sua família deve está pensando que a coitada morreu ou sei lá, preciso encontrá-los, mas primeiro preciso vê-la. Voltei a minha sala peguei minha bolsa e fui até o hospital meu coração batia mais que bateria de escola de samba, quando cheguei a seu quarto a enfermeira saia com uma bandeja.
- Olá Larissa.
- Oi Socorro e ai ela acordou mesmo?
- Acordou sim Dr. Raul veio examiná-la ainda pouco, ele aguarda por você.
- É recebi uma ligação será que posso vê-la?
- Que pergunta claro que sim, você foi à única pessoa que acreditava que ela fosse retorna. Vou levar isso aqui e avisar a Dr. Raul.
- Obrigado.
Bem confesso que me deu uma tremedeira danada, minhas mãos suavam, meu coração coitadinho, minha mente estava a mil. Afinal o que dizer “oi sou a mulher do cara que quase te matou” complicado, fiquei ali parada naquele impasse entra num entrar, sentia um medo tão grande ao mesmo tempo uma curiosidade de vê-la acordada, girei o corpo e fui falar com Dr. Raul. Quando cheguei na metade do corredor parei olhei pra trás, minha cabeça estava um turbilhão voltei coloquei a mão na maçaneta da porta, respirei fundo e abri. Nunca fui mulher de me esconder dos meus medos. Entrei vagarosamente, meus olhos foram direto para cama, mas ela não estava ali. Entrei, busquei-a, ela estava na janela olhando pro céu. Fui me aproximando, ela não deve ter notado minha presença.
- Olá! – ela continuava a olhar pro céu – Olá - falei mais alto, seus olhos verdes se encontram com os meus, seu rosto pálido, olhar confuso, desci meu olhar para vê-la melhor, estava bastante magra, seus cabelos desdenhados e compridos – Meu nome é Larissa, tudo bem com você? – a cada passo que dava para frente, ela dava um passo pra trás. Não sabia o que dizer, ela olhou pra cama, depois olhou pra mim. Foi caminhando de costa até a cama, e lá se deitou. - Sei que não me conhece, estive no acidente que sofremos.
- Quem é você? – pude escutar sua voz fraca, me atrevi a chegar mais perto, ela ia se encolhendo na cama como se tivesse medo
- Ta com medo de mim é? Sou feia mais não assusto – tentei brincar – Me diga moça, como se chama?
- Não sei. – como assim não sabe. Antes de pedi explicação, Dr. Raul entrou na sala interrompendo nossa conversa.
- Boa tarde Larissa – disse simpaticamente – Pelo visto já conheceu nossa dorminhoca. – brincou, a desconhecida olhava confusa pra nós dois – Larissa um cafezinho na minha sala o que acha? – ele nem esperou eu responder pegou do meu ombro me conduzindo pra fora da sala.
- Dr. Raul como... – fui enchendo o médico de pergunta.
- Pronto, agora podemos conversar melhor.
- Será que o senhor pode me explicar o que está acontecendo? Perguntei seu nome e ela disse que não sabe. Como assim não sabe? Finalmente qual é seu estado?
- Nesse tipo de caso, um grau de amnésia temporária é esperado.
- Como assim amnésia, a mulher perdeu a memória?- incrédula com a sorte dessa mulher.
- Após um traumatismo craniano pode ocorrer a denominada amnésia lacunar: a pessoa não se recorda do acidente e de fatos que ocorreram imediatamente antes do mesmo.
- Mas ela nem sabe que é. Ela vai recuperar não vai?
- Precisamos fazer mais exames, vamos começa o processo de reabilitação. Ela terá dificuldade na fala, déficits de atenção, sua memória motora vai falhar. – explicava o médico.
- Não vai voltar à memória? Não estou entendendo nada do que está falando. – minha cabeça estava a mil.
- Calma, ela já saiu do coma quando pensávamos que iria morrer.
- Vocês pensavam. – gritei - Como posso ajudá-la a encontrar sua família se ela não lembrar nem como se chama? Se tiver marido, filhos, pai, mãe. Faz um ano, um ano doutor, mal consigo dormir pensando na situação dessa mulher.
- Calma Larissa. Vamos fazer uma nova bateria de exames neurológicos, você não tem responsabilidade com ela.
- Claro que tenho. Sinto-me responsável por essa mulher, só vou sossegar quando ela estiver 100% recuperada. Ela é minha responsabilidade. Doutor mova céu e terra pra ela recuperar essa memória.
- Não sou Deus Larissa, farei tudo que estiver ao alçasse da medicina.
- Ainda custo acreditar, é muito azar pra uma pessoa só. Se não bastasse passar um ano numa cama de hospital, ainda por cima perder a memória. Sei não viu, sei não...
Pensei em voltar ao quarto da mulher, mas achei melhor ir embora, precisava processar essas novas informações. Por essa não esperava. Uma desmemoriada era demais pra minha cabeça. Fiquei me colocando no lugar dela, não deve ser nada agradável acorda um dia e não se lembrar de quem é. Deu-me um frio na barriga em me ver naquela situação. Precisava conversar com alguém, liguei pra minha amiga Natália, marcamos num barzinho perto do seu trabalho. Passei três horas falando exaustivamente sobre esse assunto. Depois fui pra casa, chegando lá encontro Feh sentado no sofá conversando com meu pai. Ainda estava chateada com ele, acho um absurdo sua indiferença. Assim que me viu entrar ele se levantou.
- Oi amor! - disse levantando e indo ao meu encontro. Selamos os lábios rapidamente e logo me afastei. – Vim dormi aqui. – eu doida pra tomar um banho e descansar, pensar em como as coisas iam ficar, ele diz que vai dormi aqui. Definitivamente estava de muito mal humor.
- Acho melhor...
- Como foi lá? – ele me conhecia, foi logo perguntando sobre a mulher, queria amenizar a situação.
- Não finja interesse – falei grosseiramente indo em direção ao corredor que leva ao meu quarto.
- Amor... – segurou meu braço de leve.
- Vou tomar um banho depois conversamos. – sair da sala.
Tomei um banho mais que demorado, troquei de roupa sem pressa, quando volto à sala a mesa já estava posta, sentei a mesa junto com meus pais e o Feh.
- Desculpa o jeito que falei com você hoje, não imaginei que essa situação pudesse ter mexido tanto com você, não entendo tanta preocupação.
- Eu fiquei feliz porque finalmente ela tinha acordado. Aquilo foi como se um peso tivesse sido tirado de minhas costas, não entendo sua indiferença Frederico. Os danos que causamos a essa mulher são irreparáveis, além de um ano perdido, tem todo o transtorno que devemos ter causado a sua família, ela está sem memória. Imagina você acorda um dia e não saber quem você é, o que foi. Isso é demais.
- Não tive culpa Larissa foi um acidente. Quantas vezes terei que repeti até você entender?
- O Frederico tem razão filha, foi um acidente, ninguém teve culpa, ele já está pagando por seu descuido.
- Você sempre fica do lado dele mãe, a coisa não é bem assim. Sei que foi um acidente, mas pare pra pensar na vítima.
O jantar como vocês podem ter percebido foi bastante tenso, o assunto girava em torno da desmemoriada. Era complicado tentar argumentar com aqueles três que só viam um lado da história. Em fim, fazer o quê? O que importava era que iria fazer o possível pra reparar tamanho dano que causamos. Amanhã iria voltar ao hospital, tentarei conversar com a desconhecida. Quem saber ela não se lembraria de alguma coisa que pudesse localizar sua família. Cancelaria algum compromisso, era isso! Aquela mulher se tornou prioridade pra mim.
Autor(a): Dannyk
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Eugenia - Está na hora de acorda moça – dizia o médico ao examiná-la. - O quadro dela continua o mesmo, nenhuma mudança... Escutava vozes ao longe que ficava cada vez mais alta. - Ela esta se mexendo olhem. – disse uma enfermeira. - Vamos lá moça acorde. – pedia Dr. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56
Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27
Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns
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annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17
De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04
A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!
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annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16
Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))
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brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17
mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.
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annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50
Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*
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annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13
Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..
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annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03
Leitora novaaaa! To adorando.. *---*
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analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40
Posta mais *_*