Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez
Larissa
Sai daquele quarto, arrasada. Ver aqueles olhos chorosos me deixou muito abalada. Uma raiva misturada com angustia. Senti-me impotente por ter sido incapaz de ajudar aquela mulher, por não ter encontrado sua família. Estava perdida no mundo, não tinha ninguém, precisava ajudá-la. Passei a noite em claro em busca de uma solução praquela situação. Na manhã seguinte voltei ao hospital.
- Então doutor, ela me parece bem melhor.
- Fisicamente está bem, vem ganhando peso, sua fala está bem, coisa que pensei que fosse ser prejudicada...
- A memória dela quando volta? – interrompi.
- Já disse que não é assim tão fácil, vamos começa o processo de reabilitação.
- Você acha que ela já está bem pra sair do hospital? – ele me olhou com surpresa diante de minha pergunta.
- Ainda não Larissa. - foi categórico.
- Quando estará?
- Porque o interesse que ela tenha alta. Encontrou algum parente?
- Não, infelizmente não, mas assim que estiver boa vou levá-la pra minha casa doutor. – era isso mesmo que iria fazer, tinha tomado uma decisão.
- Larissa. Vamos com calma as coisas não são tão simples.
- Apenas quero saber quando poderá ter alta? – quis terminar o assunto.
- Larissa ela tem danos cerebrais permanentes, há um centro de reabilitação aonde você podia mandá-la se quer tanto ajuda - lá, estive falando com um amigo. Lá eles têm umas abordagens mais sofisticadas o que não podemos oferecer aqui. Ela ainda não tem controle sobre suas emoções, não sabe conter a raiva, ontem mesmo teve uma crise, por pouco não agrediu a enfermeira, é muito delicado se quadro clínico.
- Não importa doutor ela tem sido muito amável comigo, cedo ou tarde ela terá alta e como vai ser? Ela não tem pra onde ir. Então morará comigo até encontrar sua família, fará esse tratamento e tanto outros que for necessário, mas não quero deixar essa mulher sozinha. Pelo menos em casa ela estará sendo bem cuidada. Acho que não vai ser num hospital que possa recuperar a memória. – aquela conversa já estava me irritando.
- Pense bem. – pediu - não vai ser nada fácil ela vai ter oscilação de humor, e...
- Já disse homem do céu, cuidarei legalmente para que ela fique sobre minha responsabilidade, ela vai pra minha casa e caso encerrado. – sem querer acabei falando mais alto que gostaria. Dr. Raul não voltou a insisti.
- Tudo bem então. Pedi pra fazer uma nova tomografia e refazer alguns exames, veremos. Por hora ela permanece no hospital. – disse ele extremamente sério.
Tinha tomado uma decisão. Iria cuidar daquela mulher, era o mínimo que podia fazer. Cheguei em casa e contei ao meus pais. No início acharam um absurdo levar uma desconhecida pra dentro de casa, mesmo de contragosto me apoiaram. Minha mãe ficou um tanto preocupada, embora tenha uma vida profissional um tanto estruturada, minhas finanças são limitadas. Moramos numa casa modesta, num bairro simples, batalhei muito pra concluir a faculdade de Direito. Meus pais são pessoas de bom coração, jamais negaria ajuda a uma pessoa que estivesse precisando. Eles sabiam que me sentia responsável por ela e nada nem ninguém podia tirar isso de mim. Decidi não contar ao Fred minha decisão, pelo menos até a mulher ter alta, sabia que seria terminantemente contra, então pra quer arrumar aborrecimentos agora não é. Passei acompanhar de perto a evolução do quadro dela, ia visitá-la todos os dias, no início ela ficava meio que assustada, parecia um bicho do mato. Aos pouco fui ganhando sua confiança, já falava comigo, sempre que me via abria um sorriso. Duas semanas depois tinha chegado à hora, fisicamente ela está muito bem, ganhou peso rapidamente sua aparência não podia está melhor. Cheguei pra conversa com ela.
- Hei vamos ver um nome pra você. Eu sei que você é bonita, mas ficar te chama de moça bonita o tempo todo não dá, pensei em te chamar de Marília, o que acha? – ela fez uma cara feia – Bárbara, Juliana, Kátia, Letícia, Candela – quando falei o último nome ela me olhou de um jeito.
- Candela... – disse baixinho ficou pensativa.
- Hei está se lembrando de alguma coisa?
- Não, só que esse nome... – será que esse nome é de alguém que ela conheça, pensei ou pode até ser seu próprio nome - Me chame como quiser Larissa. – disse ela.
- Gosto muito de Jasmin, o que achas?
- Jasmin... – ela ficou séria, depois sorriu - Jasmin. – repetiu inúmeras vezes, achei tão engraçado que cair na risada.
- Então Srta. Jasmin. – ela sorriu. – Precisamos conversar. Acho que Dr. Raul falou com você.
- Ele disse que terei alta daqui a dois dias – ela fez uma cara que me partiu o coração – O que será de mim Larissa? Não me lembro de nada, nada... – ela se encolheu na cama.
- Não fica assim, por favor, não sabe o quando dói aqui – levei sua mão a meu coração, realmente doía. Sentia um carinho imenso, não tem aquele sentimento que brota sem se darmos conta, não sabe explicar - Justamente sobre isso que quero conversar, sei que sua família não apareceu, queria te convidar pra morar na minha casa – ela arregalou os olhos, dei um sorriso estrondoso – Não precisa abri esse olhão – arregalei os olhos também, brincando – Enquanto não encontramos sua família, poderia morar comigo, isso é se quiser dividir a casa com dois velhos rabugentos, um cachorro e uma bagunceira como eu. – disse brincando, ela caiu na risada.
- Não posso aceitar você já fez muito por mim. – disse tímida.
- Não fiz nada, você precisa de um lar até voltar sua memória. Como você pode perceber, sou uma mulher simples, moro num bairro simples com meus pais, minha casa não tem luxo algum, mas serás recebida de coração. Daremos-te todos os subsídios pra se manter, não quero que você vá pra nenhum centro de reabilitação, lá deve ser tudo tão frio, indiferente. Venha comigo Jasmin. – pedi.
- E sua família vai querer uma desconhecida dentro da sua casa?
- Quanto a isso não se preocupe, já conversei com meus pais, eles te receberam de braços abertos.
- Não quero dar trabalho! Mas não tenho pra onde ir, aceito sim Larissa, muito obrigado. Nunca me esquecerei da sua tamanha generosidade. – recebi seu abraço surpresa, ela me apertava com força, depois deu um beijo na minha bochecha, quando encarei seus olhos ela ficou corada, acabei debochando.
- Jas.
- risos – Você mal me dá um nome já me apelida é? – brincou.
- Jas apenas pra mim. Descobri uma coisa a seu respeito, faz tempo que estou pra comentar toda vez esqueço – me fitou séria – Uma coisa é certa, você gosta de mulher – cai na gargalhada, ela ficou tão vermelha, tão vermelha de vergonha, achei muito fofo – Toda vez que a enfermeira Laís entra aqui, você não tira os olhos dela. Já vi você dando uma observada no meu decote também – mais risos, Jasmin ficou toda cabulada. - Pode ficar tranqüila, graças à educação dos meus pais fui criada com mente aberta, pra mim o importante é amar e ser amada, indiferente do sexo. Mas vai dizer que não estou certa, como advogada tenho um faro aguçado. Minha perspicácia é minha maior qualidade.
- Apenas acho Laís bonita assim como você – disse tão tímida que mal dava pra escutar.
- Sei não viu... Sei não... Vai dizer que o Dr. Antonio não é lindo. – brinquei.
- Prefiro Dra. Isabella. – disse de supetão se entregando toda e ficando ainda mais envergonhada.
Autor(a): Dannyk
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56
Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27
Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns
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annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17
De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04
A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!
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annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16
Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))
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brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17
mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.
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annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50
Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*
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annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13
Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..
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annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03
Leitora novaaaa! To adorando.. *---*
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analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40
Posta mais *_*