Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

- Quando essa agonia vai passar? Queria tanto me lembrar de alguma coisa...

   - Não precisa força a memória Jasmin, você irar lembra no momento certo.

   - Se eu não lembrar? Se eu tiver sido uma pessoa ruim?

   - Não importa quem você foi e sim quem será de agora em diante, você nasceu de novo Jasmin. Agora vem comer alguma coisa, já, já vamos ao hospital.

Ela apenas acenou com a cabeça. Terminei de lavar a louça enquanto ela colocava a mesa para o café da manhã, minha mãe logo chegou da feira, evitou falar sobre o que tinha acontecido na noite anterior, não queria deixar Jasmin ainda mais sem graça. Tomamos café juntas, depois fomos nos arrumar 09h30min, saímos fomos ao hospital, mas antes tive que passar no escritório pra deixa uns documentos, não ia trabalhar naquele dia, já tinha ligado logo cedo para Frederico.

   - Oi amor! Milagre é esse me ligando tão cedo. – falou Frederico.

   - Bom dia paixão, pois é estava com muita saudade de você – brinquei.

   - Hum saudade é... – senti malicia em sua voz - Também estou morrendo de saudade.

   - Feh não vou pôde trabalhar hoje. – falei timidamente.

   - E posso saber o motivo? – seu tom de voz já foi mudando.

   - Jasmin não se sentiu bem ontem a noite, liguei pro médico dela e ele pediu pra levá-la ao hospital, como meu pai foi trabalhar e minha mãe foi pra na casa de vovó, então eu terei que levá-la ao hospital, uma vez que ela não conhece a cidade. – disse sem rodeio. 

   - E desde quando você se tornou babá dessa mulher Larissa? – gritou – Tenho sido muito tolerante com você, mas tens responsabilidade com esse escritório.

   - Feh... Ela não sabe andar por ai sozinha. – argumentei.

   - Larissa estais cheia de trabalho, tens clientes importante pra defender, além do mais, você anda muito relaxada, vive faltando, quando não é isso, chega todos os dias atrasada, sai mais cedo, você tem uma carga horária a cumprir. – disse sério.

   - Eu sei disso Frederico, não precisa esfregar na minha cara, mas entenda, não posso deixar essa mulher na mão, ela precisa ir ao médico, você não imagina o susto que tivermos ontem.

   - Você não tem responsabilidade com ela! – gritou.

   - Tenho sim, não vou trabalhar e se tiver achando ruim me demita. – desliguei o telefone na cara dele, estava irritada. Ele voltou a me ligar.

   - Larissa não desligue dessa maneira, onde esta sua educação ? Temos um caso muito importante pra nosso escritório, precisa se dedicar mais, isso é importante pra nós, mas pra sua carreira também.

   - Até mais. – desliguei sem demora nem deixei terminar.

Por mais raiva que estava. Fred estava em todo direito, afinal independente do nosso relacionamento, sou funcionária daquele escritório e tinha uma carga horária a cumprir. Voltei a ligar.

   - Escritório Medeiros Vasconcelos, Vivian bom dia! – disse a secretária.

   - Bom dia Vivian aqui é Dra. Larissa.

   - Pois não senhora.

   - Ingrid está ai?

   - Está sim, só um minuto que passo a ligação. – segundos depois.

   - Ingrid bom dia.

   - Bom dia Ingrid.

   - Bom dia Dra. Larissa. – reconheceu a voz dela.

   - Ingrid quero que você cancele todos os compromisso que estiver agendado pra hoje e ligue pra dona Lúcia e pergunte se ela pode vim até o escritório agora pela manhã, uma vez que não estarei ai a tarde, quero também que mande da entrada no meu pedido de apelação na causa de senhor Firmino, ligue pra mim assim que tiver falado com dona Lúcia estarei em casa. Ingrid preciso de uma resposta em dez minutos.

   - Ok senhora.

            Depois da ligação fui tomar um banho, minutos depois minha secretária liga avisando que conseguiu marca com dona Lúcia. Dona Lúcia é uma cliente muito importante pra nós, uma vez que a representamos numa ação que ela está movendo contra o Estado. Um processo muito delicado. Dos 10 advogados do escritório ela escolheu a mim e ao Frederico para representá-la, embora o processo fosse bastante trabalhoso, estávamos muito otimistas. Pedi desculpa a Jasmin e avisei que antes de irmos ao hospital teria que atender essa senhora, pegamos um táxi e vamos até o escritório, durante o percurso Jasmin vai calada.

   - É aqui que trabalho Tamy – mostrei o imenso prédio que fica bem no centro da cidade - Não irei demorar, antes de te levar ao hospital preciso atender uma cliente.

   - Pode demorar o tempo que achar necessário. – disse ela.

Ela esperou que eu seguisse na frente. 

   - Bom dia Dra. Couto. – disso o ascensorista do elevador.

   - Bom dia Alexandre. Essa aqui é minha amiga Jasmin, Jas esse velho aqui é o manda chuva dos elevadores desse prédio – disse brincando.

Sempre brinquei com os funcionários do prédio, tratava todos super bem, Alexandre já era um senhor de idade, trabalhava ali mais de 20 anos, no primeiro dia que cheguei pra trabalhar ele brigou comigo por chamá-lo se senhor. Subimos até o décimo andar, entramos no escritório, apresentei Jasmin às meninas e a levei até minha sala, pedi que me esperasse enquanto fosse falar com Frederico. Quando entrei na sala, ele estava com uma cara feia, fui até ele e o cumprimentei com um selinho.

   - Desamarra essa cara vai. – pedi, o abraçando, não gostava desse clima terrível entre agente, amava muito Frederico, e não queria que nosso relacionamento fosse afetado – Te amo – sussurrei em seu ouvido.

   - Também te amo – disse com ternura na voz – mas me sinto incomodado com a presença dessa mulher em nossa vida, você anda muito ausente, não só no trabalho, em minha vida também. – falou com certo ressentimento.

   - Eu sei amor – estava explicado a implicância toda com a Jasmin, ele estava com ciúmes da tamanha atenção que dava a ela, desde que surgiu, nossa vida como casal tinha se tornado inexistente, segurei seu rosto delicadamente, selei nossos lábios, depois sussurrei – Vou tentar melhorar, te amo Feh... – ele me puxou pro seu colo nos beijamos calorosamente, Frederico já estava ficando animadinho, também fazia semanas que não tínhamos intimidade.

   - Amor... – dizia cheio de desejos quando tentava desabotoar minha blusa.

   - Aqui não. – disse tentando levantar, ele me puxava de volta, queria manter o controle, mas a verdade que eu estava tão excitada quando ele. Sempre tivemos uma vida sexual muito ativa, mais nos últimos meses foram esfriando, fomos interrompidos com o batido na porta, levantei rapidamente e me ajeitei.

   - Entre. – disse ele.

   - Com licença Dr. Frederico, dona Lúcia acabou de chegar.

   - Leve a sala de reunião.

   - Ok.

- Respirei fundo sabia a tarefa difícil que me aguardava. – As coisas estão se complicando.

   - Já foi designado um juiz pro caso.

   - Frederico...

   - Se você não acredita que possamos ganhar essa causa, como vai convencer a sua cliente a continuar.

Frederico tinha razão era um advogado brilhante, mesmo jovem ganhou destaque merecido no escritório, muitos duvidaram de sua capacidade porque era sobrinho do dono, mas ele provou que realmente merece a posição que hoje ocupa. Sai e fui até minha sala pegar umas anotações, entrei Jasmin estava olhando a vista que dava pro centro da cidade, ela lançou um sorriso.

   - Minha cliente acabou de chegar vou conversar com ela logo depois iremos ao hospital – fui até minha mesa e peguei uns papéis – Se quiser qualquer coisa peça a Ingrid minha secretária – fui até ela é apertei seu nariz de leve senti seu olhar desce até meu decote.

   - Sua blusa está desabotoada – disse Feh tinha desabotoado dando uma boa visão dos meus seios.

   - E você não perdeu a chance de olhar né – falei brincando Jasmin ficou toda desconcertada, continuei sorrindo – Adoro te deixar assim. – sair da sala.

Dona Lúcia era uma senhora na faixa dos seus sessenta anos estava acompanhada pela neta, uma jovem de 18 anos.

   - Bom dia! – cumprimentei a todas.

   - Bom dia!

Nitidamente aquela senhora não estava bem, mais magra que da última vez que a vi, seus olhos estavam triste, parecia bastante angustiada, nas últimas semanas me ligava quase todos os dias pra saber se tínhamos alguma novidade sobre o processo.

   - Espero que tenha boas notícias a nos dar – disse Janaina sua neta, com o tempo ela conseguiu ganhar minha antipatia, era petulante demais, diferente da menina que entrou naqueles escritórios dois anos atrás – A senhora disse que tudo se resolveria logo esse tormento continua – ela falava alto, dona Lúcia chorava.

- Aproximei daquela senhora e segurei sua mão – A senhora está bem?

   - Não ela não está! - Gritou a menina - Quando isso vai acabar?

A vontade que tinha era de mandá-la se retirar, mas não podia fazer isso devido à dona Lúcia.