Fanfics Brasil - Capítulo 151 - Segunda Temporada - Faça acontecer que farei valer à pena Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada

Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez


Capítulo: Capítulo 151 - Segunda Temporada - Faça acontecer que farei valer à pena

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Larissa


    - Larissa! Colocasse minha gravata roxa?


    - Coloquei Frederico, tudo que você precisará está ai.


    - Tem certeza de que não quer ir comigo ?


    - Já disse que não.


    - Larissa... – insistia.


    - NÃO – gritei - Quem sabe longe você repensar nas besteiras que faz.


    - Já pedi desculpa. – tentou se aproximar.


    - Você sempre pede desculpa, mas acaba fazendo a mesma coisa estou ficando farta dessa situação. Não entendo como uma pessoa pode mudar tanto.


    - Você também tem mudado muito Larissa, depois que essa mulher...


    - ahhhh – berrei – Lá vem você com a mesma ladainha sempre colocando Jasmin em nossas discussões.


   - Sua atenção e direcionada apenas a ela, se não te conhecesse eu começaria a pensar...


   - A pensar o que Frederico? Responde! – nossos ânimos estavam exaltados. - Pensar o quê? – segurei por sua camisa.


    - Que você está interessada nela. – disse furioso. 


    - Você é um estúpido. – dei uma tapa na face.


            Frederico saiu sem dizer mais nada, estávamos atravessando uma crise muito delicada em nosso relacionamento, as brigas se tornava cada vez mais freqüente e sempre pelos mesmos motivos descabidos.


            Naquela noite após a festa tinha sido uma amostra do que estava por vir, naquela noite Frederico fez-me provar um dissabor que nunca vou esquecer. Na manhã seguinte após a festa,  acordo com uma dor de cabeça enorme, sinto minhas pernas doerem devidos o jeito bruto que fui jogada dentro do carro, meus hematomas ficam bastante visíveis. Levanto da cama e vou ao banheiro joguei água no rosto percebo que meus braços também ficaram marcados, se minha pele não fosse morena com certeza o estrago tinha sido pior. Percebi que tinha uma rosa branca na pia, senti uma decepção invadir meu corpo, fiquei a analisar toda a noite anterior. “como ele pode me tratar daquela maneira tão bruta” aquele comportamento não era do caráter dele, busquei uma razão plausível para aquela atitude; meus pés descalços depararam com algo estranho que não tinha notado, voltei minha visão para o chão tinha pétalas de rosas no chão formando uma trilha, fui ao encalce delas, ao chegar à sala minha boca faz um formato de um “O”, a sala estava repleta de flores por todas as mobílias, procurei por ele mais não o vi, um aroma de café fresco vinha da varanda, Frederico estava ajoelhado segurando um buquê de rosas brancas com uma única rosa vermelha no centro.


            Ficamos em silêncio nossos olhos encarava um ao outro, não pude conter as lágrimas, ainda sentia raiva daquele homem que tanto amava, ele quebrou o silêncio, sua voz saia tremula.


   - Me desculpe... – tentava procurar as palavras certas – Eu não queria...


            O que eu sentia naquele momento era decepção, Frederico tentou se defender da melhor forma possível estava arrependido acreditei em suas palavras, não conseguia dizer nada apenas o abracei. Acreditar no seu arrependimento não foi difícil meu coração ansiava por isso, tomamos café juntos no início num clima pesado mais depois foi se amenizando tornando-se momentos agradáveis.


            Embora tivesse marcado de almoça na casa dos meus pais preferi não ir, estava acarretada de trabalho, os dias foram passando não demorou muito para brigarmos. Ele implicava com minha amizade com a Jas, mesmo sem vê-la tentava ao máximo manter contato com ela, fui sabendo dos seus avanços no trabalho o que me deixava feliz. Conversávamos todos os dias por telefone, sentia falta da sua companhia ás vezes a saudade apertava era complicado. Na terça feira Frederico recebeu a notificação, uma audiência tinha sido marcada, seu ânimo estava à flor da pele, ele andava muito preocupado com o processo, fomos convidados para ir numa festa de um amigo. A noite foi bastante agradável, havia conhecido Dra. Stephane uma neurologista esposa de Dr. Amauri advogado amigo do tio do Fred, a mulher era muito simpática, no início conversamos sobre assuntos triviais, mas quando soube da sua especialidade tomei a ousadia de falar do caso de Jasmin, ela ficou muito interessada, quando contei sobre seu quadro clínico, Frederico ficou muito irritado quando chegamos em casa a briga começou.


   - Deixa de ser besta Frederico – gritei.


   - Besta? Você está me chamando de idiota?


            Ele me segurou pelo meu braço e começou me sacudindo, aquilo me deu uma raiva. Frederico começou a falar coisas sem sentindo, estava possuído de raiva, ofendeu-me o quanto pôde. Não pude suportar aquilo, fui pra cima dele, acabamos saindo nos tapas. Pulei em cima dele e comecei a esmurrá-lo, morde-lo, arranhá-lo, estava com muita raiva ele tentava me segurar mais aquilo foi o enchendo de raiva também, me empurrou e eu cair em cima da mesa de centro da sala, o vidro se espatifou com meu peso ele ainda me deu um chute, comecei a chorar de dor, ele percebe o que acabou de fazer, tentou se desculpar mais já era tarde, levanto com dificuldade, acabo cortando meu braço e minha mão.


    - Amor...


    - Não se encoste a mim seu monstro.


            Ele tentar se aproximar, me tranco no quarto. Choro até não haver mais força. Passo o resto da semana sem falar com ele, evito usar roupas que mostre meus machucados, por sorte aparece uma viagem a Curitiba, ele passaria cinco dias longe tempo o suficiente pra eu decidir o que faria da minha vida. Ao ver seu táxi ir embora decido fazer uma visita a minha mãe já que tinha prometido almoça com eles, dirijo até em casa. Assim que entro dou de cara com a Jasmin, não escondo a alegria ao vê-la, sentia muita saudade daquela casa. Desde que sair dali minha vida tinha se tornado cada vez mais triste, tinha me afastado muito da minha família, sempre arrumava um pretexto pra não visitá-los, pois não queria problema com o irritadinho.


   - Pensei que tinha esquecido o caminho de casa – disse Jasmin brincando.


   - Sei que não ando cumprindo minha palavra ultimamente. – puxei pra um abraço forte mais não tanto devido meu corpo que ainda doía. – Você está mais forte. – comentei.


   - Culpa da sua mãe. – rimos.


            Seguimos pro interior da casa, recebo o carinho dos meus pais, estava precisando tanto daquilo, ficamos conversando durante horas, acabei decidindo ficar por lá mesmo. Jasmin estava muito diferente, parecia mais confiante, centrada, senti certo entusiasmo ao escutá-la falar de María Candela.


   - Impressão minha ou você está interessada na professora?


   - Não estou interessada em ninguém – pausa – Quer dizer... – ela me encarou nos olhos, fiquei desconcertada, se aproximou de mim, fiquei acompanhando seu gesto, nossos rosto ficaram a milímetro um do outro, nossos hálitos se misturavam, fechei os olhos, desejei o beijo, Jas não hesitou em me beijar, seu beijo tinha calma. Nossas línguas dançavam juntas, nossas respirações seguiam no mesmo ritmo, meu corpo pedia mais, mas me afastei. Jasmin me olhou com um olhar de decepção.


   - Não te entendo – disse ela.


   - Nem eu mesmo estou me entendendo. Queria sair um pouco.


   - É aniversário do namorado do Danilo, ele me chamou pra ir comemorar no bar da praia, quer ir?


   - Tinha esquecido, vamos sim amanhã né?


   - É.


            Fomos dormi tarde da noite, fiquei envergonhada ao perceber que ela me observava, mais desconcertada fiquei foi quando ela perguntou sobre o machucado nas minhas costas, resultado da minha última briga com o Frederico, conseguir desconversar. Na manhã seguinte Jasmin acordou numa disposição daquelas, logo cedo pegamos uma praia, voltamos pra casa de tardezinha, à noite nos arrumamos pra ir encontrar com uns amigos no barzinho de sempre.


   - Ai os homem vão morrer de inveja quando eu chegar acompanhado dessas duas deusas. – brincou Bruno.


   - Besta!


Foi uma noite animadíssima, conversamos, brincamos, fui bombardeada com os olhares insinuantes da Jas, correspondi algumas vezes. Ela estava linda, mas resolvi parar quando percebi que estava levando a sério.


   - Boa noite – disse uma mulher ruiva ao chegar à mesa, na mesma hora Danilo e Jasmin se levantam cumprimentando a mulher.


   - Jurava que você não fosse mais vim.


   - Perdão tive um contratempo. Oi Jas.


   - Oi. – as duas se cumprimentaram com um beijo na bochecha.


María Candela Andrade foi apresentada ao restante do grupo, realmente Jasmin tinha razão, ela era uma mulher muito bonita e dona de uma simpatia contagiante. Muitos chops aqui e lá, todos estavam ficando já embriagados, quando Danilo mais uma vez inventa moda.


   - Gentes têm duas divas aqui não é justo ficamos nessa poluição sonora. O que acha vocês dividirem conosco seus talentos musicais.


  - Nem, nem... – disse Candela rindo. Danilo se virou pra Jas.


  - Não Dan.


Passei a noite a admirar aquela mulher algo nela me chamava atenção, pude percebe que a tal Candela tinha certo interesse em Jasmin, ora ou outra elas se flertavam, não sei se aquilo incomodava, mas sentia certo desconforto.


   - Toca um pouco. – pedi.


Jasmin apenas sorriu.


   - Vai... – insistiam os outros.


            As duas se recusava o que gerava o maior burburinho até que Candela e levantou da cadeira e estendeu a mão a Jasmin.


   - Tocamos juntas se não eles não vão parar de insistir.


As duas se dirigiram até o piano, trocaram palavras com o rapaz não tinha tanta gente no bar já passava das 3 horas da manhã, logo a música foi tomando conta do local à voz de Candela era vibrante, cantaram uma música de Vanessa da mata - Ilegais  


            As duas riam, cantavam olhando uma pra outra, Jasmin conseguia cantar no mesmo tom, era impressionante a ciclonia das duas, riam, cantavam se insinuava em cada estrofe, uma pontada de ciúme foi surgindo, depois da música Candela embalou outras canções. Depois saiu e deixou Jasmin e voltou à mesa. A loira virou e me olhou. Nossos olhares se perderam, senti minha pulsação acelerar, me senti triste, ela começou a cantar.


  Assinado Eu TIÊ


            No último refrão ela baixou a cabeça, pude senti cada pedaço daquela música, Jasmin sabia me tocar quando queria. Nunca tinha me sentindo assim em toda minha vida, mesmo rodeada de amigos, pessoas que amava, sentia um peso tão grande no coração, bebi chop atrás do outro.


   - Me leva pra casa Jasmin. – pedi.


            Ela voltou à mesa e sentou ao meu lado, estava o maior burburinho notei que Candela nos observava, não pude conter as olhadas para Jasmin, algo nela me chamava atenção, uma atração que não conseguia nem sabia se queria controlar.


   - Você quer ir mesmo? – perguntou Jasmin, ela parecia querer ficar.


   - Hei surda seu telefone está tocando faz horas! – gritou Clara.


            Peguei o celular realmente tinha inúmeras chamadas todas do Fred pedi licença e me afastei para poder atender.


   - Oi! – falei.


   - Porque você não atende a droga desse celular, onde você esta que desde cedo ligo para casa e ninguém atende? – Frederico berrava ao telefone aquilo me irritou.


   - Boa noite pra você também! – desliguei antes de me aborrecer com ele.


            O telefone não parava de tocar até desligá-lo, já era tarde notamos que apenas nos estávamos no bar, os meninos queria prolongar a noite então pedimos a conta e fomos a outro lugar, chamados mustyg. Um bar GLS, estava bem animado, rolava um dance, todos caímos na pista, dançamos e bebemos muito, Candela demonstrava interesse em Jas, ela parecia resistir, não sei se aquilo me incomodava mas sei que sentia vontade de ficar com ela, fui até o banheiro ela logo veio atrás de mim.


   - Você está se sentindo bem? Não acha que bebeu demais?


   - Eu estou bem. Ainda estou no meu consciente.


   - Tem certeza? – insistiu.


   - Quero você!


            Agi por instinto, ignorei a razão puxei Jas pela cintura logo nos beijamos, desejei aquela mulher, fui empurrando-a até a parede, logo invertemos a posição Jasmin enfiou sua perna entre as minhas logo senti meu sexo sendo pressionado, o fogo subia o corpo, fomos interrompida com a entrada de Candela ao banheiro. Ela deu um sorriso malicioso, Jasmin tentou se afastar mais eu continuava segurando sua cintura, seu rosto estava corado, Candela foi à cabine minutos depois saiu, voltei a beijá-la, ela ficou meio que travada mais foi se soltando, passei minhas unhas em suas costas o que a deixou arrepiada, queria mais, minhas mão apertaram delicadamente seus seios, ela sussurrou em meus lábios “aqui não”. A muito custo nos afastamos.


   - Me leva pra casa! – pedi mais uma vez, tinha desejo na voz, ela apenas deu um sorriso safado e saímos do banheiro.


            Despedimo-nos do pessoal e pegamos um táxi, fomos o caminho inteiro nos provocando, Jasmin despertava um desejo desconhecido em mim, até tentamos entrar sem fazer barulho mais nossas gargalhadas acordaram a casa. Minha mãe logo nos repreendeu achando que estávamos bêbadas, foi um interrogatório daqueles, depois de meia hora fomos dormi. Jas pediu pra eu tomar banho primeiro acho que ela estava com medo de atacá-la, assim que terminei, ela entrou no banho, quando voltou, eu já estava deitada, percebi seu olhar me observando, era um olhar de ternura, um sorriso se formava em sua face algo dentro de mim estava mudando, como gostava de estar perto daquela mulher.


   - Deita aqui. – pedi.


Ela logo se aconchegou na cama me abraçando carinhosamente, ficamos minutos presa naquele abraço, sentia o calor da sua respiração em meu pescoço, ela começou a fazer carinho na minha barriga me deixando arrepiada, virei o rosto para encará-la, rocei meu nariz no dela, ela sussurrou:


- Me dá uma chance, vou te fazer feliz! - falou em um tom de voz melancólico, suas palavras mexeram comigo.


            Nos últimos meses me sentia tão infeliz em um casamento naufragado. Pelo menos ao lado dela tudo era tão bom, seus carinhos pareciam ter o dom de curar minhas feridas, seus toques delicados adormeciam minhas dores me faziam esquecer toda aquela tortura que estava sendo minha vida. Precisava tanto daquilo, daquele cuidado, daquele amor. Deixei que me abraçasse mais forte, que dominasse não só meu corpo, mas meus sentimentos. Senti seus dedos sobre meu rosto, havia em seu olhar uma mistura de desejo, carinho e sedução. Vi sua boca se aproximar da minha, como desejava aquele beijo, ela desviou os lábios dos meus deslizando-os por minha bochecha e ao chegar no meu pescoço senti todo meu corpo arder.


- Eu quero você! - sussurrei, tentando expressar o que estava sentindo.


            Ela voltou a me olhar dessa vez tinha muito desejo. Senti seus lábios quentes capturarem os meus, puxei até sentir todo o seu corpo sobre o meu, minhas pernas foram se abrindo involuntariamente, senti o encaixar perfeito, o beijo já nos deixava sem fôlego, mas isso era apenas um detalhe, difícil pensar em mais alguma coisa quando o calor da pele dela se misturava a minha. Poderia incendiar aquele quarto, suas mãos ágeis percorriam cada centímetro do meu corpo. Com todo domínio da situação, ela tirou minha blusa levemente me ajudando a tirar a sua. Seus seios eram firmes, toquei-os ainda um pouco insegura do que fazia. Segui meus extintos, ela me puxou pela nuca beijando-me suavemente, deslizando os lábios até chegar ao vão entre meus seios com a ponta da língua, depois dando leves mordidas nos meus seios proporcionando um prazer indescritível, meu corpo vibrava com cada toque desejando mais.


    - aiii! - gemi baixinho.


Quanto mais eu gemia mais ela me provocava, descendo até minha barriga, lambia, mordiscava, beijava sabia exatamente o que fazer, onde tocar, como me deixar fora de si. Segurei seu braço a puxando para cima, girei meu corpo, para assim invertermos nossa posição, ela me olhava meio incrédula talvez assustada por não esperar aquela atitude da minha parte. Acariciei seu rosto, seus olhos se fecharam, apreciei seu sorriso, a beijei suavemente, deitei ao seu lado ainda com uma perna entre as suas, deslizei a ponta dos dedos pelos seus ombros até chegar aos  seus seios dando leves apertos, sem parar nosso beijo. Continuei explorando sua barriga, alisando, acariciando, deslizando os dedos por sua cintura, sentindo seu corpo arrepiar com aquele contato. Passei a ponta da língua contornando seus lábios, suas unhas cravaram em minha pele, minha coxa roçou de leve em seu sexo que estava molhando, senti seu corpo se curvar com aquele simples toque, de imediato a toquei com ponta do dedo, ela mordeu o lábio inferior, passei a fazer movimentos circulatórios, senti seu ponto mais frágil pulsar, ela foi virando pouco a pouco, ficamos frente a frente. Jasmin puxou minha perna e pôs sobre sua coxa, começou a me acariciar também.


            Não desviamos nossos olhares, seu semblante me passava uma tranqüilidade antes nunca sentida por mim, estávamos entregues a nossa paixão. Ela sussurrava palavras doces em meu ouvido, passamos algum tempo assim curtindo nossos corpos, cada sensação. Algo mágico parecia nos envolver, os toques ficavam cada vez mais intensos, nossos olhos cravaram uma luta sem fim, ela beijava meu pescoço, acariciava meus seios com a outra mão, senti seus dedos me penetrarem suavemente. Fazendo um movimento de vai e vem, tentava retribuir seu carinho com a mesma intensidade, a penetrando, ora rápido ora devagar, eu não poderia agüentar por muito tempo, senti que ela também não. Chegamos ao orgasmo juntas... Nossos corpos estremeceram num esparmos forte, intenso...


   - Fica comigo! - ela balbuciou ainda tomando fôlego.


   - Me abraça... Bem forte! - senti seus braços envolverem minha cintura, o cheiro bom que emanava da sua pele, sua forma delicada e cuidadosa de me tocar, de me tratar, era tão diferente... Depois de muitas noites mal dormidas pude desfrutar de um sono tranqüilo, adormeci nos braços de Jasmin.


            Voltei pra casa na segunda feira, na secretária eletrônica tinha inúmeros recados de Frederico, meu celular também e minha caixa de mensagem estava lotada. Demorei um pouco pra sair para o escritório, estava pensativa tinha muitas coisas a decidir, no meio da tarde resolvo ligar pra ele.


   -Alô!


   - Até que enfim. – disse ele.


   - Tudo bem com você? – falei num tom brando deixei claro que não queria discutir, ele mudou seu tom.


   - As coisas aqui estão indo bem, tentei entrar em contato com você...


   - Não queria falar com você. – interrompi – Passei o final de semana na casa da minha mãe estava precisando pensar um pouco, precisamos conversar Frederico – falei num tom sério, podia escutar sua respiração pesada. – Assim que você chegar conversaremos seriamente.


   - Não acho que precisamos conversar, até onde sei está tudo bem entre agente.


   - Precisamos sim, você sabe disso. Não estou feliz, sei que você também não está.


   - Estamos passando por uma crise em nosso casamento, mas podemos superar isso, eu te amo, vai ficar tudo bem. – disse parecendo querer se convencer daquelas palavras.


   - Não Frederico não vai ficar tudo bem.


   - Eu te amo Larissa.


   - Eu também te amo Feh, mas quero que você entenda que só amor não segura uma relação, tem que haver confiança, tolerância e muito mas muito respeito e isso não estamos tendo.


   - Pensei que você tinha me perdoado.


   - Você me agrediu e não foi à primeira vez, vai ser sempre assim sempre que brigamos você parte pra cima de mim? Não sou mulher de apanhar de homem se tolerei foi porque ainda tinha a esperança de que você fosse mudar, mas não quero discutir isso por telefone, conversaremos quando você voltar. – encerrei o assunto.


   - Não me deixa Larissa, eu te amo!


   - Não duvido do seu amor, em casa conversaremos.


   - Está bem! À noite eu te ligo esteja em casa. – falou naquele tom autoritário.


   - Tenho que ir. Beijos! Te amo!


   - Também te amo Larinha.


            Desliguei mais aliviada, seria a última conversa que teria com ele estava decidida há pedir um tempo. Me sentia muito decepcionada em meu casamento, fred tinha se mostrado um homem muito diferente, nossas brigas gerava agressões que não ia mais tolerar, aceitar esse tipo de violência ia contras meus princípios. Até agora estava engolindo calada aquela situação na esperança que as coisas fossem melhorar, mas à medida que os dias passavam percebi que aquilo estava distante de acontecer. Na noite anterior Jas perguntou-me sobre meus machucados dei uma desculpa mais ela insistia me sentia envergonhada.


   - Aquele homem te bateu? – perguntou ela cheia de raiva.


   - Não me pergunta nada.


            Uma tristeza enorme invadia meu coração, apenas me aconcheguei nos braços daquela mulher que me oferecia tanto, nossa noite foi maravilhosa, Jas me cobria de carinho, acordei e ela me observava. Seu olhar era de interrogação, ela sentou-se na beirada da cama, não me encarou, sua visão estava voltada pra porta, as palavras saiam em sussurros, pude perceber seu medo de ser rejeitada mais uma vez. Pensei por uns instantes, não sabia o que dizer naquele momento. Aproximei-me a abraçando com carinho. Não queria dizer nada que a magoasse ela segurou meus braços envoltos do seu corpo.


   - Lary... – ela ia falar a calei com um beijo terno. Ela correspondia com entusiasmo.


   - Queria passar o dia assim com você – encarei aqueles olhos verdes, sorrirem – Preciso ir...


            Voltei a beijá-la, difícil foi terminar o beijo, Jasmin nada mais falou. Sair da casa de minha mãe sem aquele peso que tinha quando cheguei não me sentia uma traidora, era como se eu tivesse enxergando as coisas por outro ângulo. Cheguei cedo do trabalho, o dia tinha sido bastante produtivo no escritório, depois de um banho preparo uma comida, o telefone não tarda em tocar ...Frederico...falamos brevemente, ele tinha um compromisso logo mais, avisou que teria que se estender por mais uns dias, acho gostei da notícia. Tentei ler mais não tinha concentração, uma ansiedade ia me abatendo até tentei e não resistir, nem me dou ao trabalho de trocar de roupa, pego a chave do carro e disparo pra casa da minha mãe. Mainha me olha surpresa.


   - Minha filha! Você estava aqui em casa é? – ela diz por causa dos meus trajes estava de bermuda e camiseta, com uma havaiana.


   - Não mãe! – sorrir - Cadê a Jasmin?


   - Ela não chegou.


   - Mas são quase 19h00min da noite.


   - E o que você quer com ela? – perguntou intrigada.


   - Nada – desconversei - Ela tem celular?


   - Não. O que quer com ela Larissa?


   - Nada já disse, estava passando por aqui por perto e resolvi vim vê-las, mas já to indo diz a ela que deixei um beijo, pro pai também.


Sair de casa apressada se ficasse muito tempo ali ia acabar confessando o que não devia, queria muito ver a Jas a sorte estava ao meu favor a vi descendo do ônibus dei a volta conseguir acompanhá-la. Ela ficou bastante surpresa.


   - O que fazer aqui? – perguntou dando aquele largo sorriso.


   - Vim te ver. Confesso – ri - Entrar ai.


            Jas entrou no carro eu não queria ir pra casa de mainha, ela também não queria ir pra minha casa, dirigir até a orla, sentamos num quiosque de côco, conversamos animadamente sobre tudo, ligamos pra casa avisando nosso paradeiro, ela tentava me provocar formos pro carro, ficamos namorando lá, Jas não gostava de perde tempo, suas mãos eram bobas demais mal conseguia conte-la.


   - Assim não... – pedia.


   - Queria só sentir. – sussurrava no meu ouvido me deixando ainda mais excitada. Deixei que desabotoasse minha bermuda, mordi seu pescoço quando senti seus dedos tocando minha intimidade.


   - Jas... Você é do mal sabia...


Escutei sua gargalhada se divertindo com aquela situação. Ela me olhou com uma cara safada, acabei deixando uma marca em seu pescoço, ela tirou a mão da minha bermuda, primeiro a olhei em sinal de protesto, acompanhei seus movimentos ela prendeu seus cabelos num coque, puder ver visivelmente a marca dos meus dentes em seu pescoço. Comecei a ri. Ela me beijou calorosamente, descendo sua boca até meu colo, mais uma vez colocando sua mão dentro do meu short dessa vez sobre a calcinha. Comecei a gemer baixinho enquanto ela acariciava meu sexo, tentei manter o controle, diante dos meus falsos protesto ela parou a caricias. Tomei fôlego.


   - Melhor você me levar pra casa. – sua voz não era de quem queria ir pra casa, ela lançou um olhar sedutor. – Preciso de uma ducha. O olha como você me deixa. – ela pegou minha mão e sem constrangimento algum colocou em seu sexo, pude sentir sua calça jeans úmida. Voltamos a nos beijar, Jas desabotôo a própria calça, entendi o queria, estava tão pulsante quando o meu. Ela passou a falar coisas obscenas em meu ouvido.


   - Acaba com essa tortura vai... – disse ela. Tirei minha mão queria provocá-la também. Ela sorri.


   - Você que é do mal. – rimos juntas. – Se não quer então não me provoca, me leva pra casa se não, não respondo por mim.


            Respirei fundo ajeitei meu short, Jas continuava me lançando olhares insinuantes, ora ou outra olhava pra minha coxa e mordia os lábios inferiores, enquanto dirigia ela levou sua mão e acariciou minha coxa, não podia resistir mais. Enquanto o sinal estava fechado ela sussurrou no meu ouvido.


   - Faça acontecer que farei valer à pena. – depois mordeu a ponta da minha orelha.


            Provocação demais para um pobre ser-humano, desviei o caminho e entrei no primeiro motel que encontrei. De fato ela fez valer à pena, Jas me possuiu de todas as formas possível, grande era sua disposição, conseguiu me deixar molinha, molinha. Deixei-a em casa era quase uma da manhã.


            Nos dias seguintes não pude vê-la com queria, estava cheia de trabalho ela também, mas sempre nos falávamos ao telefone. Também tinha Frederico, eu ainda não tinha terminado com ele, sabia que aquela era uma situação desconfortável pra ela. Fred me ligou na quinta feira pela manhã pedindo que fosse buscá-lo no aeroporto, seu vôo chegaria à noite.


   - Oi!


   - Oi – minha recepção foi fria.


            Fred parecia cansado com a viagem seu vôo tinha atrasado 4 horas, em casa não conversamos muito, ele disse que estava com enxaqueca jantamos e logo fomos dormir. Na manhã seguinte vamos ao trabalho junto.


   - A viagem foi bastante proveitosa conseguimos fechar com o escritório de Dr. Aragão.


   - Que ótimo.


            Feh me contava como tinha sido a viagem, achei melhor não tocar no assunto sobre nossa situação esperaria até a noite. Essa espera foi sendo adiada por inúmeros compromissos foram surgindo no decorrer da semana. Falei muito pouco com a Jas da última vez acabamos brigando. Aquilo me afetou, resolvi resolver de vez minha situação.


   - Você vai chegar em casa cedo hoje? – perguntei a ele.


   - Não sei por quê?


   - Precisamos conversar esqueceu?


   - Esquece isso! – me beijou, correspondi ao beijo, desde que ele chegou não tínhamos tido intimidades ainda, ele até que me procurava mais me sentia mal diante daquela situação.


   - Te espero em casa.


            Estava indo pra casa quando recebo uma ligação, era minha vizinha sua voz era descontrolada, uma onda de pavor me abateu, ela falava rápido que mal conseguia entender. Meu pai tinha sofrido um enfarto.



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Autor(a): Dannyk

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56

    Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo

  • brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27

    Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns

  • annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17

    De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*

  • brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04

    A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!

  • annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16

    Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))

  • brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17

    mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.

  • annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50

    Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*

  • annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13

    Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..

  • annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03

    Leitora novaaaa! To adorando.. *---*

  • analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40

    Posta mais *_*


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