Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez
Jasmin
Nos últimos dias minha mente estava congestionada de tantos pensamentos, pensamentos esse que nem conseguia discernir o que era real e o que não era. A falta de concentração prejudicava meu trabalho, Candela por mais paciente que fosse se via obrigada a chama minha atenção diante de tantos erros. Essas centenas de imagens e vozes me deixavam muito irritada, vinham nos momentos mais impróprios, aquilo se tornou freqüente, tinha me adaptado, porém nos últimos meses se tornava insuportável. Passei a ter uma terrível insônia mal conseguia dormi e quando conseguia tinha sempre o mesmo sonho. Sonhava um menino loirinho dos olhos verdes, o via chorando, ele era pequeno, parecia mais novo que nos primeiros sonhos que tive, eu estava tocando piano, uma melodia triste, ele chegava, falava alguma coisa, seus olhinhos chorosos transmitia uma imensa tristeza, juntava suas mãozinha e me empurrava minhas pernas, parecia zangado comigo aquilo me fazia chorar. Acordava chorando de soluçar, o sonho dissipava. Isso quando não era assombrada com pesadelos que me causavam asco, estava vestida de forma vulgar, transitando em motéis de luxo, me via praticando sexo com homens que me causavam asco, acordava sempre afobada ou chorando, me sentia tão suja que nem inúmeros banhos conseguiam sair essa sensação de sujeira do meu corpo, me sentir uma prostituta. Logo em seguida as imagens, toneladas delas.
Por mais que não quisesse pensar, minha saúde me preocupava, meus flashes vêem de forma descontrolada me trazendo dores indescritíveis. Não queria trazer mais problema a minha família, não agora que finalmente estava conseguindo penetrar no coração daquela mulher que tanto me cativou. Felizmente nossa relação começou a evoluir, fazia meses que ela saiu do escritório cortando qualquer vínculo com Frederico Viggiano. Fiquei muito decepcionada quando vi que os dois estavam se reaproximando, senti medo que ela fosse ceder às tentativas dele, mas Larissa era uma mulher muito decidida. Confessou pra mim que ainda o amava, porém disse que queria ficar ao meu lado. Podia me senti mal diante da sua revelação, pelo contrário estava disposta a tudo. O que estamos construindo é muito sólido, sei que um dia ela irar me amar como a amo. Enquanto isso, estou feliz com seu carinho, respeito, companheirismo. Meu amor seria o suficiente pra nós duas. Uma coisa que nos surpreendeu foi o apoio e o respeito dos pais dela, embora eles não achassem que aquilo era muito certo, eles respeitavam, até porque dona Laura chegou e me confidenciou que tinha medo da Lary voltasse com Frederico, então preferia que ela ficasse comigo.
Tive um dia longo no conservatório estava louca pra chegar em casa me sentia muito cansada.
- Aqui está Cande. – entreguei as partituras.
- Ótimo. – ela folheava os papéis.
- Bem vou indo.
- Jas me esqueci de te dizer, viu que vai ter um concerto na escola Dalls, maestro de vários países estarão aqui.
- Pois é eu vi a Lúcia comentando, espalharam vários cartazes pela escola.
- Então a escola ganhou alguns convites para os professores.
- Que bom! Deve ser um espetáculo.
- E você não quer ir?
Aquela pergunta me causou uma grande euforia, seria muito bom assistir um espetáculo daquele
– Podemos ir juntas! - Isabella me olhou de um jeito insinuante. - Queria saber se você não quer ir comigo? – dei uns passos pra trás ela então completou – Seria bom pra você.
- Agradeço seu convite, mas teria que ver com a Larissa. – Candela no mesmo instante mudou de fisionomia.
- Larissa sei... ok quando decidir me avise. – ela se virou e foi embora.
Por um momento me senti em êxtase na possibilidade de ir nesse concerto, descobri que tinha uma verdadeira paixão por música clássica assim como arte em geral. Mas esse entusiasmo foi se evadindo dentro de mim. Ver um concerto não era dos melhores programas que a minha esposa gostava de fazer. Ir sozinha não era uma opção, embora eu e a Can fossemos amigas é mais que óbvio o interesse dela por mim, ora ou outra ela me deixava encabulada com algum comentário insinuante. Isso me gerou até certa dor de cabeça já que a Lary cobrou ciúme dela. Assim que cheguei em casa encontrei com Natália ela conversava euforicamente com a Larissa. Falavam sobre uma festa de carnaval fora de época que acontecia na cidade.
- Oi Nati! – cumprimentei quando entrei.
- Jas tudo bem contigo? – indagou simpática como sempre.
- Sim.
Bem pedi licença e sair, fui até o quarto cumprimentei seu Augusto e dona Laura que viam TV, conversei brevemente com eles depois fui tomar banho, não parava de pensar no concerto, como gostaria de ir. Quando estava trocando de roupa a Larissa entrou estava animada.
- Como foi o dia, linda? – ela puxou minha toalha trazendo meu corpo pra próximo do seu.
- Sua mãe ver vai dá certinho?
- E não posso nem dá um beijo na minha mulher não.
Beijamo-nos calorosamente meu corpo já desejava mais, Larissa percebeu se afastou um pouco e fez doce.
- Nem pensar. To naqueles dias.
Fiz uma careta ela riu.
- A Nati já foi?
- Foi ... amor tinha até esquecido no próximo final de semana vai ter o carnatal. – falava animada sobre essa festa - Estou vendo nossas finanças pra ver se dá pra gente ir.
- E é muito caro?
- Mais ou menos, mas arrumamos um jeitinho.
- Estamos pagando o carro ainda. – estávamos no vermelho, mais da metade das economias da Larissa ela gastou com o tratamento do pai e com meu tratamento já que Frederico se recusou a pagar minhas despesas médicas, o processo ainda corria. Larissa achando um absurdo o gesto do ex-marido acabou me representando judicialmente, ou seja, ia ter que enfrentá-lo nos tribunais. Ela recebeu pouco com a sua saída do escritório, menos do que realmente merecia, mas ela não queria brigar ainda mais. Fez um acordo com seu Cavalcante e pôs fim a sua carreira naquele escritório. Na época achamos melhor comprar um carro pra facilitar até mesmo em um caso de emergência.
- O que foi? - esta tão pensativa – Você não quer ir? Não vai fugir do nosso orçamento. – afirmou.
- Não, quer dizer sim. É que Candela me convidou pra ir num concerto que vai acontecer na sexta-feira, os melhores maestros do mundo vão estar reunidos. Já imaginou? – Larissa fechou a cara.
- Se quer ir no concerto com a Candela então vá. – falou com certa irritação.
- E acha que vou deixar você ir sozinha a essa festa ai? Pode esquecer! – brinquei.
Larissa abriu aquele sorriso que tanto me encantava, mais uma vez nos beijamos carinhosamente.
Dias depois meu mal estar tinha piorado, na quarta feira passei tão mal fui parar no hospital acabei pegando o resto da semana de folga, nada contei a Larissa ela estava muito animada com a micareta, nesses últimos dias meus pesadelos mudaram; Me via numa festa de rua, ladeiras, muita, muita gente, eu parecia perdida. Acordei muito angustiada um aperto no peito ao mesmo tempo uma ansiedade, frio na barriga.
- Bom dia!
- Bom dia minha filha.
- Cadê a Larissa?
- Saiu desde cedo com dona Severina, lembra dela? Você ajudou a se curar daquela infecção.
- Apenas dei algumas sugestões diante de seus sintomas. – corrigir.
- Suas sugestões são sempre bem aceitas.
- Dona Laura a senhora tem que parar de me tratar como se eu fosse algum profissional da saúde. Eu posso machucar alguém, a senhora já reparou o montante de gente que chega aqui, isso tudo é culpa da senhora.
- Minha filha você pode ter perdido a memória, mas Deus não deixou você perde o seu dom, ele não fica aqui – ela aponta na minha cabeça. – Ele esta aqui! – ela tocou meu peito sobre meu coração. Você não imagina o bem que faz essas pessoas.
Contra tia Laura não tinha argumento certo, acabou me promovendo a médica sem perceber o risco que posso esta causando a essas pessoas, inúmeras delas chegam aqui com dores, às vezes feridas, outras passando mal, aconselhava eles procurarem um médico, mas só queriam a mim. Aquilo me causava uma angustia maior. Esses conhecimentos todos me sufocam.
- A Lary? – perguntei mais uma vez.
- Ela foi soltar o filho de dona Severina. Lembra dele?
- Lembro sim aquele atrevido. E ele foi preso por quê?
- Roubo minha filha, andou assaltando turista por ai. Acabou sobrando pra coitada da Severina depois de velha ter que viver em delegacia por causa daquele homem.
- Larissa não deveria livrar a cara dele. – falei com certa indignação.
- Ela não faz por ele, Severina já é de idade vivi doente, chegou aqui aos prantos implorando pra Larissa ajudar. Sabe como minha filha tem o coração mole. Foi lá mesmo sabendo que está fazendo errado.
- Ele tem que aprender a pagar pelos seus erros.
- As drogas tomaram conta do juízo daquele menino.
- Entendo.
Larissa chegou ao final da tarde o problema que o filho de dona Severina era maior que esperava, ela não conseguiu tira-lo da cadeia mesmo assim ia continuar com o caso. Eu não estava nem um pouco a fim de ir a essa micareta, festa de carnaval me trazia sentimentos estranhos, me sentia triste, não conseguia entender o motivo, não tinha motivo. Meu coração estava inquieto, estava com pressentimentos duvidosos. Mesmo assim fui. Como já era de se imaginar muita gente, pessoas de todos os lugares, aos poucos fui me contagiando com a alegria dos amigos. Perto da gente ocorria uma briga, foi o maior alvoroço, pessoas correndo, um empurra-purra, acabei me perdendo, uma sensação de que já tinha vivido aquilo, os flashes, ando desnorteada quando estava próximo ao camarote, sinto um puxão. Era uma mulher, morena, seus cabelos longos e negros chamavam atenção, tinha um rosto delicado, seus olhos castanhos realçado com a fina maquiagem, era jovem, seus lábios carnudos, aquela visão me deu uma dor de cabeça, quando baixei a vista vi inúmeras tatuagens em sua perna e seu pé. Ela puxava meu braço com força eu tentava caminhar, lembrei de Larissa, a mulher falava coisas que nem conseguia ouvir me segurando a força. Meu virei e a encarei, nada falei, dei um empurrão que ela caiu por cima de outras pessoas. Corri sem parar no meio da multidão.
Chego ao outro lado, os fleshs grito de tanta dor, em seguida meu nariz começa a sangrar.
- Você está bem? – pergunta uma mulher desconhecida que vendia bebida.
Balancei a cabeça em sinal de afirmação. Aos poucos as coisas vão se acalmando. Pego o celular e ligo pra Larissa por solte ela consegue me entender. Minutos depois o pessoal me encontra, já tinha me limpado.
- Que susto, estava te procurando.
As lágrimas já tinham chegado ao meu rosto Larissa logo me abraça seu corpo estava tremulo.
- Pensei que tinha te perdido. – ela sussurra em meu ouvido. – Que susto!
Puxei pela cintura e dei lhe um beijo ardente, sentia uma necessidade tremenda de fazer isso, nossos amigos ficaram boquiabertos. Outras pessoas olhavam também. Quando terminamos o beijo Lary parecia envergonhada nunca tínhamos feito uma demonstração de afeto em público, muito menos na frente dos amigos. Mas eu precisava daquilo, estava me sentindo estranha, um segundo a imagem daquela mulher me voltou à mente, não lembro muito do seu rosto, mais... Minha cabeça estava confusa...
- Quero ir pra casa!
Larissa lançou um olhar de compreensão no mesmo instante nos despedimos dos amigos e fomos pra casa. Não imaginei que depois dessa noite muitas coisas mudariam em minha vida...
Autor(a): Dannyk
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56
Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27
Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns
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annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17
De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04
A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!
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annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16
Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))
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brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17
mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.
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annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50
Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*
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annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13
Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..
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annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03
Leitora novaaaa! To adorando.. *---*
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analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40
Posta mais *_*