Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez
Onde os caminhos se cruzam
Recife um mês depois...
- Mãe o que faremos, Mariana insiste no assunto pretende até contratar um detetive particular para encontrá-la.
- Marquei uma consulta com o psiquiatra.
- Até parece que ela vai querer ir à senhora não a conhece.
- Belén isso eu resolvo, traga-me os exames da senhora Sofia. –
Belén saiu do consultório da mãe e foi trabalhar. Lali chegou minutos depois.
- Oi tia mandou me chamar?
- Mandei sente ai. – disse, Lali estranhou a atitude da tia.
– Algum problema?
- Depende marquei uma consulta com Dr. Rafael.
Lali encarou a tia.
- E pra quê? – perguntou embora soubesse o que a tia pretendia.
- Pra você! – respondeu num tom seco.
- Não estou louca tia. Só porque vi a Eugenia não quer dizer que estou louca.
- Ver pessoas que já morreram põe em dúvida seu estado emocional.
- Tia, me desculpe sei o quando a senhora gosta de mim, mas não tem o direito...
- Tenho todo o direito – interrompeu Gimena – Quero um parecer de um psiquiatra sobre seu estado emocional para praticar a medicina.
- Já disse que não vou ver médico algum.
- Se você não se consultar vou interdita-la.
- A senhor não pode fazer isso.
- Posso sim.
- Sempre fiz meu trabalho.
- Tive três reclamações de pacientes que você incomodou.
Lali calou-se. Um frio percorreu a espinha. Desde que voltou de Natal não parava de pensar na mulher, passou a ver inúmeras imagens, estava chegando ao seu auge do desespero. Não tinha argumento teve que acatar a ordem da tia. Passou a se consultar com Dr. Rafael, se sentia muito incomodada em está sendo avaliada por seu estado emocional, chegou acreditar que realmente podia estar adoecendo. A falta que sentia da mulher tornava cada vez mais insuportável, Lali estava se fechando ainda mais para o mundo. Desejava que os seus pais estivessem com ela, para ajudá-la superar essa dor que insistia permanecer dentro do seu coração. Passou a ter insônia, todas as noites passavam horas e horas chorando olhando fotografias e filmes caseiros do tempo que esteve com a mulher e com os pais. Dr. Rafael concluiu que embora Mariana passasse por um estado emocional delicado, isso não comprometeria seu trabalho como médica, Lali acabou aceitando fazer terapia. Precisava se libertar dessa depressão. Passou a se dedicar ainda mais no seu trabalho.
No final de um mês recebeu uma notícia que ficou muito feliz foi a primeira residente a conduzir uma cirurgia sozinha. A sala de cirurgia parecia um palco de teatro, ao centro sua equipe e os dois atores principais, ela e a senhora que estava sob seus cuidados. A mulher tinha 58 anos tratava de um aneurisma. Lali se sentia muito nervosa ao seu redor, inúmeros olhos vigilantes de seus professores, lá em cima alunos assistiam sua atuação. A cirurgia tinha começado. Um clima de tensão tomava conta da sala de cirurgia.
- Bisturi. – Lali respirou fundo passou a vista em todos ali presente – É um bom dia de fazer o que é certo... – sussurrou baixinho. E começou.
- O sugador está pronto? – perguntou Lali.
- Sim doutora! – disse outro médico.
A cirurgia prosseguia até algo inusitado aconteceu deixando Lali assustada.
- Droga! - exclamou.
Dr. Brito aproximou-se para mais perto. Observando rigorosamente.
- O que aconteceu? – perguntou o médico.- Lali sentiu um calafrio tentou manter a calma, respirou fundo por alguns segundos retomou o controle -
- PA é de 88 por 60. – disse Dr. Brito. – Qual o procedimento Dra. Espósito ?.
- Dê duas unidades de sangue. Traga o sugador. – ordenou Lali. – Meu Deus! – o sugador extraia muito sangue.
- Pressão caindo! – informaram.
- Ainda não terminei - gritou Lali. – Grampos provisórios.
- Dra. Espósito! – falou Dr. Brito.
Lali não deu ouvido ao médico.
- Micro suturas, por favor.
- PA é de 110 por 72. – falou seu professor.
- O fluxo parece bom. – disse Lali.
No final Duda conseguiu contorna a situação, a cirurgia tinha sido um sucesso. Muitos residentes chegaram para elogiá-la.
- Arrasou amiga fiquei apreensiva quando a PA tinha subido.
- Nem me fale. Fiquei nervosa um pouco mais conseguir.
- Dra. Espósito. – chamou uma enfermeira. – Dra. Chavanne a chama em seu consultório.
Lali olhou pra cara de Belén desanimada.
- Aposto que mainha vai reclamar de alguma coisa. Nada do que agente faz está bom pra ela. – Belén falou com certa tristeza.
Gimena de fato era uma professora implacável cobrava mais de Mariana e Belén do que de qualquer outros residentes. Não tolerava erros, por mais que as duas se esforçassem era difícil impressionar a mulher que sempre achava que elas poderiam fazer melhor. Na verdade Gimena era assim por que não queria que os outros residentes achassem que ela favorecia a filha e a afilhada, sentia-se muito orgulhosa do profissionalismo das duas. Lali se destacava muito entre os outros residentes, Belén não ficava atrás, mesmo sem perder o jeito meio louco de levar o trabalho, Belén Chavanne se mostrava um grande pupilo, visava seguir os passos da mãe se dedicava muito a cardiologia, era sempre muito bem elogiada pela equipe e pelos pacientes. Lali chegou à sala da tia meio apreensiva pra sua surpresa, encontrou com Dr. Brito conversando com Gimena.
- A senhora mandou me chamar?
- Mandei sim. Entre. – Lali entrou na sala. Gimena a encarou – Queria da os parabéns, você deveria ter seguido o protocolo quebrou com algumas regras. Estou orgulhosa de você Mariana. – falou Gimena sem conter o orgulho que sentia.
- Parabéns senhorita Espósito, apesar do jeito atrapalhado, conseguiu reter a hemorragia cerebral, bloquear o aneurisma e reparas os danos causados dando-lhe estabilidade.
- Obrigado. – agradeceu humildemente era a primeira vez que ela recebia um elogio do médico. Sentiu-se muito feliz.
- Mariana a chamei aqui porque temos um novo caso. – Gimena mudou de tom. – Escolhi os melhores residentes para auxiliar Dr. Brito. Trata-se de um caso especial. – Gime fez sinal para que o homem explicasse.
- Um amigo Dr. Raul Portela procurou-me pessoalmente e apresentou o caso de uma paciente que vem tratando há algum tempo. Ele me fez um pedido pessoal para que atendesse essa paciente.
- E o que ela tem? – perguntou Lali curiosa.
Veremos. O médico saiu da sala acompanhando por Lali e Gime, foram à outra sala onde tinha quatro residentes.
- O que faz aqui? – perguntou Lali ao ver a amiga.
- Mainha convocou agente, disse que tinha um caso novo.
Os burburinhos tomaram conta do lugar. Dr. Brito pediu silêncio.
- Jasmin Couto, 28 anos passou por estado vegetativo durante um ano e sessenta e três dias, desenvolveu perda total de memória e déficit cerebral.
Dr. Brito apresentou o caso aos alunos, à medida que ele falava mais confuso ficava. Lali se sentia inquieta por um breve momento lembrou-se de Eugenia, afastou tais pensamentos que só lhe causaram problema nos últimos meses. O caso era muito complexo, Dr. Brito informou que a paciente não reagiu a nenhum tratamento e que nunca conseguiram acha a raiz do problema.
- O que quero senhora e senhores que encontrem uma forma de curar essa mulher. – disse o homem.
- Impossível os danos cerebrais aqui mostrados são irreversíveis.
- Não existe impossibilidade de cura senhorita Chavanne. – falou ao homem dirigindo-se a Belén. – Existem tratamentos ineficazes, então sugiro que comecem a procurar uma forma de ajudar essa mulher.
Os alunos ficaram inquietos Dr. Brito continuava a falar sobre o quadro clínico da paciente. Os alunos achavam perda de tempo tratar dessa mulher. Ao terminar os alunos saíram da sala.
- Dra. Espósito. Por favor! – Dr. Brito convidou Lali – Dra. Chavanne você também. – Belén olhou pro homem virando os olhos de contrariedade sua mãe olhou com reprovação. – Olhem pra esse quadro. –mandou o médico.
- Belén! – falou Gimena num tom mais forte.
Belén e Lali passaram a olhar pro painel estudando todas as radiografias da mulher.
- Isso aqui é muito doido. Olha para isso... Impossível... – falava Belén e Lali concordava.
Gimena perdeu a paciência deu um beliscão nas duas. Que gritaram de dor.
- Vocês são as melhores residentes do programa não me façam perde tempo. Olhem com mais atenção. – ordenou dessa vez as meninas olhavam cada detalhe da radiografia. Demorou alguns minutos até, concluir.
- É muito complexo, os danos cerebrais são muito extenso. – falou Lali.
- O cérebro dela esta acumulando informações de forma desordenada causando pressão no Córtex cerebral. – falou o homem.
- Isso faz com que as hemorragias ocorram? – perguntou Belén na dúvida.
- Isso Dra.Chavanne. Agora olhem isso aqui. – Gimena apontou pra um ponto da imagem.
- Se essa pressão não for contida o cérebro não suportara o fluxo de informação isso ira romper essa linha aqui – o homem apontou pra outro ponto.
- Ela pode morrer. – concluiu as duas.
- Exato.
- Mas... O que faremos?
- O que me preocupa não é esses danos da pressão no Córtex cerebral, mas sim o agente causador, segundo seu histórico médico essa pressão acontece quando um fluxo de informações ocorre, acredito que esses fleshs são na verdade lembranças. A origem da amnésia ainda não foi solucionada, tenho feito uma vasta pesquisa nesse campo. Acredito que posso ajudar essa moça, meus estudos mostram uma nova linha de tratamento, se conseguir reverter à pressão cerebral podemos achar uma maneira de trazer luz a escuridão. Então é isso.
- Certo.
- Meninas! – as duas viraram pra trás. – Essa foi uma paciente encaminhada por um grande amigo meu. – pausou – Não costumo decepcionar um amigo.
Lali e Belén engoliram em seco, sabia a pressão que isso traria, também tinha outras coisas envolvidas, Dra. Gimena e Dr. Brito estavam trabalhando há muito tempo numa pesquisa que faria uma grande revolução em tratamentos para cura da amnésia e outros setores. O resultado positivo desse tratamento seria de extrema importância pro hospital que certamente seria destaque nas revistas científicas, sem falar na publicidade.
- Estamos ferradas! – concluiu Belén.
- Concordo.
- E ai vamos tomar uma! Acho que depois dessa precisamos relaxar.
- Nem dá, já tenho compromisso. – falou Lali.
- E com quem posso saber? – cruzou os braços.
- Nem, nem. – Lali foi para casa deixando a amiga morta de curiosidade.
Belén queria fazer as pazes com a mulher. Antes de ir pra casa passou numa joelharia tinha encomendado um anel lindo pra Camila.
- Boa noite meus amores! – cumprimentou a morena sorridente.
- Mainha... – gritou o pequeno Lucas de felicidade.
- Até que em fim, olha o Lucas que vou tomar banho. – falou Camila saindo da sala.
Belén cobria o menino de beijos, Camila levantou-se e foi pro quarto deixando a mulher com o filho. Belén passou um tempo com o filho pacientemente escutou tudo que o pequeno dizia depois como todas as noites ajudou o menino a fazer seu dever de casa, depois colocou para dormir. Duas horas depois quando entrou no quarto Camila se arrumava, Belén olhou cheia de desejo para mulher que estava magnífica num belo vestido super justo.
- Vamos sair é? – perguntou abraçando Camila por trás.
- Me solta se não vai amassa meu vestido.
- Saudade loirinha... – Belén passou a mão arranhando a parte interna da coxa da mulher e seu um beijinho em sua nuca causando-lhe arrepio. Camila conseguiu se afasta.
- Trouxe para você. – Belén estendeu o presente, Camila arqueou uma sobrancelha, pegou o embrulho da mão da mulher. Ficou maravilhada com o anel, mas continuou dura. – Isso não vai me comprar Dra. Belén.
- Camy... – Belén falava cheia de dengo, fazendo cara de cachorro abandonado.
- Vou sair com minhas amigas e você vai ficar em casa com o Lucas. – disse Camila dando as costas pra mulher terminando de se arrumar.
Belén olhava pra mulher, sentia toda boba por dentro, como se sentia feliz ao lado de Camila, adorava esse jeito mandão. Sabia que a mulher estava chateada porque ela tinha saído para jantar com uma médica que tinha chegado á clínica. Belén jogou todo o chame possível a mulher que acabou cedendo, sua festa foi interrompida quando Camila apareceu no restaurante, ela não fez escândalo, pois não gostava disso. Mas seu olhar causava um domínio sobre Belén impressionante, não teve demora dispensou a médica e saiu correndo atrás da sua mulher. Desde que tinha se casado, Camila mantinha a mulher as rédeas curtas, era muito apaixonada pela morena, embora Belén não tivesse perdido seu jeito cafajeste, sempre se manteve fiel a loirinha e isso não era difícil pra morena, gostava de provocar suas pretendentes, mas nunca se atrevia a sair com nenhuma. Era mais para massagear seu ego de conquistadora. Era muito apaixonada pela sua loirinha mandona e nunca colocaria em risco perde-la por uma aventura inconseqüente.
Camila saiu de casa, Belén resolveu estudar um pouco. Sua mãe chegou lhe fazendo uma surpresa. Gimena passou quase uma hora conversando com a filha na verdade dando bronca queria mais empenho de sua parte. Belén se sentia muito pressionada. Depois que Eugenia morreu muitas coisas mudara pra ela também. A loira era uma verdadeira pupila de Gimena, a mesma a tinha transformada na melhor médica residente da clínica. Eugenia fazia por onde, era uma profissional dedicada e comprometida. A cardiologista sentia muito orgulho na cirurgiã que estava formando, Belén e Eugenia eram uma dupla perfeita. Pra ela as duas trabalhavam juntas numa sintonia perfeita, depois que a loira morreu Belén passou a ser mais pressionada pela mãe, ora ou outra acabada sobrecarregando a filha sem percebe que aquilo a frustrava.
- Mãe sou apenas uma residente não uma máquina. – reclamava Belén.
- Pare de choramingar, que tipo de cirurgiã quer ser, só sabe reclamar, dezenas de estudantes dariam tudo pra ocupar uma vaga naquele hospital. Quando a Eugenia estava aqui você não reclamava tanto. – mesmo sem perceber Gimena sempre comparava a filha com a loira, frustrando Belén. Não por ciúme, mas porque até a mãe às vezes agia feito Lali.
- Mãe – respirou fundo – Quantas vezes vou dizer que eu não sou a Eugenia, sei o quanto a senhora admirava o profissionalismo da loira, mas tenho um ponto de vista diferente de levar minha carreira.
- Você precisa...
- Não mãe, eu não preciso de nada chega, não sou um robô, nada do que faço está bom para a senhora, não sou a Eugenia, a senhora me colocou no lugar que ela ocupava naquele hospital sem ao menos me perguntar se queria, não sou ela, tenho uma personalidade diferente, não sou uma máquina. A senhora é implacável comigo.
- Filha – Gimena mudou de tom – Mainha apenas quer que você aprenda.
- Belén olhou pra mãe. – E eu queria que fosse um pouco mais tolerante.
Gimena se aproximou e abraçou a filha.
- Você tem um futuro brilhante. – olhou nos olhos da filha - Você e a Lali não sabem o quanto me enchem de orgulho. – falou com extrema sinceridade. – Preciso manter-las na linha. Seu passado as condena. – as duas riam.
Belén entendia a preocupação da mãe.
No restaurante.
- Ainda bem que você veio.
- Desculpe a demora, João queria vim a todo custo.
- Saudade daquele guri, da Dudinha também.
A noite corria animada Camila e Lali jantara e conversaram, as duas tinham se tornado muito amigas. Depois que Eugenia morreu esses laços se estreitaram ainda mais. Lali via muito de Euge em Camila, que tinha se tornado numa mulher de fibra, aos vintes e um anos mostrava uma maturidade extrema, a maternidade também a fez amadurecer muito. Hoje era uma jovem estudante de direito. Não teve jeito, mesmo com toda a pressão da amiga e da mulher em fazê-la entrar na medicina, Camila tinha outros planos, sua personalidade forte, decidida, queria atua nos tribunais da vida. Aos 17 anos tirou o primeiro lugar na faculdade federal no curso de direito, era uma estudante muito aplicada assim como a irmã, Camila herdou um bom QI, além de estudar já decidiu trabalhar. Fazia estágio num escritório de advocacia importante na cidade, não quis a ajuda de ninguém para arrumar esse estágio, pediu para a família não se envolver com sua influência. Sentia-se orgulhosa de ter arrumado por conta própria, sua vida como dona de casa mudou muito, embora tivesse brigas, tinha uma relação muito estável com a morena. As duas aprenderam a administrar os problemas de um casal. Buscava sempre apoio uma na outra. Dando estabilidade e segurança para seu filho.
- E a Belén ? Percebi que ela está meio assim... – Lali balançou a cabeça.
- A coloquei de castigo. – falou Camila rindo.
- E como?
- Tirando o que ela mais gosta! – Camila riu.
- Sério! – exclamou Lali na dúvida ainda do que seria.
- A única coisa eficaz que faz Belén ficar na linha é greve de sexo.
Lali deu uma gargalhada.
- Agora isso se explica o seu mal humor. No hospital.
- Belén não toma jeito!
- Camila não seja injusta Belén faz tudo que você quer. Ela é um pau mandado.
- Mas vivi dando trela pra essas perdidas. Tenho medo de perde ela Lali. Gosto demais daquela morena safada.
- Perde ela, impossível Mila. Ela é louca por você. Belén tem um ego daqueles, gosta de ver um monte de mulher correndo atrás dela, mas não vai pra cama com nenhuma. Você conseguiu o que ninguém acreditava que alguma pessoa fosse conseguir algum dia.
Os olhos de Camila explodiam de felicidade em ouvir as palavras da Lali.
- Minha amiga é completamente apaixonada por você. Ela me confidenciou que nunca se sentiu tão completa como se sente com você. Ela nunca colocaria isso em risco. Belén te conhece Camila, sabe que você não a perdoaria se ela a traísse.
- Eu sei...
- O amor de vocês é tão bonito. – disse Lali.
- Você precisa abri esse coração. – Camila segurou nas mãos de Lali.
- Sinto tanta falta dela. – os olhos de Lali ficaram lacrimejados.
- Você precisa encontrar um novo amor.
- Eu queria Camila, mas eu sinto Euge tão viva dentro de mim. Não é como meus pais que eu sinto que eles se foram, sofro muito por isso, mas eu sei que eles foram... Já a Euge meu coração nunca acreditou que ela estivesse morta, nunca...
Camila encarou os olhos de Lali. Sua voz ficou embargada.
- Eu também – confessou, Lali a olhou surpresa. – Não falo com a Be porque sei que ela fica preocupada, mas nunca senti minha irmã morta, nunca, é como se ela estivesse viajando e não sabemos o paradeiro, mas ela não está morta. Ela está tão viva dentro de mim que cheguei a acreditar quando você disse a que viu.
- Estamos loucas? – Lali deu um sorriso torto.
- Acho que sim, ela se foi! – concluiu Camila. – Precisamos seguir em frente.
- Camila eu não consigo me envolver com ninguém – as bochecha de Lali coraram – Já tentei. Na noite que eu e Belén brigamos em Natal saímos pra beber lembra?
- Sei.
- Eu e Belén bebemos todas, eu não parava de ver Eugenia, Belén então sugeriu em irmos numa boate, fomos numa boate de strip. Ficamos lá, era uma casa de mulheres na verdade, sabe como Belén é safada, mas ela não ficou com ninguém – apressou-se em dizer ao ver a expressão de Camila – Era para mim, pedi para ela arrumar uma mulher pra mim – Lali ficou ainda mais envergonhada – Ela me apresentou uma loira, a mulher era um espetáculo, saímos de lá e fomos pra gandaia, depois Belén voltou pro hotel e eu fiquei com a mulher. Eu não conseguir. Simplesmente não conseguir. A mulher era muito linda, para uma puta era bem inteligente, certo que estávamos bêbadas, quando ela me beijou me senti tão mal que parei o beijo. Senti-me enojada de mim mesma, pedi desculpa a paguei e mandei ir embora.
- Lali você procurou uma prostituta? – criticou Camila – Invés de Belén te apresentar uma mulher decente ela procura um prostituta.
- Não foi porque era uma prostituta, o problema e que eu senti que estava traindo a Eugenia, eu não quero ter ninguém, não quero ser de outra mulher, não quero conhecer nenhum homem, apenas quero a Euge. Já tentei conhecer outras pessoas, mas não são interessantes como a minha loira foi. Não sinto falta de ter uma pessoa comigo, sinto falta de tê-la comigo. Viver sem ela é tão difícil. Mas descobri que é bem mais difícil viver ao lado de outra pessoa. O amor que sinto é maior que a dor de tê-la perdido.
Camila ficou comovida, entendia Lali, assim como ela Euge nunca tinha morrido em seu coração, a sentia tão viva que chegava a dúvida da sua lucidez.
Quando chegou em casa encontrou Belén já dormindo. Tomou um ligeiro banho, subiu em cima da mulher, estava com o corpo ainda molhado. Belén acordou sonolenta, seu corpo deu sinal de vida ao senti o corpo nu da esposa. Camila a olhou insinuante. A morena deu um sorriso safado finalmente ... à greve tinha acabado.
Uma semana depois, Belén, Lali e os outros dois residentes estavam agitados, passaram a semana inteira estudando o caso da paciente de Dr. Brito.
- Quando ela chega?
- Lali consultou a agenda. – Srta. Jasmin Couto segunda feira 09h00min da manhã.
- Espero que seja gostosa! – brincou Belén.
- Vou dizer a Camila. – ameaçou Lali.
- Quero você longe da minha mulher sua fofoqueira.
O bip interrompeu Belén olhou e fez careta.
- Tenho que ir!
Lali estava muito ansiosa nos últimos dias estudava com afinco o quadro clínico da Srta. Jasmin, consultou o relógio em breve a mulher estaria aqui.
Autor(a): Dannyk
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Natal Dois dias antes sábado. Depois do carnaval as coisas se agitaram na casa dos Couto, Jasmin passou a ter pesadelos constantes, sua hemorragia se agravava, mesmo assim não queria se consultar com esse tal médico. Seu coração estava inquieto, só em pensar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:21:56
Amore obrigada por poder falar comigo,meu e-mail é Giovanafernandesbarbie@hotmail.com ! Estarei esperando vc falar comigo,beijo
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 22:10:27
Que isso Amore,foi um prazer ler sua fic! Adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o final,esse final sim,valeu a pena,e muito,ela lembrou de tudo,que lindo,teve a vida dela de volta,a familia,a esposa,os filhos e claro se ela conseguiu recuperar a memoria também teve a carreira dela de médica de volta,muito boa,Parabéns
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annecristine Postado em 20/09/2013 - 18:09:17
De nada minha linda! Simplesmente amei o final! Mas pena q acabou! :/ Muitoooo boaa q foi sua fic! Bjs e vou sentir saudades da fic.. Parabéns mandou muito! *---*
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brunamachado Postado em 20/09/2013 - 02:00:04
A muito obrigada amore,por responder,fico feliz,tomara que seja uma surpresa boa mesmo,vou continuar lendo e esperando pra ver! AMORE se não fosse muito incomodo,eu gostaria de falar com você por outro lugar que não fosse aqui! por e-mail talvez,é que eu tbm escrevo fic e queria fazer uma coisa,mais não sei se posso e pelo que vejo vc já escreve a bastante tempo,queria sua opiniao,se não for muito abuso de minha parte,bom se for possivel,me diz por aqui,pra eu poder deixar meu e-mail pra vc aqui,obrigada!
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annecristine Postado em 18/09/2013 - 22:51:16
Aii q bom! Crlh ta muito boa... Nao consigo parar de ler.. Haha.. Torcendo muitooooo pela Lali e pela Eugi.. Esperando por mais ansiosa! :))
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brunamachado Postado em 17/09/2013 - 20:44:17
mais no fim a eugenia vai recuperar a memória? pq li uma adaptação dessa fic,e não gostei nem um pouco,no fim ela não lembra de nada,ela tinha que recuperar a memoria e voltar a ser medica,fez tanto esforço pra conseguir ser alguem por ela mesma e no fim nada de nada,fiquei decepcionada com o fim,não curti,achei que perdi meu tempo lendo,espero que a sua não seja assim.
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annecristine Postado em 17/09/2013 - 18:13:50
Aiiii tadinha da Lali.. :// Voltaaa posta mais! To muito curiosa pra saber no q vai dar! Não demora a postar! PLEASE! *---*
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annecristine Postado em 05/09/2013 - 00:52:13
Aiiin q perfeita sua fic... Já li tudooo.. To amando.. E esperando ansiosa vc postar mais..
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annecristine Postado em 22/08/2013 - 15:20:03
Leitora novaaaa! To adorando.. *---*
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analima2000live Postado em 01/07/2013 - 17:12:40
Posta mais *_*