Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Natal

 Dois dias antes sábado.

             Depois do carnaval as coisas se agitaram na casa dos Couto, Jasmin passou a ter pesadelos constantes, sua hemorragia se agravava, mesmo assim não queria se consultar com esse tal médico. Seu coração estava inquieto, só em pensar em ir nessa cidade algo dentro dela a angustiava. Larissa estava irredutível, estava decidida levá-la a esse especialista, no sábado à noite, ambas se despediram dos pais Jasmin estava muito chateada com a Larissa foi o caminho inteiro calada.

   - Vai continuar até quando sem falar comigo? – perguntou enquanto dirigia. Jasmin permanecia muda. – Amorrrr!!! – falou num tom mais alto.

Não teve jeito Jasmin virou o rosto como uma menina birrenta. Chegaram a Recife quase 22h00min, ficaram na casa de uns parentes de Larissa. As duas foram muito bem recebidas. No domingo depois do almoço Larissa e Jasmin saem com Gabriela e o namorado vão da uma volta na cidade. Foram pro Recife Antigo. Jasmin se sentia muito estranha ao caminhar nas ruas daquela cidade, os prédios, os monumentos históricos, pareciam familiares, seus olhos ficaram maravilhado quando pararam um grupo que tocava maracatu.

   - Tudo bem?- indagou Larissa.

   - Sinto como já conhecesse isso aqui, esse som. – Jasmin abriu um largo sorriso. – Como é bonita essa cultura.

Larissa também sorriu, abraçou Jas de lado que lhe roubou um beijo deixando a morena envergonhada na frente da prima.

   - Vamos pro paço alfândega tem uns barzinhos muito bons por lá. – chamou o namorado de Gabriela.

            A tarde estava sendo muito agradável, o grupo conversava sobre os mais diversos assuntos, Gabriela que também era advogada, tentava convencer a prima a vim morar na cidade. Já era noite quando resolveram voltar pra casa, Jasmin estava com dor de cabeça tinha tido um dia e tanto. Aquele lugar lhe trazia uma sensação estranha sua mente se sentia cansada, Larissa achou mais aconselhável voltar pra casa. Gabriela e o namorado deixaram as duas perto de casa.

   - Vamos dá uma caminhada no calçadão - pediu Jasmin.

            Jas e Larissa esperavam o sinal fechar para passar para orla. De repente a loira capturou um olhar familiar, a mulher arregalou os olhos diante dela. Larissa a puxou ela mão e as duas travessaram a rua.

Lali ficou transtornada mais uma vez a viu tentou a todo custo passa para outra faixa para encostar o carro.

   - Que diabos esta fazendo? – perguntou Camila.

   - É ela, é ela! – gritou Lali.

            Quando finalmente conseguiu estacionar a morena saiu do carro alvoroçada, Camila a segura pelo braço.

   - O que está acontecendo?

   - Eu vi a mulher, eu vi a Eugenia tenho certeza. - Eu não sei mais o que pensar... – falou chorando. – Ela é real, tem que ser real...

            Camila não sabia o que pensar seu coração ficou em disparada, mesmo contra sua razão não conseguia não acreditar em Mariana, saiu também do carro e puxou Lali pelo braço.

   - Vamos atrás dessa mulher. 

            Lali e Camila saíram correndo pela orla atrás da mulher, mas não conseguiam encontrá-la, sentaram num quiosque uma hora depois se sentiam frustradas pediram uma bebida. O que parecia impossível aconteceu. Camila ficou em choque.

   - Eu não disse... – murmurou levantando da cadeira.

            Camila e Lali correram até o meio fio o homem do quiosque pensou que elas iam lhe dá um calote foi trás das duas. Houve um bate boca, na raiva e o medo de perde a mulher de vista Camila jogou sua carteira no rosto do homem. O fluxo de carro era grande quando conseguiram atravessar, seus olhos não conseguiam mais avistá-las. A duas se entregaram ao desespero. Camila voltou ao quiosque irada, tentou agredir o homem por tela segurado, o culpando por perdido ela de vista.

As duas pegaram o carro e ficaram dirigindo pelas redondezas mais não voltaram a encontrá-la. Lali e Camila chegaram à clínica alvoroçada, Belén acabou achando que as duas estavam ficando loucas.

   - Chega! – gritou Belén. – Eugenia morreu.

   - Nós a vimos! – gritou Camila muito alterada.

Belén não deu ouvido, pediu pra elas fossem para casa antes que acabasse internando as por loucura.

Lali e Camila passaram a noite rodando o local, mas não voltaram a ver-la.

O telefone não parava de tocar. No dia seguinte.

   - Alô - disse Lali sonolenta.

   - Quero você aqui em 10 minutos. – falou Gimena.

   - Não vou...

   - Dra. Espósito em 10 minutos. – falou Gimena, Lali levantou em sobressalto conhecia aquele tom, sabia que provavelmente Belén tinha contado a mãe. Tomou banho rapidamente e foi pro hospital. Ainda eram 07h40min Lali foi direto a sala da tia, para sua surpresa ela não falou do ocorrido pediu pra ela cobri a emergência.

            Lali trabalhava inquieta ligou para Camila algumas vezes, conversaram, as duas sabiam o que tinham visto estavam disposta a procurar sozinhas.

            Jasmin teve uma noite terrível, no dia anterior pediu pra fazer uma caminhada na praia aquilo sempre a tranqüilizaram, aquilo a ajudou a relaxa. Larissa também se sentia muito apreensiva. As duas conversaram bastante no final Jasmin percebeu que sua mulher só queria ajudá-la.

   - Te adoro de paixão... – disse Jasmin a Larissa.

   - Também gosto muito de você. – Larissa puxou a loira para um beijo, as duas ficaram um tempo se curtindo na praia aproveitou que a lua estava linda, depois voltaram pra casa. Na manhã seguinte as duas se arrumaram pra ir à consulta. Jas estava muito nervosa assim que chegou ao hospital ela sentiu uma coisa estranha, uns fleshs surgiram.

   - Eu já estive aqui... – Jasmin sentiu uma forte dor, Larissa a conduziu para dentro, sentaram na sala de espera. Aos poucos as coisas foram se acalmando.

   - Está se sentindo melhor?

   - Já estive aqui Larissa, já estive aqui... – dizia com absoluta certeza.

   - Calma. – Larissa pegou um copo com água pra Jasmin, ela se acalmou. Depois as duas foram até a recepção.

   - Bom dia tenho uma consulta com Dr. Luan Bernardo Souza Brito.

A mulher consultor o computador.

   - Pois não senhora, seu consultório é no segundo andar.

            Jasmin e Larissa pegaram o elevador, chegando lá foram conduzidas ao consultório de Dr. Brito.

   - Bom dia! – cumprimentou o homem sorridente.

   - Bom dia! – responderam. – Dr. Raul, ele nos indicou o senhor, queria agradecer por ter nos encaixado em sua agenda.

   - Tenho uma grande estima por Dr. Raul um pedido dele é irrecusável. Sente-se.

            Jasmin olhava pro médico desconfiada. Seus olhos observam aquele consultório. Larissa conversava com o médico.

   - Srta. Jasmin, posso examiná-la ?.

   - Os resultados são sempre inconclusivos. – respondeu seca.

   - Jas. – pediu Larissa.

   - Tudo bem.

            O homem fez inúmeras perguntas a Jasmin, depois a examinou, pediu que ela fizesse alguns outros exames chamou sua assistente para levá-la. Como a vida pode vencer a morte em tão poucos segundos. Lali estava vendo uns pacientes quando e bipada por Dr. Brito, lembrou-se da paciente há essa hora estaria em sua sala. Caminhou-se até o segundo andar. Seu coração disparava não entendia porque bateu na porta e ouviu o homem mandar a entrar, no início avistou uma mulher morena de cabelos curtos, era de sua altura, tinha um corpo atraente. A outra mulher permanecia de costa.

   - Bom dia! – falou Lali. Agora seus olhos avistaram um fantasma.

            Aquela voz soou familiar para Jasmin virou-se pra trás encarou aqueles olhos castanhos que apreciam perplexo ao vê-la. Lali sentiu as pernas tremeram. Estava em estado de choque. Jasmin a encarava sem piscar seu olhar estava perdido.

   - Essa é a Dra. Espósito. – apresentou o homem – Dra. Espósito leve a Srta.Couto pra sala de ressonância.