Fanfic: Minha doce prostituta (Adaptada) Laleuge - 1ª e 2ª Temporada - Finalizada | Tema: Lali Espósito, Euge Suárez

Jasmin estranhou o carro estacionado na sua porta, olhou a placa viu o nome Recife um súbito de raiva a possuiu. Entrou em casa escutou vozes estranhas assim que entrou na sala viu duas figuras. Ela respirou fundo aproximou-se de todos.

   - Boa noite.

Os olhos de Lali e Camila brilhavam ao ver Eugenia.

   - Oi amor. – Euge se aproximou de Larissa e lhe deu um selinho, Lali ficou morta de raiva, mas se conteve.

   - Oi! – disse Larissa.

   - O que vocês fazem aqui?

   - Você é minha irmã não há mais dúvida. – Camila se jogou nos braço de Eugenia que se deixou abraça.

   - Você está enganada.

   - Não Euge... Olha. – Camila puxou o papel e entregou a irmã. – Leia você consegue entender, você é médica.

            Luiza olhou desconfiada pro papel leu cada linha que estava escrito senti faltar o chão. Olhou pra Larissa perdida.

   - Eu sou...

   - Eu disse que ia lhe provar, você é a Eugenia, minha esposa.

Eugenia virou-se para Lali.

   - Isso não muda os fatos, não interessa o que diz esse papel, continuarei sendo a Jasmin, vocês são desconhecidos. Vão embora me deixem em paz. – Eugenia foi dura nas palavras Lali e Camila ficaram extremamente magoadas - Me chamo Jasmin Couto seja quem for essa Eugenia morreu. - Maria Eugenia saiu da sala deixando as duas aos prantos.

   - Me desculpe, ela... – Larissa não sabia o que dizer. – Melhor vocês irem...

   - Ela é minha esposa... – Lali chorava.

   - Você precisa nos ajudar - pediu Camila.

   - Não sei como... – confessou – Ela precisa de um tempo, é muita coisa para sua cabeça. – a campainha tocava insistentemente Larissa foi atender era Belén.

   - O estrago foi grande? – indagou Belén afobada.

   - Melhor você levar elas daqui.

            Belén concordou. Assim que entrou na sala as duas correram pro seus braços da morena. A morena levou Lali e Camila embora. A noite foi longa, Belén não sabia a quem consolar primeiro Mariana e Camila estavam num estado deplorável. Euge também não estava nada bem, passou a noite a chorar, sentia numa confusão daquelas, Larissa tentava acalmá-la, explicando que apesar de toda aquela confusão tinha encontrado sua verdadeira família.

   - Eu sei, eu sei, mas não quero aquelas pessoas perto de mim não quero...

   - Maria Euge...

   - Meu nome é Jasmin. - interrompendo-a

Larissa riu.

  - Amor não importa qual é seu verdadeiro nome, apenas importa quem está aqui.

  - Não me abandone Larissa não me abandone... – pedia.

Larissa olhos pro fundo daqueles olhos verdes que refletiam um imenso medo. Medo do novo, medo do que viriam adiante. Deu um beijo terno, um beijo longo.

   – Eu te adoro de paixão... Lary... – Jasmin fez amor com Larissa, mas foi diferente, sentia-se estranha, seu corpo reagia a cada toque com muito prazer, mas sentia-se incompleta, lembrou de Mariana por um segundo. Espantou seu pensamento, no final sentiu-se vazia. Foi dormi alinhada nos braços daquela mulher que a acolheu, que a protegeu e que lhe deu tanto. Olhou pro rosto de Larissa adormecido, como ela era linda, beijou-lhe carinhosamente. Repetiu pra si mesmo que a única pessoa que queria em sua vida estava ali em seus braços.

            Larissa acordou cedo saiu sem que Eugenia visse, foi até o hotel em quê as garotas estavam hospedadas. Belén já esperava por aquela visita, Lary tinha pressa pediu para as três escutarem, pois não ia repetir. A conversa foi tensa.

   - Então é isso! – concluiu Larissa.

   - Não vamos abrir mão da Eugenia. – falou Lali.

   - Larissa respirou fundo e disse num tom de voz baixo. – Falo como representante legal de Jasmin, ou melhor, Maria Eugenia, sou advogada Mariana, sei bem o que essa situação implica, não quero ser rude, mas se você insistir em se aproximar de Jasmin, ou melhor, desculpe Eugenia, abrirei um processo contra você, pedirei um mandado para que se mantenha longe dela. Você não entende que isso tudo é muito novo para Jas, ela precisa de tempo. Ela passou um ano em coma, quando acordou não sabia nem andar direito, passou por um processo de reabilitação muito doloroso, sua memória nunca deu sinal de existência, como médica deve saber muito bem seu estado de saúde. De repente aparece uma família que ela nunca pensou que tinha. Uma esposa que nem lembra o nome. Eugenia precisa de tempo para aceitar essa nova condição.

   - Você quer afastá-la da sua verdadeira família, quer ela só pra você.

   - Não seja infantil – bracejou Larissa – Não preciso disputar o amor nem o carinho daquela mulher porque a muito custo fui conquistando. Conquistei meu espaço e sugiro que vocês conquistem o de vocês. Eugenia é uma mulher que vive na defensiva, está se sentindo acuada por vocês, vocês estão causando-lhe medo.

   - Não quero que minha irmã se sinta assim...

   - Pois é assim que ela se sente.

            Larissa falou tudo que tinha que dizer, saiu daquele hotel mais tranqüila, não sabia como as meninas reagiriam àquela situação, assim que chegou em casa Eugenia estava nervosa perguntando onde ela tinha ido, abraçava de forma desesperada. Larissa a tranqüilizou. Camila e Lali pensaram muito no que Larissa tinha dito agiram pela primeira vez de forma racional. Voltaram a Recife.